quinta-feira, junho 28, 2007

Neverland

Eu quero ir embora desse planeta. Quero ir morar no mundo do Peter Pan. Onde as únicas preocupações são o Capitão Gancho e o crocodilo tic tac. Parar de crescer. Eterna criança ingênua. Ah como é bom ser criança. A gente não entende as crueldades desse mundo e nada dói. Vejo Bernardo comentando, quando vê alguma notícia “agora a policia vai lá e prende o bandido né mãe?”. Respondo que sim. Muito cedo para destruir essa inocência toda. Como explicar pra ele que muitas vezes a policia é o bandido. Assim como deve estar sendo difícil explicar para o menino de 7 anos que viu o pai e a mãe serem assassinados na tentativa de um roubo de carros em SP. Ele disse: “Primeiro atiraram na minha mãe, depois no meu pai e os dois desmaiaram”. Como se explica pra uma criança que esse desmaio foi eterno? Não dá. Simplesmente a gente não explica, e vai levando, emburrando a vida com a barriga até que um dia ele compreenda.

Eu quero dormir e acordar lá com os meninos da árvore. Jogar pó de pilimpimpim e voar. Voar pra bem longe daqui. Num lugar onde mais importante do que se time perdeu e ganhou, do que esse PANdemônio que se instalou no RJ e do que declarações que aqueles palhaços que mantemos em Brasília fazem, é que pessoas não passem fome, que gente (como a gente) não durma na rua, e que crianças não conheçam o som de tiroteios, que não saibam diferenciar uma pistola, de um revolver, e que não tenham que se esconder embaixo de camas para dormir.

Não quero mais abrir jornais. Não quer ser forçada a saber o que acontece no mundo. Que crianças continuam morrendo de fome na África, enquanto toneladas de comidas são jogadas fora todos os dias no resto do mundo. Não quero mais abrir a janela da minha casa e me deparar com gente procurando comida em sacos de lixo. Quero um mundo onde isso não exista. Onde fome, miséria, sofrimento, dor, violência, não sejam palavras conhecidas.

Vou para um mundo onde a gente leia clássicos infantis, Drumond, Pessoa, Vinicius, Clarice, Caio Fernando... A Wendy vai sentar e nos narrar contos, que nos farão sonhar com príncipes, princesas e finais felizes. Lá eu devo voltar a acreditar em finais felizes.

Estou cansada de tanto desastre, de tanta coisa cinza, de crianças com olhos úmidos pedindo socorro. E eu aqui me sentindo inerte, impotente, tentando ao menos deixar meu filho a salvo de tudo isso. Fazendo com que ele acredite em Papai Noel, Coelho da Páscoa, Fada do Dente... Porque não quero que ele perca a esperança. Porque não quero que ele deixe de acreditar que ainda tem jeito. Pois eu já deixei de acreditar. Porque por mais que ele saiba que precisa comer toda comida do prato, pois tem crianças que não tem o que comer. Que ele saiba que tem dar suas roupas que não servem mais, seus brinquedos que não brinca mais, ele ainda acha que a fantasia existe, e que policia prende ladrão. Só que eu ainda tenho que tentar responder porque o Papai Noel não consegue levar presentes no Natal para todas as crianças...

É isso, vou lá pro mundo do Peter Pan. Pois é lá que devem estar o Papai Noel, o Coelho da Páscoa, a Fada do Dente... E todos aqueles, que assim como eu perderam a esperança nessa gente. É lá que vocês podem me procurar, Terra do Nunca...

Entre a Cachorra e a Mulherzinha: A saga


Voltamos senhoras e senhores, com mais um capítulo do nosso folhetim, que cá entre nós, sem que nossos protagonistas nos escutem (sabe como é ego de artista), esta morno que chega a ser enjoativo. Mas eu sou apenas a narradora desta história.

Eis que parece que nossa heroína conheceu uma outra pessoa que fez com quem ela quisesse ser mulherzinha (que solta a cachorra à noite... ou à tarde... ou pela manhã...), mas como isso é um dramalhão mexicano/venezuelano, as coisas não são assim tão simples. E para não entrar em detalhes, as coisas lá pras bandas de Roberto Valente andavam negras. Muito negras.

Janaina Das Loucas anda cansada desse chove e não molha. Na verdade, a culpa é dela, que mudou de foco e perdeu interesse. Bem dela isso mesmo. Perder o interesse com facilidade. Nem parece uma das nossas mocinhas de novela. (ai como narradora, não devo emitir opiniões pessoais). Mas as coisas estão um tédio, que até eu, narradora dessa novela, ando sem saco para narrar o que se passa. Pois como já disse queridos leitores, tudo muito morno. Tudo muito parado. Tudo muito sem graça. Só o sexo que continua uma maravilha. Porque Das Loucas pode estar por assim dizer, sem saco pra conversas e momentos “românticos”, mas como boa cachorra... É sempre bom ter um osso pra roer na hora da fome.

