sexta-feira, julho 25, 2008

Raio X

(Republicando - pq o dia hj ta corrido - com algumas alterações)

Gosto de azul e preto. E não suporto rosa. Não gosto das minhas coxas, grossas de mais E minha barriga pós-filho me incomoda, faria lipo sem nem pensar. Mas tem partes em mim que gosto muito. Gosto do meu colo e dos meus seios. Gosto do meu pé. E dos meus olhos. Não entendo nade de pintura. Impressionista. Neo Clássica. Cubismo. Construtivista... O que eu sei é se gosto ou não gosto daquilo. E pra mim me basta. Assim é com música, não entendo nada de música internacional, não sei quem canta nada. Apenas gosto ou não. MPB é meu chão, é o que eu ouço e me perco.

Gosto de massagem e cafuné. Mas odeio me mecham no meu umbigo. Adoro desenho animado. Amo manga e não como morango nem sob tortura. Até me provarem que estou errada não mudo de opinião. Mula empacada. Não me ligo em horóspoco, apesar de lê-lo todo dia. Não mudo minha crença, e respeito à crença de todo mundo. Gosto de sorvete de chocolate e creme com passas. Sol com frio. Não posso com banho frio. Até no verão tem que ser morninho. Não sou escrava da chapinha e da escova. Gosto dos meus cabelos lisos, mas os adoro crespos também. Gosto de serra e frio. Fondue, vinho e uma companhia, fazem minha felicidade por vários dias.

Gosto de morenos, mas abro exceção para alguns loiros na minha lista. Mas ambos, têm que matar barata. E combinar meias e sapatos. Eu acho homem que não bebe estranho. E acho os que bebem coca cola ligth bem piores. Gosto da palavra. De palavras. Tem palavras que nos enchem a boca pra falar. Ruborizar, hipoteticamente, bunda... Gosto delas. Dou risada de graça. De tudo e de nada. Odeio gente fresca, pra falar, pra comer, pra andar. Não enrolo e não gosto de ser enrolada. Adoro boteco e cerveja. Mas gosto de bons restaurantes também. Minha perdição é culinária japonesa. Em outra vida devo ter sido gueixa de alguém. Adoro churrasco e massas. Como salada quando a crise de consciência esta muito grande, e como reclamando. Tenho medo de altura e de escuro. Mas já fiz coisas nessa vida que envolvia altura e escuro. Eu acho que sou meio masoquista. Medo me da uma espécie de prazer.

Eu sou ansiosa e meio dramática. A mistura dos dois me fode seguidamente. Alias é assim que vivo, me fodendo. Tenho o dom de fazer isso sozinha. E nem gozo no final. Se alguém repetir o que me disse mais de duas vezes tenho vontade de esganar. Não sou retardada, sou bem esperta. Eu odeio ter que explicar mais de uma vez o que eu disse, e quase tenho um colapso quando tenho que fazer isso pau-sa-da-men-te. Eu odeio calcinha, por isso nem uso, mas a cima de tudo eu odeio calcinha bege. Odeio mulher que usa calça jeans com a marca do biquíni quase na teta, e se acha a super gostosa, sorry por avisar, mas isso é vulgar. Pra odiar mais esse ser, só se ela for loira, com a raiz preta aparecendo, estiver num salto de acrílico e uma blusa que quase parece um biquíni. Ai eu me atiro de um precipício.

Acampar pra mim, só com toda infra-estrutura que um Chalé no meio do mato pode te dar. Chocolate é minha perdição. Vinho tinto seco também. Quando meus conceitos são quebrados, fico meio atordoada. Gosto de ter o controle e de dar a última palavra. Mas não gosto de gente carneirinho. Ninguém, pra mim traduz melhor as pessoas e as sensações do que Clarice e Caio. Leio muito. Leitura útil e inútil. Leio até xampu no banho. Livros entram na minha lista de necessidades básicas. Meu maior problema é a boca se encontrar tão perto do cérebro, geralmente não dá tempo de pensar e eu falo antes. Meu paladar é infantil e se não engordasse comia besteiras todo dia. Tenho gastrite nervosa. Sou estressada, e isso me rendeu uma quase-úlcera.

Não acho que a gente se arrependa somente do que não faz, me arrependo de muitas coisas que já fiz na vida. Já fiz e tentei coisas sem explicação. Aprendi da pior maneira a valorizar a vida. Já disse coisas que me arrependo. Já bati portas, quebrei copos. Já escrevi cartas de amor. As mais bregas e apaixonadas cartas de amor. Já chorei, já fui piegas. Tatuei colarinhos, usei os decotes mais ousados. Já dei vexames, já fugi de casa. Já solucei em despedidas. Já disse adeus sem chorar. Já fiz surpresas. Já dei presentes surreais. Já ganhei um outdoor de presente. Já passei noites em claro roendo as unhas. E chorei trancada no banheiro.

Quero me casar. Não na igreja. Casar de alma com alguém. Mas confesso que já meio que perdi as esperanças disso. Eu penso de mais. Em tudo. Acho que já vivi muita coisa, e não construí nada. Às vezes acho a existência inútil. Meu esporte preferido é a inércia. Sou ciumenta, possessiva e confesso, meio enfezada. Gosto de sexo, de todos os tipos. Mas não com todo mundo. Não tenho pudores. Realmente acho que toda mulher deve ser santa e puta. Dinheiro não é tudo, mas sem hipocrisia, é importante também. Quero uma casa com cercas brancas e um labrador. Mas, no rumo que as coisas andam, me contentaria com um apartamento e um chiuaua.

quinta-feira, julho 24, 2008

Calma, calma, calma... Eu respondo

* Imagem que a Carol me mandou ontem.



1. Comer argamassa é bom? Assim, eu estava grávida, e salivei por mais de uma semana por aquilo. Então quando comi, eu realmente estava querendo muitooooooooo comer, consequentemente eu achei muito bom. No estilo Teletubbies “Creminho gostosooooo!”

2. Porque eu não gosto de morangos? Eu nunca fui muito fã da fruta, mas comia, em doces, tortas, bolos... Até que eu ex-namorado, teve a grande idéia de imitar o filme “Uma linda mulher” e veio com aquela história de “o morango realça o sabor do champanhe”. Até ai tudo ok, não ia cortar a onda do cara, comi um, dois... Só que ele se empolgou e era morango pra cá, morando pra lá...morango na minha boca. Um, dois...outro morango na minha boca. Final da história, eu praticamente fui obrigada a comer o vidro todo de morango, e pra amenizar o gosto eu tomei toda garrafa de champanhe. Claro que depois, com todo o movimento, eu passei mal pra c*, e só não joguei um creme de morango direto na cara do infeliz porque eu ainda sou uma lady. Desse dia em diante não consigo nem sentir o cheiro.

3. A minha calça nova que me deixa gostosinha e que o “cerumano” filho de uma égua rasgou já esta na costureira, ela ganhará uns detalhes rasgados em ambas as pernas. Fazer o que né?

4. Depois dos comentários conclui que ninguém baixa as calças até os calcanhares! Então deduzi que a doida é a Renata que acha que o normal é baixar, mas ai chegamos a conclusão que o povo de lá faz isso porque eles limpam a bunda em pé!

5. Sr. Anonymous, não entendi muito bem o que me deixaria feliz, minha calça que me deixa gostosinha ou o fato do seu comentário... Agora, quando ao fato de falar palavrão e isso me fazer uma pessoa sem vergonha, eu posso te deixar contente e te dizer uns bem bons? O que você acha? Quer me rotular? Faça, mas tenha bagos de assumir!

6. Não, não, o “cerumano” que me atropelou não era da Cuzolândia. Mas olha, tinha todo o equipamento pra ser!

quarta-feira, julho 23, 2008

Memes, bizarrices e minha jeans nova.

Então que vinha eu hoje, linda e maravilhosa pela rua, dentro da minha calça jeans nova que me deixa gostosinha quando um “cerumano” vem correndo do raio que o parta e me dá um encontrão, fazendo eu despencar no chão. Além do mico clássico de se estabacar na rua, o esbarro do “cerumano” filho de uma égua, me fudeu o joelho. Eu já tenho os joelhos fudidos, ambos de platina como sabem, agora um deles esta mais fudido ainda. Mas o pior, o pior de tudo é que a porra do “cerumano” filho de uma égua e seu encontrão fizeram com que a minha calça jeans nova que me deixa gostosinha rasgasse! Ok, hoje talvez tivesse uma social, por que ando precisando beber, e como eu não dirijo mesmo, to cagando e andando pra lei seca que se instalou. Mas agora eu to aqui com um rasgo na calça, com um joelho fudido e com raiva sem igual dos “cerumanos” que aparecem do raio que o parta pra me jogar no chão e estragar calças jeans novas que me deixam gostosinha.

Fora isso, Renata (e mais alguém que eu não lembro) que é uma pessoa meiga e fofa (completamente rosa - e me mandará a merda no msn depois de ler isso) , me passou um meme, dizendo sabe-se lá porque, que eu não sou normal. E pediu que eu listasse algumas bizarrices minhas. Eu não tenho bizarrices nenhuma, eu sou uma criatura perfeitamente normal e dominante de todas as suas faculdades mentais. Claro que hoje eu comeria fígado com batatas, de preferência o fígado do “cerumano” filho de uma égua que me fudeu com meu joelho e com minhas calças jeans nova ... Bem vocês sabem.



1. Eu leio jornais e revistas de trás pra frente. E livros, antes de iniciar, leio as duas últimas folhas. Vai que eu morro antes de chegar ao fim?

2. Quando fazia provas, sempre respondia as questões pares e depois as impares. Por que? Porque eu gostava oras.

3. Eu tenho uma leve tendência a TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), lavo a mão diversas vezes por dia, e no meu PC do escritório deixo todos os programas que uso com regularidade aberto em uma determinada ordem na barra de tarefas. Se por algum motivo, algum imbecil fecha um deles, eu fecho todos e abro novamente na ordem correta.

4. Eu gosto de comer carreteiro com bananas e acho isso perfeitamente normal, já que a banana combina muito bem com o molhadinho do carreteiro.

5. Adoro tudo que for derivado de morango, cremes, balas, gelatina, mas odeio morango (a fruta in natura) não como nem amarrada... Culpa de um ex-namorado.

6. Se eu entrar em algum lugar que tenha duas portas, eu necessariamente, tenho que sair pela porta contrária a que entrei (olha lá o TOC de novo!)

7. Pode estar o calor do diabo, pra dormir, minha bunda tem que esta tapada. Mesmo que seja um pedacinho do lençol a bunda tem que estar coberta!

8. Quando estava grávida comi argamassa. Trabalhava ao lado de um prédio em construção, e ficava vendo aquela argamassa ser remexida, e salivava de vontade, parecia um creme cremoso e gostoso, um dia não agüentei, fui lá e pedi um potinho. Diante do barrigão não me negaram, e eu comi, me deliciei no creminho. Mas isso não é bizarro, é desejo de grávida!

9. Assim como a Renata eu não abaixo toda a calça (lembrei agora da minha calça jeans rasgada, aquela que me deixa gostosinha) quando vou fazer xixi, eu achava isso perfeitamente normal, mas ela disse que não, que pessoas normais abaixam a calça até os calcanhares. Gente estranha...

10. Eu abro a geladeira pra pensar. Mesmo não querendo nada lá de dentro, mesmo sabendo que não tem nada que eu tenha vontade de pegar lá dentro, eu rodo, rodo e acabo abrindo a geladeira quando preciso pensar.


