quinta-feira, maio 31, 2007

E na novela mexicana: Entre a cachorra e a mulherzinha...


Nos últimos capítulos, a protagonista de nossa história Janaina Das Loucas Bitencourt esta convencida (e ainda esta) de que esse romance recheado de sexo e sacanagem chegaria ao fim (afinal protagonista de novela mexicana sempre acaba com o mocinho rico da novela). Não sabia se colocaria o fim nisso tudo neste mesmo dia, mas estava convencida, seria dura, daria mostras de que aquilo não poderia dar certo, porque essa novela tinha que continuar.

Então que Roberto Valente, chega à casa de nossa protagonista, a encontra decidida e determinada. Sente no ar a atmosfera pesada. Decide abrir um vinho, toda mocinha de novela mexicana é fraca pra vinho.

Meia garrafa de vinho e onde se encontra a nossa heroína? Oh meu deus!! Esta tudo indo por água abaixo... Ela esta... esta... esta... Cozinhando!!!!!

Seu lado mulherzinha aflorado... Seu lado cachorra tentando trazer de volta a sanidade mental dessa mulher. Após o jantar, onde ela ficou toda feliz por ter sua comida elogiada. Essa briga interminável entre seu anjinho e seu diabinho, fizeram que nossa amiga enfiasse a cara no vinho.

Duas garrafas de vinhos depois, Janaina Das Loucas Bitencourt, sentia-se livre pra falar o que quiser. E começou a falar sandices no seu alto grau etílico (claro queridos leitores, tudo isso montado em um salto 15, e uma maquiagem de massa corrida, como nossas amigas mexicanas devem usar). Então Janaina Das Loucas Bitencourt, não tendo domínio sobre a sua língua adormecida pelo vinho, solta a pérola (a primeira de muitas) “LU acha que tenho que te dar um tiro de misericórdia...”. A câmera fecha-se em ângulo na cara perplexa de nosso galã, que não entende o que acontece nesse momento. Deve passar em segundo em sua cabeça, milhares e milhares de perguntas, sem resposta. Quem seria essa Lu, porque seria cruel a ponto de desejar-lhe a morte???

Nossa protagonista meio atordoada, tenta em vão juntar o leite derramado. Mas leite espalhado no chão nem lambido se junta. Sentido-se cobrada e pressiona, decide dar uma explicação satisfatória para a questão, tentando não magoar os sentimentos do nosso galã, ela diz: “Lu, é uma amiga minha que me acha doida por sair com vc, sendo vc mais novo... Ela acha que me amarrei no teu borogogó”. Isso já estava quase virando uma comédia pastelão. Após alguns recados endereçados a Lu (que serão devidamente repassados no MSN), a história ficou para trás. Tentando contornar toda essa situação, já que nossa mocinha, ainda gosta de sexo, e estava muito frio ontem à noite, diz que pelo menos, sua amiga vaca acha que ela deve permanecer nesse relacionamento, ao menos para ter sexo vez enquando.

Calando a boca subitamente, Janaina Das Loucas Bitencourt, pensa que deve ficar de boca fechada. Mas estranhamente o vinho também, faz efeito em nosso galã e ele ri, simplesmente ri. Ele simplesmente ri, queridos leitores!

Passando para parte mais interessante de nossa história, nossos protagonistas, passam a noite em cenas tórridas de sexo (com algumas falas e recados ao meio de risos, que serão repassados como todos os outros)... Nossa amiga acorda com várias sensações, boca seca, sapo na garganta, ainda com todas as dúvidas (mas calma, isso é para dar um suspense a trama, porque no fundo todos nós sabemos o que vai acontecer). Olhou para o sapo amarelo roubado na mesa do lado de sua cama e teve uma única certeza: Precisa de uma pílula do dia seguinte...

** Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com realidade é mera coincidência.

quarta-feira, maio 30, 2007

E quando a mulherzinha sai de mim...


Eu te quero. Você me quer. Então a gente constrói uma cabana e vamos viver de amor. Certo. Agora me diz, quem de vocês ia atrás disso? Sejam honestos. Quem? Claro, quando eu tinha lá os meus 17 anos eu ia com certeza. A vida é outra. A idéia de vida é outra. Então não me venham com esse papo de dar chance a nós dois. Porque tesão, desejo e vontade... Ok, ok, eu ouvi alguém ai murmurar paixão... Podem falar em paixão também... Não enche barriga. Não enche nada na verdade. Não enche nem geladeira. Claro, também não enche o saco. Mas, não se vive de amor. A vida não é uma cabana cor de rosa. Ou até você pode pensar que é. Mas deixa a porta aberta, porque nessa cabana cor de rosa vai ter que ter espaço pra contas, pra quem paga o restaurante, pra andar a pé pra cima e pra baixo. Pra quatro anos de diferença. Pra ex-futura-quase-sogra-evangélica-fervorosa que com certeza acha a minha religião coisa do demo. Abra bem a porta dessa sua choupana cor de rosa, pra rotina, pro saco que você vai ter que ter com os amigos adolescentes dele, pra ensaios da banda de rock pesado. A vida não é àquelas horas maravilhosas que passamos em cima da cama, com sexo fantástico, nem apenas os momentos que rimos como duas crianças de alguma bobagem. A vida é muito mais que esse mundinho que criei dento do meu apê. No fundo, é muito mais o resto todo. Você realmente arriscaria?
Eu sinceramente, não sei.

terça-feira, maio 29, 2007

Sobre gérberas, culpas e sapos amarelos roubados...