O que acontece com Roberto Valente e Janaina Das Loucas? Fora claro ela ter conhecido um homem (impossível claro, pq amores de novela são sempre impossíveis) que realmente a fez desejar ser mulherzinha? Acho queridos amigos que nos acompanham, que eles simplesmente fervem em temperaturas diferentes. E daqui a pouco essa água esfria. Se é que já não esta gelada.

quarta-feira, junho 27, 2007

Mas sim. Não é não!

Quando eu te disse “não”, meu corpo todo te dizia “sim”. E eu fiz um esforço enorme pra que não notasse. Porque eu sei que se você se quer percebesse, ia fechar mais esses olhos pequenos, abrir esse sorriso largo e soltar uma dessas suas frases de efeito com seu sotaque carioca que me arrepia toda espinha. Mas não era só meu corpo que dizia sim, meu estomago doía. Ele dava nós dentro de mim. Isso sempre acontece sabia? Quando estou perto de você. Quando você me fala esses “ésses” com som de “xis”. Quando você chega dentro desse terno bem cortado. E me da um beijo estalado na bochecha. E você fecha mais esses olhos... Ah esses olhos... Eu teria me dado a você só por esse par de olhos pequenos. Como você mesmo disse, nós sabíamos que isso ia acontecer desde o primeiro dia que nos vimos. Atração. Saiu faísca. Magnetismo. E aconteceu. E foi ótimo. Só que agora meu estomago dói cada vez mais a cada não que tenho que te dizer... Mas sim, não é não. Eu já to legal de confusão na minha vida.

terça-feira, junho 26, 2007

Paraíso Tropical...

Então ontem na novela a mãe, que come merda e arrota caviar, da Camila insossa falou uma das maiores verdades que eu acredito, algo mais ou menos assim:

“Casamento não é romance. É um contrato amoroso que fazemos com a outra pessoa... Uma boa base financeira não garante felicidade, mas facilita muito a viver em paz e bem...”.


*****
Quando o avô das chatas das gêmeas morreram. A cena que o menino fica sabendo da morte do pai. Quando ele chora, e diz que o pai quebrou a promessa que havia feito a ele de nunca morrer até ele estar grande... Eu chorei. Não pela novela. Mas por mim. Porque lembrei da minha vida. Porque eu, aos 10 anos de idade, disse a mesma coisa. Eu aos 10 anos de idade briguei com meu pai... E ele nunca soube. Ele havia quebrado a promessa feita. E só muitos anos depois eu o perdoei por isso. Por ter ido antes, muito antes de eu estar grande...

segunda-feira, junho 25, 2007

Tudo junto misturado

As 7 maravilhas da blogosfera



A Girassol e a Tati, me indicaram pra esse troço das 7 maravilhas. Ta certo que sou tudo de bom, mas bem boa na loucura, na insanidade, nas besteiras.... Mas vamos lá to indicada, to indicada. Ho ho ho ho.

Regulamento

1. Podem participar na votação todos os bloggers que mantenham blogs activos há mais de um mês.
2. Cada blogger deverá referenciar sete nomes de blogs. A cada menção corresponde um 1 voto.
3. Cada blogger só poderá votar uma vez, e deverá publicar as suas menções no seu blog [da forma que melhor lhe aprouver], enviando-as posteriormente para o seguinte e-mail: 7.maravilhas.blogoesfera@gmail.com. No e-mail, para além da escolha, deverão indicar o link para o post onde efectuaram as nomeações. A data limite para a publicação e envio das votações é dia: 01/07/2007.
4. De forma a reduzir alguns constrangimentos [e desplantes], e evitar algumas cortesias desnecessárias, também são considerados votos nulos:

- Os votos dos blogger(s) em si próprio(s) ou no(s) blogue(s) em que participa(m);

- Os votos no blog O Sentido das Coisas.


No dia 7.7.2007 serão anunciados os vencedores e disponibilizadas todas as votações.


Meus indicados:

Vida no Rascunho


Heart's Place


One Last Cigarette


Alfarrábio


Pérolas da Rainha


Fina Flor


Segredos de Liquidificador


Lembro, que quem não quiser brincar, não se sinta forçado, é só não descer pro play.


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Verborragia

Pior é quando eu começo com as minhas sandices simplesmente pq preciso verbalizar as coisas, e as pessoas não entendem. Mas claro nem tem porque. Porque falo do que quero e não posso, pra quem eu posso e não quero. Óbvio que o ser confunde tudo na cabeça e faz merda geral. Isso que dá ter a boca perto do cérebro...

Precisando de milagre. Alguém sabe que senha Deus ta atendendo agora?


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Sentimentos...

“Sabe lá, o que é morrer de sede em frente ao mar...” Djavan


Porque eu não sou mais uma adolescente inconseqüente que vai lá e faz, e depois se quebrar a cara (pq é certo que quebraria) vejo no que dá? Em que parte da minha vida eu adquiri essa racionalidade toda?? Senhor me chicoteia!