Como eu disse, perfeitamente dentro da normalidade.

terça-feira, julho 22, 2008

Diminutivos

Oi pessoalzinho! Tudo legalzinho com vocês? Aqui hoje ta um calorzinho, eu to meio chatinha porque gosto de friozinho. Mas a vidinha é isso, tudo cor-de-rosinha!


Isso não deixa vocês irritadinhos?


Euzinha também...


Da uma vontadizinha de fazer uma perguntinha:



“E no cuzINHO não vai nadINHA?”

segunda-feira, julho 21, 2008

Epifania...

do Lat. epiphania
Gr. epiphneía,
aparição
compreensão repentina sobre algum assunto






Talvez tenha sido só isso, uma bem pequena... Epifania.

quinta-feira, julho 17, 2008

Um texto dolorosamente parido

Algo me acontece hoje. Um algo bem diferente. É uma inquietação. Mas não aquela corriqueira e quase permanente, a quase-amiga. É uma coisa meio agoniante. Gelada. De me deixar gelada, tensa e meio aérea. Inquieta e ansiosa. Essa ansiedade sempre me fode. Assustada. Uma boa definição seria uma inquietação assustadoramente agoniante. Mas não é ruim. Não de todo modo. Me deixa assim estranha e vulnerável. Mas não me parece que seja ruim, ao menos num primeiro momento. A verdade é que eu estou tentando ignora-la. Porque eu sei que a minha auto-sabotagem esta sempre a me perseguir os calcanhares, e que se deixar tomar conta, vou cagar tudo. Mesmo que ainda não saiba que tudo é esse. Eu sinto até alguns tremores. Mas esses eu sei bem o que são, é susto. Susto de pensar em ponderar coisas que até bem pouco tempo eram imponderáveis. É susto diante de um interesse em querer no mínimo saber mais. É tão assustador isso tudo que fico reticente em expor, falar, comentar. Eu, tão língua solta, to com ela queimada e mais fechada que o normal, fazendo que algumas coisas sejam arrancadas somente por aqueles seres perspicazes que tão bem entendem os meus sinais, e acabo quase dolorosamente confessando. Eu confesso assim, entre os dentes... E me vejo depois perplexa. Mas como eu dizia, é bom. Pois isso tudo que acontece me trouxe de volta aquele fio de esperança. De poder acreditar que talvez, e apenas talvez, as coisas possam dar certo. E que eu possa ver todas minhas subjeções, filosofias e definições estarem erradas. Que talvez eu ainda tenha algo a receber por merecimento, onde eu não precise brigar com dentes por aquilo que eu ache meu por direito (ou por birra). Me traz de volta a idéia de que realmente o que a gente faz aqui esteja valendo pontos em algum lugar e que chegou a minha hora de ter os pontos conferidos, e que esteja recebendo meu bônus. “Era isso — aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania”. Uma esperança tão tênue que parece se dissipar, mas me agarro, e que quem sabe, possa no futuro, me trazer algumas respostas, algum amadurecimento, alguma paz, e certa dose de felicidade. Pra me aquietar e me livrar desta cretinice de me contentar com o que no fundo não me mata a fome.






N.A. Como podem perceber muitos talvez, alguns quem sabe. Somente subjeções, ponderações, medos, agonias e principalmente, esperança. A citação é de Caio F. na Crônica Pequenas Epifanias.

quarta-feira, julho 16, 2008

Dos hábitos locais de CUlândia

Há um hábito entre os moradores de CUsmópolis. Eles dormem no ônibus. 95% deles ficam sob efeito de um sonífero e apagam. Há diversas modalidades de sono, o avestruz que o “cerumano” quase encosta a cabeça nas pernas de tanto que pende pra frente. Existe também o “módulum advance”: joão bobo, a criatura dorme lá solta, a cada curva o corpo pende, se freia quase bate com a cabeça no banco da frente e seguem nesse balance... Uma muito interessante é a nãotodormindonão, trata-se daquela modalidade que o habitante local vai pescando, pescando, pescando e cada vez que pesca da um pulo ao acordar! Existem mais algumas, mas o que me intriga mesmo, o que me deixa boquiaberta, não é o dormir, é até compreensível que 45 minutos no expresso do terror, sacolejando como melancia no caminhão faça com que os “cereumanos” durmam. O que realmente mexe com a minha imaginação é o fato do ser dorminhoco acordar exatamente onde tem que acordar. É impressionante! Eles despertam UM ponto antes do seu. Cuzence não dorme no ponto!! Eu cheguei à teoria que há um relógio biológico bem lá no fundo desses habitantes. E tratando-se de cuzences lá do cu do cu do mundo, o relógio fica no olho do... Bem, vocês sabem onde eu acho que fica localizado o famigerado despertador biológico...









*O Haloscan tava em crise existencial e dando pau. Mas me parece que ele já resolveu se assumir de novo

terça-feira, julho 15, 2008

Eu prometo...


...que hoje eu não reclamo de CUsmópolis...


É que eu to tão, tão boazinha...

Ho Ho Ho

segunda-feira, julho 14, 2008

Rapidim

Das coisas do Bernardo

Bê me pentelhou o fim-de-semana todo. Queria um blog, ele queria um com cara de crianças, desenhos e tal, mas não sei fazer, pra parar de pentelhar, fiz um comum. Alguém ai afim de satisfazer uma criança chata? Agora imaginem as coisas profundas que ele anda escrevendo rsrsrs?

Depois do blog pronto, quis um orkut, fiz também. Já expliquei que só vai usar, tanto o blog quando o orkut quando eu estiver junto... Mas agora, um pirralho de 6 anos nessa inclusão digital! Não é de arrancar os cabelos? Eu to perdida!



Das coisas de CUsmópolis


Perguntaram e eu vou responder: Alguém lá vai para o cu do cu do mundo por opção? Ainda mais quando esse alguém sou eu? Me poupem né, foram vários problemas e umas coisinhas mais!

No ônibus do cu do cu do mundo, acontecem diálogos bizarros:


- Ah a gente podia marcar uma pizzaria com todo mundo.
- Mas fica ruim, de voltar pra casa depois...
- Meu irmão tem uma “combi” cabe todo mundo!!

(eu imaginando a cena, aquele bando de gente feia, gorda, xexelenta e esfomeada, dentro de uma “combi” descendo na porta da pizzaria! corre que é arrastão!)


*****


- Porque a escola lá ta ruim, o prefeito não faz nada.
- Eu vi! Tava passando no jornal.

(tudo muito lindo, a moça se preocupando com a educação dos cuzencinhos, tudo perfeito, se o jornal que tava PASSANDO a notícia, não fosse um jornal ESCRITO!)


E que eu seja poupada!

sexta-feira, julho 11, 2008

Sobre morar no cu do cu do mundo...


Então que eu moro agora no cu do cu do mundo. E vocês vão enjoar de me ver falar disso (já estou avisando!). E para alguém que sempre morou no “centro” de tudo, é uma experiência no mínimo bizarra, morar lá no cu do cu do mundo. O cu do cu do mundo não é um lugar deserto, tem gente, uma gente, na sua maioria, feia, gorda e xexelenta. E têm um centro também, um centro de uma avenida de gente feia, gorda e xexelenta, que adora puxar papo inútil... Pensar que tudo isso fica a 45 minutos do centro que eu morava antes, me faz ver o abismo que 45 minutos podem causar.

Então que sábado retrasado eu fui no centro do cu do cu do mundo, procurar um tonalizante pro meu cabelo. Certa de que não iria achar a marca nova que eu queria nesse centro provinciano de gente feia, gorda e xexelenta. Mas incrivelmente achei, depois de caminhar horas pra cima e pra baixo naquela avenida que eles chamam de centro. Porque o centro do cu do cu do mundo, é feito por pessoas feias, gordas, xexelentas e aparentemente burras, que parecem nunca terem ouvido falar que da necessidade de colocar o nome da loja, ou no mínimo ao que ela se destina na fachada, eu demorei horas subindo e descendo naquela avenida do cu do cu do mundo para achar o que precisava.

Pedir informação no cu do cu do mundo é em vão, garanto a vocês. Pois eles acham que todo mundo lá provem daquela mesma raça e as informações são dadas num dialeto que somente os “cuzences do cu do mundo” entendem. Eu sei, eu tenho preconceito com o cu do cu do mundo. Há exceções claro, pessoas não tão feias, não tão gordas e não tão xexelentas lá, assim como eu. Mas estas andam tão baratas tontas quanto eu, se percebe na cara de espanto e no caminhar atordoado.

Eu confesso que não acharia tão ruim morar no cu do cu do mundo, se eu tivesse um carro. Pois em vez de demorar 45 minutos pra chegar em alguma civilização decente, eu demoraria 20. Porque eu não iria precisar procurar minha tintura num centro de uma rua onde pessoas não aprenderam ainda a necessidade e a finalidade de placas de fachada. Porque eu não teria que pegar ônibus cheio de pessoas feias, gordas e xexelentas. Pois, no fundo a casa é ótima, grande, arejada, pátio, piscina... Mas eu não tenho um carro, e eu pego ônibus. Então eu odeio o cu do cu do mundo!

Alias ônibus para o cu do cu do mundo é outro fato bem interessante. Eles não têm horários fixos, então você pode amargar quase uma hora esperando por um, como podem passar quatro que vão direto para o mesmo lugar. Sem contar que durante o trajeto eles param duas vezes em postos de fiscalização onde um carinha anota o nº dos papeizinhos que eles te dão. Ah sim, os papeizinhos. Você entra no ônibus, o cobrador te pergunta até que lugar do cu do cu do mundo você vai. Pois para cada lugar tem um preço e um papelzinho colorido respectivo, que te é dado ao passar pela roleta, e você pode começar uma coleção de papeizinhos coloridos. Veja como é linda a modernidade! Claro que eles são cheios de cidadãos típicos, feios, gordos e xexelentos. Muitas vezes, encontro espécies como eu, perdidas com o olhar lânguido pela janela pensando no que se meteram, e porque são obrigadas a conviver com esse martírio? Pessoas assim, mais meu tipo, mais parecidas comigo, não tão feias, não tão gordas, e não tão xexelentas... Em determinados momentos, nossos olhos se cruzam e trocamos um sorriso resignado de consolo. Sim, nós acabamos de nos reconhecer.

Alguém comentou aqui sobre paquerar no ônibus, para que eu tome cuidado. O que tenho a dizer sobre isso? Não corro esse risco. Já não corria morando a 45 minutos do cu do cu do mundo, e usando esporadicamente ônibus de gente mais como eu, não tão feia... Nunca considerei a possibilidade de namorar/paquerar no ônibus. O máximo que me ocorria era dar uma espiadela na bunda do estudante de odontologia que eu encontrava no ônibus às vezes. Porque ele tinha uma bunda bem bonita. Mas, sem falsos moralismos, não me ocorre paquerar/namorar alguém que não tenha carro. A pé, já basta eu. Talvez eu diga um dia que tudo isso é idiotice. Mas hoje isso é seleção. A não ser que por ironia do destino eu caia de paixonite aguda por algum pé rapado, eu continuo com a minha opinião, e dane-se o que vocês vão pensar sobre isso... Mesmo que ele seja loiro, alto, simpático, criativo e tenha não tenha carro por déficit de atenção ao dirigir (piada interna!), nem assim eu cedo, acreditem! Agora vocês analisem, se eu já agia e pensava assim, porque cargas d’água, agora que eu pego ônibus lotado de “cuzences”, eu iria se quer me preocupar com a possibilidade disto acontecer? Eu nem sorrio pra essa gente.

