quarta-feira, agosto 30, 2006

Sylvia Plath

Ontem assisti Sylvia - Paixão além das Palavras. Uma história real de amor, paixão e inteligência entre duas das mentes mais brilhantes do século 20, a poeta americana Sylvia Platch e o poeta inglês Ted Hughes. Um romance sensual e extremamente provocante. Paixão além das Palavras te leva além da escritora aclamada, além do romance, além da traição, e recria a mais devastadora história de amor de todos os tempos.

Estou completamente maluca para ler os seus diários. Procurei alguns Ebooks, mas não achei nada traduzido. Comprar por enquanto esta fora de questão em virtude do rombo do meu orçamento. Alguém ai se habilita a me dar de presente?

Ontem, vendo o filme fiquei pensando que pra muitos (inclusive pra mim) parece ser incompreensível um suicídio daquela forma, com os filhos no quarto ao lado, preparando-lhes o leite para quando acordarem. Mas Sylvia esta muito além disso. É difícil compreender o que realmente se passa na alma humana. E acredito que nisso o filme cumpre o seu papel...

A fama de Sylvia Plath como escritora está irremediavelmente ligada à repercussão do seu suicídio. Os poemas mais conhecidos estão no livro Ariel, publicado dois anos depois de sua morte e foram, na maioria, escritos nos seus últimos meses de vida. Durante o final da década de 50, Sylvia Plath era considerada uma escritora completa, porém alternativa, vivendo à sombra do talento do marido, o poeta inglês Ted Hughes. Escreveu um romance angustiado, The bell jar (1963), publicado sob pseudônimo, dias antes de morrer. Poucos, com certeza, teriam adivinhado que seria capaz de produzir poemas de tamanha força como os últimos que escreveu, combinando desespero enfurecido e altíssimo nível técnico literário. Seus poemas são atormentados e profundamente inteligentes. Por expressar raiva e dirigi-los praticamente contra os homens, como em Daddy (Papaizinho), Plath foi canonizada pelas feministas durante as décadas de 70 e 80, que usaram indevidamente sua obra para suscitar polêmicas. Quando esse fanatismo passou, pôde-se perceber que sua poesia era realmente única, dotada de um misterioso jorro de eloqüência poética. Sylvia Plath suicidou-se em 1963. Se ela tivesse sobrevivido à terceira e última tentativa de pôr fim à vida, talvez não soubesse justificar a origem dos poemas de Ariel . Os poemas são encantadores e inimitáveis e possivelmente influenciaram inúmeros poetas ao longo dos últimos 30 anos.

Os diários de Plath

Hoje, a tradução completa de seus diários permite ver, dia após dia, como uma escritora mágica, uma moça sadia, vaidosa, espontânea, irônica, hipersensível, foi acometida de uma neurose. Seus diários se assemelham a uma longa novela de Fitzgerald cujo personagem fosse verdadeiro, dotado de lucidez total e de coragem igualmente grande para enfrentar os problemas íntimos. Duas coisas chamam particularmente a atenção nesses diários: de um lado, é a capacidade da estudante Sylvia Plath de nos mergulhar mais uma vez nas ondas luminosas daquela época do pós-guerra e um lado "American Graffitti" e, de outro, a terrível transformação de seu estilo mágico em imagens convencionais quando começa a viver com o poeta Ted Hugues. As pequenas estradas verdes e brancas de Cap Code, as noites de chuva primaveril de Cambridge, a insolência natural dos retratos, tudo perde seu verniz, seu brilho.

Vida breve

Nascida em 1932, no Estado de Massachusetts, numa família de origem austríaca, ela fez estudos brilhantes no Smith College. O pai morreu quando ela tinha 8 anos. Em 1953, tentou matar-se. Em 1957, seu marido, Ted Hughes, publicou The Hawk in the Rain, primeira coletânea de poemas que o tornaria célebre. Em 1962, Hughes encontrou outra mulher e abandonou Sylvia. Em junho, numa casa de campo, em Devon, ela escreveu seus mais belos poemas, que compõem a coletânea Ariel, movida por verdadeiro frenesi. Antes do Natal, solitária, desamparada, mudou-se com os filhos para uma casa em Londres, onde viveu Yeats. Na manhã de 11 de fevereiro de 1963, depois de preparar o leite das crianças, escreveu um bilhete e abriu o gás da cozinha. Sua morte a tornou tão célebre quanto Hemingway e se instalou um culto em torno de sua obra e de sua vida. (Fonte: www.terra.com.br).