As gérberas não foram pra mim. Vermelhas e laranjas. Quentes. Há algum tempo atrás. Pra outra. Que nem vem ao caso. Não era pra vir. Só não sei como essa história veio parar em mim. Não tem fundamento. Não sei o que desencadeou. Só sei que sei. Agora além de rosas, que todos sabem que não gosto, tem as gérberas, que brigam dentro de mim pra saber em que lado estão. Implicância boba. Mas a culpa é tua. Porque não fez nada do que deveria ter feito. Não era pra você ligar no dia seguinte. Nem mandar mensagem. Nada. Era pra você me comer e ponto. Acabou-se. Foi-se. Mas não, você tinha que fazer tudo diferente. Tudo errado. Tava tudo tão calmo, precisava virar a minha vida de cabeça pra baixo e me deixar nessa encruzilhada? Culpa tua. Agora fico aqui pensando em gérberas enviadas. E achando a flor completamente sem graça. E fico mais. Procuro mil razões pra te culpar. E mil motivos pra te mandar caminhar. Medo. Pode ser. Mas seria tão fácil se tudo tivesse sido feito dentro do planejado. Se tu não tivesses cheiro amadeirado. Se tu não tivesses levado pistache. Não me pegasse daquele jeito e sussurrasse aquelas coisas. Se não me fizesse tantas perguntas. Tudo ia ser mais simples. Porque raios você foi me ligar no dia seguinte? Porque teve que me levar aquele sapo amarelo de pelúcia roubado? Não se rouba brinquedo de criança. Não se rouba a paz de alguém. E isso esta muito além das gérberas, culpas e sapos... Culpa minha. Tsc...

segunda-feira, maio 28, 2007

Oh eu aqui outra vez...

Dos presentes:




Finalmente chegou o presente que a me mandou. Prefeito. Porque a gente ganha e perde, sempre, e temos que de uma forma aprendermos isso, e como Lya diz no livro melhor que seja assim “cochichado no ouvido”. Mais que o presente, o importante aqui é o carinho, a empatia que sentimos Mô e eu, mesmo que até agora a gente não tenha podido tomar um chima na Redenção e visitar Quintana, ou num final de tarde passearmos pelo Arpoador. O que existe entre nós é carinho gratuito. Valeu!










Das gérberas:





Eu já ganhei gérberas laranjas uma vez. De presente de aniversário do um chefe. Achava linda. Cores quentes vermelho e laranja. Mas mulher é bicho triste, e hoje ando com uma implicância com as flores, as vermelhas e as laranjas... Mas isso merece um post inteiro, num dia de calma. Pois tudo depende do detalhe, de cada detalhe...











Da não despedida:



Ainda nada. Ganhei mais uma semana de salvo conduto. Quando esta semana chegar ao fim eu penso melhor nisso. Porque vou surtar antes se posso surtar na hora? Pior é ouvir as coisas que tenho ouvido e me manter centrada no foco. Alguma vez fui centrada?

sexta-feira, maio 25, 2007

Pílulas

No MSN:


Eu acredito que essa tua história vai ter um final feliz..

Jana:
Ah eu também! Assim como acredito em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Boi da Cara Preta, Mula sem Cabeça...


Dos diálogos enigmáticos:


- Pena que a vida não é assim tão fácil. Nunca mais vamos ter semanas tão boas como estas...

- Eu queria saber que mensagem subliminar esta por trás disso que tu disse...


E a frase da semana:


"Sempre há alguma coisa que falta. Guarde isso sem dor, embora, em segredo, doa"
Caio Fernando de Abreu

quinta-feira, maio 24, 2007

Dias de mulherzinha... E eu precisando de um único dia de cachorra...