Pior de tudo é repetir o mantra: “Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.” Saber o que quer, reconhecer que tem tudo que se quer, e não se poder querer... Porque a gente cresce?? Alguém ai me diz...


Não!!!! Eu não vou confessar!!!

Mantra...

Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.
Quem não sabe o que quer, não reconhece quando encontra.





PS: Ricardo me fez ter uma Conversa de Elevador, daquelas bem internas. Confira!

sexta-feira, junho 22, 2007

Mea Culpa. Mea Máxima Culpa.

Se eu quero uma coisa, e a coisa não sai exatamente como eu quero, enfio os pés pelas mãos. Paro de pensar. Emburreço. E depois, fico com raiva. De mim. Óbvio. Alguém me disse uma frase hoje, que ta colaborando cada vez mais com esse desejo que to de bater com a minha cabeça na parede: “Idiota é o que naufragou 3 vezes com seus navios e insiste em culpar o vento”. IDIOTA. Sou eu. Assim, com todas as letras grandes. A merda é ter que reconhecer a verdade dessa frase que eu não sei nem de que quem é. Porque eu não posso mais culpar o vento. É culpa minha. Minha e dessa minha ansiedade. Minha e dessa coisa de querer tudo do meu jeito e de perder o centro quando não é. De não ser maleável. De não conseguir contornar a situação na hora. Daquela coisa, do tudo ou nada. Do meu imediatismo. E de novo tenho que correr atrás da merda feita com paninho pra tentar não sujar mais do que já esta. Eu mesmo complico a minha vida. Eu. E vou ter que dormir hoje sabendo disso. Mea culpa.

quinta-feira, junho 21, 2007

Drops (porque eu to sem um puta saco)

- Então eu fui. Bem mulherzinha. Toda meiga. Toda assim como vocês sabem. Só que teve erro de comunicação no meio do caminho. O outro lado latia. PUTAQUEPARIU viu, porque quando eu juro que é do fundo da alma que eu quero deixar a cachorra guardada, é só a cachorra que querem ver. Então, como eu também sou da idéia de que se ta no inferno vai lá e dá um abraço no chifrudo. Tava ali mesmo né. Ia perder nada não. Melhor que ficar passando vontade. Fui lá e vi o capeta de perto.

- Mas como diria minha santa mãe se soubesse dessa história sórdida, tu tem dez dedos, nove são podres e o que sobra é Maria vai com as outras...

- Pior de tudo, pior de tudo mesmoooooooo é que meu sexto sentido avisou. Juro. A Clara – Lu não me deixa mentir. Eu disse ontem, “to sentindo isso”. E foi, batata. Eu só podia sentir os números da mega sena...

- Assim, não confundam as coisas, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Uma o buraco é um cadinho mais pra baixo.

- Ta eu fui lá. E Peguei o que eu queria pegar. O plano todo não saiu como devia. Mas quando é mesmo que sai?

- E eu só consigo pensar. E agora ?

quarta-feira, junho 20, 2007

(Des?)Pretensão...

Daí que eu queria ir lá pagar pra ver já sabendo as respostas. Eu e todo o resto do mundo. Então se um dia eu descobrir essa fórmula, eu escrevo um livro, conto o segredo e fico rica. E resolvo outro problema meu que é não ter que trabalhar pra viver. Vou dar meia dúzia de palestras por mês e ta mais do que bom. Mas enquanto eu não descubro a tal da formula secreta que vai me fazer milionária, eu vou lá ver qual é sem uma única respostinha pra dar gostinho na língua. Porque? Porque eu sempre pago. Às vezes bem caro. Mas sempre vou lá dar a minha cara a tapa. Porque a gente leva tanto tapa da vida que adormece e nem sente. Porque eu quero e fiquei com vontade. E odeio passar vontade. Porque quando eu cismo com alguém, tem que ser. Porque se eu quero, eu quero agora, e do meu jeito. E eu to querendo mesmo. Sem cachorrice. Assumindo que quero, pra você, pagar de mulherzinha. Porque a gente tem que ter bom senso. Ou total ausência dele. E saber com quem a gente só pode ser cachorra e com quem a gente tem que (ou quer) ser mulherzinha. Mesmo que isso diminua a minha imagem de fodona. To nem ai. Se esse for o preço que eu tenho que pagar pra ter o que quero ter, eu pago. De novo. Sempre.