OBS: Post só essa hora, pq passei o dia sem net.

terça-feira, agosto 29, 2006


Dias como esse, são aqueles que eu queria que acabassem logo. São dias onde tudo parece pior... Apesar do sol brilhando la fora, o estado de espírito aqui de dentro ta cinza... Definitivamente problemas com a família me tiram do eixo... Pior que ter que escolher entre dois caminhos é não ter nenhum pra escolher...

segunda-feira, agosto 28, 2006

Fui etiquetada por essa moça aqui, ela me mandou falar 6 coisas sobre mim, então vamos lá:
- sou cabeça dura. Muiiito.
- sou centralizadora, não sei delegar, eu faço tudo...
- sou carente ao cubo...
- parece que tenho 3 bocas e 1 ouvido... falo, de mais, de mais...
- sou chorona, choro até vendo novela...
- sou impulsiva, explodo, faço merda, e 5 minutos depois já estou calma como cordeirinho
- não tenho facilidade em perdoar
- esqueçer então, é algo infinitamente mais difícil...
Ihhh eram apenas seis.... Não vou passar pra ninguém, quem quizer tá ai a idéia....

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E na novela das oito (que é das 9:20), juro que fiquei com pena da Marta. Fiquei mesmo. É a personagem mais real que tem na novela... Sofre de desamor... Como não ser amargurada e amarga? 5 anos sem sexo, sem se sentir mulher... Entendo os porques dela...

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Quando vão entender que eu sou a mãe do meu filho? Que eu que tomo as decisões no que se refere a vida dele?? E que não é pra me contrariar na frente dele?? Quando vão entender, que mesmo sendo filha, eu sou mãe! E nessas horas eu que mando! E lá vou eu tomar medidas radicais novamente. Vou sofrer? Vou. Vou fazer alguns sofrerem? Também! Mas pode ser que agora entendam que eu tenho uma vida e eu que mando nela!!!

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Família é muito bom quando é apenas visita.... Prevendo uma dia péssimo por aqui...
Beijos pessoas...

sexta-feira, agosto 25, 2006

Eu sou aquele tipo de pessoa que quando tem um problema não consegue pensar em mais nada. Aquelas coisas, "respire fundo", "olhe em volta", "descontraia" por mais que eu tente não é pra mim. Eu fico remoendo, remoendo o tal do problema. Me consumo até as últimas, fico exausta... Sei que faz mal, sei que a somatização causa danos, mas não adianta, fica lá como uma pedrinha no sapato... Até que eu resolva, eu até que eu transborde por não agüentar mais.


Eu sofro por antecedência também. Costumo tentar antecipar as coisas (ruins claro!) e fico lá sofrendo pelo que não sei se vai dar certo. Os que me conhecem bem me tem como pessimista. Mas não é isso. Sou ansiosa de mais. Não sei aguardar o curso das coisa. Não sei esperar. Quero fazer.


Também sofro de desamor. Sabe aquela frase "não é porque não te amam da maneira que você gostaria que não te amem com toda a força que podem", não entra na minha cabeça. Sofrer de desamor é muito mais difícil do que sofrer de amor, acreditem. Carência? Com certeza. Não fui uma criança que recebesse amor abertamente, minha mãe nunca foi do tipo que desse beijo, colocasse no colo e desse carinho, não fui uma adolescente normal, por baixo dessa casca de "eu posso tudo", "eu sou forte", existe muita fraqueza, muita carência escondida. E hoje, eu demonstro essa carência. Mas nem sempre, e ultimamente, quase nunca, ela é suprida.


Sempre exigi de mais nos meus relacionamentos. Sempre quis sentimentos a mostra. Com certeza pra tentar suprir esses sentimentos que não tive na infância. Tento hoje, talvez de forma errada suprir e compensar feridas que estão bem mais fundo do que eu possa imaginar.


Então vocês vão dizer, "se você sabe onde esta os problemas, tente resolvê-los, tente entender que você deve resolver essas coisas com você mesma". É eu sei, na teoria talvez eu saiba que o problema é aqui dentro comigo. Mas na prática o buraco é mais em baixo, bem mais em baixo...


E enquanto isso eu fico aqui, com esse buraco que não se completa, com esse nó no peito por me sentir meio anormal. Com essa tristeza meio bucólica...


Liguem não pessoas, apenas palavras jogadas numa folha em branco... "Vastas emoções e pensamentos imperfeitos..."


Bom finde!

quinta-feira, agosto 24, 2006

Escrever um livro, plantar uma árvore, ter um filho...