Eu vou me despedir. Já disse isso. E vou mesmo. Mas não foi ontem. Apesar da chance. Porque ontem eu tava num dia de mulherzinha. E não tem condições de uma despedida dessas em dias de mulherzinhas. Pra me despedir de você eu preciso estar num dia de cachorra. E não foi ontem. Porque ontem eu queria dormir abraçada. Porque ontem eu queria sentir esse cheiro amadeirado que teu corpo exala naturalmente. Ontem eu queria era deitar no teu peito, enroscar o meu pé no teu e ficar ouvindo você falar de música. Porque ontem quando falava da vida de casinha com cerquinha branca e labrador correndo no pátio. Você me falava de uma vida de casinha com grades brancas e teu cachorro de fila meio mestiço correndo pelo pátio. Eu sei. Não vai rolar nem um nem outro. Mas ontem no meu dia de mulherzinha, preferi acreditar que era bem possível tudo isso. Porque ontem tudo que eu queria era me fechar nesse mundo de fantasias que criamos pra gente. Porque eu sei que mais dia, menos dias a realidade vai enfiar o pé na porta. E sabemos que esses dias são contados. Porque eu to quase tendo que voltar pra minha vida. E por fim nessas férias que dei a mim mesma. Porque mesmo você me dizendo que tudo é possível. Eu sei, porque vivi mais do que você, que não, nem tudo é possível. Esse conto de fadas completamente as avessas termina quando minha vida forçar a entrada e eu não tivermos como segurar. Porque esse dia, livres de toda e qualquer responsabilidade, não é a minha vida real. Eu vou me despedir. Mas não consegui fazer isso ontem. Mesmo que você não saiba disso. Porque não vai ser uma despedida convencional e nem anunciada. Mas lá no fundo. No intimo. Você já sabia disso. Quando me perguntou se eu estava gostando. Quando disse que às vezes mesmo gostando as coisas evaporam no ar. E que não queria isso. Mas a gente sabe que é isso que vai acontecer. A gente sabe que eu vou me despedir. Não foi ontem. Quem sabe seja hoje. Quem sabe amanhã... Eu só preciso de um dia de cachorra pra isso.

quarta-feira, maio 23, 2007

Antes que isso aqui vire uma tragédia...

Eu quero a despedida. Não, nem é querer, é necessitar, porque sabemos, que não podemos ir muito longe. Porque eu sei, no fundo eu sei. Mas não quero verbalizar o porque da coisa toda, não tenho a mínima vontade de verbalizar sensações, ou compartilhar com você nada do que se passa. Já dizia a psicanálise, que verbalizar é tornar concreto. E eu não quero isso. Assumo. Fujo do “concreto” de algumas coisas, até porque concreto é de cimento e cimento jogado em cima da cabeça dói. A cabeça já dói sem o maldito concreto pesando. Eu tenho medo, eu assumo. Eu ando assumindo muitas coisas pra mim ultimamente. Mas tem três perguntas que disseram que eu tinha que me fazer, estas não vou me fazer, não agora. Assumo. Oh, de novo. O que me satisfaz? Isso iria me satisfazer? Não sei, talvez não, talvez sim. O que sei é que eu não quero querendo Que vou dar tchau segurando a mão. Porque? Porque no momento é isso que estou sentindo. Sei que posso acordar e estar totalmente diferente. Porque pra mim nunca foi muito difícil me livrar de coisas bem piores. Só sei que às vezes o feitiço vira contra o feiticeiro. E nessas horas é que tenho o costume de maldizer todos os santos. Não gosto quando as coisas saem do padrão que eu planejei. Não gosto de me sentir conduzida. Por isso não vou. Por isso eu vou me despedir. Por mais que a boca não fale esse adeus e o corpo não demonstre essa vontade, vai ser uma despedida. Uma despedida minha, solitária. Uma despedida do que não foi, do sido e do não sido, do que aproveitamos, do que nem sabemos se queríamos fazer um dia. Eu dou adeus a dias que não vivi, a momentos que não realizei, a sensações que não senti. Um grande e sonoro tchau a lágrimas que não vou chorar, a sorrisos que não darei, a noites juntas que não teremos, a uma história que não passou do prefácio. Livro de linhas brancas. Mas com tanta coisa não acontecida expressa. Porque eu tenho tanto medo, mas tanto medo, que faz a minha racionalidade gritar mais alto. E quando ela grita, cometo as mais sensatas ou mais burras decisões.

Só passando...

- Não adiantou todos os remédios que eu não tomei... To mais rouca do que já sou...

- Caiu dois dentes do Bernardo, ainda não vi, mas deve estar feio... Tadinho!

- Eu cuspi pra cima. O peixe morre pela boca. A vaca foi pro brejo... Podem usar todas, todas se enquadram... Como diria minha mãe, “não brinca com a sorte...”.

- Tive uma noite de insônia pra conseguir admitir e concluir isso.

- Por falar nisso, tem tanta merda na net e eu não consegui achar uma imagem de alguém cuspindo pra cima.

- Tudo que é bom vicia né? PQP!

- Sem noção, só pra aparecer mesmo, to meio no sense. Psicologizando... Essas palavras difíceis da Clara me surtaram...

segunda-feira, maio 21, 2007

Sexo


Eu gosto de homem lisinho. Mas não no peito e nas pernas. Não é porque eu faço pipoca caramelada, locamos um DVD, e alguém passa a noite comigo que eu quero romance. Eu quero romance, mas só com quem eu me preocupar se vou ficar parecendo gorda se estiver por cima. Fora isso eu quero prazer. Meu e seu. Porque até no sexo o prazer tem que ser mútuo. Sexo é sexo. Amor é amor. Não to discutindo o que é melhor, só afirmando que são coisas diferentes. E sexo pra mim tem que ser sem pudores. Você pode me falar o que vem na cabeça, prometo não ruborizar. Agora, não me vem com não me toques. Alias, eu toco onde quero, como quero. Sexo é lascivo, é provar que pode se ocupar o mesmo lugar no espaço. É não perguntar se pode, é simplesmente saber que pode. Sexo não pede licença, comigo, tem que ir arrombando as portas. Sexo é escolha. Amor é sorte... Tsc...