** Antes do povo enlouquecer, tirando quatro ou cinco raras exceções, vocês vão errar a pessoa de quem esse texto trata.

Roda Gigante

"Como se eu estivesse fora do movimento da vida. A vida rolando por aí feito roda-gigante, com todo mundo dentro, e eu aqui parada, pateta, sentada no bar. Sem fazer nada, como se tivesse desaprendido a linguagem dos outros. A linguagem que eles usam pra se comunicar quando rodam assim e assim por diante nessa roda-gigante. Você tem um passe para a roda-gigante, uma senha, um código, sei lá. Você fala qualquer coisa tipo bá, por exemplo, então o cara deixa você entrar, sentar e rodar junto com os outros. Mas eu fico sempre do lado de fora. Aqui parada, sem saber a palavra certa, sem conseguir adivinhar. Olhando de fora, a cara cheia, louca de vontade de estar lá, rodando junto com eles nessa roda idiota..."
Caio Fernando Abreu



Todo mundo sabe, que no fundo, não gosto de Roda Gigante, eu morro de medo de altura... Tenho vertigens... Você lá sentanda, rodando até ficar tonta, aquele banquinho balançando. E sempre tem uns palhaços que balançam aquilo além da conta... Cair da vida. Imagina que queda...

Agora uma vida Montanha Russa... Essa eu queria o bilhete...A senha... O código...

terça-feira, junho 19, 2007

Drops...

Dos planos infalíveis:

Ok. Sem plano B, C ou D, muito menos G. Sem nada ok. Pulo sem rede de proteção. To fudida. Bem fudida. Gostosamente e satisfatoriamente fudida. Vamos rir da minha vida?



Da novela:



Não acabou não. Só ta tudo meio embolado. Prometo um capitulo em breve.


Dos sonhos:

Eu tenho tido uns sonhos muito malucos. Muito mesmo. Surreais. Odeio sonhos assim. Sempre fico viajando em coisas do além.



Do meu orifício anal

É meu. Meu mesmo. E de mais ninguém. Cada um tem o seu. Que cuide dele. Ninguém tem nada a ver com isso. O meu tem dona. O seu não tem? Só lamento. Problema seu. Só não esquece do KY. Ahhh meu cu né!



Dos tomates

A doida da vaca, me deu um prêmio dos tomates. Tomatada na cara! Não. O troço é algo assim, blogs que respeitam o direito dos outros. O único direito que eu respeito e de falar o que eu to afim. E o seu de falar o que quiser. E acho que isso já é um bom começo. Liberdade de expressão. Ta afim, vai lá e fala.






Minhas indicações:

* Fina Flor: Fala da vida, do problema social, do umbigo, do aquecimento global, de amor. Sem ultrapassar os limites e de forma leve, suave.

* Girassol: Sabe aquela que você lê e pode ficar com cara de boba? Que fala o que quer. Que sempre tem a palavra certa? Ta aqui porque acho que merece, e eu tenho o direito de indicar quem eu quero.

* One Last Cigarette: É como eu. Fala o que quer, e problema seu se não gostou. Foda-se. Mas ta aqui principalmente porque defende o direito de que não é porque casou que a gente muda de vida.

* Ramses XXI: DO, respeita o direito. O meu, o seu, o dele. O direito principalmente de se ter verdade e de acordar pra esse País e essa palhaçada toda.

* Vida no Rascunho: Pessoa acima de qualquer entendimento. Se da o direito de ser única. Complexa e de simplesmente assumir, que a gente não tem noção do que esta fazendo nesse mundo. Quando penso nela, penso numa história de Isabel Alende, A Casa dos Espíritos. Clara. Claríssima. Clarividente

segunda-feira, junho 18, 2007

Mas não era um plano infalível?

Então tá. A gente vai lá e acha que pode brincar com a vida. Faz. Refaz. Conserta. E no fim tudo fica bem. Brincar de Deus. Planejar a vida. Fazer tudo dentro do que se espera. E quando se faz isso. Se ferra. Porque sempre tem um anjinho do outro lado que passa nessas horas e diz “amém”. E tu? Tu perde o controle. Tu vê o planejado virar não planejado. E fica no meio desse redemoinho. Vida te emburrando. Vida sendo enfiada por dentro da garganta. Se vomita ou se engole. E a gente sempre acha que ta no controle. A gente tinha um plano lembra? Bobagem. Seu plano infalível, falhou. Foi brincar onde não devia. Agora sai dessa. Segura essa onda. Nem sempre dá. É como mergulhar numa piscina sem saber nadar por que acha que dá pé. E ai não dá. Fica se debatendo pra não morrer afogada. Já dizia um grande filósofo: “Não sabe brincar, não desce pro play”.Desci. Achei que dava conta. E agora to aqui... Só rindo mesmo. Só sentando e rindo muito. Você não ri de desespero? Eu rio! Cadê o plano B?

sexta-feira, junho 15, 2007

E eu?