Dizem que estas são as coisas não devemos deixar de fazer na vida. Na minha lista acrescentaria mais algumas:
- ande de pés descalços
- tome banho de mar
- dance, mas dance muito
- tome um porre (ao menos uma vez)
- ame - deixe ser amada
- coma pão quentinho só com manteiga
- brinque com seus filhos
- curta o sol num inverno frio
- viaje, mesmo que seja apenas na maionese
- se empanturre de doces
- beba vinho em boa companhia
- transe, com amor ou sem. ninguém tem nada com isso.
- vá a parque de diversões
- tome sorvete, muito!
- tenha menos problemas imaginários
- contemple o pôr do sol
- tome banho de chuva
- caminhe
- use sempre duas palavrinhas: obrigada e por favor
- leia. leia tudo que tiver vontade
- experimente
- mude, diversas vezes
- tenha ideais, mas não se apegue apenas a eles
- trabalhe, mas não ao ponto de esquecer de se divertir
- sorria mais, ao menos evita rugas
- faça, de o passo no escuro
- confie nos seus sentimentos, aguce seu sexto sentido
Beijos pessoas

quarta-feira, agosto 23, 2006



A vida é como a maionese, depois que desanda, vc até conserta, coloca limão ... vinagre... E ela volta pro ponto... Mas sempre fica aquele gosto amargo no fim...

terça-feira, agosto 22, 2006

- e ontem eu despenquei na rua. desmaiei. acordei no hospital. soro. remédio. exames. o que eu tive? segundo o médico, labirintite. to ficando velha.

- quando a gente descobre uma mentira. é difícil acreditar em qualquer outra palavra sincera. eu descobri, uma, duas. não confio mais em nada agora.

- bernardo diz que desmaiei porque não tinha uma toca pra esquentar as orelhas.

- desanimada. desacreditada das pessoas. com um nó no peito.

- será que só eu dou valor a certas coisas? como confiança.

- só quero que o dia de hoje passe. pra poder dormir e esqueçer algumas coisas.

- e quando mais eu preciso. menos te encontro.

segunda-feira, agosto 21, 2006



Apesar de nunca saber o que me espera na próxima descida, ainda to preferindo essa vida montanha russa.... A uma vidinha carossel....

sexta-feira, agosto 18, 2006

- Agora me perguntem se aguentei ficar de boca fechada?? Perguntem!! hahahahaha
- A uma semana chove em Porto Alegre, tudo cinza... Meu finde será quase ibernando se continuar desse jeito...
- Bernardo vendo a Grande familia me disse ontem: "A namorada do Remela, é um gay!". Perguintei: " Como sabe disso? Tu la sabe que é gay!". Com a cara mais séria do mundo ele me responde: "Ele é que nem o teu amigo Pity. Ele é gay. Oras! Pensam que sou burro!!" Então tá!
- Uma saída no final da tarde com o namorido, podem render muitas coisas boas. Pra mim rendeu! Ganhei de presente dele, não é lindo!?
UM BOM FINDE PRA VOCÊS PESSOAS!!

quinta-feira, agosto 17, 2006

Pois é. Eu espero demais das pessoas. Eu espero que elas façam, cumpram tudo que me falam ou prometem. E eu fico esperando. Mas as pessoas não são assim. Acho que pressiono de mais. Que me importo de mais. Espero que adivinhem, que leiam meus pensamentos e façam. Mas ninguém tem esse dom de adivinhar o que pensamos. Eu queria que tivessem. E eu fico aqui esperando de mais de cada um. E eu cobro. Cobro, despejo tudo em cima. Hoje tenho que tentar viver a máxima de que se temos dois ouvidos e apenas uma boca, é porque deveríamos ouvir mais e falar mesmo. Vou tentar, estou tentando falar menos. Mas me enervo, e na hora da irritação, meus dois ouvidos somem e todos os meus buracos faciais viram boca, e eu falo, falo de mais. Hoje não. Hoje estou exercitando meu autro-controle, antes de despejar tudo que penso, quero ouvir. Estou tentando não esperar de mais das pessoas. Tentar esperar apenas o que elas são capazes de me dar. É um exercício. O exercício do silêncio. Que pra mim é um dos mais difíceis, pois sempre traduzi o silêncio como indiferença. Não estou indiferente, apenas silenciosa, tentando fazer meus ouvidos trabalharam mais que minha boca. Sabe aqueles macaquinhos que não vem, não ouvem e não falam? Não me serve, pois eu vejo, eu ouço e eu falo. Falo muito mais que os outros dois, quando começo a despejar a frustração de não terem feito o que espero que faça, me perco. Hoje não vou falar nada, apenas vou usar o silêncio, bem mais do que pra mostrar a minha insatisfação, pra tentar escutar mesmo. Quem sabe eu ficando assim bem quietinha consiga escutar o que se passa aqui dentro também. Silêncio sempre me oprimiu, tanto que raramente fico em total silêncio. Nem todo exercício é prazeroso, mas não deixa de ser necessário. Para exercitar um músculo é preciso trabalhá-lo até fazer ele queimar dentro de vc. Deve ser assim com os sentidos também. Para exercitá-lo deve ser preciso fazer ele doer até vc não agüentar mais. Que o silêncio doa então...

