segunda-feira, maio 29, 2006



Minha vontade de postar, minhas idéias...
Tudo desceu por ai...
Quando as coisas melhorarem por aqui eu volto.
Por enquanto é hiatus!
Beijos pessoas e cuidem-sem!

sexta-feira, maio 26, 2006

Nota mental: Lembrar de não subir as escadas novamente. O tombo é grande de mais.

Se eu entrar em hiatus não se assustem ok?!

Bom final de semana pessoas.

quinta-feira, maio 25, 2006

quarta-feira, maio 24, 2006

Enquanto isso no mundo de Yogurte...

Sorte de hoje: Você nunca mais precisará se preocupar em ter uma renda estável.

Deus, como eu esperei ouvir isso!!

Cabe agora saber se vai começar a chuver dinheiro Se vou conseguir contruir uma máquina pra fabrica-lo

Ou Se vou me conformar com a ninharia que eu ganho!

Um bom dia pessoas!

terça-feira, maio 23, 2006

Não me rotule... Sou incomum

Recebi um email ontem de uma moça que diz ler meu blog com certa regularidade, e se mostrou chocada, pois estaria eu fazendo apologia às drogas. Eu? Quem sou eu pra dizer, use ou não use determinada coisa! Não faço apologia a nada! Ou melhor, apenas a cada um de nós ser o que realmente é, e dessa forma tentar ser feliz.
Eu não faço apologia às drogas. Mas eu não posso riscá-las da minha vida, essa foi e será sempre minha vida. Eu fumei maconha (e até dou uns pegas vez ou outra ainda), eu cheirei lança-perfume, eu cheirei cocaína (e sinceramente não acho nada de mais quem vez ou outra pega umas gramas pra se divertir em casa). Me orgulho disso?! Não, talvez não, mas esse foi o meu passado e não tenho como mudar.

Ninguém me vê aqui dizendo, "use drogas, é legal", "eu uso drogas e acho divertido". Não sou nenhuma formadora de opiniões e ninguém aqui é maria-vai-com-as-outras, eu não faço pq vc faz e vc não vai fazer só pq eu faço! Não me dê bandeiras que não vou carregar, não me rotule sem me conhecer, pois vc me conhecendo, verá que sou impossível de rotular. Não condeno, nem absolvo as pessoas, cada um sabe o que lhe convém e o que lhe serve, não interferindo na vida de ninguém, não ferindo alguém, vc nunca me verá dizer que esta errado. Eu fiz da minha vida o que achei que fosse certo, errando ou acertando, eu decidi meus passos, ninguém me obrigou a usar nada do que usei, usei pq quis e assumi todas as conseqüências que isso possa ter me trazido.

Somos livres até o ponto que nossa liberdade invada a liberdade de alguém, e acho que a minha não invade a de ninguém. Aqui não incentivo ninguém a usar coisa alguma, apenas falo da minha vida, e não acho que minhas experiências fariam alguém fumar maconha, ou cheirar cocaína, ou tentar se matar (pq sim, eu tb já tentei isso!).

E respondendo a sua pergunta, seria utopia minha querer proteger meu filho disso, criar uma redoma em volta dele em vez de protegê-lo tornaria-o despreparado para mundo. Afinal nossos filhos são do mundo! E seria burrice minha pensar que ele um dia não venha a ter contatos com drogas. Minha vantagem é que sei na prática de todos prós e contras disso, mas ninguém precisa saber, uma boa educação, instrução e principalmente espaço pra que ele possa se abrir é suficiente. E ele terá tudo isso, educação, instrução e espaço. Espaço pra mesmo conhecendo tudo a respeito, pra mesmo sabendo os prós e contras, querer experimentar. Se eu quero isso? Claro que não, por minha vontade ele nunca teria essa curiosidade, mas não é assim que acontece. E sinceramente se ele um dia tiver vontade de fumar um baseado, eu mesma fecharei um com ele, fumaremos juntos, dentro de casa, sentados na sala. Melhor assim, sob meus olhos e com total abertura, do que e ruas escuras com pessoas que ele mal conheça, como foi meu caso. Não fazendo terrorismo contra drogas a ele, e sim, de uma maneira real e direta, com verdade. Acho que assim o protejo mais. Quem sabe não falta um pouco disso a você e a todos os pais de meninos e meninas que se perdem nesse caminho? Antes de serem pais, sejam amigos, e amigos servem para fumar um back de vez enquando.