PS: Pitacos da Clara, que não me deixou ser pervertida “in natura”. Eu tenho que aprender a “psicologizar” as coisas...

Rapidinhas...

- Acho que to ficando doente. Garganta. Sensação de gripe. Friagem de mais no corpo ontem. Kkkkkkkk;

- Segunda semana sem Bernardo e mamy em casa. Por conta dos ligamentos arrebentados da minha irmã eles foram pra casa dela. Acho que voltam no finde;

- Acreditem, tem coisas, que só acontecem comigo. Só comigo. Como é que eu posso perder algo/alguém/coisa/ser humano que eu nem quero ter?????? Ta né, fui obrigada a dizer na lata. E depois, eu que sou complicada!

- Eu tinha que falar tanta coisa, mas sei lá ta me batendo uma crise de moralismo, acho pervertido tudo que to escrevendo. Deleto. Mas tenho algumas resoluções e deduções que tinha que compartilhar... Talvez mais tarde eu tenha coragem. Kkkkkkk

sexta-feira, maio 18, 2007

Drops (fim da fase, eu sou uma mulherzinha e preciso ser amada)...


- To com medo de abrir meu guarda roupas, posso sinceramente ser soterrada.

- Todo mundo que vê a minha foto e depois me conhece pessoalmente me diz “ahh nada a ver com a foto”, eu to ficando com medo disso.

- Mila deixa o time das solteiras amanhã, desejo toda, mas toda sorte do mundooooo! E japa, não esquece do meu nome na barra do vestido!

- Dia cinza. Bom isso né.

- Fui no boteco preferido de uma amiga ontem. Mas boteco mesmo, o lugar é um ovo, não deve ter mais de 10 mesas. Mas tem um clima legal, um violão rolando entre as mesas, e como é apertado, todo mundo senta meio junto, meio na mesma mesa... Como certos lugares nos dão saudades absurdas de alguém. Paulinha, saudades de você.

- Vou deixar de dizer como sou, o que quero, e que essa coisas toda de eu queria ser apenas uma mulherzinha. Porque sempre, forever, que eu falo isso, vou lá e ajo como um homenzinho no cio. Mas eu insisto, que a culpa é do vinho. E bem lá no fundo o que são 30 minutos de arrependimento? Kkkkkkk

- Sim, eu não presto.

quinta-feira, maio 17, 2007

Talvez eu seja apenas uma mulherzinha... (na falta de um título melhor)



Primeiro eu vou tirar essa minha máscara de fodona. Vou parar de dizer que sexo gratuito é bom, pois 2 horas de prazer não superam os 30 minutos de arrependimento enquanto se veste a roupa. Sexo é bom, mas sexo gratuito, no fim, acaba sendo vazio.

Eu quero o que quase toda mulher quer, a minha família, a minha casa com cerquinhas brancas e um labrador no pátio. Eu sei que não aparento querer isso. Meu jeito descolado, despachado, de falar o que quero, de agir como homem, de parecer independente, me faz uma caricatura de mim mesma. Não que eu não seja descolada e despachada, pois meu jeito é esse, eu sento na mesa de bar com homens e bebo cerveja e falo de sexo, mesmo que todas as outras moças fiquem ruborizadas. Mas eu não sou só isso.

Eu sou mãe e pai. E por isso aprendi que se for a bonequinha de luxo esperando o príncipe em cavalo branco, a vida me engole. Aprendi que se a torneira da pia esta pingando eu tenho que ir lá arrumar e pronto, porque homens legais e prestativos não caem do seu. Eu sei trocar resistência de chuveiro e já montei o quarto do Bernardo sozinha. Mas isso não quer dizer que eu não seja mulher feminina, que eu não me irrite quando a minha unha quebra, e muito menos que eu tenha coragem de matar a barata que aparece no banheiro. Não subo em banquinho por que ai já é de mais também. Pulo por cima dela, e deixo ela trancada no banheiro no escuro, até resolver sumir da minha vida e me deixar fazer xixi em paz.

Eu falo o que quero, quando eu quero, porque tive provas que a vida é assim, ou você fala, ou você pode simplesmente ir embora sem ter deixado nada. Só que isso não significa que eu não queria perder as palavras, que eu não queria ter minhas frases cortadas em beijos. E muito menos que eu goste de tudo extremamente direto, e jogado na cara. Eu sei, não parece, não combina comigo, mas adoro um flerte barato e um pouco de glamour.