terça-feira, agosto 15, 2006



Novos projetos a médio prazo. Cabeça cheia de idéias e novas perspectivas... Gosto disso!

segunda-feira, agosto 14, 2006

Que se dane a perfeição, porque ela não tem a menor graça! Não tem graça quando é assim: por demais óbvia, por demais lógica, por demais... A perfeição é isso mesmo: rotineira, monótona, sem surpresas, sem emoção. Diante dessa conclusão, resolvi a anos, algo para a vida toda: Vou correr léguas dos príncipes encantados. Nunca quis o homem que a minha mãe sonhou. Nunca quis o genro-filho-marido perfeito. Nunca quis uma vida perfeita, numa casa perfeita, com filhos perfeitos, em dias perfeitos... Detesto o Sandy's way of life! Nada nem ninguém são perfeitos. Somos todos falíveis e errantes e é neste ponto que está toda a beleza da vida. É justamente no que há de defeito em nós, que estão nossos maiores encantos. Somos o que somos. Sempre quis um ser humano ao meu lado. Alguém com dúvidas, questionamentos, problemas, erros, confusões, mudanças de humor, altos e baixos. Sempre quis simplesmente alguém sem maiores qualificativos. Tenho alguém que me escuta e rebate (raramente, mas quando abre a boca é destruidor). Tenho alguém que sabe dizer quando estou errada. Alguém que brigua comigo quando é preciso e que me ofereçe ombros largos e carinho para suportar meu pranto. Tenho alguém opinioso, impulsivo, amigo, generoso... Mas que, ao mesmo tempo, é educado (como eu), sem tempo (como eu), cabeça dura (como eu), imprevisível (como eu), chato (como eu)... Tenho alguém que entende que pouco importa o que aquelas pessoas que não têm influência nenhuma na nossa vida pensam da gente, pouco importa o que elas acham-falem-comentem-espalhem. Pouco importa quanto dinheiro se têm. Pouco importa o que já passou, pelo simples fato de já ter passado. Tenho mesmo alguém que percebe que, às vezes, a minha carranca é proteção, minha extroverção (essa palavra existe???) é timidez, meu sorriso é uma máscara, meu desdém é admiração, minha ausência é manifesta saudade, meu pranto é alegria, minha alegria é fingimento, minha antipatia é precaução, minha verborragia é insegurança, meu silêncio é tristeza, meu isolamento é reflexão, minha falta de tempo é válvula de escape, minhas farras são apenas necessidade de afirmação, minha vaidade é baixa-estima, meus "enfins" são só "poréns", meus pontos finais são apenas vírgulas, meus "nãos" são "sins"... Ou não! Talvez não seja nada disso! Tenho alguém que entende toda a antítese que eu sou, toda a confusão, a bagunça que há em mim e ainda assim gosta de mim. Já bati a cabeça na parede tantas vezes mesmo! Que arriscar me parece sempre a melhor saída. Enquanto não estivermos perdendo tempo e oportunidades, sempre vale a pena, mesmo que eu ainda não saiba se é ou não A pessoa. Sou assim: só aprendo no erro. Sigo errando, sigo sem saber o que virá...