Beijos pessoas.

segunda-feira, maio 22, 2006

Da série: Os homens da minha vida...

Josias
Foi numa fase nebulosa da minha vida, aos quatorze anos briguei com o mundo, com a família e fui morar num JK que um tio doido de uma amiga alugou em seu nome, claro pq com 14 anos ninguém alugaria um JK pra mim. Na minha casa você encontrava, um colchão, um frigobar, maconha, água e miojo, e muita gente. Como era a única que morava sozinha, logo aquilo virou uma republica e sozinha eu não estava nunca. Mesmo com toda essa pinta de rebelde eu nunca larguei a escola, pois queria provar pra minha mãe que ia conseguir e que as palavras dela, de que não seria ninguém na vida nunca iam acontecer. Como o que eu ganhava mal dava pra me sustentar, foi nessa época depois de 30 dias morando sozinha que aprendi a fazer gato de luz, ou pagava o aluguel e comia, ou pagava a luz, resolvi fazer gato da vizinha, uma senhora idosa que nunca desconfiou de nada. Hoje tenho pena dela, pagou minha luz por quase 6 meses.
Meio que pra tentar me encontrar e dar uma de cult, comecei a fazer um curso de teatro e foi lá que o conheci. Ele era mais velho que eu e feio, muito feio mesmo, baixinho, magrinho, completamente esquisito. Era o palhaço do grupo e foi o primeiro a vir falar comigo, nos tornamos amigos e ele meio que se chocou com o modo que eu vivia. Fazia o estilo careta, na verdade na época era o único amigo careta que eu conhecia, me fazia rir muito numa fase que não via muita graça nas coisas. Começamos a sair e eu ficava com ele, ficava mais pq sinceramente não tinha nada melhor a fazer e levava ele no oba oba, sumia muitos dias sem dar explicação e nem precisava mesmo, pq na minha cabeça não tínhamos nada, ele era apenas um amigo esquisito que eu dava uns beijos de vez em quando.
Um dia ele se encheu disso e disse, ou assumimos algo ou paramos por aqui, pq não agüento mais isso. Bem, assumimos, estávamos namorando e eu ao seu lado me achando uma ET, pois não tínhamos nada parecido, com ele não fumava maconha, não apresentava meus amigos doidos, era meu lado certo de uma vida incerta. Mas foi ele tb que me mostrou que o caminho talvez não fosse esse que tinha escolhido, como cabeça dura, ouvia tudo e mesmo concordando com algumas coisas discordava de tudo. Com ele não usava minhas roupas pretas, não usava coturnos, geralmente era normal em me vestir, mais por ele do que por mim.
Costumo dizer que ele era um santo, pois quase 6meses de namoro não tínhamos transado, apesar de todos, inclusive ele, acreditarem que não era mais virgem, um dia dormindo na casa dele ele veio todo se chegando e eu disse que nunca tinha transado, pude ver na cara dele o choque, pois sinceramente eu passava uma idéia de que isso tinha acontecido a muito tempo. E ele teve toda a paciência comigo, nunca vi alguém gastar tanto em motel pra nada acontecer.
Porque a cena era a seguinte: Vamos? Vamos! Saíamos pra jantar e íamos dormir fora, pq minha casa era sempre uma zona e na casa dele havia os pais. Chegávamos no motel, era arreto, arreto e tentativa, pq na hora H sempre dava pra trás. Por pudor? Não, por dor mesmo! Caralho, pq dói pra caramba viu! E ele nunca se importou, sempre disse: "Relaxa outro dia tentamos de novo."
E foram diversas tentativas assim. Muitas mesmo! Até que um dia eu cansei de ser a virgem rebelde e disse: "Escuta aqui, hoje vai, mesmo que eu disser pra parar continua, pq aquela merda não pode ser de chumbo". E assim foi, quase morri de dor e quando rompeu o hímen a única coisa que eu queria era que ele não se mexesse e gritava : "Tá já entrou, agora para, não te mexe, não sou mais virgem, mas tira esse troço de dentro de mim."
Com o tempo claro que as coisas foram melhorando e eu começando a gostar do babado. Já estávamos a um ano juntos e ele inconformado com aquela situação de eu não falar com a minha mãe, tomou a iniciativa de nos aproximar. Confesso que queria muito isso, que sentia saudades de casa, mas nunca daria o primeiro passo. Um dia sem eu saber promoveu um encontro entre nós duas e entre muitas palavras duras, agressões, lágrimas e desculpas voltamos as boas. Tanto ele quanto minha mãe queriam que eu voltasse pra casa, mas continuei no meu canto por mais alguns meses, mais por cabeça dura e menos por vontade.
Depois que voltei pra casa, as coisas entre nós melhoraram, eu deixei de lado o meu lado rebelde que nunca existiu na verdade e seguimos em frente.
Estávamos há quase dois anos juntos quando descobri que não o amava mais, e foi duro tomar a decisão de terminar. Era a primeira vez que terminava um relacionamento e desde ai descobri que é muito mais difícil dar do que receber um fora. Durante a conversa vendo um homem feito chorar como bebê quase voltei atrás diversas vezes, mas não o amava mais como homem, ele tinha se tornado um grande amigo e o queria apenas dessa forma.
Continuamos no grupo de teatro e confesso que foi difícil pra mim vê-lo daquele jeito, ele literalmente estava sofrendo, como percebi que aquela convivência estava fazendo mal pra ele decidi dar um tempo no teatro, tínhamos acabado de encenar uma peça e pedi pro diretor uma licença de 4 meses. Cortei durante esse período todo e qualquer tipo de contato, não atendia as ligações, nada. Não por maldade, mas por querer que ele ficasse bem.
Quando retornei ao grupo ele dava de casinho com outra menina, muito bonita por sinal, e fiquei feliz por ele. Acontece que no fundo me deu uma dor, acho que foi mais orgulho do que qualquer outra coisa. Claro que ele nunca soube disso, eu tinha voltado a ser a Jana amiga novamente e não estava disposta a retomar algo que pudesse nos fazer sofrer novamente
Fiquei mais um ano no grupo, e mesmo o namoro dele com essa menina tendo terminado nunca mais rolou nada, pq tb comecei a namorar outra pessoa.
Depois que sai de lá, nunca mais o vi, mas guardo um carinho todo especial por ele, pois foi ele o responsável por grandes mudanças na minha vida.
Legendas a pedidos:
JK - São aqueles conjugados de quarto e sala, ou melhor, cozinha-sala-quarto, tudo uma coisa só!
Beijos pessoas e uma boa semana