Morar no cu do cu do mundo e não ter carro, tem arruinado outra área da minha vida. A social. Como sair e voltar lá para o cu do cu do mundo? Lembram? Os ônibus não têm horários, e depois da meia noite, imagino eu, que você pode ser estuprada, assassinada, esquartejada e apodrecer antes que algum apareça. E eu, sinceramente, não tenho cara de pedir para alguém me levar lá no cu do cu do mundo depois de algum programa. Eu poupo as pessoas de traumas...

E que Deus me poupe de um dia vir a achar tudo isso normal. Nesse dia eu teria me tornado uma “cuzence”, habitante típica do cu do cu do mundo, e estaria destinada a ter uma loja sem nome numa avenida conhecida como centro.

quinta-feira, julho 10, 2008

Miscelânea


A colher de sobremesa...

Muita gente estranhou eu andar com uma colher de sobremesa na bolsa. A coisa toda é muito simples ...

Tenho problemas pra engolir comprimidos. E não interessa o tamanho, simplesmente não desce pela garganta, então tenho sempre que colocar o comprimidinho na boca e mastigar... Alguém já mastigou comprimido? É horrível! Ai que a colher de sobremesa serve pra isso, se estou em um lugar com liberdade pra tal, eu pego o famigerado comprimido, coloco na colher, esmago com meu delicado dedinho, um cadim de água e voalá! Comprimido devidamente engolido.


Viu, muito, muito simples... Sem contar que a colher já me serviu para diversos fins...


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Bernardo e as profissões

Então que eu estava no ônibus com ele e surge esse diálogo:

- Já sei o que vou ser quando crescer.
- O que?
- Cobrador de ônibus! Olha o tanto de dinheiro na mão dele...
- Mas esse dinheiro não é dele, é do dono da empresa dos ônibus, ele ganha só um salário...

(pensa, pensa, pensa)

- Vou ser DONO de banco!


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E por falar em ônibus...

Sabe, eu quase nunca andava de ônibus, por morar perto de tudo, mas agora eu moro no cu do cu do mundo, então eu pego ônibus duas vezes por dia, todo o santo dia. Ai que me peguei analisando a cara das pessoas que passam à roleta e selecionando quem poderia ou não sentar do meu lado. Aqueles que não quero, e seja lá por que motivo, fico rogando pragas mentais e me esparramo no banco. Aqueles que eu daria o prazer de sentar no meu lado, me ajeito legalzinha, tipo convidando. Vai que na próxima parada eu não tenho a sorte da minha praga funcionar e eu vou ter que ir até o cu do cu do mundo do lado de algum escroto?


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"Vou dar a volta no mundo eu vou, vou ver o mundo girar."

Labirintite (sim eu tenho!) e hoje ta pegado o negócio, tonta pra c*, vendo o mundo girar.


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Dos sonhos...

Lembram que há algum tempo eu sonhei com um loiro magrelo que eu tinha a impressão de conhecer? Pois bem, ontem sonhei de novo com um loiro. Um gurizinho loiro de cabelos cacheados, que se declarava pra mim.O mais bizarro é que no fim do sonho eu tava pensando na idéia do guri... Há algo de muito errado comigo ou com os sonhos.. Loiros, magrelos, mais novos... Será que estou tão a perigo que já começo a pensar em fazer concessões?

quarta-feira, julho 09, 2008

Eu sei o que vocês procuram

Das coisas que fazem o povo chegar aqui no blog (transcrito exatamente como procurado):

- um bolo na garganta significa o que?: Significa que vc não mastigou bem rsrs

- quem já usou ab toner shorts: Humm eu não, mas me amarro nesses programas de vendas rs

- meias de lurex: Foi-se o tempo, e se a gente tiver sorte, não volta!

- porque menstruamos: Porque assim, todo mês seu corpo se prepara para receber uma sementinha...

- pra quantos caras eu já dei: Se vc não sabe, não é o google que vai poder te ajudar!

-fotos de peitos peludos: Ah tb gosto deles...

- filhas de Iemanjá são boas donas de casa: Eu não sou... mas sei lá, ta fazendo enquête pra escolher pra casar?

- frases populares falando assim eu sou linda fazer o que: Sem comentários... Ego é pouco nesse corpo!

- voce pode me ensinar a fazer laços de fita plastica: A troco do que?? Coisa mais brega! Sem contar que eu adoroooooo quem conversa assim com o google...

- algo bem quente a dois no dia dos namorados como fazer com que ele nunca mais me esqueca? Se vc não te a criatividade necessária pra isso... Agora você pode tentar fazer a vida dele um inferno, te asseguro que nunca mais ele te esquece...

- tudo agora vai depender da flexibilidade do rabo da lagartixa: Eu sempre disse isso, agora que os atrasados começam a se dar conta

- preciso de uma receita de chimia de abobora: Eu contei 8 procuras sobre chimia de abóbora, o gente com vontade de comer chimia, é chatinho de fazer, compra no super em potinho! Viva a modernidade!

- monólogos de Shakspeare aprede que demora anos para se conquistar mas segundos para destruí-las momentos felizes o mundo não para o jardim: Traída? Confusa com certeza...

- você foi toalha pro meu rosto agora é tapete pros meus pés: Dor de cotovelo?

-escolhe eu ou ela: O google que vai responder por ele? Dá um chute logo e vai viver mulher! Até porque eles sempre escolhem elas!

- trepo mesmo: Que bom!! Eu tb (procurando pela memória!)

- se eu fosse uma caneta seria um texto escrito: Como? Não me diga! Mas vc seria a caneta ainda, não o texto!

- enfiar a língua virgem: A sua língua é virgem? Vc quer enfiar a língua na virgem? Eu juro que tentei, mas não entendo...

- entretantas eu / blog da jana / jana do entretantas / entretanas: Mamãe, eu sou famosa!

- blog do Marcelo Antony/ marcelo antony / fotos do marcelo antony pelado / anotony pelado: Todas as variações possíveis, ainda o campeão de buscas, mas eu já disse, não tenho, não tenho, não tenho... mas queria ter...

terça-feira, julho 08, 2008

Questionáriozinho...

Por total falta de ter o que fazer, peguei em um blog ai:

Um nome: Bernardo
Uma palavra: Bunda, boa de dizer.
Um sentimento: Paixão
Um verbo: Querer
Um gesto: De carinho
Um 1º lugar: Ganho medalha?
Uma cor: Azul
Um objecto: Livro
Um dia: Sexta-Feira
Um Mês: Agosto
Um ano: O próximo
Uma letra: Sou mais, um conjunto delas.
Uma estação: Inverno
Uma flor: Girassol
Uma fruta: Manga
Uma matéria: Literatura
Um passatempo: Que o tempo passe!
Um esporte: Inércia
Um herói: “Os meus heróis, morreram de overdose”
Um exemplo: Não gosto de exemplos, mas eu posso desenhar pra quem quiser entender...
Um filme: De suspense
Uma música: Várias músicas...Da MPB
Um programa de TV: Eu mal vejo tv...
Um time: Grêmio, por ser apenas, nem sei a quantas anda
Uma mania: Grifar livros, morder os lábios, carregar uma colher de sobremesa na bolsa...
Uma profissão: Dá pra ser mulher de homem rico?kkkk
Um sonho: Uma vira de 180º
Uma coisa importante: Ai eu amarro um fio no dedo pra não esquecer
Uma sorte: O banheiro vazio na hora que se esta apertada
Um medo: "Eu tenho medo do escuro, eu tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz"
Um amor: Bernardo
Um perfume: Que me remete a pessoas
Adoro: Muito...Pessoas, coisas, situações....
Odeio: Muito mais ainda
Amigos: Por afinidade
Um lugar: UMA casa
Um cheiro: Terra molhada
Um horário: Noite, com precisão? 00:00hs
Um sorvete: Chocolate, Passas ao rum
Um ciúme: De livros. De amigos.
Uma cidade: Porto Alegre
Uma saudade: Meu pai.. e mais algumas que não devia.
Um hobby: Escrever.
Uma peça de roupa: Pijama
É indispensável: Que eu esteja errada no final.
Um website: Sto. Google, tudo sabe, tudo vê.
Um gosto: O BOM Gosto
Um defeito: Ansiedade, entre outros já confessados.
Uma qualidade: Sinceridade
Uma comida: Japonesa
Um doce: Mousse de chocolate
Água na Boca: Faz tempo que não aparece alguma coisa que me dê.
Uma frase: No momento: "Que eu vou experimentar um dia o delicado da vida... " Frejat, Clarice, Cazuza.

segunda-feira, julho 07, 2008

Eu sou uma má pessoa...


Pois é. Sou mesmo. E assumo. Assim como pra mim sempre me foi mais fácil afirmar meus defeitos do que as qualidades. Sempre soube todo ruim de mim na ponta da língua. Seria uma forma de auto-flagelação? Não sei. Mas sempre me foi mais fácil. Já me assumi egoísta, já me assumi mal humorada... E hoje me assumo invejosa. Não que eu vá querer o que é seu. Mas eu quero igual ao seu. Pois se você pode, eu também posso. Teoricamente.

Ai que no sábado, levando Bernardo para assistir Kung Fu Panda (assistam é bem legal!) encontrei uma amiga que não via há séculos, uns 7 anos mais ou menos. Pergunta da vida, responde da vida. Fico sabendo que não casou com o noivo (filho de um deputado federal) depois de 9 anos de namoro, que deu uma coisa e não casou, se desapaixonou, me disse. Até ai eu entendo muito bem, perfeitamente. Ai me conta que ta casada, com um comentarista esportivo da maior emissora daqui. Feliz, fazendo faculdade. Eu juro que tava feliz (e to ainda) por ela. Porque sei o quão difícil foi a vida dela, e pô, ela merece. Eu estava sendo uma pessoa boa. Ai que ela me pergunta se to casada, normal né, afinal eu to em idade de estar casada, ela ta casada, claro que ela queria saber se eu também estava casada. Digo que não, conto resumidamente meu último relacionamento, motivo pelo qual me faz não estar casada hoje. Então ela solta “ahh mas também tu é louca, louca de pedra não tem como estar casada!”. Toda minha meiguice sumiu, e eu só conseguia pensar se ela era burra ou idiota. Se depois de tudo que eu contei, era culpa da minha loucura não estar casada... Ela deveria ser muito alienada.

Comecei a pensar, a pessoa vem da merda, e nesse momento esta casada com um comentarista esportivo famosinho, porque ele é só um comentarista esportivo da tv regional... não o Bonner, só pode ter ficado alienada. Só pode estar pensando se ela conseguiu agarrar um partido desses qualquer mulher que não consegue agarrar partido algum, é louca... E incompetente, o que é pior... E eu fiquei lá com um misto de raiva e inveja, da situação, não do casamento dela com o cara diga-se de passagem que eu nem acho ele bonito. Pensando que deve ser maravilhosa essa alienação toda, porque ela vive alienada, mas ela vive muito bem obrigada. Ai a raiva foi passando e eu fui ficando só com a inveja. Pois é eu assumo, me consumi de inveja. Enquanto ela com certeza me olhava e sentia pena, por essa vida solitária e medíocre, no quanto eu deveria ser incompetente.. Eu a invejava pela pseudo-alienação colorida e feliz que ela vive....

sexta-feira, julho 04, 2008

Terapia...