"Na bruma leve das paixões que vêm de dentro, tu vens chegando pra brincar no meu quintal. No teu cavalo, peito nu, cabelo ao vento e o sol quarando nossas roupas no varal. Tu vens... tu vens.... Eu já escuto teus sinais. A voz de um anjo sussurrou no meu ouvido, E eu não discuto já escuto teus sinais, Que tu virias numa manhã de domingo E eu te anuncio nos sinos das catedrais..."

quarta-feira, agosto 09, 2006

Para o IP: 200.204.181.15

Sim, eu trepo! Trepo mesmo! Tem dias que eu faço amor também. Mas tudo com a mesma pessoa. Porque é preciso variar. Tem dias que quero fazer amor, daqueles calmos, amorosos, lentos, explorando... Mas tem dias que simplesmente eu quero trepar, ai quero ser comida, ter os cabelos puxados, ser apertada, nada de carinhos, de beijos longos e apaixonados, apenas algo carnal, visceral. Pra mim tudo uma questão de momento. Pra você pelo que parece trepar não é algo "politicamente correto". Uma pena, não sabe o que ta perdendo. Gosto dos dois, fazer amor e trepar... Tem transar também, não sei como você classifica isso na tua lista de palavras chulas e vulgares, mas de vez enquando eu também transo. Mas trepar é bom. Você deveria experimentar qualquer dia. Enquanto isso se não concorda com o que eu escrevo, se acha que não devo usar certas palavras, apenas clique no "x" e vá embora. Não me venha com lições de falso moralismo e hipocrisia, simplesmente porque não tem saco pra isso, muito melhor estar trepando!
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E para vocês que nada tem a ver com isso, minhas desculpas... Ah sim, muita gente não entendeu, minha dieta nada tem a ver com emagrecimento (apesar de estar emagrecendo por conta dela - alguma coisa boa tinha que acontecer), acontece que eu tinha gastrite e esta virou uma ulcera, por conta disso, fui mandada pro campo de concetração pelo nazista.
Beijos pessoas! E claro, trepem bastante!

terça-feira, agosto 08, 2006


Fui ao médico ontem. O que já era ruim ficou pior. Bem pior. Não que ele tivesse permitido antes, mas agora foi taxativo em me proibir de tomar café e álcool. Agora me diz, isso é vida? Não que eu beba todo dia, e encha a cara com regularidade, agora ficar sem aquela cervejinha do finde é pra louco. E café?? Eu faço o que quando passar na frente da padaria aqui ao lado, com aquele cheirinho de café expresso com pão de queijo quentinho?? Me toco em baixo de um carro, com certeza. Tentei negociar, conseguir um dia da semana pros meus prazeres fúteis... Nada, o homem parecia um nazista me condenando ao campo de concentração. Pior que não é só isso. Três dias da semana só posso consumir salada (pasto), iogurte, leite e frutas. São pão, sem carne, sem arroz, sem batata, sem feijão... Vou virar uma vaca verde de verdade. Por quanto tempo? Ele ainda não sabe, mas mandou fazer isso 30 dias e depois repetir os exames. Eu até tava comendo pasto contra minha vontade, mas passar 3 dias da semana durante 4 semanas comendo isso é praticamente um passo para me transformar num vegetal! Depois de tudo isso quando ele mandou eu cortar o sal e o óleo, nem tava ouvindo nada, tava apenas me lamentando por ter comido apenas um pão de queijo pela manhã, por ter tomado apenas um Mokka, por não ter bebido mais no finde... Olha ninguém merece isso não, ainda bem que eu ainda trepo, porque se não fosse isso, tava pronta pra ser enterrada. A noite, tive um pesadelo. Era um nabo!! Um nabo gente! Eu odeio nabo! Ainda tinha carinha, estilo desenho animado! Sem contar que não tinha braços nem pernas, andava pulando por ai... Um nabo....
Inté pessoas!

segunda-feira, agosto 07, 2006

Sexta: Saída pra jogar sinuca, cerveja quente, papo estranho, discussão no meio da madrugada, falo tudo que me incomoda e um pouco mais, chuto o balde, junto minhas tralhas e não quero mais. Ânimos acalmam, vi ele com medo pela primeira vez, nada resolvido, mas sexo selvagem.
Sábado: Aniver do filhote, muita criança, muita gente, gritaria, correria, eu perdendo meu juízo. Pais, deixam os filhos e se mandam, mal dou conta de um, imagina de 16, não como, não bebo, apenas corro. No fim, todos bem, e eu ainda viva. Casa, descanso, brincadeiras, saída com o namorado (que anda um anjo depois da chutada de balde) pra comer alguma coisa, casa, cama, desmaio.
Domingo: Chuva, almoço, sofá, travesseiro e tv. Nada de bom. Vídeo game com filho, vontade louca de sair pra ver a parada gay. O tempo não ajuda, tv, pipoca, cama. Nada de útil. A namorada do Ronaldinho é uma anta irritante, o Faustão um asno irritante. Banho. Mais vídeo game. Namorado chega, conversa amena, brincadeiras com Bernardo, DVD chato (Não assistam: O Zodíaco). Sono. Cama.
E começa tudo de novo.... Boa semana pessosas!

domingo, agosto 06, 2006

"Quando um coração que está cansado de sofrer Encontra um coração também cansado de sofrer..."

