quarta-feira, outubro 29, 2008

Não é tristeza.



Acho que perdi a mão. Pra essa coisa toda. Pra isso aqui tudo. Esse lance de escrever, não me é mais fácil. Ultimamente tem sido dolorido. Quase que parido. Textos paridos, de parto normal e sem anestesia. Nada do que escrevi nestes últimos dias me agradou ou é possível de ser publicado. É um monte de coisas truncadas sem nexos para alheios. É um monte de palavras jogadas na esperança vã de tentar entender alguma coisa que não tem entendimento. Coisa de louco. Estranhamente tenho escrito mais do que de costume. Mas nada presta. É reflexo dessa coisa toda que me falta absurdamente. É uma falta que chega a ser física. Não dá pra explicar. Por mais que eu saiba que preciso me perdoar e que isso é infinitamente mais difícil do que perdoar alguém, acho que realmente não se dão conta de tudo que me falta. Ou sei lá, até possam ver isso. Mas ai já é algo de ligar ou não. Não sei. Na verdade eu não ando sabendo de muitas coisas no que diz respeito a mim. Só sei que não estou triste. Não é tristeza que me acomete. É alguma outra coisa que me tranca de ser eu de novo. É uma espécie de medo. Sem ser medo. Mas uma reticência de falar que anda me deixando louca. Completamente um ciclo seco, como diria Caio F. Aquela coisa de ir fazendo, o que se tem que fazer simplesmente. Sem prazer ou desprazer. É um tanto faz constante acrescentado de uma vontade absurda de gritar “ei !!!acorda!”. Uma vontade que passa num segundo, pois sei lá, me vem aquela coisa toda da reticência. E eu me calo. Ta ficando confuso isso tudo, e eu vou parar de tentar explicar. Na verdade dei as caras aqui só para dizer que talvez essa coisa toda demore um pouco mais. Ou não, pode ser que acorde achando que tudo passou. O fato é, não tem tempo ok? Sem prazo algum. Apenas quando der. Quando eu achar que consigo novamente fazer dessa coisa toda de escrever um prazer. Pode ser a qualquer momento. Mas acreditem, não é tristeza. É só vazio.

segunda-feira, outubro 27, 2008

Tempo...

"Mesmo quando tudo pede

Um pouco mais de calma

Até quando o corpo pede

Um pouco mais de alma

A vida não pára..."




Preciso de um tempo daqui, um ou dois dias talvez. Quem sabe mais.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Meme

Então que eu tava escrevendo um texto, mas ficou assim pessoal de mais, truncado de mais, e eu desisti de colocar aqui e deletei a coisa toda. Ai que fiquei sem o que escrever porque ia sair mais ou menos a mesma coisa. Pensei em contar meu sonho de ontem, já que quase nunca sonho, mas achei que não interessava a vocês. Então me lembrei que o Cirilo tinha me passado um meme (alguém avisa ele que eu odeio memes!) e que se eu não fizesse iria sei lá, aquelas paradas, de morrer, de sofrer acidente, ou pior, ficar frígida. Não que eu acredite nessas coisas, pq meu santo é bom, mas eu não tinha nada pra fazer mesmo.

Nome: Janaina (sem sobrenome pq ai vcs vão jogar no Sto. Google e vão saber até a cor da calcinha que eu não uso!)

Idade: Quase 30 (ai medo!)

Local de Nascimento: Porto Alegre/RS

Peso: Mais do que deveria! Ho Ho Ho

Altura: Eu achava que era 1,67, mas esses dias me medi e deu 1,65, estou encolhendo!

Apelido de infância: Jana (até hoje)

Qual é a sua maior qualidade? Eu sou um poço de qualidades ambulante! Mas vejamos, sinceridade.

E seu maior defeito? Meu poço de defeito é mais fundo do que eu sendo poço de qualidades! Mas, a impulsividade.

Qual é a característica mais importante em um homem? Um pinto!

E em uma mulher? Gostar de pinto!

Qual é a sua idéia de felicidade? Hum, eu+bernardo+namorado+casa+muita grana = quase certeza de felicidade.

E o que seria a maior das tragédias? O mundo me perder.

Quem você gostaria de ser se não fosse você mesmo? Ninguém, quero ser eu, mais rica e mais magra!

