quinta-feira, novembro 26, 2009

A Cantada

Colega do trabalho que serve para alimentar meu ego, mas que nem não penso em alimentar outra coisa...

- Será que tem como ser ácida e doce o mesmo tempo?

- Hummm, acho que o mais parecido com isso seria agridoce.

- Você é agridoce então... (fazendo olhinhos de "vem cá te quero")... Será que o gosto é bom?

- Você pode tentar experimentar chocolate com limão e tentar imaginar!

- Ácida! Agora cadê meu doce?

kkkkkkkk

Eu mereço mesmo!

quarta-feira, novembro 04, 2009

Das verborragias que eu sei que vou me arrepender, mas não aguento...

Eu não deveria estar escrevendo isto, estou meio bêbada. Mas é uma boa desculpa estar alta, ser 3 horas da manhã e eu não ter resistido ao meu propósito de viver de luz nos próximos meses e ter quase terminado com a garrafa de Marula que o vendedor da empresa me deu. Uma boa desculpa para falar o que bem entendemos para morrermos de arrependimento depois...Foi assim que comecei a escrever este texto, as três horas da manhã. Mas agora são exatos 17:32 e eu estou aqui arrumando, relendo, mudando, pensando, o que torna este início ridículo e irrelevante. Começamos de novo:

Eu não devia estar escrevendo isso, mas eu tenho a idiota necessidade de ser verborrágica com coisas que tenho absoluta certeza de que vou me arrepender de escrever. Mas fazer o que se sou masoquista? (além de louca e egoísta – mas isso o texto mostra).

Então que o cheiro não mudou, o mesmo amadeirado que eu tinha gravado na memória. Mas tantas outras coisas tão diferentes... Você mudou, não mudando. E eu não sei se gosto. Não que eu não goste das suas mudanças, você me parece de forma geral, mais maduro. Desta eu gosto. É o resto.

Desde quando você beija com barulho? Quando foi que você virou tão objetivo? Onde eu estava que não vi esta frieza chegar? Em que dia o seu gostar de mim deixou de existir? Não que, para você, isso importe pifas na circunstância atual. Mas eu gostava da lembrança que eu tinha. Além do cheiro, eu gostava de lembrar de outras tantas outras lembranças: do sapo amarelo roubado; de você tocando guitarra na minha barriga; do barulho esquisito que você fazia com a boca e eu nunca consegui aprender...E você nem faz mais isso! Quando foi que parou?

Eu não sei vocês, mas eu sou completamente a favor do celibato para pessoas que passam na nossa vida. Tenho um sentimento de posse sobre as pessoas que estão ou passaram na minha vida, que uma vida reclusa e celibatária seria o melhor... Para mim, pelo menos.

O que eu sei é que é um choque quando a gente sempre pensa em uma pessoa, mas na verdade estamos pensando na lembrança dela, no modo que ela era e agia e de repente você simplesmente vê que... Simplesmente vê que... Porra! Você vê que não fez falta. Pronto!

Ok, orgulho ferido. Tem muito disso claro. Eu sei também que fui eu que não quis, eu que mandei você ir. Não posso nem abrir a porcaria da minha boca para reclamar... Mas, droga! Você tinha que ser tão obediente? Essa objetividade adquirida, tenho que assumir, te deu uma confiança que você não tinha. E isso é bom.

Não que eu tenha começado a acreditar no amor e uma cabana. Nada disso, mas confesso que ando tão cansada, que acho que acreditar seria uma boa. Seria algo, além de desespero...Não que eu esteja pedindo para você ficar. Mas que droga, eu tenho um monte de “ses” dançando na minha cabeça!

O que me enlouquece também é não saber a impressão causada. Porque se você mudou, eu também mudei – eu acho. Mas eu ainda não gosto de gérberas (pelo mesmo motivo que me levaram a não gostar), ainda odeio caminhar, amo o inverno e realmente eu ainda acho que foi uma pena que a vida não podia ser resumida no meu apartamento. Me enlouquece eu não ter perguntado o que queria ter perguntado, porque porra, eu estava insegura com a resposta. Me diz, teve um momento que os papéis se inverteram? Ou estou ficando louca?

Você falando da raiva porque te chamava de menino, e eu olhando para você ainda te achando um menino, mas procurando o menino que eu conheci. Só meninos conseguem mudar tanto, eles crescem de pressa de mais. Eu lá vendo mais além que só isso, e pensando nas palavras que ia te dizer... Alias, palavras, uma merda que no fim só fica isso.

Sabe qual foi o ponto em que eu percebi que não era mais “o meu você” que estava ali? Quando você nem teve curiosidade de reler o que me escreveu! Porque neste instante, eu vi que realmente não fazia diferença alguma o que você um dia, tinha colocado naquele papel. E eu queria ter te perguntando tanta coisa sobre outras tantas que estavam escritas lá, nem pude! Que droga era o TUDO que você escreveu que precisava me falar e eu nunca soube? O tudo de antes, deve ser o nada de agora. Conclui eu.

Eu não sei se minhas opiniões daquela época para agora mudaram, se eu acho que daria certo, se eu acho que era mais do que foi. Eu sinceramente não sei. Eu ainda acho que faltam alguns “ses” (olha eles de novo), que são escrotos, mas que infelizmente fazem parte da pessoa que eu sou. Não pensei e nem quero pensar sobre o assunto. Me parece tão fora de propósito isso agora. Talvez puro medo de achar a resposta tarde de mais. Ou de que talvez tenha que enfim assumir a minha superficialidade.

Eu sinceramente nunca me importei tanto em não ser compreendida. Eu até gosto quando ninguém entende muito do que eu quero dizer. Mas só dessa vez eu queria que desse para entender esse emaranhado de coisas ditas (e não ditas) e que eu simplesmente algo tão confuso soasse claro.

Com toda clareza que eu consigo ter comigo neste momento (sem ter que mentir descaradamente para mim):

Eu não sabia que ia sentir falta do teu gostar por mim. Eu sou egoísta e maluca para assumir que tenho um sentimento de posse latente, e que se não fosse ridículo, acharia o celibato uma boa ideia. Eu queria que apenas dois dos meus “e se...” fossem verdade, ai eu não precisaria ser tão escrota. Não foi das mudanças que eu não gostei. Foi da sensação de perda que elas me trouxeram.

Deu. É o máximo que eu consigo. Mais que isso, vou mentir para vocês, só para não assumir para mim.

segunda-feira, novembro 02, 2009

Recado para Desire...



Desire, ele continua com o mesmo cheiro amadeirado...
Mas diferente em tantas outras coisas...






N.A:

Algumas questões a considerar sobre isso, mas adoro manter a curiosidade...

Desire, espero ter acertado o teu nome rsrsrsrs