sexta-feira, maio 19, 2006

Porque...

Porque você me surpreende quando estou quase jogando tudo pro espaço
Porque você se cala quando quero brigar
Porque você troca de lado na cama, quando quero ver tv até tarde
Porque você liga pra me dar bom dia
Porque você se preocupa com meu filho e com a minha mãe
Porque você não se importa de ir a um restaurante só pq gosto
Porque você mesmo com todos os defeitos têm qualidades que os superam
Porque você é prático pra resolver as coisas
Porque você pode até não falar, mas faz
Porque você me puxa pra realidade quando sonho de mais
Porque você me faz sonhar quando a realidade esta dura
Porque vocême salva de várias enrrascadas
Porque você entende meu silêncio
Porque você entende ainda mais minha verborragia desenfreada
Porque você aprendeu a conviver com meus ataques de fúria
Porque você acaba no fim fazendo as minhas vontades
Porque você olha filmes que não gosta só pra me ver feliz
Porque você acha bobo mas me consola quando choro em filmes
Porque você muitas vezes faz mais do que é preciso
Porque você não reclama do meu lado consumista
Porque você entende quando meu não quer dizer sim
Porque você me respeita do mesmo modo que te respeito
Porque você traz chocolate pra nós e ri quando como tudo sozinha
Porque você me faz feliz e pronto.

quarta-feira, maio 17, 2006

Roda Viva...


E caso alguém sinta minha falta, hoje, eu estou ali no canto achando a vida meio sem graça. E ela - a vida -, por sua vez, me achando mais sem sal ainda.

terça-feira, maio 16, 2006

Nem sempre...


"Quem conheçe um verdadeiro sorriso Sabe que nem todo palhaço é feliz"






Nem sempre dá pessoas, inté

segunda-feira, maio 15, 2006

Da série: Os homens da minha vida...