Nada melhor do que aderir a uma terapia intensiva...


Eu aderi! Muito, mas muitooooooo melhor que Freud! rs

quinta-feira, julho 03, 2008

Fluxo... Refluxo



A dor faz crescer. É fato. É sabido. E eu não contesto. A gente pega no tranco mesmo. Mas ai dizer que SÓ a dor ensina a crescer, é burrice. Demagogia. Sabe aquele tipo de pessoa que vê toda merda ali espalhada e insiste em dizer que lá no fundo tem um perfume bom que vai nos ajudar? Eu enjôo com isso. Vomito. E também não da pra se fazer de vítima. Ninguém é vítima de nada. Já escrevi sobre isso, sobre o assumir a culpa. Mas essa de lição de moral, não é pra mim. Ética e moralidade se aprende de outra forma. Gente rosa e otimista em tempo integral me dá calafrios. Fico pensando o tamanho do tombo desse povo quando acordarem desse sonho na terra do nunca. Às vezes aquela merda toda é só bosta. E deu. Fudeu-se e pronto! Acabou. Ponto final. Não se aprende nada, só se vomita. Teve uma época que eu quis ser ameba. Me contentar com pouco. Com menos. Não ter essa coisa que queima aqui dentro e me esvazia e me enche num piscar de olhos. Não ter interrogações e conseguir viver apenas com afirmações de terceiros. Eu juro que quis. Porque acho que deve se ter uma dose de felicidade na ignorância. Mas foi ai que li uma frase do Umberto Eco, que diz: “Alguém que é feliz a vida toda é um cretino; por isso, antes de ser feliz, prefiro ser inquieto.” E eu desisti. Não sei ser ameba. Sou inquieta. Inquieta de mais pra isso. Eu posso até ser cretina. Na verdade, eu tenho alguma cretinice em alguns pontos da minha vida. Mas inquietação, essa eu tenho sempre, diariamente. Não sou vítima. Definitivamente não sou rosa. Mas também não sou preta. Só to inquieta esperando a merda toda cair para que eu possa começar a limpar. Sem lição alguma no final da história. Sem essa de fecha-se porta e abre-se a janelas. Por favor.

terça-feira, julho 01, 2008

No limbo...


Enquanto me encontro cá nesse limbo nebuloso algumas coisas acontecem em paralelo...

- Conheci Carol, do Expresso pra Dois, uma carioca que anda pelas bandas de cá a congelar de frio... Quer ver quem é? No meu Orkut tem...

- Me mudei. Estou morando no cu do cu do mundo... Problemas daqueles todos com letras maiúsculas me fizeram ir pra lá... Por quanto tempo? Não faço idéia, mas por enquanto é isso, acordar cedo pra caralho, enfrentar ônibus ida e volta, e quase desmaiar de sono todo o santo dia.

- A única pessoa que gostou da mudança foi Bernardo que saiu de um apErtamento pra uma casa com pátio, piscina e o escabal. Ao menos alguém gostou.

- Esse stress todo me fez emagrecer 5Kg e baixar um número de calças. Tinha que ter acontecido alguma coisa boa nessa merda toda né...

- Depois da tempestade... Vem mais tempestade. E não me venham com palavras rosa e otimistas, que eu ando megera o suficiente pra mandar todo mundo longe.

- Alias, ando megera o suficiente pra muitas coisas.

- Pintei meu cabelo, enfim me livrei do tricolor que estava, castanho, vermelho, amarelo... Agora ta Chocolate Glacê, uma nova coloração, Loreal Creme Gloss .

- Meu lado direito ta todo fudido, pescoço, ombro, braço. Dores terríveis. Anti-flamatório, relaxante muscular, nada resolve... Amputação?

- Não tem coisa mais irritante do que esperar e-mail. Definitivamente.

- Talvez eu comece uma sessão remember aqui no blog. Textos antigos enquanto a vontade não volta. Aliás, alguém disse ai nos comentários, que não devia me punir me afastando do blog. Desculpa ai, mas que punir o que jacu? Eu ando é totalmente sem saco pra toda essa coisa.

- Entrei definitivamente num Ciclo Seco, bem no estilo Caio Fernando Abreu.



E termino também com Caio:

"você não vai encontrar caminho nenhum fora de você. e você sabe disso.
o caminho é in, não off. " (Cartas)



É eu sei.

sexta-feira, junho 13, 2008

Tempo


Então que ontem estourou uma bomba enorme bem em cima da minha cabeça. PROBLEMA...
Daqueles que não da nem pra mensurar o tamanho.
Fiquei completamente sem cabeça pra isso aqui.
Volto quando e se as coisas se ajeitarem.

quinta-feira, junho 12, 2008

Cara metade...

Pra quem já achou a sua... Aproveite o dia!

Agora vou ali me trancar no banheiro e esperar esse dia cheio de corações no ar passar!








Ligem não. Puro despeite! Tsc...

quarta-feira, junho 11, 2008

O texto.


Então, segue abaixo o texto (impublicável?) da Clara-Lu que me inspirou naquele outro post...

IMPUBLICO

Sabe qual é o meu sonho secreto? Que um dia você perceba que poderia ter aproveitado melhor a minha companhia... E eu me limito a me surpreender com as circunstâncias da vida que me levaram a viver esse papel: o da mulher que quer mais um pouquinho. Constrange-me existir nesse personagem Chico Buarque, dolorida, bonita sendo assim, meio tonta, meio insistente, até meio chata. E que fique claro que não é por estar você dessa forma, tão esquivo, que o desejo tanto. Desejo-o porque desejo. Estúpida. Latina. Bethânia. Ainda creio que você, quando eu menos esperar, possa me chegar com um verso em atitude.
[Fernanda Young em “Aritmética”]

Se tivesse me sobrado alguma, eu teria vergonha de dizer que poderia recitar isso ai pros parcos seres que pisaram minhas areias... estou até agora chocada, mas é me imperativo confessar: eu preferia ser apenas a Beatriz de Chico, altiva, envolta nos véus de seu mistério. Alguma tristeza, que senão faltaria beleza (né, Candice?), mas irrepreensível em dignidade. Maior que as suas dores e por isso mesmo serena, cretinamente serena.

Dai eu leio uma coisa dessas numa tarde ociosa e me descubro outra. Estúpida. Latina. Bethânia... de uma previsibilidade patética, sendo eu tão mulher qto as outras, sejam as de Chico ou qualquer Zé. E dessa vez nem posso me escusar por TPM!

Nem sei se lamento ninguém alcançar o que quero dizer: me é absolutamente familiar isso de querer mais um pouquinho, eu sempre quero, e quero geralmente o que não se pode dar mesmo, pq nem sei direito o que é. Mas esse livro me evidenciou a diferença entre querer UMA pessoa e querer A pessoa. Entre meus caprichos e minhas imprescindibilidades. (Estúpida. Latina. Bethânia...)

Esse recorte é um escândalo de precisão, de uma franqueza indecente pros meus eufemismos. Mas uma vez descoberta - e com a breguice devidamente desculpada - sigo confessando: o mais agressivo nem é constatar que nunca souberam aproveitar minha sempre bem humorada cia.; nem o ridículo de decair em chatice (pr'o que, aliás, um outro recorte dá uma excelente justificativa); nem admitir que não sou tão esperta qto acredito ser; nem a derrota que é constatar que meu cortejo de virtudes fez mais mal do que bem... o foda é descobrir que algo em mim ainda espera que esses sujeitos que nunca consegui ter a vera, por incompetência ou fatalidade mesmo, me surpreendam com algo que sinalize que lamentam tanto quanto eu... e enxergar - agora com meus olhos de Alcione - que em culpa ou dolo, tenho participação ativa na morte matada dos meus fiascos emocionais.

blergh. Estamos em que ano, hein? Incrível como tudo evolui e ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais, apesar de termos feito tudo o que fizemos...

terça-feira, junho 10, 2008

Os verbos e eu...

Eu quero: Tantas pequenas coisas simples, que acabam se tornando complicadas.
Eu tenho: Algumas certezas nada absolutas.
Eu gostaria de ter: Mais delicadeza, mais serenidade, menos incoerências...
Eu gostaria de não ter: Uma pressa tão descontrolada e essa ânsia...
Eu acho: Que tem coisas que não me pertencem nessa vida.
Eu odeio: Pretensão desmedida. Lerdeza de pensamento. O se fazer de vítima.
Eu sinto saudades: De alguns anos, de pessoas, de situações...
Eu faço: Pouco. Mas tudo que consigo.
Eu fiz e não faria de novo: Não conto. É o único segredo que tenho na vida. Absolutamente ninguém sabe.
Eu fazia e deixei de fazer: Dar o livro da minha vida pra quem quisesse ler.
Eu escuto: Poucos. Cazuza, Cássia, Gil, Chico, Elis... Basicamente MPB.
Eu cheiro: Tudo. Antes de provar.
Eu imploro: Por um pouco mais de paciência.
Eu pergunto-me: "Que faço da minha vida?" Diariamente tsc (idem Clara-Lu)
Eu arrependo-me: De poucas grandes coisas. De muitas pequenas coisas.
Eu amo: Pessoas. Bernardo. Família. Amigos. Alguns de menos, outros de mais. Alguns não deveria.
Eu sinto dor: Quase nenhuma física. Mas outras bem cortantes.
Eu sinto falta: Do meu pai, diariamente. De outras pessoas às vezes.
Eu sempre: Falo de mais. E digo exatamente o que penso.
Eu não fico: Completamente satisfeita.
Eu acredito: Nos meus Deuses, cada vez mais. Nas pessoas, cada vez menos.
Eu danço: Raramente. E mal.
Eu canto: Sempre. Sozinha. Andando pela rua. Mentalmente...
Eu choro: Bem mais do que gostaria.
Eu falho: É eu falho... Cacete!
Eu luto: Pelo meu filho, sem pensar. Pelo que eu acredito, quando vale a pena. Por mim, porque aprendi.
Eu escrevo: Pra mim. Pros meus vômitos.
Eu ganho: Quase nada, geralmente é na marra.
Eu perco: Tempo, tentando responder perguntas sem respostas.
Eu nunca: Confesso coisas facilmente.
Eu estou: Caminhando. Pra onde?
Eu sou: Um amontoado de coisas rsrsrs
Eu fico feliz: Com delicadezas. Com meu filho. Quando acerto. Com momentos, apenas.
Eu tenho esperança: De estar completamente errada quanto ao que “eu acho”.
Eu preciso: Muito poucas coisas. De uma casa com cercas brancas e um labrador.
Eu deveria: Aprender a ser mais rasa.


Roubado da Clara-Lu

sexta-feira, junho 06, 2008

Das confissões inconfessáveis...

Sabe, pra dizer exatamente o que eu queria dizer, teria que usar um texto que não é meu. Mas não posso. Não posso pq a própria dona do texto não vai usá-lo. Ela não agüentaria tamanha exposição da sua (da nossa?) pieguice. Então lá vou eu tentar dizer do meu jeito truculento e nada delicado, as coisas que ela consegue com uma delicadeza que eu nunca, nem no mais remoto sonho, conseguiria...