Só pode deixar de acreditar no amor, quem um dia acreditou. E eu não desacredito dele totalmente. Apenas não acredito mais em pessoa perfeita, em momento perfeito, para uma vida perfeita. Isso fez parte da pessoa que fui, e não da pessoa que pretendo ser. Mas é claro que o amor existe, que ainda tem pessoas que se apaixonam a primeira vista. Só acho que eu já vivi muitas coisas e já passei por situações de mais pra cair de paixão ao olhar pra uma linda cara, mesmo que essa mesma cara faça todas as minhas vontades. Vai levar um tempo, por que agora é com os dois pés no chão. Não entrego mais meu coração de bandeja. Ele vale mais. Bem mais que algumas palpitações e arrepios. Talvez esse seja o ponto que as pessoas menos compreendam. Porque o que mais vejo por ai é paixão acontece e pronto. Pode até ser. Já vivi isso. Só que agora ando precisando de um pouco mais.

Mas nada disso significa que quero que a pessoa deixe de abrir a porta do carro. Eu quero não apenas a porta do carro, mas o jantar a luz de velas. A música perfeita e conversa interessante. Por mais que tenha me tornado uma pessoa menos utópica, sou mulher, e ainda quero ouvir toda aquela preparação que o homem faz pra levar uma mulher pra cama, mesmo que eu tenha que ligar pra alguma amiga no dia seguinte e te mal dizer por ter sumido. Porque isso também é divertido, porque isso também faz parte de ser mulher.

Convite pra trepar eu recebo quase todo dia. E ta ficando vazio de mais. Preciso de um pouco de mentiras sinceras (mesmo que eu não me engane com elas). No fundo, bem lá no fundo, eu torço e acredito que um dia essa ladainha toda, vire verdade sincera. Eu sei isso ta ficando estranho, papo mulherzinha de mais pra esse blog né? Minha imagem de auto-suficiente-engraçada-sarcástica-e-despachada vai ser manchada. Mas eu sobrevivo. Preciso assumir que sou romântica. Mas não espalha pra ninguém. Ok?

quarta-feira, maio 16, 2007

Devo, não nego, pago quando estiver a fim...

Pagando o que eu devo...

Os cinco

Ela, ela, ela e ele, indicaram o Entretantas como blog que os fazem pensar (imagina a quantidade de bobagens que está rolando na cabeça deles...). Obrigada viu gente. Agora eu tenho que indicar 5 blogs que me fazem pensar. Bem, provavelmente, todo mundo que eu indicar já foi indicado e já indicou... Pq eu demoro séculos pra fazer o que me mandam fazer. Lá vão eles:


Sete e sete são quatorze, três vezes sete, vinte um...

Ela, me mandou outra batata… Bem, to pagando tudo que devo…

7 Coisas que tenho que fazer antes de morrer:
- Ter dinheiro pra gastar as pampas;
- Muito sexo;
- Ter uma casa com cerquinhas brancas e labrador;
- Dar ao Bernardo uma boa base familiar/financeira;
- Ficar magra;
- Casar?! (vocês leram isso????)

7 Coisas que mais gosto:
- Gente;
- Sexo;
- Comida Japonesa;
- Frio;
- Água muito quente no banho;
- Mesa de bar com amigas;
- Gastar!

7 Prazeres Fúteis:
- Comprar;
- Lavar o cabelo no salão;
- Cremes e cremes, que nunca vou usar porque não tenho saco pra passar cremes;
- Uns bombons caros pra cacete que tem em uma delicatess aqui perto de casa;
- Óleo de Banho;
- Água de Lençóis;
- Escrever;
*Seis prazeres com dinheiro envolvido... tsc
7 Coisas que mais digo:
- Fudeu!
- Bom dia pra quem é do dia, boa noite pra quem é da noite!
- Omiodô!
- Poraaaaaaaa!!
- O que meu filho?
- Ninguém merece!
- Gente lenta, me irrita!

7 Coisas que faço bem:
- Falar bobagens;
- Ficar em estado de Inércia;
- Ter idéias esdrúxulas;
- Me relacionar com gente que não conheço;
- Sexo (ho ho ho ho);
- Tirar a paciência alheia;
- Cuidar da minha vida;

7 Coisas que eu não faço:
- Trabalhos manuais;
- Levantar bandeiras;
- Andar de roda gigante;
- Achar um jeito de ganhar muito dinheiro (mas eu juro que queria);
- Acampar, dormir em barracas no meio do mato... Sem chance;
- Usar roupa amarela;
- Usar calcinha;

7 Coisas que me encantam:
- Homem bom;
- Sexo;
- Cartão de crédito (desde que a fatura não venha pra mim haha);
- Morenos altos, sarados, de olhos verdes;
- Tempestades;
- Ver pessoas dormindo;
- Meu filho, oficorsi!