Ricardo

Foi meu primeiro namorado de verdade. Passava pro problemas pessoais bem sérios, fazia menos de um ano que tinha perdido meu pai, nosso nível financeiro havia caído bastante e tive que sair de um colégio de freiras para um colégio estadual que eu odiava. Estava na sexta série e tinha começado meu processo de rebeldia "eu sou uma incompreendida e vou chocar todo mundo", tudo aparência, no fundo era uma menina acuada. Ele tb estava na sexta série, mas em outra sala, até o dia em que uma amiga fez todo o rebu que fez eu nunca tinha notado que ele existia
Nesse dia essa amiga da sala dele interrompeu a aula de Português que tinha após o intervalo, pedindo pra falar comigo, o professor que ia com a minha cara me liberou, sai da sala com cara de quem não esta entendendo nada, e ela disse que o Ricardo da sala dela tava afim de mim e queria levar um papo. Eu simplesmente fiz cara de paisagem, disse que não sabia quem era o guri e que se ele queria falar comigo que viesse falar e não mandar pombo correio... Aproveitei que tava fora da aula e fui no banheiro, quando sai do banheiro dei de cara com um guri de cabelos cacheados, olhos puxadinhos que sorriam (até hj amo olhos puxados), trancando a passagem, pedi licença e ele disse que estava ali pra falar comigo já que eu não gostava de pombos...
Confesso que achei ele charmozinho, sorriso safado e olhos pequenos me chamaram a atenção. Com cara de desdém disse que estava em aula que no fim da aula falávamos... No final da manhã ele estava me esperando na porta da sala, saímos da escola conversando e ele me convidou pra ir na casa dele a tarde, fiquei pasma quando ele me disse onde morava, era na mesma rua que eu! Como eu nunca tinha notado essa criatura que morava na mesma rua, com 2 quadras de diferença e estudava naquele cu de escola comigo. Meio da tarde apareci lá na frente da casa dele, ele desceu e ficamos conversando nos degraus que davam pro prédio dele, o pai dele era engenheiro e tinha construído o prédio que tinha o nome do irmão. O tempo passou rápido, ele me fazia rir muito (adoro homens que me faça rir) e quando estava vindo embora ele perguntou se queria namorar com ele (Sim! Naquele tempo ainda perguntavam!), eu disse que tinha que pensar, toda fazendo charme, mas na verdade eu tinha que perguntar pra minha mãe se ela deixava (hahahhahahaha).
No jantar cheia de onda perguntei pra mãe se ela deixava eu namorar, pq tinham me pedido em namoro, ela perguntou todas as referências e deixou... No outro dia, na hora do intervalo, ele veio falar comigo, disse que aceitava e fomos ficar juntos atrás do ginásio. Fomos o burburinho daquele cu de escola naquele dia! Voltando do intervalo a mesma amiga que tinha servido de cupido fechou a porta da minha sala na cara do professor pra que pudéssemos nos despedir, virei zoeira na hora.
Nas primeiras semanas, conheci a família dele, fui a um casamento da prima, ele viajou comigo pra fazenda (foi o único namorado que já levei lá). Era o típico relacionamento de adolescentes, vivíamos socados um na casa do outro, passávamos o tempo todo juntos na escola, eu acabava fazendo todos os trabalhos dele, e era recheados de brigas, de tempos, de idas e voltas. Numa dessas brigas ele ficou com uma loira aguada da sala dele, quase surtei quando vi ele com ela sentados na frente do prédio... Virou minha inimiga número um.
Foi a primeira vez que sofri por alguém, eu realmente gostava dele, chorei noites inteiras, fiquei apática e o rolo dele com a loira terminou, voltamos e ficamos bem, mas eu sempre com o fantasma da infeliz.
Sim, se vocês querem saber, foi com ele que deixei rolar a mão boba, nos arretávamos mas nunca passou disso, eu tinha só 12 anos né!! E foi com ele que tive meu primeiro arreto-orgasmo...
Depois que voltamos, depois de mais umas idas e vindas, acabamos de vez. Ou melhor ele me chutou, apenas terminou, sem maiores explicações, sem maiores esclarecimentos... Ele foi jogar bola e eu fui me trancar no quarto e chorar...
Foi a primeira de muitas vezes que achei que ele era o único homem da minha vida (bem coisa de adolescente)... Continuamos estudando na mesma escola e por muito tempo eu gostei dele, gostava tanto que quando eu soube que ele tava namorando de novo(a loira aguada da sala dele), sai da aula ao prantos... Passava na casa dele infinitas vezes, era algo meio masoquista, de ficar procurando pra sofrer mais.
Nunca mais nos falamos, apesar de nos cruzarmos sempre...
Quando estava no segundo grau, vi ele passando por mim, rolou apenas um oi, mas aqueles olhos puxados ainda sorriam...
Depois disso nunca mais....
Beijos pessoas.
Uma boa semana pra vocês!