Você me pergunta o que eu quero de você, me pede pra abrir meu coração. E eu nunca sei o que dizer. Sempre queremos tanta coisa... O que é fácil fica difícil, como escolher os desejos diante do gênio da lâmpada. Queremos tanta coisa que, de repente, não conseguimos querer nada. Mas tá bem: eu quero ser feliz, como todo mundo que eu conheço. Você, como eu, sabe que, por melhores que sejamos, conseguimos boas doses de felicidade nessa vida quando estamos tentando dividir o melhor de nós com alguém. E deve saber também que poucas coisas na vida podem nos fazer sentir mais seguros do que achar alguém que conheça os nossos defeitos e nos ajude a usá-los a nosso favor; alguém que tenha paciência com os nossos maus dias; alguém que goste de viver e nos dê alegria; alguém que saiba reparar em nós o que ninguém mais vê; e alguém que nos faça morrer de desejo, como quem deseja uma garrafa de água depois de andar quilômetros no mais absoluto deserto. Não somos tão jovens. Já vivemos muito e temos tentado. Tenho certeza que você, como eu, fez o melhor que pôde. Por alguma razão, não deu certo pra sempre, não foi como nos contos de fada. Sei que você chorou, se sentiu só, desacreditou. E achou que não ia dar certo nunca. Comigo também foi assim. E por alguma razão, nos encontramos agora. Já parou pra pensar como é bela essa coisa do encontro? Geralmente, a gente encontra o que quer achar quando desiste de procurar, naquela hora que não esperava, bem quando não foi planejado. É meio como aquela chave que estava naquela gaveta, aquela mesma, que você olhou mil vezes quando estava procurando desesperado, mas não conseguiu encontrar. E de repente, ela aparece. Na verdade, sempre esteve ali, você só precisava se acalmar e abrir os seus olhos pra ver. E é isso que eu quero de você. Que você me olhe, por todos os ângulos, em todas as curvas, em todas as poses. E em troca, eu posso olhar pra você.

"É tempo de se pensar Que o amor Pode de repente chegar..."

O amor é assim. Viu uma porta aberta, ele entra. Você conhece um pouco dele, eu também. Inútil tentar definir, você sabe que não dá. Amamos alguém quando aquela pessoa se faz presente dentro de nós, como se uma simples lembrança atualizasse aquele alguém ao nosso lado, e isso nos desse o alívio de qualquer dor, de qualquer prazer. E o melhor jeito de se fazer presente é pela paixão. Eu vivo de paixão. Sei que isso cansa, e às vezes é difícil. Mas prefiro viver de algo que me arraste do que de algo que me deixe quieta. Gosto do friozinho na barriga, do brilho no olho, da falta de apetite, da desconcentração, do medo de perder, da tremedeira, do coração disparado, da vontade de tocar, beijar, abraçar. E o que eu quero de você é que você se esforce para ser uma pessoa por quem eu possa me apaixonar e reapaixonar todos os dias; que você faça algo diferente que acenda mil vezes essa faísca; que você mostre pra mim algo que eu possa ver e admirar, mesmo que não seja algo que eu goste. E em troca, eu posso me esforçar também para ser alguém melhor e assim voltar a fazer você se apaixonar por mim.

"Quando tem alguém que tem saudade de alguém E esse outro alguém não entendeu... Deixa esse novo amor entrar... Mesmo que depois Seja imprescindível chorar..."

Pode ser que não seja fácil seguir. Você diz que quer ser meu companheiro, meu amante, meu amigo. E eu quero tudo isso de você. Já estive apaixonada antes, e sei que a decepção anda no encalço da ilusão, que é inerente ao amor. E eu, que já me desiludi tanto, e estava sofrendo quando você chegou... Sei que o amor não é perfeito, simplesmente porque o amor só existe nas pessoas que amam... E as pessoas não são perfeitas. Talvez eu seja chata e geniosa em alguns momentos. Em outros, posso falar demais. Em outros, posso não corresponder ao que você espera de mim. Em outros, posso parecer apática e triste. Posso precisar demais de você quando você não precisa de mim. Posso não querer fazer coisas que você quer que eu faça, ou querer de você coisas que você não quer fazer. Posso te deixar enciumado, posso te fazer sentir pequeno, posso te magoar. Posso ter sombras no olhar que você não entenda, posso querer voar quando você me quer no chão ao seu lado. Posso ter muito medo de algumas coisas, medos que eu não consiga superar. Posso esperar demais de você, atrasar, xingar, chorar. Posso não conseguir sorrir quando você precisar dessa luz. Tudo isso e muito mais pode acontecer. E nessas horas, o que eu quero é que você lembre que sou humana, e que estou tentando. E em troca, posso tentar te compreender sempre que você precisar, mesmo quando isso signifique eu esquecer de mim um pouquinho ( só um pouquinho ).