E onde gostaria de viver? Numa casa de cercas brancas com labrador.

Qual é sua cor favorita? Azul.

E o seu desenho animado? Eu gosto de todos, os mais antigos.

Quais são os seus escritores preferidos? Ai chato esse troço né? Caio, Clarice, Saramago, Bula de remédio... qualquer coisa com letras.

E seus cantores e / ou grupos musicais? Ta. Cansei. Eu sou chata pra música. MPB.

O que te faz feliz instantaneamente? Dinheiro pra torrar sem me preocupar! E sexo!

Quais dons você gostaria de possuir? O de fabricar dinheiro e resolver meus problemas.

Tem medo da morte? Tenho, mas não contem pra ela!

Quem é seu personagem de ficção favorito? Serve o Calvin?

Qual defeito é mais fácil de perdoar? Não sei. Pedôo por pessoas não coisas.

Qual é o lema de sua vida?
Eu lá tenho cara de quem tem lema de vida?

Qual sua maior extravagância? Sou um ser extravagante. Mas ok, ter comprado uma saia de R$ 250,00 e ter usado apenas uma vez!

Qual sua viagem preferida? Não pode ser de baseado né? Vejamos, qualquer lugar frio, com uma cabana, um vinho, uma boa cia e fondue. To feliz que nem pinto no lixo.

Se pudesse salvar apenas um objeto de um incêndio, qual seria? Objeto? Foda-se os objetos, tasco mão no Bernardo e saio correndo!

Qual é o maior amor de sua vida? Bernardo. É o único amor que sempre será incondicional.

Onde e quando foi mais feliz? Eu tenho bons momentos, com boas pessoas. Não da pra mensurar, mas... Dá pra ser no futuro?

Qual é sua ocupação favorita? Inércia!

Pensa em ter filhos? Eles vêm sem a gente pensar!

Quantos? Depende de quanto vc não pensa!

Um animal de estimação: Eu tenho, mas não queria ter.

Uma atividade física: Hum, nadismo?

Um esporte: Não é a mesma coisa do de cima?

Um prato que sabe fazer: Prato, nenhum, mas comidas sei muitas!

Uma comida que adora: Sushi!! (to em processo de abstinência até)

Uma invenção tecnológica sem a qual não vive: Telefone. Eu sou controladora sabe?

Gasta mais dinheiro com: Supérfulos.

Uma inabilidade: Desenhar.

O que não faria em nome da vaidade? Perder a identidade. Mas assim as lipos eu faria sem problema!

Uma mania: Morder os lábios, quando nervosa, brava, triste ou qualquer outro sentimento.

Uma saudade: Do meu pai. E do meu cartão de crédito.

O primeiro beijo: Foi só pra aprender pq queria beijar outro.


Então, eu não sou de passar memes, mas eu sou uma pessoa má, e porque só eu tenho que responder essas nabas? Então... Renata, Lilith e Edgar, não quero choro nem vela… (quero gozar no final – hahaha)

quinta-feira, outubro 23, 2008

Da vida.



O que querem pra vida de vocês?



Eu sei o que quero, mas tá tão, tão difícil! O coisa complicada isso não?

quarta-feira, outubro 22, 2008

Do além.

Ontem eu tava lá toda MARA vendo TV e pensando que um dia eu serei igual a Copélia, quando toca meu celular. Peguei o celular na mão e quando vi o visor piscando com o nome de quem me ligava joguei o celular longe no impulso. O nome do pai do Bernardo, que faleceu há pouco mais de um ano, piscava na tela. Fiquei olhando aquilo hipnotizada e pensei: “Fudeu! Ta me ligando do além pra dizer que chegou minha hora”. Já tava vendo a cena: A voz dele sussurrando pra mim: “sete dias, sete dias” e fiquei lá parada a uma distância segura daquela merda de chamada que com certeza custaria uma fortuna, afinal era DDD interdimensional. Quando uma boa alma gentil da minha família me tira do transe delicadamente gritando “atende logo essa merda!”. Resolvi encarar, porque fugir do fato não iria resolver minha situação e eu tava morrendo de curiosidade de como seria uma ligação lá do lá de lá. Atendi, com a voz meio trêmula. Ao ouvir a voz do outro lado pensei “morreu e afinou a voz?”, nada era apenas a ex-mulher dele pra torrar meu saco com burocracias do inventário. Uma chatice, muito mais divertido pensar que um morto me ligava!

terça-feira, outubro 21, 2008

Sem pé, nem cabeça em busca do ponto G.