7 Coisas que eu odeio:
- Gente lenta;
- Falar com alguém que fica me tocando;
- Falar com alguém de oculos escuro kkkkkkk;
- Calor;
- Homem estilo pagodeiro, homem que não combina as meias com a calça e sapato...;
- Meias verdades;
- Homem que racha a conta hahaha;

Repasso para 7:
Pra ninguém porque eu sou uma pessoa dotada de bondade rs.

terça-feira, maio 15, 2007

A festa: Os mortos, os vivos, os pra nascer... E a idéia surreal

A festa: Junção de pessoas no mesmo espaço

Os mortos: Todos os ex’s namorados

Os vivos: Carinhas, rolos, ficantes, peguetes, aquele amigo ótimo pra um sushi com sake e uma noite de sexo, ou qualquer outro que tu tenha algum tipo de relacionamento homem/mulher, com beijo na boca e afins...

Os pra nascer: Aqueles que andam investindo por aqui, aqueles que podem vir a se tornar um que esteja inserido no item a cima, ou qualquer outro tipo de relacionamento homem/mulher, com beijo na boca e afins...

A idéia: Juntar todos para uma festa...

Vai dizer que nunca pensou nisso antes?

Ho! Ho! Ho! Ho! Ho! Ho!


“Foi numa festa gelo e cuba libre...”

segunda-feira, maio 14, 2007

Eu, modo de usar.*


Se você vem, venha com tudo, mas cuidado ao entrar, tenho reflexos rápidos e costumo revidar. Você pode vir com jeito também, mas não venha muito lento, porque tudo que é muito devagar me enjoa e da sono.

Concorde comigo, mas nem sempre, porque tenho por hábito achar pessoas que concordam comigo entediantes. Tenha sua vontade, sua vida, seus princípios, seus prazeres, coisas que não me incluam, mas deixe eu me meter no meio delas vez ou outra, eu preciso achar que estou no comando. Nuca grite comigo, a não ser que eu esteja gritando com você, porque eu odeio gritar sozinha.

Me faça rir, mas principalmente me faça parar de rir vez ou outra.Tenha senso de humor, e pense rápido, adoro quem rebate bem o que digo. Me tire o fôlego, mas me peça bis, pois eu tenho a necessidade de achar que acabo com você em cima da cama. Sexo selvagem é ótimo, mas vez enquando eu vou preferir fazer amor, entenda e decifre essas vezes sem que eu tenha que lhe dizer. Aprenda que fico excitada com massagem nas costas, e que adoro cafuné, e sabia que em hipótese alguma você pode mexer no meu umbigo.

Vista-se bem. Mas não seja muito arrumadinho. Gosto de coxas grossas em calças jeans com camisa pra fora de calça. Seja despojado, mas use terno vez ou outra, pois acho realmente atraente. Mas sempre, sempre, de atenção aos sapatos e meias!

Pergunte o que eu quero fazer, mas não deixe que eu decida tudo. Não sou feminista, homem deve ser homem e fazer bem seu papel. Não me agrada escolher todo e qualquer programa. Conheça meus gostos e decida. Claro, aceite que eu mude de idéia.

Entenda que meus não’s, nem sempre são não’s, que meus sim’s podem ser porém’s. Não desista de mim no primeiro não, mas também não acredite no meu primeiro sim.

Seja mais forte do que eu. Mate baratas. Goste de ler, e de desenho animado, mas tenha seus próprios gostos. Não queria ser meu pai, meu filho, meu amigo. Seja meu homem, e encontre um papel na minha vida que não tenha sido de ninguém. Goste de coisas que eu gosto, principalmente comida japonesa e sake, mas não goste de tudo, preciso fazer algumas coisas sozinha.

Acredite nas minhas verdades, e nas minhas mentiras, estas são poucas, mas acredite, necessárias. Olhe pra outras mulheres, não seja santo, beba, fume, tenha contravenções. Não suportaria ninguém santo muito tempo ao meu lado.

Me enlouqueça ao menos uma vez por semana. Não gosto muito de paz. Sempre preferi uma vida montanha russa a uma carrossel. Me tire do sério por qualquer bobagem, me faça ficar louca com você, depois me encha de beijos e acabe com toda essa marra.

Não me prometa filhos, casamento, nem me convide pra conhecer a sua mãe, isso a gente vê depois... Não me conte todos os seus segredos. Não me deixe sozinha quando eu chorar, por mais que eu te mande embora. Mas, vai ter momentos que realmente vou querer chorar sozinha, respeite, e volte quando eu chamar.

Eu valho a pena, só não posso dizer que você irá gastar pouco dinheiro. Mas acho que saio em conta. E no fim, se nada disso funcionar, esquece tudo que eu disse, me ame e entre de sola.


* Inspirado em uma crônica da Martha Medeiros, de mesmo nome.

Dia das mães...

- Então eu ganhei um relógio do Bernardo. De metal, em bronze escovado. Amei, tenho só que levar pra diminuir a pulseira.

- Eu dei uma cafeteira nova minha mãe. Antes que digam que não se da eletrodomésticos... Foi ela que pediu uma.