"Que tolo fui eu que em vão tentei raciocinar Nas coisas do amor que ninguém pode explicar..."

Como diz a canção, quero um amor maior que eu. Daqueles grandes amores. Daqueles que marcam a história de uma pessoa, daqueles que não se pode esquecer. Quero um daqueles que seja mais forte que eu, mais forte que as minhas manias, minhas filosofias, minhas cicatrizes e tudo o mais. Um amor assim, pra durar bastante, tem que morrer e renascer várias vezes, porque as pessoas vão mudando, a vida tem movimento e vive rodando e arrastando as nossas certezas pra lá e pra cá. E a maior prova de amor é quando alguém muda pra nos acompanhar, ou quando sentimos vontade de mudar, se ser melhor, só pra seguir alguém, pra fazer essa pessoa mais feliz. Isso significa crescimento. Significa florescer. Significa viver intensamente. O que eu quero de você é que você me ame tanto que possa crescer junto comigo. E em troca, eu cresço com você também, fazendo o meu melhor por mim mesma, por você e por nós dois. E quem sabe crescendo... Sejamos felizes. :-)

"Vem, nós dois, vamos tentar... Só um novo amor pode a saudade apagar..."

sexta-feira, agosto 04, 2006

Do tempo que ninguém lia essa bagaça...


Plástica? Botox? Personal trainer? Não. Quero um upgrade no cérebro!