Antes de tudo, o texto não é sobre isso, na verdade talvez seja, porque eu não sei muito bem sobre o que vai ser, mas eu tava pensando ontem à noite, sabe quando o povo nos pergunta se pudéssemos mudaríamos algo que fizemos? Geralmente todo mundo responde que não, que não se arrepende de nada que fez, patati, patata... Eu mudaria. Uma cacetada de coisas. Não é nem por arrependimento, é simplesmente por saber hoje que não foram boas escolhas. Então se eu tivesse como voltar lá, analisando assim por cima, e considerando que sou péssima em matemática, mudaria 30% das escolhas que fiz. E 30% de uma vida é coisa pra não acabar mais. Ai me faz pensar que eu tenho um problema sério com escolhas, e 10 dedos muito pobres, além de uma intuição que só me fode a vida! Quem sabe hoje eu me sentisse diferente. Mas para esclarecer, eu to boa viu. É só um cansaço que vem não sei da onde (na verdade eu sei, mas não interessa pra vocês) e me causa uma sensação de algo incompleto. Não sei se da pra entender, já se sentiram incompletos? E não to falando de ser completo no sentido homem x mulher, cara metade e essas paradas todas, incompleto você com você mesmo. Alguma coisa com id, ego e alter ego (sei lá, eu faltei essa aula). Tão filosófico isso tudo. Mente vazia é morada do diabo, dizia minha mãe. Deve ser isso, fiz um cafofo pra ele lá no segundo corredor e ele ta me fazendo assim analisar minha vidinha mais ou menos. Ou então pode ser reflexo da minha total falta de saco, causada por meios externos alheios a minha vontade... Caso Fortuito e Força Maior? Sei lá, quando eu estudava direito eu ainda me lembrava dessas coisas. Terça-feira não é um dia bom pra blogs, ao menos no meu nunca é, deve ter algo assim meio sombrio (uma seita de blogueiros as terças?) que acontece com as pessoas e elas somem na terça feira, é meio limbo. Pode ser o calor também, não gosto, e fico mais chata, um pouco mais que o normal. Eu não sei por que vocês ainda estão lendo isso, montes de baboseiras sem nexo. Eu não sei nem o que to escrevendo mais. O ponto é, tem algo que ta pegando e ainda não sei o que é, por mais que eu fuce não to achando o ponto G da coisa. Taí, quando achar eu gozo.

segunda-feira, outubro 20, 2008

Cansada.

Ando tão cansada. Cansada de falar sabe? Sensação de literalmente falar com as paredes. Sozinha, aqui verborrágica sem ninguém que compreenda, como se falasse uma língua completamente desconhecida. Para gostar, de qualquer coisa, de qualquer pessoa, antes de tudo é preciso admirar, orgulhar-se. Você admira uma blusa, acaba gostando dela em você. Você se orgulha de uma pessoa, você admira, você respeita... Em consequência, você gosta. É assim. Básico e primordial. E você tenta a todo custo fazer entender isso, que apenas uma boa parte não é tudo, é metade não inteiro. Para ser inteiro precisa-se de outras coisas, aqueles lances dos detalhes que se perdem e criam aquele buraco impossível de ser preenchido com outra coisa. O fato é que eu to cansada, mentalmente, fisicamente... E quando falar não adianta, o que se faz? Eu me calo, vou virar muda. E deixar sei lá... Que o silêncio tenha mais eficiência do que essa avalanche de palavras que tenho jogado... Ou então que tudo morra de vez. Meu problema é que eu insisto, insisto até que a dor seja insuportável. Culpa dessa minha cabeça dura!

sexta-feira, outubro 17, 2008

Sai desse corpo que não te pertence*

* Pra começo de conversa, se você é evangélico não comece a ler esse texto. Porque você vai querer me mandar a merda, e eu não vou estar nem ai pra isso. Então, não leia pra não se ofender. Mas se vai ler, leia pensando que não tenho nada contra o SEU Deus e sua fé, apenas com a sua IGREJA e como ela funciona. Um texto inspirado em uma conversa de MSN com o Edgar.