To chegando a conclusão que sou tudo aquilo que digo odiar. Que sou o meio termo. O em cima do muro. Não consigo mais me definir. Não sei mais que palavra devo usar. Quero diferente. Mas não sei o que diferente. Não sei o que e não sei como. Só que assim eu não quero. Poço de insatisfação, sem saber o que me satisfaz. Queria ser normal. Gente normal sabe? Daquelas que a gente vê andando na rua, no supermercado, com vida normal. Problema sim, mas problemas de gente normal. Odeio essa minha anormalidade besta. Odeio esse meio termo que em encontro. Odeio me afogar em vômito. Limbo. Minha bunda. Nem ela encontrou um ponto de definição, como eu espero que meu cérebro, alma, meu eu interior (ou como queiram chamar) encontre? Um misto de um monte de coisas sem ser nada. Tem gente que é louca. Tem gente que é puta. Tem gente que é santa. Tem realista, otimista, pessimista. Lunático. Pé no chão. Racionais e sentimentais. Eu sou tudo isso e nada ao mesmo tempo. Não me defino. Não sei. Nem quente, nem gelado. Não sou um nem outro. Sou morno. Quer alguma coisa mais insuportável que morno? Não refresca e nem esquenta. Disseram que sou uma mistura de Pollyana e Lou Salomé. Ou seja. Metade de novo. Nada definido. Um pouco de cada. Todo mundo é alguma coisa. Eu to achando que nem oito, nem oitenta, quem sabe os outros setenta e um... Tsc...

quinta-feira, junho 14, 2007

O Orkut e a Cachorra – A cesta e a Mulherzinha

Então e depois de ter passado o dia dos namorados sozinha, por opção, e pra não ficar lá pagando de namoradinha passei no escritório pra arrumar umas coisas, estava já fechando o PC pra voltar para meu sacro santo lar, e ficar lá morgando, vendo Vídeo Show, Sessão da Tarde e Vale a Pena Ver de Novo, quando decido futricar no orkut alheio. Ai que me deparo com uma troca de recados da Sra. Gérbera (lembram dela??? A dona das gérberas de trocentos anos atrás), fui lá ver quem começou o papo. Ele... Hum, ok nada a ver os recados, coisas corriqueiras (mas cá entre nós mulheres nada resolvidas que posam de fodonas, sabemos que tudo começa de modo corriqueiro) e eu, posso até ter cara e jeito de andar de boba, mas só. Fiquei puta, não com os recados, mas por ser a Sra. Gérbera. Ta emburrei. Vesti meu ar blasé, não respondi ligação, não respondi mensagem, morri pra ele. Cachorra tomou conta. Então que lá por volta das 21:00hs, estou jogada no sofá, tapada com meu cobertor, e toca o interfone, ele (ahhh agora se me paga, meu dia de cachorra chegou e saca... já era...). Ele chega e eu perco a fala. Com ele vem um pacote enorme, embrulhado em papel de corações, dentro uma cesta, com vinho, taças, velhas aromatizadas (laranja e cravo), óleo de banho, bombons, dadinhos (aqueles pra brincadeiras de adultos), pirulitos pervertidos, coração de pelúcia com feixe e um pedaço mínimo de pano que chamam de calcinha, mais umas guloseimas, venda... Então eu respirei fundo e... Alguém viu onde a cachorra foi parar????

quarta-feira, junho 13, 2007

Entre a Cachorra e a Mulherzinha...


Nosso folhetim esta ficando tão repetitivo... Mas o destino não gosta dessa vida monótona e indecisa, desse come não come, molha não molha... E por falar em molhar... Nossa protagonista fica domingo encharcada por conta de uma bela chuva e para desespero geral da nação e dessa novela da vida privada, fica doente. Assim entre o aqui e o além Janaina Das Loucas, recebe Roberto Valente em sua casa. Completamente carente, doente e claro, valorizando cada dor que seu corpo sente, tem uma noite de cuidados intensivos, com direito a ter delírios à noite causados por uma febre que chama nossa heroína cada vez mais para o além.

Na segunda não tendo melhorado, nossa protagonista passa a tarde em repouso, entupida de preparados e remédios e rezando por um milagre, pois sente seu corpo quebrar-se, quase sem forças decide ir ao médio e descobre que suas dores estão além de uma mera gripe, ela esta, senhoras e senhores, com inflamação nos brônquios. Então estava explicado!!! Essa dor que nossa protagonista sentia nada se referia a qualquer coisa que poderia assustar nossa cachorra, era simplesmente os brônquios avisando que existiam! Essa foi por pouco, nossa cachorra por segundo foi traída pela mulherzinha...

No dia do amor, Das Loucas, passa o dia em casa, de repouso, seguindo ordens médicas, no final da tarde, Roberto Valente liga, e meio o que sonda o que nossa amiga faria aquela noite. Ela como estava num estado puta da cara com algo que ocorreu no dia anterior. Sim, sem detalhes, pois há coisas na vida de nossa protagonista que nem eu, a narradora dessa história, sou autorizada a contar. Mas posso dizer pra vocês que uma das coisas que mais enlouquece nossa Das Loucas, é alguém que fala, arrepende-se e depois “esquece” que disse. Por isso, nossa supra sumo da delicadeza disse ao seu sapo nada príncipe que não estava sentindo-se bem e preferia ficar sozinha aquela noite. Melhor não arriscar cair em tentação!!! Passando a noite do amor então envolta a chás, remédios, lenços de papel...

