sexta-feira, junho 13, 2008

Tempo


Então que ontem estourou uma bomba enorme bem em cima da minha cabeça. PROBLEMA...
Daqueles que não da nem pra mensurar o tamanho.
Fiquei completamente sem cabeça pra isso aqui.
Volto quando e se as coisas se ajeitarem.

quinta-feira, junho 12, 2008

Cara metade...

Pra quem já achou a sua... Aproveite o dia!

Agora vou ali me trancar no banheiro e esperar esse dia cheio de corações no ar passar!








Ligem não. Puro despeite! Tsc...

quarta-feira, junho 11, 2008

O texto.


Então, segue abaixo o texto (impublicável?) da Clara-Lu que me inspirou naquele outro post...

IMPUBLICO

Sabe qual é o meu sonho secreto? Que um dia você perceba que poderia ter aproveitado melhor a minha companhia... E eu me limito a me surpreender com as circunstâncias da vida que me levaram a viver esse papel: o da mulher que quer mais um pouquinho. Constrange-me existir nesse personagem Chico Buarque, dolorida, bonita sendo assim, meio tonta, meio insistente, até meio chata. E que fique claro que não é por estar você dessa forma, tão esquivo, que o desejo tanto. Desejo-o porque desejo. Estúpida. Latina. Bethânia. Ainda creio que você, quando eu menos esperar, possa me chegar com um verso em atitude.
[Fernanda Young em “Aritmética”]

Se tivesse me sobrado alguma, eu teria vergonha de dizer que poderia recitar isso ai pros parcos seres que pisaram minhas areias... estou até agora chocada, mas é me imperativo confessar: eu preferia ser apenas a Beatriz de Chico, altiva, envolta nos véus de seu mistério. Alguma tristeza, que senão faltaria beleza (né, Candice?), mas irrepreensível em dignidade. Maior que as suas dores e por isso mesmo serena, cretinamente serena.

Dai eu leio uma coisa dessas numa tarde ociosa e me descubro outra. Estúpida. Latina. Bethânia... de uma previsibilidade patética, sendo eu tão mulher qto as outras, sejam as de Chico ou qualquer Zé. E dessa vez nem posso me escusar por TPM!

Nem sei se lamento ninguém alcançar o que quero dizer: me é absolutamente familiar isso de querer mais um pouquinho, eu sempre quero, e quero geralmente o que não se pode dar mesmo, pq nem sei direito o que é. Mas esse livro me evidenciou a diferença entre querer UMA pessoa e querer A pessoa. Entre meus caprichos e minhas imprescindibilidades. (Estúpida. Latina. Bethânia...)

Esse recorte é um escândalo de precisão, de uma franqueza indecente pros meus eufemismos. Mas uma vez descoberta - e com a breguice devidamente desculpada - sigo confessando: o mais agressivo nem é constatar que nunca souberam aproveitar minha sempre bem humorada cia.; nem o ridículo de decair em chatice (pr'o que, aliás, um outro recorte dá uma excelente justificativa); nem admitir que não sou tão esperta qto acredito ser; nem a derrota que é constatar que meu cortejo de virtudes fez mais mal do que bem... o foda é descobrir que algo em mim ainda espera que esses sujeitos que nunca consegui ter a vera, por incompetência ou fatalidade mesmo, me surpreendam com algo que sinalize que lamentam tanto quanto eu... e enxergar - agora com meus olhos de Alcione - que em culpa ou dolo, tenho participação ativa na morte matada dos meus fiascos emocionais.

blergh. Estamos em que ano, hein? Incrível como tudo evolui e ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais, apesar de termos feito tudo o que fizemos...

terça-feira, junho 10, 2008

Os verbos e eu...