*****


Então que eu miacabo rindo com aqueles programas evangélicos, o que tem de gente com o capeta nesses cultos, é algo impressionante! Uns 15 por noite! Multiplicando isso pela quantidade de igrejas que tem só no Brasil, dá um número incontável de capetas por noite, abrigando o corpo dos fiéis. O que me faz pensar, se Deus é um? O capeta não deveria ser só um? Então com pode esse número absurdo de chifrudos soltos por ai? Pode ser tempo de globalização, o Belzebu máster, fica lá sentado na frente do seu note diabólico espalhando “capetas vírus” nos coitados dos fiéis. A pessoa ta lá com dor na unha encravada do dedão pé esquerdo, e o pastor aos gritos que ta sentindo a presença do mal, que ele esta ali! A criatura morrendo de dor, louca pra ir pra casa, tirar o sapato apertado resolve deixar o mal vir pra acabar com aquela palhaçada toda! E pessoas, vocês sabem, são influenciáveis. É efeito cascata, despenca o demo de tudo que é lado. E vamos combinar, que diabos fraquinhos esses. Demônio bom era o demônio da Regan do Exorcista, que virava a cabeça, vomitada creme de ervilha e rachava a cara. Esses de hoje em dia, bando de capetinhas que precisam malhar, o máximo que causam são uns tremeliques que depois de 5 minutos com a mão do santo pastor já passa. Capeta bom era capeta de antigamente!

Que os evangélicos pagam dízimo todo mundo sabe, inclusive os católicos também pagam. Mas evangélico ta comprando terreno no céu com VISA, na maquininha e tudo! Agora, alguém ai apresentou pra essas criaturas o corretor de imóveis? Alguém viu nem que seja uma foto do loteamento do céu? Porque assim, se tem que pagar, quero ao menos escolher onde morar né! Porque morar ao lado do Sto. Antônio, com o perdão do trocadilho, deve ser um inferno! A quantidade de pedidos que chegam pra ele todo dia deve acabar com a paz da vizinhança! Se eu to pagando, quero escolher né, a infra-estrutura da região. Tipo, morar do lado de São Pedro, e não me preocupar com a meteorologia! Se bem que me conhecendo tanto, eu ia acabando morando do ladinho do São Tomé! O que me choca é a quantidade de fiéis que passam fome, mas estão lá mensalmente creditando na conta do céu para garantir seu pedaço do paraíso. Só espero que a construtora celestial não declare falência. Imagina que lindo seria o MSPD - Movimento dos Sem Pedacinhos do Céu!

Eu prefiro mesmo é um terreno no inferno, sem complicações para compra, pagamento apenas no ato, você escolhe pessoalmente, ao chegar lá procura o corretor chifrudinho e compra seu caldeirão, quem sabe até um ofurô! Até porque uma religião que só permite sexo pra fins de procriação, deve terminantemente proibir qualquer contato físico lá no paraíso! Um tédio dos infernos! No inferno que deve ser bom: festa quase todo dia, sexo liberado, e muito calor humano!

quinta-feira, outubro 16, 2008

Pra você

Um sol só pra você, já que chove la fora!

Amor, que você tenha:


Mais dias comigo.
Noites acordado comigo.
Beijos na minha boca.
Sucesso, pra ficar rico e me dar um cartão de crédito sem limites.
Saúde, pra segurar o tranco rs.
Felicidade sozinho e ao meu lado.
Um dia colorido (comigo claro) apesar do cinza lá da rua.
Uma canseira hoje à noite.
Paz, de espírito, de vida, a todo momento.
Paciência, pra continuar me aturando.
Tudo, tudo, tudo, que você sonha
(desde que nesses sonhos não tenha peituda, nem sem peito, nem loira, nem morena, nem ruiva... nem mais ninguém do sexo feminino que não seja eu, entendeu?).


E pra completar de vez sua felicidade, desejo que você tenha EU sempre! Ho Ho Ho!


Amo tu criatura!

Feliz Aniversário!



quarta-feira, outubro 15, 2008

Pensando bem...

Com o tanto de chuva que ta caindo nessa cidade, uma canoa seria bem mais útil!