Nesta manhã chuvosa e chata, nossa heroína, vem ao seu lugar de escravidão apenas para colocar umas coisas em ordem, e para narrar para mim mais uma capitulo dessa novela. Eis que ela descobre que sim, o Orkut, tem pacto com o demo. E encontra-se nesse momento espumando de raiva, e com certeza no caminho que a cachorra queria pra fazer o que deveria ter feito há muito tempo...

sexta-feira, junho 08, 2007

A saga continua: Entre a Cachorra e a Mulherzinha


E no meio desse tiroteio todo ainda encontra-se a nossa amiga. Perdida. Sem certezas. Precisamos salvar essa novela mexicana queridos amigos, antes que isso vire uma tragédia, ou pior, uma comédia pastelão.

Janaina Das Loucas anda vivendo em clima “eu tenho um namoradinho”. E fazendo coisas, que francamente andam decepcionando a narradora cachorra desse folhetim. Nossa heroína não viaja no feriado, porque paralelamente a esta história que não nos renderia um tostão, existe uma “saga do chuveiro” acontecendo. E para tentar solucionar o problema do chuveiro “meio-a-meio” nossa protagonista decide ficar no seu lar.

Eis que na noite do feriado Roberto Valente aparece. Nosso casal protagonista vai as compras. Vinho, pão, presunto, queijo, chocolate... Eis que no caixa do supermercado acontece algo que, senhoras e senhores, realmente me deixou boquiaberta, uma cena que em outros tempos atiçaria a sua cachorra interior... Mas não, nossa Das Loucas, esta fazendo jus ao seu nome e ficou lá, impassível, melancolicamente vivendo sua mulherzinha. Tsc, tsc, tsc. Alguém ai tem que fazer alguma coisa, por favor! Chame essa mulher de volta a razão!!!

Já no feriado, depois do “almoço em família”, nossos protagonistas vão passear no parque, enquanto a dona cachorra não vem. Chimarrão, solzinho da tarde, e passeio de mãos dadas. Para piorar literalmente o que já estava indo para o brejo. Nosso Roberto Valente convida das Loucas para um jantar na casa de alguns amigos... E ela, queridos amigos, no topo de seu surto psicótico, aceita.

Mas nem tudo esta perdido para nossa amiga cachorra, prova disso é que para chegar a esse tal jantar “meus amigos são teus amigos”, nossa amiga teve que caminhar. E todos sabem que o que mais tira nossa protagonista do sério é caminhar. Em diversos momentos dessa caminhada, nossa cachorra esteve a ponto de gritar em alto bom som “o que eu estou fazendo aqui!!??”.

Mas já que estava no inferno, mais fácil abraçar o capeta. Jantar. Amigos legais, gente zen. Zen de mais é verdade. Mas legais. Gente que é vegetariana (ainda bem que era sopa, pois todos sabem que nossa heroína odeia mato), que toca uma música zen, com uns toques de indignação. Tudo zen de mais pra cabeça dela. As pessoas não falavam merda. Não gargalhavam. Não zuavam... Era vinho, cachaça, sopinha com alpiste, e música, música, música... As meninas tem uma bela voz, Roberto Valente tocando violão fica sexy. Mas, música zen, com vinho é música boa pra dormir...

Já em casa, naquele clima vou deitar no teu ombro o ver DVD, nossa protagonista, mostrou que nem tudo esta perdido, ainda há salvação para essa alma, ainda há coerência nessa cabeça, ainda a sangue em suas veias, ainda a muito de cachorra em sua alma! Pois queridos leitores, ignorando todas as ultimas horas zens e “eu to pagando pau de mulherzinha”, Das Loucas fez um dos sexos mais cachorros de sua vida... Auuuuuuuuuuuuu!

quarta-feira, junho 06, 2007

Só coisa útil...



- Eu não gosto da Alessandra Negrini em Paraíso. Novela que eu quase nem to vendo. Mas se tivesse que escolher ficaria com a má. Bem mais legal e interessante. Gente boazinha 24 horas me cansa.

- Ontem me disseram que meu problema é que quero tudo. Mas me diz, tem como querer menos que isso? Porque querendo tudo a gente só consegue alguma coisa. Agora se vou querer alguma coisa, vou levar é quase nada.

- Dia seis e eu já to dura. Na boa, se eu tivesse menos escrúpulos eu ia lá aceitar a proposta do velho rico. Ai invés de olhar vitrine, eu podia entrar na loja.

- Eu vou. Não vou. Vou. Não vou. Vou. Não vou... É tão difícil decidir coisas tão simples... Mas se eu for, vou na janela, olhando a paisagem...

- Meu chuveiro queimou, ontem no meio do meu banho. Nem sei se queimou. Porque não fez nem “tac”, nem “tec” e muito menos “puf”, só ficou gelado. Deve ter queimado. Ontem à noite tomei banho gelado, gritando coisas meigas a todo pulmão. Hoje, vou ter que gastar os reais que eu não tenho pra trocar o chuveiro.