Então que nesse mundo que roda no centro do meu umbigo, e no qual eu trato de pintar de cinza, por achar simplesmente que cinza combina mais comigo, e principalmente achar que é uma boa forma de esconder todas aquelas cores que eu queria aqui pulsando da minha vida... Nesse mundo, acontecem momentos que eu me deparo com verdades incontestáveis sobre mim e que eu tento a todo custo negar e esconder, mas acabo confessando, que no fundo, em algum lugar perdido em toda essa minha cretinice, eu só queria que algumas coisas surpreendentes me acontecessem. Que mesmo com todos os “fiascos emocionais” (pra usar um termo que não é meu), nos quais eu tenho ativa participação, eu sempre quero e espero um pouco mais... Um pouco mais do que não sei nem o que é exatamente. Mas eu quero. E espero... Quem sabe que no meio de todo esse meu mundo cinza que roda no centro do meu umbigo, alguém me aparece com um algodão doce cor de rosa...

“...Desejo-o porque desejo. Estúpida. Latina. Bethânia...”
Fernanda Yung


* Foto do Thito

quinta-feira, junho 05, 2008

Tópicos (porque to gripada e com preguiça)

- Então eu sonhei que tinha um namorado. Apesar de não lembrar bem do rosto dele, sei que era loiro e alto, tenho a sensação que eu o conheço. O que é estranho é que assumidamente prefiro morenos porradinhos. O cara do sonho era magricela e loiro... Mas a parte interessante do sonho é que ele me dava um monte de presentes de uma loja que eu visitava no sonho. Ganhei brincos e umas blusas de inverno. Não tinha uma seqüência lógica o famigerado sonho. Eu tava em algum lugar onde eu ia fazer uma prova de geometria, logo eu que odeio qualquer coisa ligada a números. E ele aparecia ora com presentes, ora me levando dinheiro, e dizia que se eu precisasse de mais era só pedir. Completamente no sense. A sensação pior é acordar e confirmar que as notas dadas em sonho não se materializaram na minha carteira, e aquela coisa de ter certeza de já ter visto aquele loiro magricela em algum lugar. Com certeza Freud diria que tem a ver com problemas sexuais...

- Alguém ai afim de me levar pra comer sushi? Morrendo de vontade, e um grupo de amigos vai na segunda, mas como não houve a materialização das notas do sonho, eu não vou. Chorando de cantinho...

- Marcaram a entrega das avaliações na escola do Bernardo para sábado às 9:00hs. SÁBADO às 9:00hs!! Completamente sem noção que esta frio, que ao menos no sábado posso me dar o luxo de vadiar pela manhã...

- Não levem muito a sério meus vômitos de mau humor. No fundo eu assumo que só queria um conto de fadas. Podia ser até as avessas.

- Renata me mostrou um site onde você pode encontrar o que era sucesso musical do dia que você nasceu. Então que no dia que eu nasci, o sucesso era "Tragedy" by The Bee Gees. Bem animador tocar “Tragédia” no dia que você veio ao mundo...

- Ta me plagiaram, mas o mais interessante foi constatar que nenhum texto da guria tem comentário. Porque alguém copia textos alheios se ninguém vai lê-los? Satisfação pessoal? Sei lá, a magueirinha do chuveiro pode causar o mesmo efeito...

quarta-feira, junho 04, 2008

Plágio

Ai que eu estava procurando um post antigo meu que eu não achava e fui ao google pra ver se ele me dava uma luz... Então ao digitar a frase do post, aparece outro blog também, por curiosidade fui ver. Além deste texto em específico, tem outros tantos meus, com as mesmas imagens e sem os devidos crédios...


http://carinaguinato.spaces.live.com/category/Momentos+__x1__x1__x1/feed.rss


Titulos dos post que são meus (alguns ela modificou):

- Falsidade
- Por quê?
- Pra quem fica... Beiju!
- ...
- Aqueles dias
- Sem inspiração (com modificações no post)
- !!!!!!!!!!!!!!!
- Bom feriadão!!
- Sem muito assunto
- Quebra-cabeça
- Blog temporariamente fechado! Pra quem fica... Bju!
- Casca
- Babel
- Abstração

Nessa categoria:
http://carinaguinato.spaces.live.com/?_c11_BlogPart_BlogPart=blogview&_c=BlogPart&partqs=cat%3dSempre%2blembrar%2b...

- Roda viva
- ...
- Bobagens... mas como é bom fazê-las
- Pra não dizer que não falei das flores
- Ai... Ai (post que tem uma conversa do msn entre mila e eu...)

E aqui:
http://carinaguinato.spaces.live.com/?_c11_BlogPart_BlogPart=blogview&_c=BlogPart&partqs=cat%3d%25e2%2599%25a5%25e2%2599%25a5%2bminhas%2bcoisinhas%2b%25e2%2599%25a5%25e2%2599%25a5

- Escrevo
- " … Porque as estrelas caem do céu / toda vez que você passa/ porque como eu / elas desejam estar perto de você …”

E tem mais...

Tsc!


* Se clicar no link tem que escolher a categoria ao lado, após a página aberta...

Por um fio...

Sabe, eu acho que vou falar cada vez menos possível. Eu ando tão azeda. Tão sem paciência que em uma hora duas pessoas me bloquearam no msn. Não que eu me arrependa de alguma coisa que eu disse. E muito menos que eu me importe, é verdade. Confirmo tudo, mas ninguém mais ta preparado pra ouvir comentários verdadeiros. Ai dramatizam, fazem aquele teatro todo do ser ofendido, e eu perco mais a minha paciência. O povo te fala um monte de merda e quer que você sorria e concorde. Lamento, eu ando sorrindo bem menos do que o normal. Mas eu ouço tudo que me falam, tem pessoas que me puteiam (algumas com razão) e eu ouço, concordando ou não, se eu a respeito, eu escuto. Não faço teatro, não me sinto ofendida, não dou piti. O que esse povo espera é complacência, é concordância. São macacos esperando que os outros macacos riam e achem graça. Eu juro que tento ignorar. Fazer cara de paisagem, dar um sorriso de pena e seguir minha vida. Mas pessoas assim precisam se sentir aprovadas, não entendem os sinais, e insistem, insistem... E eu, que nunca fui lá muito delicada, acabo sendo direta apenas. Não que eu seja mal humorada. Eu sei que é difícil de acreditar, mas não sou (e alguns que me lêem comprovam) é que ultimamente ando cada vez mais ácida e picante... Entre açúcar e pimenta? Me traz a malagueta!

terça-feira, junho 03, 2008

Só pra dar sinal de vida...

"Estou sentindo uma clareza tão grande que me anula como pessoa atual e comum: é uma lucidez vazia, como explicar? assim como um cálculo matemático perfeito do qual, no entanto, não se precise. Estou por assim dizer vendo claramente o vazio. E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior do que eu mesma, e não me alcanço. Além do quê: que faço dessa lucidez? Sei também que esta minha lucidez pode-se tornar o inferno humano — já me aconteceu antes. Pois sei que — em termos de nossa diária e permanente acomodação resignada à irrealidade — essa clareza de realidade é um risco. Apagai, pois, minha flama, Deus, porque ela não me serve para viver os dias. Ajudai-me a de novo consistir dos modos possíveis. Eu consisto, eu consisto, amém.”

. Clarice Lispector in Aprendendo a Viver .


I've cried in the shower...
É mais digno.


Agora vou ali me enfiar em baixo da cama e esperar isso tudo passar... Fazendo minha cara de paisagem...
Lucidez de merda...
Tsc...

sexta-feira, maio 30, 2008

Das verdades ditas

Então, que recebi um convite de para o chá de panela de uma amiga. Estava quieta com os olhos cheio de água e minha mãe passa perguntando se estava emocionada. Estou com inveja, respondo. Agora sei porque toda mulher chora em casamentos...

tsc...

quinta-feira, maio 29, 2008

Das saudades selvagens...

"Todas nós temos anseio pelo que é selvagem. Existem poucos antídotos aceitos por nossa cultura para esse desejo ardente. Ensinaram-nos a ter vergonha desse tipo de aspiração. Deixamos crescer o cabelo e o usamos para esconder nossos sentimentos. No entanto, o espectro da Mulher Selvagem ainda nos espreita de dia e de noite. Não importa onde estejamos, a sombra que corre atrás de nós tem decidamente 4 patas..."
Clarissa Pinkola Estes



Estranhamente, ando sentindo certa dose de saudade de certo cheiro naturalmente amadeirado...

Tsc...

quarta-feira, maio 28, 2008

Mudanças...

Agora é assim. Eu ai, olhando pra vocês. Agora se cuidem estão sendo vigiados! kkkkkkk

Eu amei, tipo, sou fã de P&B mesmo, assumida...

Agradeço a minha designer (que se diz dos pobres) mas eu a acho the best!

Obrigada flor!

E ai, gostaram?

terça-feira, maio 27, 2008

O delicado da vida...



Acabo de receber de presente, de Clara Del Valle, para que eu me convença que o normal é ser diferente. E acho que talvez pelo mesmo motivo ela o tenha lido. E ao folhar as páginas me delicio com grifos de giz vermelho, e tenho que me controlar para não ler antes o que chamou sua atenção. Todo esse giz vermelho ganhará a companhia de traços florescentes em amarelo...

Esse presente é a representação de que acaso não existe, mas afinidades, estas inesperadamente acontecem. Talvez Clara-lu, tenha lido o livro pelos mesmos motivos que me manda, tentar se convencer que o ser diferente é normal... Depois da leitura, conseguirei alguma resposta? Não sei. Mas é quase consolador saber que existe alguém que se sente tão fora do esquadro como eu.




Dedicatória (pq eu sou ótima fotógrafa):

Jana
Não pude estar tão presente quanto o necessário nesses últimos meses,

mas espero que essas págs. possam suprir a falta do teu superego HO HO HO.

(Espero principalmente que elas te convençam de que o normal é ser diferente!!)

Clara Dell Valle




São coisas como essas que fazem a gente chorar de cantinho...

Um brinde ao delicado da vida!

segunda-feira, maio 26, 2008

A filosofia “novelística” do Bernardo...

Então que ontem à noite, tarde, bem tarde, Bernardo e eu na minha cama e passa a chamada da novela onde a Maria Paula insossa, proíbe o Ferraço de entrar no quarto na noite de núpcias. Então Bernardo depois de perguntar o que era núpcias surge com a seguinte filosofia:

- Mas se ela casou porque não deixar entrar no quarto agora? Pra que casar? A gente tem de criança até adulto pra decidir o que fazer e não fazer errado, não é mesmo mãe?


Pois é!

quarta-feira, maio 21, 2008

O sol estava quente e queimou a nossa cara.. alalaô

Me mandaram crescer. E eu achei uma blasfêmia. Quem em sã consciência, já tendo sido criança optaria por crescer? Ai me mandaram acordar, olhar no espelho e dizer: “eu sou, eu posso, eu consigo”. Fiquei pensando na minha cara amarrotada olhando pra mim mesma e dizendo isso. Achei ridículo. Então pra provar que tudo pode ficar mais ridículo, me disseram pra olhar pro sol e pedir um pouco do brilho dele... Pois é. Esse povo nunca ouviu falar em câncer de pele. E eu com essa brancura toda uso protetor todos os dias, porque já tenho pintas de mais, segundo minha dermatologista. Não sei se sou eu ou se é o resto do mundo, mas que ta acontecendo alguma coisa de estranho... Ah isso ta! Talvez, se eu conseguisse ser mais ameba, eu começasse achar tudo isso a coisa mais maravilhosa do planeta. Mas não dá. Alguma coisa me diz que isso de abraçar enormes árvores para carregar as baterias, é simplesmente desperdício de energia. Tanta coisa ai acontecendo e esse povo preocupado com minha maturidade? Eu crio um filho sozinha, eu me sustento sozinha, eu pago as minhas contas quase todas em dia. Não sou influenciável. Acredito piamente nos meus princípios e nas minhas crenças... Agora apenas porque eu me confesso imatura em termos de relacionamentos, eu tenho que ir bater um papo com o sol? É, há algo muito estranho aqui! Tsc.

segunda-feira, maio 19, 2008

O causador dos meus problemas...