" A canoa virou
Por deixa-la virar
Foi pro causa da Jana
Que não soube remar

Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava a Jana
Lá do fundo do mar"

terça-feira, outubro 14, 2008

segunda-feira, outubro 13, 2008

Blá Blá Blá

Eu queria escrever algo legal. Mas estou tão sem saco para ato de sentar e escrever... De ficar assim organizando idéias e ver se o cu combina com a bunda. Sem saco sabem como é né? É que eu sem grana sou azeda. E sim, eu estou duranga, e isso me fode a vida, porque esse mês tem aniversário do namorado, porque tem coisas que eu deveria ter pago e não paguei, porque eu tenho um filho pedinte, porque eu sou uma pessoa naturalmente consumista e estar sem grana é quase ali beirando o holocausto. Eu to tão dura que juro se comprassem minha mãe eu vendia. Acontece que ninguém ia querer. Mas juro que fora isso ta tudo bem. As pessoas são engraçadas. São movidas por desafios. A gente encasqueta com aquele dito cujo justamente porque o dito cujo não ta nem ai pra gente. E quando o dito cujo fica todo ai pra gente? Bem é bom, mas fico cá me perguntando e quando aparecer um dito cujo mais difícil, vou lá jogar tudo pro alto só pra ver se eu consigo? Eu sei, eu sei, não depende só disso todos vocês me dirão, e eu que sou uma pessoa que odeia coisa fácil sei bem disso, mas é que to sem saco pra entrar em todos os por menores da coisa toda. E nem to a fim de ficar enfiando minhocas na minha cabeça com tudo isso, porque por mais que meu cérebro seja fértil, minhocas nele não. Eu tenho um gênio cão, todo mundo sabe. E sei que é uma tarefa heróica lidar com ele, algo como matar um leão por dia. Ai fico me perguntando, e se eu mudo isso, e se viro eu uma cadelinha adestrada, rosa e cheia de frufru não irá perder toda a graça? Não vou deixar de ser assim exatamente como eu sou? Tá, a coisa não é tão simplista assim como eu to colocando, porque cadelinhas adestradas podem morder também. Mas eu to sem paciência pra ficar aqui falando sobre isso. Dia das crianças foi bom. Torturei o Bernardo pra dar os presentes. Tudo por etapa, quase surtei a criança. A pipa do namorado não subiu. Não essa... Essa sobe até por telepatia. A pipa de pandorga, essa não subiu. Perdeu quase uma hora fazendo o negócio e nekas de subir. Culpou o vento claro. Porque namorado é máster e não tinha vento que levantasse a pipa. Até pensei em soprar, mas tem horas que pra levantar a coisa em vez de soprar é melhor... Bem deixa pra lá que não é disso que estamos falando... Mas eu ri tanto, tanto, porque perco o amigo, mas não perco a piada, por mais velha e batida que ela seja. To com uma dor filha da mãe nos músculos das minhas coxas. Como se tivesse feito 54371890547 agachamentos. Tá uma coisa bonita de ver, uma velha reumática conseguiria correr e subir escadas melhor que eu. E nem adquiri essa dor da forma que vocês estão pensando, o que realmente é uma pena. Fora isso, durante o fim-de-semana eu tomei banho de guaraná, levei glacê de bolo na cara, tive chiquitas espalhadas pelo cabelo e madruguei sozinha no domingo, único dia que eu tinha para morrer dormindo. Mas eu to sem vontade de contar tudo isso, então eu não sei o que ainda estou fazendo aqui. Vou embora.


Deu! Acabou podem ir embora também!

sexta-feira, outubro 10, 2008

Os pequenos detalhes das grandes coisas...

A grandeza das coisas se faz nos detalhes. Toda e qualquer diferença se mostra nessas pequenas coisas. O diabo mora nos detalhes já dizia o ditado popular. É nos detalhes que eu me apego. E são os detalhes que fazem o sentir falta. Podemos sentir falta de alguém, sentir falta de algo, mas sentir falta do menor detalhe é que faz a coisa toda ter o tamanho grande que tem. O sentir falta do que era e deixou de ser. Do jeito peculiar do olhar que se perdeu em algum lugar do dia-a-dia. O sentir falta do detalhe da palavra dita. De se perguntar qual o momento exato que parou de ser dita. Qual foi o dia, a hora, o minuto, o segundo que o olhar mudou. São esses detalhes que me são importantes. Porque a vida, a felicidade, se faz nessas pequenas coisas, que se deixamos são engolidas pela pressa e correria e simplesmente passam a não fazer diferença. É por isso que me preocupo com coisas que parecem ser insignificantes, com o olhar que não veio, com a palavra presente que se tornou ausente, com o timbre de voz, com a atenção desmedida que passou a ser comedida. Com o não dito. São coisas que num olhar menos atento continuam iguais, mas que na sutileza do menor detalhe perdido causa esse buraco que não consigo preencher. Simplesmente por ser os detalhes que o compõe...

quinta-feira, outubro 09, 2008

“O telefone que toca, eu digo alô sem resposta...”