- Pra quem perguntou, junker é aquecedor a gás, sei lá como se chama por ai... Alias, minha afilhada esta bem. Obrigada.

- Eu queria comprar uma pá de botas, casacos, e mantas. Têm tanta coisa linda pro inverno. Não dava. Dureza é foda. Então comprei um All Star, verde musgo, sem cadarço. Era o que meu bolso tava podendo...

- Paciência. Tudo tem seu tempo. Aguarde. Não queria correr antes de engatinhar. Tudo tem seu momento. Aprenda a esperar e confiar... Porque não viram o disco???

- Não sei volto. Se não voltar. Bom feriado.

terça-feira, junho 05, 2007

A vida é um mero detalhe...


Eu já vi algumas das pessoas que mais amo indo embora. Quando nem tinha idade para entender o que a morte significava, vi meu avô simplesmente desaparecer da minha vida. Perdi na minha mente a sua imagem nítida, ficaram apenas alguns detalhes, como os dedos dos pés cruzados que eu tentava em vão descruzar. Ficou na minha memória o seu gosto e prazer por fotografias, sempre de gravata, pois como ele dizia “é assim que um homem deve se vestir”. Quando aprendi que a morte era a perda permanente, a ausência constante, vi meu pai indo embora. Apesar de acreditar que isso não aconteceria nunca, pois ele havia prometido, eu o vi ir, sem despedidas. Ficou a mágoa, o rancor, a dor e a revolta de uma criança que a recém aprendia a entender a vida. Anos depois o perdoei. Anos depois me perdoei. Na adolescência, vi um amigo ceifar a própria vida, aprendi que coisas banais, também levam pessoas que amamos. E mais ainda, aprendi que a imagem, que a máscara que colocamos muitas vezes está tão bem colocada que esconde a realidade dos sentimentos.

Eu mesma vi a morte de perto. Duas vezes. Uma pela necessidade absurda e banal de querer chamar atenção, de ser notada, de me fazer ver. Outra, quando aprendi que a vida valia a pena. Numa dessas brincadeiras que o destino prega na gente. Uma prova. A prova dos nove.

A vida escorre por nossa vida sem nos darmos conta. Apesar de hoje acreditar que o fim não é o fim, apenas um recomeço, nunca irei me acostumar com a idéia da morte. Ainda acho que minha mãe será eterna. Ainda penso que ela sempre estará aqui, até depois de mim. Desejo pra meu filho vida longa. Eterna. Do tempo suficiente pra fazer tudo que quer. Alias, crianças não deveriam nunca correr risco de vida.

Mas correm, um risco banal. Porque no fundo toda morte é banal. Algumas mais que as outras. Hoje pela manhã, minha afilhada, uma menina, onze anos, a viu perto. E eu tive medo. Medo que não desse tempo. E me bateu o desespero de pensar que a vida é frágil, um detalhe. Apenas isso. Agora esta tudo bem. Mas o medo, o mal estar, ainda esta aqui. E acho que esse nunca mais vai embora. Porque no fundo é tudo banal. É tudo detalhe. E a gente tem que cuidar de cada detalhe. Sempre. Não estou preparada para ver mais ninguém partindo.



** Minha afilhada hoje, quase morreu. Fiquei sabendo agora. Idiotice. Foi tomar banho, fechou o banheiro, ligou o junker (aqueçedor a gás). Quarenta minutos de banho, faltou oxigênio. Passou mal. Tentou sair e desmaiou entre a pia e a porta. Ninguém conseguia abrir. Quase não volta. Desespero. Ambulância. Hospital. Esta tudo bem. Ela esta bem. Menos eu. Nada bem.

Indefinição...


Porque não nos contaram que a vida não é nada simples...

segunda-feira, junho 04, 2007

Drops...

Da mensagem subliminar

Então estava o carinha e eu na minha casa semana passada, eu tirando foto do celular, todas as fotos sozinha, saiam perfeitas, as minhas e as dele. Até que resolvemos tirar fotos juntos... Nada, só um borrão. Alguns fleches de luz, mas nada de nitidez. Tiramos fotos sozinhos de novo, tudo perfeito... Fotos juntos, borrões. Deu medo. Mensagem subliminar? Coisa do além? Sei lá, mas que foi punk foi. Eu até podia estar chapada na hora, mas as fotos continuaram borradas no celular no dia seguinte. Alguém explica? (eu tentei baixar as fotos do cel pra mostrar pra vocês, mas a anta aqui não tem no pc o programa pra isso...).

Da minha vida de mulherzinha


Eu aqui nessa manhã fria, sentada no pc, procurando o nome do filme onde as fotografias saem borradas (que eu não achei óbvio), toca meu cel. Ele, no maior clima namoradinho, me perguntando o que precisava comprar pra fazer uma tal massa que comentei. Tipo planejando o jantar de hoje à noite... Tsc, tsc tsc...