sexta-feira, maio 12, 2006

- Mãe eu te amo!

Dito assim depois de uma bronca danada, te amolece as pernas, te enche os olhos d'água e te faz sentir culpada pela bronca que vc agora já acha que foi desnecessária...

*****

Começa com um abrir de papel, a confirmação de que agora você já é mãe, geralmente essa sensação vem recheada de enjôos e desejos esquisitos, depois nos tornamos a figura típica de mãe com aquela barriga enorme, tudo lindo, mas esquecem-se das pernas inchadas, do cansaço, da dor nas costas, da briga em tentar arranjar uma posição confortável na cama. Também tem a mágica de saber que outro ser está crescendo e ganhando formas dentro de nós. Por mais que me expliquem de forma científica, pra mim, isso é um milagre, criar unhas, cabelos, um coração, mãos, pés e braços dentro de mim??? Não existe nenhuma explicação científica que me convença.

E eles vêm ao mundo e nos sentimos felizes e assustadas, como cuidar daquele ser tão pequeno, tão indefeso. Como adivinhar que choro é aquele, dor, fome, sono, ou apenas choro de colo? Mas aprendemos, aprendemos a superar esse medo, e nos deliciamos a cada nova careta, quando esbosam um sorriso e chegamos ao ápice do prazer quando ouvimos sua boca pequena dizendo "mamãe".

E eles crescem e tornam-se nossos, você sabe que eles estão em segurança no quarto, dormindo, acompanham a todos os eventos familiares.

Mas mãe é também dizer muito mais não do que sim, é saber que existe uma grande diferença em amar, e educar com amor. É segurar o braço forte na hora de dar vacina, é deixar que mesmo com todo amor sentido nossos olhos transpareçam aquela ponta de desapontamento. É ficar duas horas em pé esperando que eles arrumem o quarto, tarefa que faríamos em 15 minutos. É fazer com que eles paguem as balas que pegaram no mercadinho da esquina. Que comam na mesa, salada, carne, arroz e feijão.

É ouvir que a mãe da fulaninha deixa a amiga ficar na festa até mais tarde e mesmo assim ficar firme no seu limite de horário e ser taxada de cruel... Ser mãe é deixar que nossos filhos caiam, para que aprendam a andar com as próprias pernas.

E eles aprendem, e crescem, sei que o meu vai crescer também, e vai pro mundo, porque na verdade os criamos para isso. E sei que a noticia diária passará a ser por telefonemas, que as visitas serão espaçadas e que a saudade aumentará a cada dia.

E eles crescem tornam-se homens e mulheres de bem, porque ouviram muito nãos pela vida e cresceram com isso, porque ensinamos os valores que eram necessários para esse crescimento... Então somos recompensadas pelo bom trabalho, tornamo-nos avós, mães com açúcar, onde não temos a obrigação de educar, quando não sentimos a dor de dizer não, quando ai então podemos nos deliciar com os "sin's" dessa vida, para desespero de todos os nossos filhos....

Para todas as mães e avós (e para mim tb né) que por aqui passam, um excelente dia da mães!

quinta-feira, maio 11, 2006

Cada Qual



"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo pouco importa; o essencial é que saiba amar." Machado de Assis

quarta-feira, maio 10, 2006

Quando os mortos resolvem assombrar

O que ouvi ontem foi algo que esperei por tanto tempo..
Só que nesse momento não tem mais sentido, não tem mais razão...
Me pareceu apenas palavras desconexas e sem nenhum objetivo...
Desculpa, você perdeu o prazo....
Seu amor venceu e já te tirei da prateleira...
Mas foi bom, obrigada...
Serviu pra te mostrar que eu estava certa.
Você me fez lembrar de palavras que te disse há muito tempo, de como eu previ que esse dia chegaria...
E esse dia chegou...
Foi ontem...
E eu estava certa, como disse que estaria...
Mas já era tarde...
Tenho que confessar, me deu prazer em dizer que era muito tarde pra você!
Agora conviva com isso...
Porque com a idéia de que eu tinha razão eu sei conviver muito bem...