Na minha mesa eu tenho um telefone com 2 linhas, um celular da empresa e meu celular pessoal. Esses telefones tocam o dia todo, simultaneamente. È uma beleza de ver. Eu sou uma mulher que sabe assoviar e chupar cana, ainda posso andar e pensar ao mesmo tempo. Mas eu to na profissão errada porque odeio telefone. Nessa parte sou meio homem, minhas ligações pessoais geralmente são curtas, apenas para definir coisas e deu tchau pra ti, beijo. Quem fala comigo no MSN, acha que eu enrolo, porque to sempre “pera, tel”, mas juro que é verdade, e juro que mesmo deixando uma das ligações naquela musiquinha irritante para ver se o vivente desiste, ele não desiste. Meus clientes são muito persistentes. Muito. Mas persistente não é a minha paciência. Então, caro cliente, se você me liga e da sempre ocupado, não se preocupe, não precisa mandar e-mail, o telefone não esta com problemas eu simplesmente to sem saco e tirei-o do gancho. Entendeu? Mas continue tentando, sua ligação é muito importante para nós.

(Pera, tel)

A coisa é tão forte que mesmo quando ele não toca eu escuto ele tocar, ai saio correndo do banheiro, puxando as calças e tentando me secar direito, pra chegar aqui e eles estarem em silêncio. Porque sempre que to no banheiro eu escuto os telefones berrarem. Será que quando sair dessa naba de empresa, cabe um processo de insalubridade pela incontinência urinária que irei adquirir?

(Pera, tel)

quarta-feira, outubro 08, 2008

A Saga da Banana Split

Então que vocês sabem que eu precisava comer banana split. Não qualquer banana, tinha que ser a banana split do Mercado Público, da Banca 40, como a melhor nata de sorvete de todos os anos dos últimos tempos. Eis que eu tinha me programado pra comer na sexta-feira, quando saísse da senzala aqui, mas no meio do caminho mudei de planos e não fui, fui pra casa ficar cheirosa e gostosa e patati patata. Ai que planejei ir no sábado a tarde matar a vontade absurda de comer a tal coisa maravilhosa com namorado, ai que por atos fora do meu controle e alheios a minha vontade (já que namorado atrasou 5 horas, tsc) eu não fui de novo. No domingo a naba lá não abre e eu nada de ver a banana. Nessa altura da coisa toda, se eu tivesse grávida, meu filho nasceria com duas rodelas de bananas no lugar dos olhos, dois tubetes enfiados no nariz e muita nata, muita nata na cabeça. Eu já estava tendo pesadelos à noite, e sonhando com bananas splits gigantes a me perseguir. Segunda tava frio aqui e eu tava meio zumbi nem pensei muito na coisa pra não surtar. Mas eu precisava comer, era coisa de sentar e chorar de vontadezinha. Ai que namorado tinha reunião no centro ontem e combinei de encontrá-lo para enfim matar o que estava me matando. Mas... Claroooo que tinha um mas, a reunião demorou mais do que eu imaginei que iria demorar e quando cheguei lá já estava fechado. Senta e chora!!! Fui comer Mc Donald’s, só pra comer algo e ocupar a boca, já que a cabeça tava nas bananas em rodelas, com três bolas de sorvete, nata, tubetes e castanhas. Hoje fui ao centro, no horário do almoço para comprar os presentes de dia das crianças, da afilhada e do Bernardo, porque meu filho tem o dom de escolher coisas que nunca tem em loja alguma. Quando em fim achei a naba do jogo, olho pro relógio e eu ainda tinha 30m pra voltar ao trabalho. Dá tempo pensei. E sai descompassada pela rua! A cabeça trabalhando, 5 minutos pra chegar até o Mercado, uns 20 pra comer a banana... Chego 10 minutos atrasada! Dá tempo, dá certo. Correndo pela rua, sem enxergar mais nada na frente, e pedindo a Deus que aquele povo que caminha como barata tonta se desentegrasse, enfim cheguei! Sentei, pedi, e fiquei cá ansiosa esperando, nesses minutos até pensei em tirar uma foto pra mostrar pra vocês, mas eu tenho cabeça gorda, então quando o garçom a colocou na minha frente, não processei mais nada, esqueci de qualquer idéia de fotos... Mente gorda é isso, cega a gente, a gente pensa com a boca. Comi, comi, comi. Matou minha vontade? Não, talvez se ela fosse um cadim maior... Ai ai ai gordaaaaaaaaaaaaaa!