- Quase morri comendo feijoada e tomando vinho. Frio e chuva, perfeito pra isso.

- Minha irmã rompeu os ligamentos do pé. Perfeito para o dia das mães.

- Bernardo ficou na casa da dinha. Eu fiquei acordada até as 5 da manhã em casa sozinha. Merda de insônia. Ao menos vi Doce Novembro de madrugada . (é eu gosto de água com açucar sem finais felizes).

- Agora to com sono, café, café, café e café.

- Comentem isso correndo porque logo, logo, vou postar outra coisa. rs

sexta-feira, maio 11, 2007

Mães...



FELIZ DIA DAS MÃES !

A todas nós que dizemos mais não do que gostaríamos!
E para mãe de cada um de vocês, que deve continuar dizendo não. rs

quinta-feira, maio 10, 2007

Espelho...







=





Preciso fechar a boca!! Parar de tomar moka com folhadinhos de cheddar toda manhã. De almoçar, de jantar, e de comer qualquer coisa entre tudo isso. Parar de pensar em comida, pq pensar em comida engorda. Começar o mais rápido possivel de uma dieta a base de capim e leguminosos. Porque amo frio, mas pra engordar é um tapa. Olhando no espelho e me sentindo uma vaca!

quarta-feira, maio 09, 2007

Momentos de Insabedoria da Jana...


Além de uma caixinha de surpresas, a vida, é muito, muito, mas muito doida (a minha é rs)!
Eu acho que vou lá, fazer uma melhor de três com ela!




ps1: Imagem roubada da vaquilda.
ps2: Mila, disse que não tinha nada a ver eu postar isso (sim ela é sincera), bem eu até posso concordar, mas o blog é meu, a vida é minha, e to afim de dizer isso sem dizer exatamente o que é. Falo o quero e ouço o que não quero. kkkkkk Aproveite e vão la ver o novo template (depois vc se redime por falar mal do meu post)!

terça-feira, maio 08, 2007

Sessão Diarinho...


Eu sou um pingüim

Acordei hoje estava 10°. Quase tive um orgasmo. Diz que amanhã faz 6°!!!! Ho ho ho.... Feliz, Feliz Feliz!!!


Com Bernardo

- Mãe dá dinheiro!
- O que tu quer com dinheiro?
- Eu preciso de dinheiro.

(dei R$ 5,00, pra uma criança de 5 anos isso deveria ser dinheiro)

- Isso não dá.
- Mas não dá pra que guri?
- Olha só eu não posso te contar, mas eu fui na loja...
- Tu foste a que loja sozinho?
- ... Não eu pedi pra vó me levar na loja. Isso não dá
- Mas pra que tu quer?
- Não enche mãeeeeeee.
- Quanto é que tu quer?
- Cinqüenta
- ...

(quando é que ele vai começar a pagar os meus presentes de dia das mães????)

Com a minha mãe

- Bernardo me pediu R$ 50,00
- Eu sei. Ele quis ir a loja, porque viu tu reclamando que o teu não prestava e quis te dar outro.
- Pô mãe, podia ter induzido a uma coisa mais baratinha, seja lá o que for que ele queira comprar.
- Mas eu só fui junto, ele disse que não podia me meter, entrou, falou com a Denise (a vendedora da lojinha aqui perto), disse o que queria, perguntou quando custava, e disse que voltava depois, eu só olhei... To me vingando de todos os presentes de dia das mães que eu paguei!

(as crianças estão muito mais rápidas hoje em dia, e definitivamente não se fazem mais avós como antigamente)

Fantasmas, Mortos, Vivos

- Tudo igual quanto ao retorno do outro mundo, eu to de boa.

- Tem vivos mais presentes por aqui.

- Ontem recebi um tel de um cara que se dizia sargento da brigada militar, que 3 carros haviam se envolvido no acidente e um cartão da empresa estava em um dos carros. Achei que fosse algum golpe, perguntei quais carros envolvidos: Corola, Meriva e Astra. Disse que não, ninguém tinha esses carros. Masssss depois que eu desliguei, me dei conta, que o ex tem um Astra... Será???? Me arrependi de não ter ficado com o telefone do sargento. Agora ligar pra ele e confirmar se era ele que eu não vou. Mas, hohoho, eu não sou um ser politicamente correto, senti um certo bem estar em imaginar ele entrando num poste...

segunda-feira, maio 07, 2007

Revival...