UPI DEITE:
Tá tudo mundo confundindo.... Isso nada tem a ver com o namorido... Foi um ex, que resolveu resurgir...

segunda-feira, maio 08, 2006

Da série: Os homens da minha vida...

Daniel
Então, ele era o irmão mais velho da minha melhor amiga, a Lu, estudávamos na mesma escola, mas era na casa da Lu que tínhamos o maior contato, até pq eu não saia de lá nunca. Alias ela era perfeita de irmão, tinha 4, todos homens, uma escadinha de cara bonito, o Daniel era o mais novo dos 4, estava na quinta série, moreno, de olho verde e boca carnuda, não era necessáriamente lindo, mas tinha seus atrativos.
No meio da febre do Rafa ela veio com um papo pra mim desencanar e me ligar nas pessoas. Quase a obrigando a falar ela me disse que o Dani, era a fim de mim, mas tímido que só ele ficava só naquelas brincadeiras de amigo. Ia ter o aniversário dele e eu já estava convidada, uma festa na casa dele, as tão famosas reuniões dançantes, o que eu não sabia era que já estava certo que ele chegava em mim na tal festa. Me bateu o pavor, pois eu era o que os adolescentes de hoje chamam de LV (língua virgem), BV (boca virgem) eu não era mais pois tinha dado o selinho no Leo, só que eu não podia chegar no dia sem ter beijado e sem saber onde enfiar a minha língua. Claro que na teoria eu sabia tudo, pq bem antes de existir Capricho eu lia Carinho, uma dessas revistinhas de adolescentes, mas na prática, bem na prática eu só imaginava o que era.
Bem, como cabeça de adolescente viaja, a Lu e eu chegamos a conclusão que eu tinha que desvirginar a boca, mas não podia ser com qualquer um, tinha que ser com alguém que já tivesse beijado. Ai me veio a idéia: "Vou pedir pro Chico!". Ela ficou apavorada, já que o Chico era outro irmão mais velho dela, aliás bem mais velho que eu, ago em torno de 6 anos. Mas eu disse que já tinha decidido e que depois da aula eu ia na casa dela e falar com o Chico.
Almocei lá, nunca passei tanta vergonha, mas eu era meio da pá virada, cheguei pro Chico e disse: "Senta aqui que o papo é sério, eu to afim do teu irmão, e teu irmão ta afim de mim, a gente vai ficar no aniversário dele, mas eu nunca beijei assim de língua e como tu já, eu quero que tu me beije e me mostre como é, claro que o Dani não pode saber, ninguém pode saber, só a Lu sabe. E não vem com historinha pq isso não tem nada a ver é só um acordo e pronto. Não tenho como pedir pra mais ninguém, vai vc mesmo", disse sem nem respirar, ele lógico achou cômico e depois de várias insistências minhas e da Lu ele topou.
A Lu nos deixou sozinhos no quarto e ele veio me ensinar, tudo muito mecânico, tudo muito sem graça, tudo muito nojento (eu tava odiando aquela língua!!!), tudo sem magia, mas pronto eu tinha dado meu primeiro beijo com o irmão do cara que eu tava afim só pra não fazer feio. Estava feito, não era mais LV. A Lu veio saber como era, disse que era horrível, e não sabia pq gostavam tanto... Mas que algo de bom eu deveria descobrir um dia é.
No dia do aniversário do Dani, claro com tudo certo, e confirmado que eu não diria não pra ele, a gente foi dançar uma música lenta (hj em dia nem dançam mais isso), e a música foi esquentando, ele me abraçando, beijando minha orelha e foi... Tive meu primeiro beijo de verdade, com vontade, com quem eu achava legal... E descobri o que o beijo, o que aquela língua tem de bom, tem que ser dado com vontade em quem vc quer
E foi assim, ficamos juntos por um bom tempo, 1 ano e poucos, não éramos namorados, éramos ficantes contínuos, ficávamos juntos na escola, nas festinhas, mas não fazíamos programas de fim de semana, e não nos cobrávamos nada. Foi uma fase boa, não tinha nada de mão boba pra lá, ou pra cá, era apenas beijos bons, uns mais intensos que outros, mas uma fase que eu aproveitei muito. Brigávamos vez que outra, mas sempre ficávamos juntos na festa seguinte.
No final do ano seguinte eu sai da escola, perdi contato com a Lu e com o Dani, fui reencontrá-lo já no segundo grau, estudávamos perto, ai sim rolou um remember bem mais interessante, com muita mão boba e tudo que tinha direito...
E posso dizer que pra ele o tempo foi muuuuuiiiito generoso. Foi bom matar a saudade....
Beijos Pessoas