terça-feira, outubro 07, 2008

Ode a nós.

Então que quando você em toca, eu estremeço. Eu perco o senso de direção. Perco o rumo. Mas por saber o ponto exato, o toque perfeito, o momento certo, não me perco, me acho. Temos o encaixe, a sintonia certa. Você age e meu corpo reage na proporção mais intensa que conheço. Me desligo do mundo, esqueço da vida, só consigo me conectar em você, ouvir meus gemidos, teus sons. Não sei que música toca, mas sei cada compasso da minha respiração, da sua respiração. Não ouço nada, mas escuto plenamente o silêncio e cada parte do meu corpo que pulsa. Entende como é escutar a pulsação de apenas dois corpos? Eu poderia dizer que sinto e escuto o sangue preenchendo cada espaço. È tão intenso, tão natural que perco as contas. Parei de contar lá pela oitava vez que meu corpo relaxou de prazer, mas estou certa que foi o dobro disso. Na cama, eu estremeço e relaxo na fração de um toque certo. A cada sussurro um arrepio que percorre o corpo. A água quente cai em mim e eu nem sinto, acho que fervo mais que ela. Que o calor que me ocorre é mais forte. Faz a sacanagem ser purificada e santificada quando me beija na boca e me olha nos olhos no momento certo do meu prazer. Depois, deitada no teu peito, cansada, só preciso fechar os olhos e dormir. Foi perfeito. “Tenho um sorriso bobo”, escuto aqui dentro de mim...

segunda-feira, outubro 06, 2008

O sol volta amanhã

Imaginem a sensação de ter sido atropelada por uma carreta. Uma. Duas. Três vezes... Imaginaram? Então é assim que to. Com a sensação de que tiraram de mim todas as forças físicas e mentais, tamanho foi o stress e questões conflitantes do fim-de-semana. Se tudo se resolvesse dentro de um quarto, eu tava tranqüila, feliz, lépida e faceira por toda minha vida. Juro que tava. Mas, não se resolvem, ajudam, mas não resolvem. Eu sei de todas as minhas culpas, não pensem vocês que sou inocente, não sou não. Sou difícil, de gênio difícil, difícil de agradar, e mais um monte de coisas. Mas os problemas são como quase tudo nessa vida, vem dos dois lados, não há culpados, não há vítimas e carrascos. Há sim uma dificuldade do lado de lá de entender que pra mim o que é acertado é como sagrado. Que pra mim isso é importante. Que pela manhã, é pela manhã. Que se digo que estarei às 3 da tarde, nem que eu precise assassinar o Papa, eu estarei às 3 da tarde. E há uma dificuldade do lado de cá de se contentar com o que é dado, e de reconhecer o esforço alheio de muitas vezes fazer o impossível pra que minhas vontades aconteçam. De querer mais sempre. Como vêem sem bem nem mal. Só dificuldade de acertar no equilíbrio. Todo mundo é meio-vilão-meio-mocinho. A sensação hoje é de exaustão. Aquela dúvida, que talvez todo mundo tenha, com ou sem problemas, de que será que teremos algo juntos ali na frente? Mas eu to bem. Cansada, mas bem. Dizem que o sol sempre volta amanhã.




*Depois que a nuvem cinza que achou morada em cima da minha cabeça passar, voltaremos com o besteirol de sempre. Deve ser TPM. Se for, essa irritabilidade tende a desaparecer esta semana.

sexta-feira, outubro 03, 2008

Porque não nasci um vaga-lume?