Eu desenvolvi uma tese para essa vidinha mais ou menos que ando levando. Pra essa cacetada de problemas que despencam sobre a minha cabeça. E pra todas essas coisas que andam bem e desandam sem aviso prévio me deixando com a maior cara de paisagem.

Descobri o ponto. A culpa é dos trocentos email que recebo por dia me jogando alguma praga se eu não repassa-los em menos de uma hora para não sei quantas pessoas... EU TENHO PRAGA ACUMULADA! Cada um que chega, seja lá o que for, oração da Bruxa, Deus te ama, Filosofia do Segredo... É uma coisa de péssimo que acontecerá se você não seguir todas as regras... Eu deixei de ganhar todos os meus desejos atendidos simplesmente porque ignorei as mensagens e não mandei para infame 13 pessoas... Fazendo um cálculo por cima de quantos desses recebo por dia (e obviamente não repasso nenhum) eu tenho ai uns bons 10 anos de mau agouro acumulados...

Isso que eu ainda to nas pragas leves, nem cheguei naquelas onde dizem que sofrerei um acidente, que eu ficarei frígida se ignorar aquela mensagem, igual Kletynn de não sei onde (porque esse povo que ignora ou que não ignora as mensagens nunca se chama Maria, João...).


E-mails. Pragas “Internéticas”... São eles que fodem com a minha vida!


Tsc!

kkkkkkkkkkk

sexta-feira, maio 16, 2008

Memes...

Como eu ando calminha agora, e assim dotada de uma boa vontade que nem me pertence, altamente sociável, eu vou responder dois memes (nome tosco pra correntes) que me passaram (como certeza tem mais, mas eu não me lembro).

Ela, me mandou listar 05 pessoas que eu gostaria de dar um soco, então vai lá:

1. Um boçal argentino japonês paraguaio: A contrario de que vão imaginar, não é despeito não (quem sabe de toda a história confirma por mim), é pela falta de sensibilidade e pela escrotice mesmo, dar um soco na cara me aliviaria muito...

2. Na Maria Paula (a da novela): Porque ela tinha 3 querendo casar com ela e eu não tenho nenhum. Rsrs

3. Na minha vizinha de baixo: Porque ela me irrita, porque tem 2 cachorros insuportáveis. Porque ela É insuportável. Porque no meu prédio tem muitos judeus e ela louca-recalcada vai pra janela saldar Hitler aos berros, porque ela já ofendeu minha mãe de graça no meio do corredor. Ela é tão insuportável que já foi abandonada no meio da estrada em uma excursão. Gostaria muito de dar uns socos na cara dela, mas o problema dela de verdade é falta de sexo. Tsc.

4. No Marcelo Antony: Porque, como assim ele não sabe que eu existo???? Dá nojinho não dá?

5. Em todas as Polyannas da vida: Porque tem coisa mais irritante do que você cagando palavrões à vida e vir à pessoa “mas tire uma lição boa de tudo isso...”. Não, eu não nasci pra ver tudo cor de rosa...

******

Comer comer... É o melhor para poder crescer... Ela apesar de saber que meu gastro fudeu com tudo que eu gosto de comer, e eu virei uma vaca vegetativa que se alimenta de leite e pasto, me mandou listar 10 comidas que eu não resisto... Em ordem que eu lembro e não em ordem de gostosuras engordantes, são elas:

1. Comida japonesa: Porque em alguma encarnação passada eu fui uma gueixa, com certeza. Não resisto aquele peixinho molinho, com shoyo e wasabi... Hum.. Hum...

2. O nhoque da minha mãe: Porque tem que ser o dela, com a carne de panela que ela faz, com um molho que eu nunca na minha vida conseguirei fazer igual...

3. Um número 4 com coca cola: Porque eu tenho paladar infantil e amo muito tudo isso.

4. A massa da minha irmã: Que vai, carne, bacon, lingüiça, requeijão, creme de leite, queijo e talharim. Como podem ver algo bem ligth e saudável...

5. Torta de limão: Como ela mesmo disse, de padaria bonita, porque torta de limão de padaria bonita da muito, muito mais vontade de comer. Eu até sei fazer em casa a torta, mas não é como comprar em padaria bonita e morrer comendo na frente da tv.

6. Camarão: Frito, à milanesa, alho e óleo, no vapor... de qualquer jeito é jeito, mas não me venham com aqueles miudinhos... Tem que ter cara de camarão.

7. Churrasco: Porque eu sou gaúcha né tchê! “Churrasco e um bom chimarrão... É disso que o velho gosta...É isso que velho quer...” hahaha. Tem que ser carne mal passada, com aquela crostinha de gordura... Inclui, cupim, lombo, coração, galeto... E a gente fica feliz...

8. Fondue: De queijo, de carne, de chocolate. Os três juntos, com várias garrafas de vinho e uma boa cia. Alguém resiste?!

9. Bife à milanesa e purê de batatas: O bife tem que ser grosso, suculento e o purê molinho com um pouquinho de queijo.

10. Sopas: Eu moro num lugar onde o inverno é frio e maravilhoso, e o que eu mais amo no inverno é poder comer (tomar?) sopa a vontade sem aquele povo me olhando como se fosse um E.T (pq eu tb como (tomo?) sopa no verão!). Sopão (legumes, massa, carne, milho...), sopa de ervilha, de feijão, de mandioquinha... Sopa de capeletti então...


Eu tinha que passar pra uma pá de gente, mas eu não vou fazer não, ta certo que ando sociável, mas não vamos exagerar!

quinta-feira, maio 15, 2008

Sem perguntas

Resultado do Exame: Negativo
Tenho infinitamente mais sorte do que juízo!
Prometo não reclamar da vida por .... Uma semana?
Agora só me resta saber a troco do que eu não mestruo!!!

segunda-feira, maio 12, 2008

Uma breve explicação, que não explica nada...

Na verdade não doeu tanto como eu imaginava. A verdade é que nas primeiras 48 horas eu achei que fosse rachar ao meio. Mas talvez a vida nos deixe tão calejada que as nossas dores mortais de antigamente, ganham prazo de duração. Na verdade a escrotice humana é tamanha que o enjôo que eu sinto se torna maior que a dor. A falta de sensibilidade alheia me toca bem mais do que qualquer outra coisa. E eu tento assimilar tudo isso, essa gente dura. Ando com dúvidas mil, angustiada e esperando uma resposta de um exame que tenho pra fazer. Talvez essa espera e essa coisa toda mexam mais na minha cabeça do que qualquer dor e qualquer gente. Mas então até a semana que vem, as dúvidas serão dissipadas, e quem sabe Deus, que já foi muito padrasto comigo, seja finalmente pai, e eu possa deixar tudo isso pra trás. Que, daqui um tempo, isso tudo se torne mais uma das histórias que a gente conta em uma mesa de bar para maldizer outras pessoas. Apenas mais um página. Queria me limitar a ser simples. A querer menos. Mas a gente não muda a natureza. As delicadezas continuam a me fazer falta. E me convencer que dessa vez a culpa não foi minha não será das tarefas mais fácies... Porque sempre há a sua culpa. Eu só queria não precisar ir tão fundo para me sentir viva. Para matar minha fome. Saber viver no raso deve ser dessas ignorâncias que nos fazem bem... Definitivamente. Mas isto também vai pra minha lista “das coisas que não me pertencem nessa vida...”

terça-feira, maio 06, 2008

Sobre a vida, as pessoas, e eu...

A vida não é como a gente quer. Tem horas que é só uma bosta completa. As pessoas não reagem como a gente gostaria que reagissem. Não nos dão em troca o que esperamos. E tem vezes que não estão dispostas a nos dar nada. Às vezes é simplesmente complicado existir. É dura e não tem o menor remorso. Pessoas têm o dom de serem cruéis. Alguns doces têm o poder de se tornarem amargos. E nunca, nunca conhecemos realmente alguém. Nossa vontade em algumas horas não serve pra nada. Se você quer, há uma grande chance de o mundo ser contra. Não existe certo e errado. Não existe um roteiro (infelizmente, às vezes). Às vezes só dói, e deixar doer é a melhor coisa que pode acontecer.

É isso, eu ando precisando deixar doer...

Daqui um tempo eu volto.

segunda-feira, maio 05, 2008

Um pouco de tudo...



- Do ciclone extra tropical

Como podem ver, não fui carregada por ele... Mas já não posso dizer o mesmo das árvores da minha rua...


- Do presente

Luiz, me deu esse selinho. Agradeço pela delicadeza de algo personalizado.

- Dos sonhos reincidentes

Eu não acredito em sonhos, todos sabem, mas to há mais de uma semana, sonhando mais ou menos a mesma coisa idiota. Sem pé nem cabeça. Mas girando em torno do mesmo tema. Nem vou procurar saber o que é. Já ando com muita merda gratuita na cabeça.



- Das loucuras alheias

Eu tava na parada do ônibus, e tinha um guri me encarando. Não, ele não estava me cantando, ele esta literalmente me encarando. Eu sei bem a diferença. Fedia a leite, recém saído das fraldas, com cara de quem vota no PT e é um pseudo-revolucionário que estuda filosofia na Federal. E ele me encarava.Tava me dando uma aflição. To cagada será?

- Ta olhando o que?
- Teus olhos... teus olhos... sei lá, espelhos da tua alma... to vendo a alma...

Entrei no primeiro ônibus que passou, sem saco completo pra malucos em dia de chuva...

As pessoas me dão medo.



- Das minhas próprias loucuras

Eu sei que não devia ir. Mas eu vou hoje lá. Mesmo sabendo que não devia. E lá vai eu mais uma vez ignorar a intuição. Eu não aprendo nunca!



- Do ódio a Maria Paula

Sabe a Maria Paula? A da novela? Então tenho ódio mortal dessa mulher. Tão insossa e tem/teve 3 querendo casar com ela! O tal advogado idiota e forever apaixonado que esperaria eternamente... Só que cansou antes do fim da novela. O deputado de cabelo laranja (da pra alguém me explicar o que fizeram com o cabelo do ator? Tsc) que tentou, tentou e cansou no meio do segundo tempo. E agora o cafa mor que já enganou, já roubou, mas por quem ela é caidinha. Advinha se não vai casar com ele? Claro que vai, porque a gente sempre prefere os cafas... Não adianta. Mulher é burra! Mas o que me puteia mesmo é uma pessoa tão sem sal com tantos pretendentes... Eu aqui tão salgadinha e ninguém quer... Só em novela mesmo...



sexta-feira, maio 02, 2008

Das escolhas e culpas...