sexta-feira, maio 05, 2006

Assim...

Ontem tive uma noite perfeita! Fui com duas amigas num restaurante japonês. Me diverti horrores, comemos muito, rimos, brincamos, encontramos o Seninha e o Ronaldinho Gaúcho (o primeiro proprietário do local, o segundo rapaz que trabalha no restaurante e é a cara o craque), queria saber que outras celebridades eles escondem lá. Tudo isso regado a muuuuuito sake. Me diverti horrores, enchi a cara e foi maravilhoso!

Cheguei em casa, com aquela quantidade de sake na cabeça só pensando em bobiça, namorido chegou e a noite... A noite eu só posso dizer que foi longaaaaa e deixaria a Bruna Surfistinha vermelha! Estou revigorada!! E namorido sem saber que bicho que me deu ontem!! Descobri a força do sake! Isso me fez pensar e ter uma tremenda dúvida... Como a Moniquinha conseguiu resistir?? (piada que só eu e ela vamos entender kkkkk)

Quem tem boca vai a Roma... Ou ganha template novo!! Sim!!! Funcionou e entraremos em obra para melhor servi-los!! Logo logo, o Entre Tantas estará de cara nova.... Alguém por favor pode me dizer o meu login e senha do Haloscan??? A ameba aqui não consegue lembrar!!! E caso a mente não funcione e nenhum de vocês saibam os comentários ficaram com a cara antiga, porque não vou fazer uma nova conta e perder tudo...

Agora deixa eu ver se consigo descansar um pouco, pq to com um pinguinho de ressaca e to com soninho, pq EU NÃO DORMI ESSA NOITE NÉ! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Beijos pessoas e um excelente finde!

quinta-feira, maio 04, 2006

Palhaços..

Ontem ao ler esta crônica da Martha Medeiros, publicada no Jornal Zero Hora, não pensei duas vezes pra dividí-la com vocês. Todo mundo sabe que não falo de politica aqui, porque esse blog não tem nenhum objetivo além de falar baboseiras sobre minha própria vida, mas esta eu não resisti. Bem vindos ao maior circo da terra, chamado Brasil!
Carequinha e Garotinho
Falou em "o maior espetáculo da terra", lembramos logo de circo. E desta vez o Brasil vai mesmo assistir a um espetáculo que faz jus a este nome. Em agosto desembarca em São Paulo e no Rio o Cirque du Soleil, que apresentará, em duas horas e 40 minutos, a tecnologia e a criatividade que revolucionaram a arte circense no mundo todo. Saem bichos amestrados, entram acrobatas que só faltam voar - e nem sei se não voam mesmo.
Nunca fui muito fã de circo. Gostava dos números no trapézio, mas macacos vestindo saiote de tule me davam pena, e os palhaços, nem se fala. Nunca vi a menor graça no figurino, na maquiagem e muito menos nas piadas, e seria hipócrita se dissesse que a morte do Carequinha, em abril último, me provocou alguma nostalgia. Quando soube da notícia, não senti nada. Só agora, com um mês de atraso, entendo a importância dele. Carequinha simbolizava o palhaço ingênuo, humilde, cujo único propósito era entreter a família brasileira e dar alegria às crianças. Fez televisão, gravou discos, participou de programas humorísticos, sempre levando em consideração o respeitável público, que ele respeitava mesmo. Bem diferente dos outros palhaços que nos restaram.
Agora temos Garotinho, que já nasceu com o nome perfeito para brilhar no picadeiro. Garotinho e sua pantomima, Garotinho e sua falta de senso do ridículo, Garotinho e sua inseparável partner, Garotinho e sua imensa platéia, que felizmente não o está aplaudindo, mas que está sendo forçada a engoli-lo. Ele faz greve de fome, mas a náusea é nossa.
Renato Russo perguntava "que país é este?". Estivesse vivo ainda, trocaria para "que circo é este?", onde uma mulher barbada dança em plenário para comemorar impunidades e os políticos fazem mágica pra sobreviver a tanto escândalo. Têm sido péssimos na arte do ilusionismo, ninguém mais acredita neles, mas seguem firmes em cartaz. O dono do circo, então, é o papagaio que fala. Repete sempre a mesma coisa, botando o público pra dormir. E o público, em surto hipnótico, dorme.
Hoje tem marmelada, amanhã terá marmelada, há marmelada pra dar e vender - principalmente vender -, e tem palhaço pra todos os gostos. Se é de pão e circo que precisamos, fico eu aqui sonhando com um Brasil mais ao estilo Cirque du Soleil, bem administrado, levando ao público cultura, beleza, profissionalismo, modernidade e magia sem palhaçada, mas aí abro o jornal, dou de cara com um pré-candidato à presidência estendido num sofá vagabundo fazendo o número do perseguido e me dou conta de que ainda vai levar algum tempo para o Brasil deixar de ser este circo dos horrores.
Beijos pessoas!