Não da pra ser debochada e sarcástica sempre. Então se essa era a sua intenção a começar a ler este texto pare de ler, agora. Nem tudo aqui no meu umbigo é legal e divertido.

Será que quero de mais ou espero de mais? Ou quero e espero apenas aquilo que preciso para estar feliz? Ao contrário de quem não me conhece direito acredita, eu sou uma pessoa que precisa de atenção. Dá até pra dizer de uma alta dose de atenção. E se não me dão eu cobro mesmo. Só que uma hora a gente cansa de cobrar algo que esta intrínseco que deveria vir gratuitamente, por vontade própria e livre. Do que adianta esperar algo quando não se importam, quando simplesmente não faz diferença a ponto de te perguntarem e te afirmarem que se não ta bom assim, bem pode vazar, a porta da rua é serventia da casa. Que palhaçada é essa? É simples, a ponto de não ta bom, vai à merda? Este é o grau de importância da coisa toda? Eu não tenho saco pra isso, abomino qualquer tipo de jogo ou tentativa de manipulação, geralmente falo o quero, faço o que quero, e digo na lata, na hora, na cara. Não sei cozinhar em banho maria. Tem que ferver. Eu preciso ferver. Não sou diplomata, não sou cordata, o que não quer dizer que tudo seja birra. Às vezes, mas nem tudo. Quando me falta algo eu digo, sou clara e objetiva, bato o pé, não é birra, é necessidade. Minha, pessoal, emocional e física de alguma coisa. Mas não subestime a minha inteligência, não tente me enrolar. Não sou burra, então seja direto e objetivo. Não me veja com psicologia, com jogos ou com chantagens baratas. Eu canso com isso. Eu geralmente insisto e bato cabeça até cansar de me foder sozinha. Então começo a matar em mim o que sinto. Simplesmente porque parece que não valeu de nada o esforço da conquista. O que não aprendo nunca é que não da pra querer de quem não esta disposto a oferecer. Não da pra querer sozinha. Infelizmente. Porque não nasci um vaga-lume? Tsc.

quinta-feira, outubro 02, 2008

Vontade, vontade, vontade...

Como é mesmo o nome daquele troço, tipo um blog, só que de coisas curtinhas, que a gente posta o que quer, na hora que bem entende, quatas vezes achar que deve?



Hum, o meu blog hj ta assim...



Mas deixa pra lá (afinal o blog é meu, e eu apareço aqui quantas vezes eu achar que devo e ninguém tem nada com isso), o que importa é que queria comer sorvete.



Mas não é qualquer sorvete, é banana split, duas bolas de chocolate e uma de creme português.



Mas não pode ser de qualquer lugar, tem que ser da Banca 40 do Mercado Público de Porto Alegre, que tem a melhor nata de sorvete de todos os anos dos últimos tempos... (só pra terem noção o lugar tem mais de 80 anos de existência)





Ai, uma banana split de lá ... Nada melhor pra tratar qualquer coisa...










Sabe quando simplesmente você se decepciona?



quarta-feira, outubro 01, 2008

Das coisas que eu ando precisando...

Eu podia estar matando
Eu podia estar roubando
Eu só to aqui dizendo que eu preciso
Como quem precisa respirar...



- Ver o Ensaio sobre a Cegueira.
- Comer sushi. Comer sushi. Comer sushi. Até explodir.
- Umas duas calças jeans.
- Algumas blusas para o verão.
- Uns dois vestidos.
- Começar a usar algum creme pro rosto, afinal quase 30.
- Um lugar só meu.
- Renovar a maletinha de maquiagens.
- Um café.
- Uma massagem.
- Dormir até acordar sozinha.
- Ver sessão da tarde comendo pipoca.
- Tomar chimarrão olhando o rio.
- Dar um jeito na saia que fiz para novembro e ficou uma merda.
- De um carro.
- Ser surpreendida.
- De varias cifras na minha conta bancária.
- De algo novo pra ler.
- Alguns quilos a menos.
- Deitar no colo e ganhar cafuné.
- Uma máquina digital.
- Um emprego novo.
- Um pouco de paz e sossego.


Eu podia estar matando
Eu podia estar roubando
Mas to aqui pedindo porque eu preciso de precisar urgentemente.


Tem mais, é que não queria ser muito pedinte...