Freqüentemente me sinto assediada por dois tipos de apelos obsessivos. O primeiro deles trata das maravilhas técnicas destinadas ao rejuvenescimento: plástica, botox, lipoaspiração, drenagem linfática, cremes de ovas de caviar, lifting, peeling e demais tratamentos para olhos, lábios, barriga e todas as possíveis e inconfessáveis partes do corpo. O segundo do nosso cotidiano é a dificuldade de acompanhar a velocidade dos avanços da tecnologia. "Com essa mereca de memória que você tem, em dias não acessará nenhuma página da Internet e não abrirá nenhum dos seus 150 e-mails recebidos por dias", me diz o petulante técnico de informática, espécie abominável que deveria estar em extinção. Quanto atinjo tantos megabytes, é preciso no mínimo alguns gigabytes. Isso sem falar do megahertz, outro estranho padrão de medida que me deixa sem saber quando estou defasada, sem contar nessa bendita memória RAM que nunca consigo alcançá-la. Nos dois casos, o que nos deixa exaustos é que não basta uma frente de ação, é a demanda continua. Um investimento requer altos níveis de manutenção: a cada seis meses é preciso se atualizar. Personal trainer foi a primeira febre, tudo bem, mas alguns o contratam para caminhadas, será que esquecemos como andar? Daí vieram a dermatologista, a massagista, a nutricionista. Outros tipos de personal começaram a invadir o mercado, até o estilista veio. Imaginei que um dia iria aparecer o personal sexy, e para minha surpresa me deparei com ele há um tempo atrás numa edição da revista Veja. Será que alguém precisa de um personal pra comer, andar, trepar, vestir-se? Ou será que é só uma questão de solidão, de falta de companhia, amor, intimidade com o outro que tanto nos assusta? Cuido do meu filho, o que me da o maior prazer, mas não posso me descuidar destas três pestes: celular, palm e pc. É preciso um acompanhamento interativo e a compatibilidade é fundamental, senão você está frita. Nunca mais acha e-mail, telefones e compromissos. Estamos mais preocupadas e somos mais eficientes com a rotina do carregamento da bateria do celular do que com o funcionamento do nosso intestino. Esquecer de carregar o celular pode ser uma catástrofe. Nesta corrida contra o tempo, seja na tecnologia, seja na preservação da carne, o curioso pe que a demanda externa é acelerada e antecipada no tempo. Parece uma questão do mercado futuro, compro hoje o papel que vai subir amanhã, puxo hoje porque me dizem que vai cair amanhã. Estou decidida, preciso de um upgrade! Falei isso para uma amiga e ela me perguntou se já tinha escolhido o médico. Eu disse sim, procurei um neurocirurgião que vai resolver meu problema. È!! Eu desejo uma reforminha, mas não é na barriga que depois de um filho não é mais a mesma, e nem no bumbum, ele ainda agüenta mais um tempo. Queria apenas uma expansão ilimitada e definitiva da minha memória RAM. Queria um upgrade no meu hardware. Já pensou que maravilha? Assim eu poderia recuperar e acessar todos os momentos da minha vida, lá da mais antiga infância, desde a amamentação, que dizem ser o maior dos prazeres. Haveria no meu hard disc, após essa expansão ilimitada da memória, espaço para registro de todas, todas, as lembranças vividas que eu desejasse preservar. E em qualidade digital!! Poderia priorizar, catalogar como eu quisesse. E mais, aquela que eu desejasse esquecer, bastaria deletar, sem correr o risco de um dia retornar à minha mente. Lembraria das palavras que disse antes e depois do primeiro beijo, guardaria como imagem digitalizada a luz do nascimento do meu filho, não perderia nenhum daqueles momentos inesquecíveis que a mãe relapsa esqueceu de anotar no álbum da criança. Meu hard disc teria uma biblioteca digital, e eu poderia acessar a qualquer momento tudo que li e amei. De Monteiro Lobato a Clarice Lispector. Não pararia por ai: gravaria desenhos animados e sessões da tarde, gravaria músicas de novelas, de festas, de fossa. Gravaria todas as cenas de beijos vistas no cinema. Os recursos multimídia são ilimitados de modo que os arquivos seriam registrados com todos os sentidos, até cheiro e paladar. Mediante a um clique no ícone certo até um tesãozinho seria acionado. As lembranças seriam arquivadas em pastas classificadas por assunto, idade, fase da vida. Bacana mesmo seria um antivírus instalado. Aborrecimentos, maldades, provocações fofocas indesejáveis, encheção de saco seriam barrados na rede e retornariam imediatamente ao remetente. Burrices, perdas de tempo, burocracia, não teriam acesso ao sistema operacional. O antivírus teria função turbo, capaz de apagar mágoas, limpar ressentimentos e até perdoar. Mas o maior vantagem dessa avançada placa instalada seria um processo contínuo de redigitalização da auto-imagem. Assim, pelo menos pra mim mesma, e por muitos anos, eu permaneceria satisfeita com as marcas do tempo surgindo, com esses pnelzinhos que teimam em estar aqui, e ficaria livre do dermatologista, de todos os "istas" do famigerado técnico de informática e até do neurologista que me daria garantia eterna. Minha vizinha, tem 87 anos, nunca entrou na faca, não conhece nenhum técnico de informática, e jamais ouviu falar em personal coisas. Mas eu tenho uma tremenda inveja da sua memória RAM. Onde será que ela conseguiu? Em Miami ou Taiwan?

Um bom finde pra vocês pessoas!!


quarta-feira, agosto 02, 2006

E daí que a escola do meu filho inventou de fazer um chá para os pais no mesmo dia e horário do aniversário dele. Então de 20 colegas, apenas 4 confirmaram que vão no aniversário, contando com as crianças de fora ficarão em torno de uns 14. E eu estou muito chateada. Pelo Bernardo. Qualquer coisa que possa machucar ele me pira a cabeça.

Namorido foi viajar, pra ir num tal churrasco lá da cidade dele (que é um ovo, é o que se pode imaginar de uma cidade onde os homens param em função de um churrasco pra o vencedor do jogo anual). E eu? Vou sair com as amigas e beber todas, oras.

Ah vcs não sabem, estou de dieta. Na verdade não foi uma escolha. To com uma ulcera. Há males que vem para o bem, então emagreci 10kg por conta disso. Me aguardem no verão!!

Ganhei gérberas vermelhas. Lindas! Estão aqui no escritório, mandaram entregar, sem cartão. Não são do namorido. Acho que tenho algum admirador....

Estou viciada em Mokkacino (um daqueles cafés da maquinha da Nestle) com pão de queijo.

Tem coisas que até consigo perdoar, mas esqueçer é outra história.

Ou eu paro de gastar, ou eu começo a ganhar mais...

Não acho que peço muito, então não espere que eu peça menos...

terça-feira, agosto 01, 2006

Hoje estamos em festa. É aniversário do meu bezerro!


Sábado é a festinha. 30 crianças juntas, que Deus me ajude! hahaha