Da cachorra a mulherzinha

Então ele tem medo da cachorra. Confessou. A mulherzinha não assusta. Mas a cachorra dá pânico, porque esta, segundo ele pode aprontar. Minha resposta, direta, curta e certeira. “Acho que você deveria se preocupar com a mulherzinha”.

Da loucura

Eu não me acho louca. Me acho um ser completamente normal. Com algumas experiências diferentes, mas normal. Tão normal que chego a ser enjoada. Mas algumas pessoas não concordam com isso, me acham louca. O cara é um desses. Ontem deitados no chão da sala. Me olha e diz. Tu é a pessoa mais porra louca que conheci. Ahhh meu cu né. Eu teria uma lista de pessoas mais malucas pra apresentar a ele.

De encher lingüiça

Não disse nada que preste. Só enchi lingüiça. Na novela mexicana da minha vida privada não tivemos nenhum acontecimento mais marcante. Mas voltamos logo com cenas do próximo capítulo.

sexta-feira, junho 01, 2007

E no capitulo de ontem...


Nossa heroína do folhetim Entre a cachorra e a mulherzinha, estava prevendo uma noite de cachorra pura, os projetos eram muitos, e o estoque de camisinha era grande. A noite começou diferente do imaginado, nosso galã preparava algo típico para agradar a mulherzinha, um jantar. Ele próprio arregaçou as mangas e foi para cozinha. E nesse clima todo de “nós somos um casalzinho” a primeira garrafa de vinho tinto seco, evaporava-se.

Sentia entre os dedos à noite de cachorra se esvair. Mas não tinha ficado triste, estranhamente Janaina Das Loucas Bintecourt estava gostando. Bom jantar, massa, molho branco, vinho... CD’s tocando, na sua grande maioria de pessoas que nossa protagonista apenas conhecia de nome. Algumas explicações sobre música. Nesse momento, queridos leitores, percebam que os olhos de Das Loucas brilha, traindo-se nos que ela mesma havia planejado. Então quando nosso galã decide mostrar todos os seus dotes tocando guitarra na barriga de nossa protagonista, sinceramente... E sem nem titubear a cachorra foi pro brejo.

Mais uma garrafa de vinho aberta, algumas coisas para relaxar (coisas essas que a censura me impede de comentar, vai que processam nosso folhetim por apologia a qualquer coisa haha), e tudo que nossa heroína queria, era se aconchegar naquele peito com cheiro amadeirado e esquecer que um dia foi cachorra.

Senhoras e senhores, nossa história esta tomando um rumo inesperado, façam suas apostas, conseguirá nossa protagonista reverter esse ciclo de “eu quero ser a sua mulherzinha hoje”, e ao menos abrir o estoque de camisinhas que foram adquiridas para a sua noite de “vamos testar todas essas posições?”

(musica de suspense tocado ao fundo – e intervalo)

Não queridos leitores!!! A porca realmente torceu o rabo, e nossa amiga, estava completamente tomada pela mulherzinha que existe dentro dela. Tudo que esta noite reservou, foi uma tranqüila e calma noite de sono... Ora deitada no peito, ora de conchinha... Nosso galã estava nos braços de Morfeu e nossa protagonista o observava dormir. Observa, queridos leitores!!! Alguém aqui consegue imaginar algo mais mulherzinha pra nossa amiga Das Loucas... Morfeu embalando o sono de Roberto Valente e Janaina Das Loucas pensando: “agora fudeu”, sem ao menos termos chego perto disso.

Após uma tranqüila e serena noite de sono, nosso casalzinho mais estranho dos folhetins já apresentados acorda, e se entregam um nos braços do outro... Sexo? Amor? Não saberia dizer como narradora dessa história envolvente e indiscutivelmente maluca. Mas posso garantir para todos os senhores que foi algo mais no estilo “Lagoa Azul” do que no “Invasão de Privacidade...” Sim, queridos amigos, tudo isso com direito a uma frase que lateja nessa manhã fria e chuvosa, enquanto nossa heroína tenta, em vão, organizar os pensamentos: “você é minha...”.

E ficamos por aqui, até que nossa amiga consiga colocar esses pensamentos em ordem, pois posso garantir a vocês (como narradora desse folhetim incrivelmente melhor que Paraíso Tropical – pois temos a boa e a má dentro de uma única criatura) que nossa amiga esta mais perdida que cego em meio a tiroteio...


** Ficção? Realidade? Coincidência? Sei lá! Uma história baseada em fatos reais? Julguem vocês! Deixem-me em paz! Ahhhhhhhh!


PS: Depois de um comentário muito explicativo e assim por dizer, simpático do nosso (a) amigo (a) Ahan, esta corrigido meu erro com Morfeu... Obrigada, muito obrigada, principalmente pelo anta (senhor, adoro dias de bom humor...)