Então. A coisa é assim. Todo relacionamento, (e aqui me refiro a qualquer relacionamento, amizade, amor...), que não dá certo a culpa é minha. Eu penso assim. Não to falando de baixa auto-estima e auto-flagelação. Não é nada disso. É apenas assumir a responsabilidade daquilo que fazemos. Das escolhas que tivemos. Então se aquela amiga não se mostra tão amiga assim como você esperava, a culpa é sua, é minha. Se o seu relacionamento não da certo, e não interessa por que motivo, a culpa é sua, é minha.

A culpa é minha pelo simples fato de ignorar a minha intuição. Porque sim, eu a tenho bem aguçada, eu sei o que me espera. E se não sei, tenho a vaga idéia do que vai acontecer. Então que se eu acabo considerando uma amizade e esta me decepciona, a culpa é minha, pois minha intuição não falha, e em algum momento ela me avisou que não era bem assim. A culpa é minha. Simplesmente porque eu fiz a escolha. Uma escolha errada.

Então se estou entrando num relacionamento com aquele cara que pode me ferver por dentro, e que nitidamente é apenas isso que ele vai fazer, quando ele está afim, ou pelo simples fato dele ser um maior cafageste, e tudo me avisar disso, receber murros de intuição na cara, mas mesmo assim eu insisto, e mesmo tudo desandando bem antes do fim do primeiro tempo, e eu lá insistindo, e batendo pé... A culpa é minha e não adianta nem eu sapatear. Se tivesse seguido a minha intuição, eu não estaria aqui arrancando os cabelos e blasfemando contra a vida alheia.

Teve o momento, teve o sinal, teve a intuição que gritou, deu a luz... E eu simplesmente ignorei. Eu fiz uma escolha. E se essa escolha não deu certo. A culpa é minha. E ponto final.

Me irrita muito aquele povo que sempre culpa o outro por tudo que lhe acontece. A amiga era da onça. Era. Mas culpa sua de não ter visto. O cara era um safado filho de uma mãe e só te usou. Usou. Mas a culpa é sua que permitiu isso. Sem chororô. Sem mais. É sua. Lamento, mas é.

Eu não porque mesmo sabendo de tudo isso. Mesmo sabendo que eu ignorei todos os sinais. Que mandei as favas a minha intuição. Eu continuo esquentando a minha cabeça. Perdendo o meu tempo. Tentando achar uma forma de justificar as escolhas erradas que fiz. Eu não sei por que cargas d’água, eu ainda perco o sono e fico tão puta e chateada quando alguém faz exatamente o que a minha intuição disse que ia fazer. Eu não sei... Mas de uma coisa eu sei. A culpa é toda minha e não adianta eu sapatear... Eu escolhi.

quarta-feira, abril 30, 2008

Culpa

A CULPA É TODA MINHA!
não adianta nem sapatear!


Explico na sexta, to sem saco hoje.

Eu nego... (dos pensamentos que nem valem a leitura)

Teimosia, temperamento forte e insegurança. Um coquetel molotov. Eu sou assim, disseram, cuspida e escarrada. Eu nego. Pra quem me diz. Continuo negando. Eu nego quando me dizem que eu vejo problemas onde não há problemas. Pois se não esta como eu gostaria que estivesse, é um problema. Concreto. Algo que não invento, que pode ser abstrato, mas pesa como concreto quando cai em cima de mim. Então é real. Não é teimosia, não é por temperamento, não é por insegurança... Eu nego isso. E mais um monte de coisas. Não é tudo tão simples. Não é tudo tão prático. Não é tudo tão fácil. Não sou eu que complico as coisas. Não peço de mais. Quero apenas o que me pertence por direito. O direito que eu acredito ter nesse mundo. Quero apenas matar a minha fome. E isso não é tão fácil. Não se sacia essa fome com um belo sanduíche. Não tem cardápio. É degustação. Mas a gente sempre sai com fome de degustações. Eu sei. Eu ainda não me respondo algumas perguntas básicas. Mas acho que não terei as respostas nunca. Eu só sei que quero. E não, isso não é teimosia. Tem coisas que simplesmente são inerentes a nós mesmos. E isso me dói, me corrói por dentro. Não! Não é insegurança. É constatação, é fato. A vida nunca é como nos pintaram. Nisso eu concordo. Mas se sou eu que pinto, quero exatamente como eu quero. E bato pé! De resto. Nego tudo. Todo o resto. E pra mim, ainda nego? Sim.

segunda-feira, abril 28, 2008

Suspense...


As coisas pelo lado de cá andam tão estranhas, tão inconstantes e tão imprevisíveis que nunca sei o que vai acontecer em seguida...

Esse suspense todo me deixa louca... Porque se tem uma coisa que eu odeio, é não saber o que esperar e não saber o que fazer...

Eu só gosto de suspense nos cinemas....



ps: meio sem saco pra tudo isso aqui.

sexta-feira, abril 25, 2008

Relatividade

Então que eu fui dormir as 6:30 da manhã. E acordei as 9:00 com meu chefe me putiando por estar levemente atrasada. Sai correndo de casa sem comer nada e to com o estômago roncando. Mas nada, nada tira meu humor hoje...



Tudo depende do que você fica fazendo nas horas insones...



Ontem eu utilizei muito bem meu tempo livre...



Relatividade... Tsc. Que prazer isso dá!





"tenho um sorriso bobo, parecido com soluço..."

E a minha pele não ta uma beleza?

quinta-feira, abril 24, 2008

Reclamações.... Não digam que não avisei...

Estou em voltas com um velho problema meu. Insônia. São fases, eu sei. Daqui a pouco passa do nada. Mas há 4 dias que não durmo direito. E isso me deixa irritada. Pois durante o dia tenho a sensação de que vou apagar e cair dura andando na rua. Um zumbi. Ai chega à noite, e cadê a porcaria do sono todo? Fico fritando na cama. E por falar em fritura, outra coisa que tem me irritado. Meu querido-amado-salve-salve-gastro me deu uma dieta que ta me deixando completamente sem humor. Fibras e pasto. É nisso que se resume. Ta ele não tem culpa de eu ter uma gastrite monstruosa e ser completamente relapsa de cuidá-la somente quando não agüento mais, mas me mandar comer albran de janta é uma puta sacanagem! Alguém já comeu essa coisa? Parece coco de rato! E a quantidade de pasto que tenho que comer!? Vou virar um zumbi verde. Isso é uma tortura pra alguém que tem um paladar completamente infantil. Tentem imaginar... Pasto, linhaça, iogurte (que eu odeio! só gosto dos de chocolate, e claro esses não pode!), albran, fibras, fibras, fibras e fibras... Não há humor que agüente! E claro nem uma gota de álcool correndo nas veias. Água, água e água. Ah, eu posso chá também, mas chá não passa de uma água com sabor insosso. Sim, eu não gosto de chá. Eu ando rosnando. To a ponto de andar com uma placa no pescoço: “Mantenha distância. Cão bravo!” Cuidem-se! Eu ando completamente sem tolerância com pessoas. Uma chata!

quarta-feira, abril 23, 2008

Das banalidades que me tiram do sério

Tem esses dias que gostaria de quebrar pescoços tão recheados de infinita escrotice e imbecilidades...

Não suporto gente feliz sem motivo: tá feliz? Sorria. Não tá? Chora, cacete! Coisa mais irritante essa doutrina Paulo-Coelho-Zélia-Gattai-auto-ajuda-de-merda-estou-sempre-bem-porque-o-que-eu-penso-acontece... Quanta pretensão!

Outra coisa que me irrita: Pretensão desmedida. Sim, porque quando é pouca eu posso debochar. A vida é a vida (profuuuundo), não é péssima e nem perfeita. Apesar de em alguns momentos ser as duas coisas. Mas agora, aqueles que a julgam de um jeito ou outro todo o tempo têm problemas. Sérios.

Eu odeio um monte de coisas, pequenas coisas que ao se juntarem, viram essa lista quase infindável (eu disse quase). Tenho asco a pessoas que gostam de enumerar conhecimentos para impressionar outrem. Essa coisa de bom e mau é extremamente simplista. Achar que um ser humano se restringe a isso é realmente muito maniqueísmo.

Oras, o ser humano é maravilhosamente dotado de emoções. Por que não usá-las? A busca pela banalidade de certas pessoas me assusta. E me confunde ao mesmo tempo que se entrelaça com a mediocridade. Triste e real. A burrice é quase tangível e impressionantemente infinita.

No fim das contas, quase compreendo. Não fosse a ignorância, como poderíamos sorrir?

terça-feira, abril 22, 2008

Tópicos

- Desativei os comentários do blogger, não estavam aparecendo em pop up’s (apesar de selecionados para tal). Como entendo muuuuito....

- Tive insônia noite passada. Dormi uma hora. Meu humor hoje ta uma beleza.

- Luiz, vc comenta aqui com certa regularidade. Como não deixa link suponho que não tenha blog. Agora, curiosidade mata... Surgiu da onde rapaz?

- Quando a gente quer uma coisa, por menor que seja, ela não acontece. Murphy explica!

- Sei que muita gente estranhou o último texto. Nem pareço eu? É carência gente. Carência das fodas!

- Eu ando meio muda ultimamente. Não aqui. Do lado real. Sabe às vezes não vale a pena falar. Nem todo mundo notou. Os que notaram não entenderam. Perguntam: “pq de tanto mau humor”. Eu não explico. Não vale o esforço.

- Não vale o esforço de explicar que nem tudo é o que parece. E que tem vezes que a gente simplesmente cansa. De tudo. De nada.

- Eu chorei quando mestruei no domingo. Nem Freud explica. Mas quem sabe Nelson Rodrigues?

sexta-feira, abril 18, 2008

Antes de morrer...*

Então antes de ir, eu gostaria de algumas coisas desta vida. Eu queria voltar a ter o corpo que tinha antes de engravidar (sonha nega, sonha!) e finalmente poder voltar a entrar na minha jeans 38. Reencontrar algumas pessoas que passaram e se foram. Encontrar algumas pessoas que o destino, a distância ou a falta de acaso me impediram de encontrar. E nunca mais na minha vida dar de cara com algumas pessoas em alguma rua qualquer. Mas quero principalmente mais gente nova chegando na minha vida.

Eu quero um amor maior que eu. Quero a sorte de um amor tranqüilo. E quero nunca mais precisar de mentiras sinceras. Muitas noites em claro, enrolando minhas pernas em outras pernas. Quero uma casa nossa, pra chamar de minha. E se der pra incluir, cercas brancas e labrador.**

Quero poder ver meu filho ir de menino a homem, forte e vencedor. E nunca mais ter que me despedir pra sempre de pessoas que amo. Quero ainda alguns banhos de chuva, dias frios regados a vinho, dias quentes com conversas e botecos junto às amigas. Quem sabe uma king size. Não quero dinheiro sobrando, mas quero o suficiente pra não ter que ficar contando.

Antes de eu ir de vez, queria mais umas 3 tatuagens. Queria que a minha utopia de não ver mais crianças procurando comida no lixo tivesse se tornado realidade. Eu quero perder algumas manias. Quero aprender finalmente a ter paciência. Quero deixar pelo caminho alguns pesos e levar bagagens mais leves. Quer nunca perder a risada frouxa que tenho, o meu jeito sarcástico e essa dose de humor negro. E que Ele permita que eu nunca fique mais rabugenta do que já sou.

