Hoje pela manhã estava pensando em dois ex (amores) meus. Na verdade estava pensando em como eu agi com eles.
Quanto ao primeiro pensava como fui idiota de dar o fim numa coisa calma e acolhedora, simplesmente porque queria algo que me revirasse do avesso. Burra! Ah se eu soubesse que hoje apenasmente um bem estar já estaria bem bom e no fundo é bem melhor do que toda aquele frenesi... Podia justificar usando como desculpa a idade, que era muito nova, arrombos de adolescência... mas se eu fosse contabilizar todas as vezes que me ferrei por conta destes arrombos a gente não sai hoje daqui.
Com o segundo eu acho que cometi erros piores. Eu simplesmente queria que ele me amasse do jeito que EU achava certo. Que ele falasse coisas que EU achava que ele deveria falar. Que ele tivesse atos que EU gostaria que ele tivesse... E dai adiante. A diferença é que com o segundo eu fazia pressão pra isso, longas DR's que mais pareciam monólogos e que no fundo até hoje ele não entendeu uma vírgula do que eu disse. Então que pressão toda, fui tão incompetente que ele me trocou por outra depois de eu ter decorado toda a casa que iámos morar. Eu estava tão preocupada em querer a coisa toda do MEU jeito que veio outra lá e disse que do jeito dele tava bom. Me ferrei eu! Aprendi a lição.
Depois de dois, tenho que que ter aprendido não? Não é porque a pessoa não te ame como você acha que merece que ela não te ame o máximo que ela pode. E NÃO FERRE TUDO QUERENDO AS COISAS DO SEU JEITO!
O comum entre as histórias? Minha culpa e o "quase". Mesmo sabendo que não existem culpados, ou melhor, numa relação todos são culpados, eu não sei e não consigo parar de achar (sempre) que a culpa é minha. Em ambas eu não soube me sentir satisfeita com o que era me dado. Queria sempre mais e melhor, e vejam onde estou agora... E claro, o "quase", minha sina nesta vida. Eu "quase" me sentia bem. Era "quase" isto que eu queria. Ah ele é "quase" como tem que ser... E eu "quase" fui feliz.