Telefone toca. Número bloqueado pra identificar a chamada. Atendo. Jana? Homem. Reconheço a voz, mas não lembro da onde. Quem é? Aquele cara que um dia te pediu em casamento. Risos. Lembro quem é. Mentira, se tivesse pedido eu tinha aceitado. Mais risos. Bem, ainda da tempo né. Nem tudo acaba no passado. Revival. Affair do passado bem antigo. Mereceu um post só no antigo blog. Mas muita confusão na minha cabeça na época. Dom de sumir e reaparecer esse tem. Impressionante como meu passado tem o costume de aterrissar de para quedas na minha cabeça.

sexta-feira, maio 04, 2007

Game Over

Essa noite não dormi. Enquanto o sol nascia eu pensava na minha vida. Em como passar da fase do Crash, onde o Dr. Nitrus joga gosmas verdes em cima do coitado do lobinho/cachorrinho, porque assim o Bernardo me daria uma folga daquele jogo que não agüento mais ver. Em como minha vida mudou em seis meses. Vivemos um jogo. Planos são feitos e desfeitos dentro da gente. Passamos de fase. Damos continuidade. A vida perdida não é recuperada. Vamos sim adquirindo pelo caminho outras vidas, outras vontades que nos fazem continuar jogando. Obstáculos a serem passados aparecem a todo o momento, tombos quase fatais, que nos fazem pensar “agora já era”. Mas como por milagre revivemos e vamos a luta. Porque assim é de deve ser. Como num vídeo game mantemos dentro de nós um cartão de memória, para não precisarmos passar novamente por todas as situações. O aprendizado nos faz saber que passos darmos. Mas cada nova fase é como se tivéssemos que reaprender preceitos básicos, aguçar os instintos pra não cair nas armadilhas. A vida é um grande jogo. Algumas coisas meticulosamente calculadas e outras feitas no impulso do momento, na afobação de irmos mais além. Erros e acertos nos fazem querer sempre chegar mais longe antes que aquele cara que comanda nossos controles decida que é o fim do jogo.


Ps: Texto completamente no sense. Liguem não. Apenas façam figa.

quinta-feira, maio 03, 2007

No telefone com o fornecedor

- Alex me separa blá blá blá blá e uma vaselina de 500g.
- É pra ti a vaselina Jana? (risinhos ao fundo)
- Não, pro chefe. Eu preferiria um outro trocinho de uma marca pra bebês.

(risos nervosos do fornecedor – que eu não tenho intimidade alguma)

- Pó tu é foda!
- Bem vaselina serviria pra isso, mas acho que a sólida não seria uma boa idéia ainda mais de 500g!

(risos)

- E ai Jana, quando é que vai me convidar pra um café?

(porque eles acham que ao sermos engraçadinhas, queremos ser cantadas?)

- Pó Alex, depois que você me mandar uma foto. Sabe como é voz engana.
- Mas tu é exigente?!
- Eu posso ser né! Já você, até que me prove... Vai que resolve aparecer com meio quilo de vaselina e ter que usa-la sozinho.

(risos)

- Ta Alex, deleta, e separa o material. Vamos trabalhar.
- Posso deletar só a parte de ter que te mandar a foto?

(risos)


Eu sou um ser no sense...

PS: Trabalho em uma empresa de redes, a vaselina sólida serve pra passar nos cabos e evitar o ressecamento...

quarta-feira, maio 02, 2007

Oh meu saco! Ou ... Essa gente não tem mais nada de interessante a fazer do que se preocupar com a MINHA vida?

Tem gente que acha que eu faço tipo. Sabe, pagando de gatinha. Não faço. Sinto muito. Se eu não falo com alguém é porque realmente não tenho vontade. Não é tipo. Não é querer atenção. Se recusar algum convite de um cara, sem um motivo realmente plausível, não é jogo. Não é valorização. Eu simplesmente não estou a fim de sair com ele. E não me acho melhor com isso, até porque tem um monte de caras que adoraria sair e eles simplesmente não estão a fim de mim. Eu acho que a gente perde muito tempo da nossa vida querendo dizer coisas e fazendo média. Querendo chamar atenção por algo que não somos. Se eu não gosto de alguém não gosto e pronto. Não trato melhor nem pior, apenas me limito a enxergar através dele. Se gostar, gosto de graça, não precisa falar comigo a toda hora, não precisa me ligar, não precisa convivência diária. Eu simplesmente gosto. E ponto. E se me perguntar em qual time você esta, eu com certeza irei dizer a verdade. Uma característica dúbia que vira defeito e qualidade. Depende de que ângulo da resposta você esta. Eu não finjo que gosto de alguém, já disse, eu passo reto. Já cheguei em um lugar que de uma roda de pessoas havia uma que não simpatizava, entrei na roda, dei beijo em todos e esta ganhou um aceno de cabeça educado. Fiquei ali conversando normalmente. Fui o assunto do dia. Mas acho melhor um leve aceno de cabeça educado, do que um beijo falso. Eu não tenho crise se alguém não gosta da minha cara. Eu simplesmente penso nos que gostam. Eu não vou deixar de dormir porque não agrado 100% da população que me cerca. E não espero que ninguém perca o sono por mim. Às vezes não tem nem motivo. Apenas meu santo não bate com o de alguém. E pronto. Fudeu. Não tem cristo que me faça mudar de idéia. Meio mula empacada? Sim, mas sem fazer tipinho algum. Autenticidade.




Ps: Cansada de pré julgamentos.