Mais sorvete. Mais vôos. Mais lugares a descobrir. Mais pão quente com manteiga. Mais chimarrão na Redenção. Muito mais músicas. Muito mais danças. Mais conversas fiadas.

Quero ter no caminho algumas boas surpresas. Algumas pedras ainda pra que nunca esqueça do quão difícil é o caminho. Quero não ter mais essa inquietude. Essa urgência e essa pressa. No dia que eu me for de vez, quero sentar e sentir tranqüilidade de pensar que no fim tudo deu certo.


* Baseado em um mene que anda rolando por ai.
** Como podem ver, usei alguns retalhos de músicas
.

quinta-feira, abril 17, 2008

Retrô

E ai que acharam da minha cara meio retrô?

Gostaram?

Então agradeçam pras gurias aqui:

  • Dani Faxina

  • Dan



    Não gostaram?

    Bem, eu gostei, só lamento! rsrsrs

    Obrigada gurias. To me sentido top retrô!
  • Das decisões...


    E algum plano infalível funciona?


    segunda-feira, abril 14, 2008

    Cansei...


    Chega. Deu o meu limite. Meu amor próprio falou mais alto. Meu orgulho berrou frenéticamente. E por mais que eu me fizesse de surda, tava na hora de escutar. Fim de jogo. Desse jogo não quero mais. Transbordou o copo. Extrapolou a conta. E deu o que tinha que dar. Não me sujeito mais. Não mudo mais meus princípios e não engulo mais sapos. Afinal eles nunca viram príncipes mesmo! Ou agora você se da conta (sozinho) que é do meu jeito, ou lamento, não é de jeito algum.Entre doses cavalares e doses homeopáticas de sofrimento. Descobri que não tenho estomago pra homeopatia. Meu corpo já ta acostumado com dosagens cavalares. Eu assimilo melhor. Então é isso. Cansei viu?



    sexta-feira, abril 11, 2008

    Das escolhas e certezas..

    Uma das piores coisas é não saber como agir. Se recuar, se avançar, se ficar esperando lindamente parada no seu lugar os acontecimentos. Tenho tantas certezas, que quando preciso delas, não tenho nenhuma. Porque nada é absoluto e é tudo relativo. Meus pontos finais viram reticências, minhas exclamações, interrogações. Algumas das minhas escolhas pessoais, nada tem de pessoais, porque no fundo nem me pertencem. Escolho e tenho que esperar que alguém escolha também a mesma coisa, no mesmo ritimo e na mesma sintonia, para que então, essa escolha seja efetivamente MINHA. É aquela coisa, de saber onde quer chegar, mas não fazer a mínima idéia de como chegar. Nem todas as escolhas são individuais, nem todas bastam a minha decisão. Não é como decidir o que vou tomar de café da manhã. Ai eu travo. Porque não sei qual o certo. Não sei qual o melhor. E não sei mais ainda qual atitude dará certo. E crio planos. E crio situações imaginárias pra todas as palavras possíveis. E tento antecipar reações. E travo. E eu só queria a resposta. A luz. A iluminação. E um cadim de certeza. É pedir de mais?







    quarta-feira, abril 09, 2008

    Abobrinhas...

    - Em boca fechada não entra mosca. É velho, mas é isso.

    - Sabe aquela coisa que a gente tem de não comentar o que vai fazer, as vontades, os planos pra não atrair inveja alheia? Eu fiquei pensando se isso também acontece com blogs subjetivos? Você fala, mas não claramente. Será que atrai inveja involuntária? Fiquei pensando depois de que me falaram ontem: “Uma pessoa que esta ruim, ela vai desejar que você esteja ruim, involuntariamente. Ninguém quer para alguém o que ele mesmo não conseguiu”. Eu cá com meus botões.

    - Me rendi. Amanhã vou ao médico ver minha coluna. Antes que eu trave de vez. Mas eu já sei o diagnóstico: stress.

    - Me rendi 2. Marquei outro médico. Antes que eu saia rolando de vez por ai. Ainda bem que eu moro numa rua plana.

    - Minha irmã esta grávida de novo. Um pouco mais de 2 meses. Depois de uma menina com 12 anos. Vem outro por ai. Eu digo outro porque dou meu dedinho que é um menino. Tem a ver com o passado. Das coisas que a gente não tem como fugir. Cedo ou tarde voltam. Se eu estiver certa, ta chegando o João Pedro.

    - Ai que eu me lembrei de quando eu estava grávida. Tirando o lado emocional que fica totalmente desequilibrado. E aquela felicidade louca que você sente. As reações físicas são de matar. Eu só gostava de não mestruar (9 meses de felicidade!). Mas em compensação eu me sentia uma orca assassina, esbaforida.

    - Então que essa gravidez tem resultado pérolas maravilhosas do Bernardo: “Dinda, para de comer sorvete! Tu vai congelar o nenê!” (mesma versão para sopa, só que a preocupação dele era dela queimar a criança). Minha irmã tem enjoado e vomitado muito, então... “De tanto que ela vomita, o bebê vai nascer vomitado e em pedaços”

    - Entre eu e ele: “Mãe eu quero um irmão! Mas tem que ser menino, menina eu não quero”. “Filho a mãe não tem nem namorado. Não é assim que funciona.” “Mas não to dizendo pra você namorar, to dizendo pra você fazer um irmão. Não precisa namorar não!”. E eles aprendem rápido. Mas dessa vez ele não leva não rs.

    - Eu quero um template novo! Só que eu não sei fazer. Alguém? Juro que não incomodo muito rs.

    terça-feira, abril 08, 2008

    Persistência...


    Não sou uma pessoa que desiste.
    Sim, completamente mula empacada.
    Eu quero.
    Quero agora.
    E sempre quero o mais difícil.
    Não jogo a toalha.
    Geralmente ela é arrancada das minhas mãos.
    Mas eu ainda to segurando essa, ali na pontinha...
    Mas tô.


    sexta-feira, abril 04, 2008

    Fluxo de pensamentos.



    Então que tudo tem duas visões a de quem esta dentro e geralmente é uma visão mais insana, mais egoísta. E a visão de quem esta fora geralmente mas sensata, mais amplo. Ou não, tem visões de quem esta fora que são tão ou mais insanas do que as suas próprias. Deve ter a ver com pessoas. Pessoas sensatas e pessoas insanas. Maduras e imaturas. As que respiram e pensam e as que agem num impulso momentâneo e fazem. E eu não preciso dizer em qual grupo estou. Depois de uma avaliação de alguém mais sensato até você melhora, eu ousaria dizer que você se torna até um pouco positiva. Um pouco. Mas também, me pego pensando até que ponto isso não seria conformismo ou ilusão. Até que ponto ver a coisa toda desse foco não é de fato se enganar? E a gente apela pra búzios, pra cartas de tarô e acredita naquilo, e faz toda força do mundo para acreditar naquilo. Ai entra a fé. Até que ponto você tem fé? Onde esta o limite entre sua fé, seu ceticismo e a realidade? A gente simplesmente crê e não vacila. Ou vacila, mas continua crendo. Mas é essa fé, daquelas bem forte que faz a gente acreditar no novo, que faz a gente apostar que de uma forma ou de outra as coisas serão como queremos. Sim, nossa fé também é egoísta. O novo bom, o novo certo, claro que é do jeito que a gente quer. E a gente acredita e continua. Com fé. Porque tem coisa mais destrutiva do que insistir sem fé alguma? E não falo em fé ligando diretamente a uma religião, você pode ter fé que o monstro verde que mora no interior da terra irá comer todos os teus problemas. O monstro é seu e a fé muito mais! Uma das coisas que mais tenho tentado apreender é ser humilde. A engolir os não’s que a vida me enfia sem vomitar. A ser desprezada, chorar como uma cadela e acordar, ter fé e continuar. E há ter paciência e saber esperar. Me esforço todos os dias para ter paciência. Para tentar entender que o meu tempo não é o tempo do mundo. Há pessoas mais lentas. Nem todas têm essa ânsia e essa ansiedade. Nem todas têm esse desespero contido de que se não for agora não será em tempo algum. E a gente exercita a paciência e se fere com isso. Auto-flagelação. Quase nunca consigo é verdade. Mas a tentativa pelo simples ato de tentar já deve servir de alguma coisa. Deve valer algum ponto em algum lugar, no destino, no céu, no paraíso. Em algum lugar tudo isso deve contar de algo. Estou tremendo. Frio ou desespero? Um colunista muito famoso aqui escreveu dias desses uma crônica que fala sobre o fazer falta. O “sinto sua falta” diz ele, é um dos mais lindos elogios que alguém pode te dizer. Quer coisa mais linda do que fazer falta? Eu não sei se faço falta a alguém. Mas sei que digo aqueles que me fazem falta o quanto essa falta dói. E isso por mais humilhante que possa parecer (e acreditem, algumas vezes realmente é!) também tem que valer de algo. Ai me lembro de Caio F. que em Pequenas Epifanias também fala dessa coisa de fazer falta. Da vontade que dá de ir embora, de chorar e de ir embora simplesmente, para que te acolham, para que sintam faltam. No fundo para saber se sua ausência se tornará uma falta ou apenas um espaço em branco. A gente não sabe, não da pra sumir apenas pra tentar fazer falta. A gente vai seguindo em frente, continuando, com fé, com dor. Esperando que algum dia, alguém nesse ciclo louco que é a vida, pare e pense no quanto você faz falta. No quanto algum momento com você foi tão forte que fez essa pessoa parar e escrever: “penso em você, sinto sua falta”. A gente vai continuando esperando esses momentos, essas Pequenas Epifanias...

    quinta-feira, abril 03, 2008

    Um dia...




    "Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
    Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela.. "

    (Desconheço a autoria)
    PS: Eu havia colocado que era de Mario Quintana, mas Mô acaba de avisar que não é, então não sei de quem é . Se alguém souber a autoria, eu dou os créditos!


    quarta-feira, abril 02, 2008

    PRIMEIRO DE ABRIL... passou e tu não viu (alguns viram rs)



    Bem o blog não acabou. AINDA não acabou. Mas nem tudo escrito ai foi piadinha sem graça de primeiro de abril...

    E como disse Clarice:


    “Há dias em que só há desvãos e temos que nos manter equilibrados entre as margens, para não sermos sugados pelo nada...”
    Clarice Lispector

    terça-feira, abril 01, 2008

    Fases



    Ciclos. A vida é formada de ciclos. Tudo começa, acontece e acaba. É irremediável. E só assim as coisas podem seguir em frente. Ao menos essa é a teoria. Durante a minha vida tive muitos ciclos inacabados, muitas coisas que ficaram pendentes, ficaram nas reticiências, o que faz cair por terra essa teoria. Mas algumas coisas realmente precisam de um fim. Há um momento que elas perdem sentido. Foi o que aconteceu com este blog. No meio do caminho ele perdeu o sentido e deixou de me dar prazer. Virou uma obrigação. E eu não lido bem com obrigações. Eu já estou tendo obrigações que não quero. Tenho que ser algo que não sou. Tenho que agir de forma que não quero. Tenho que me calar, porque simplesmente algumas coisas não devem ser ditas. E tenho que ficar quieta porque já assustei de mais as pessoas. Muitas obrigações a serem seguidas para o convívio com outras pessoas. Mas isso aqui é meu, eu não tenho obrigação com nada e nem com ninguém. Então estou passando a régua. Mais um ciclo. Mais uma fase. E nesta estou colocando um ponto. O final.