terça-feira, maio 02, 2006

Da série: Os homens da minha vida...

Rafael
Foi na quarta série, ele era repetente, loiro, olhos azuis, magro, esguio... Lindo. Pra variar cai de 4. Ele foi o causador de 2 grandes traumas da minha vida.
Tínhamos um amigo em comum, Ricardo, era o Relações Públicas da sala. Um dia já não agüentando mais e por conselho da melhor amiga da época, Luciana, acabei contando pro Ricardo que era afim do Rafa, mas implorei, supliquei pra ele não contar nada, apenas sondar o terreno.
E alguém ai já viu homem manter segredo entre eles?
Em menos de 2 horas a sala toda já sabia que eu era afim do cara. E pasmem... Segundo o Ricardo ele também me achava bonitinha, o problema era meu cabelo, que era crespo. Nunca tinha ligado pra isso, mas cara nesse dia comecei a sonhar com a pílula do cabelo liso. Trauma número um instalado na pessoa aqui, adolescente e toda neurótica.
Comecei a fazer toca (para os homens que nem sonham o que é isso: Há milênios antes da chapinha ser inventada, existia uma técnica pra alisar as madeixas, a gente enrolava o cabelo em volta da cabeça, como uma toca, para tentar ter algo parecido que aquelas loiras aguadas que sempre temos de colegas tinham naturalmente). Meu cabelo ficou liso, e eu pensava que meus problemas todos estavam resolvidos... Santa ignorância
Na verdade o cara, tava era se divertindo com a situação, e a boboca aqui correndo atrás dele como cadela no cio, cada vez ele inventava uma coisa,e eu ia lá tentando como uma desesperada solucionar o "problema". Foi assim quase a metade do ano.
Até que eu acordei pra vida... Ou melhor, apareceu uma carinha bem mais experiente a fim de mim, e como nessa época as paixões eternas acabam de um dia para o outro... Eu mudei de paixão.
Esse outro carinha é irmão mais velho da Luciana (lembram aquela lá do início do post), estudava na quinta série, mas isso é assunto para segunda que vem.
Só sei que por causa dele, deixei de lado o anjo de cabelos loiros e olhos azuis. Ué? Mas cadê o outro trauma, vcs devem estar se perguntando... O Rafael foi o único ser loiro que me chamou atenção, depois disso criei na minha cabeça uma mensagem subliminar que nenhum loiro presta, que são todos uns dissimulados, e mesmo passando vários anos e chegado a conclusão de que esse é um problema dos homens em geral, não consigo até hoje achar um loiro atraente, nem o Brad Pitt!
Não to cuspindo no prato que comi, pq alias deste eu nem provei, mas encontrei ele no orkut, e acho que todas as minhas pragas jogadas a cada fora que eu levava dele, surtiram efeito... Digamos que o tempo não foi nada generoso com ele...
Pois é, minhas pragas pegam!!! Cuidado!
Beijos pessoas, e uma boa semana!