Eu quero: Tantas pequenas coisas simples, que acabam se tornando complicadas.
Eu tenho: Algumas certezas nada absolutas.
Eu gostaria de ter: Mais delicadeza, mais serenidade, menos incoerências...
Eu gostaria de não ter: Uma pressa tão descontrolada e essa ânsia...
Eu acho: Que tem coisas que não me pertencem nessa vida.
Eu odeio: Pretensão desmedida. Lerdeza de pensamento. O se fazer de vítima.
Eu sinto saudades: De alguns anos, de pessoas, de situações...
Eu faço: Pouco. Mas tudo que consigo.
Eu fiz e não faria de novo: Não conto. É o único segredo que tenho na vida. Absolutamente ninguém sabe.
Eu fazia e deixei de fazer: Dar o livro da minha vida pra quem quisesse ler.
Eu escuto: Poucos. Cazuza, Cássia, Gil, Chico, Elis... Basicamente MPB.
Eu cheiro: Tudo. Antes de provar.
Eu imploro: Por um pouco mais de paciência.
Eu pergunto-me: "Que faço da minha vida?" Diariamente tsc (idem Clara-Lu)
Eu arrependo-me: De poucas grandes coisas. De muitas pequenas coisas.
Eu amo: Pessoas. Bernardo. Família. Amigos. Alguns de menos, outros de mais. Alguns não deveria.
Eu sinto dor: Quase nenhuma física. Mas outras bem cortantes.
Eu sinto falta: Do meu pai, diariamente. De outras pessoas às vezes.
Eu sempre: Falo de mais. E digo exatamente o que penso.
Eu não fico: Completamente satisfeita.
Eu acredito: Nos meus Deuses, cada vez mais. Nas pessoas, cada vez menos.
Eu danço: Raramente. E mal.
Eu canto: Sempre. Sozinha. Andando pela rua. Mentalmente...
Eu choro: Bem mais do que gostaria.
Eu falho: É eu falho... Cacete!
Eu luto: Pelo meu filho, sem pensar. Pelo que eu acredito, quando vale a pena. Por mim, porque aprendi.
Eu escrevo: Pra mim. Pros meus vômitos.
Eu ganho: Quase nada, geralmente é na marra.
Eu perco: Tempo, tentando responder perguntas sem respostas.
Eu nunca: Confesso coisas facilmente.
Eu estou: Caminhando. Pra onde?
Eu sou: Um amontoado de coisas rsrsrs
Eu fico feliz: Com delicadezas. Com meu filho. Quando acerto. Com momentos, apenas.
Eu tenho esperança: De estar completamente errada quanto ao que “eu acho”.
Eu preciso: Muito poucas coisas. De uma casa com cercas brancas e um labrador.
Eu deveria: Aprender a ser mais rasa.


Roubado da Clara-Lu

sexta-feira, junho 06, 2008

Das confissões inconfessáveis...

Sabe, pra dizer exatamente o que eu queria dizer, teria que usar um texto que não é meu. Mas não posso. Não posso pq a própria dona do texto não vai usá-lo. Ela não agüentaria tamanha exposição da sua (da nossa?) pieguice. Então lá vou eu tentar dizer do meu jeito truculento e nada delicado, as coisas que ela consegue com uma delicadeza que eu nunca, nem no mais remoto sonho, conseguiria...




Então que nesse mundo que roda no centro do meu umbigo, e no qual eu trato de pintar de cinza, por achar simplesmente que cinza combina mais comigo, e principalmente achar que é uma boa forma de esconder todas aquelas cores que eu queria aqui pulsando da minha vida... Nesse mundo, acontecem momentos que eu me deparo com verdades incontestáveis sobre mim e que eu tento a todo custo negar e esconder, mas acabo confessando, que no fundo, em algum lugar perdido em toda essa minha cretinice, eu só queria que algumas coisas surpreendentes me acontecessem. Que mesmo com todos os “fiascos emocionais” (pra usar um termo que não é meu), nos quais eu tenho ativa participação, eu sempre quero e espero um pouco mais... Um pouco mais do que não sei nem o que é exatamente. Mas eu quero. E espero... Quem sabe que no meio de todo esse meu mundo cinza que roda no centro do meu umbigo, alguém me aparece com um algodão doce cor de rosa...

“...Desejo-o porque desejo. Estúpida. Latina. Bethânia...”
Fernanda Yung


* Foto do Thito

quinta-feira, junho 05, 2008

Tópicos (porque to gripada e com preguiça)

- Então eu sonhei que tinha um namorado. Apesar de não lembrar bem do rosto dele, sei que era loiro e alto, tenho a sensação que eu o conheço. O que é estranho é que assumidamente prefiro morenos porradinhos. O cara do sonho era magricela e loiro... Mas a parte interessante do sonho é que ele me dava um monte de presentes de uma loja que eu visitava no sonho. Ganhei brincos e umas blusas de inverno. Não tinha uma seqüência lógica o famigerado sonho. Eu tava em algum lugar onde eu ia fazer uma prova de geometria, logo eu que odeio qualquer coisa ligada a números. E ele aparecia ora com presentes, ora me levando dinheiro, e dizia que se eu precisasse de mais era só pedir. Completamente no sense. A sensação pior é acordar e confirmar que as notas dadas em sonho não se materializaram na minha carteira, e aquela coisa de ter certeza de já ter visto aquele loiro magricela em algum lugar. Com certeza Freud diria que tem a ver com problemas sexuais...

- Alguém ai afim de me levar pra comer sushi? Morrendo de vontade, e um grupo de amigos vai na segunda, mas como não houve a materialização das notas do sonho, eu não vou. Chorando de cantinho...

- Marcaram a entrega das avaliações na escola do Bernardo para sábado às 9:00hs. SÁBADO às 9:00hs!! Completamente sem noção que esta frio, que ao menos no sábado posso me dar o luxo de vadiar pela manhã...

- Não levem muito a sério meus vômitos de mau humor. No fundo eu assumo que só queria um conto de fadas. Podia ser até as avessas.

- Renata me mostrou um site onde você pode encontrar o que era sucesso musical do dia que você nasceu. Então que no dia que eu nasci, o sucesso era "Tragedy" by The Bee Gees. Bem animador tocar “Tragédia” no dia que você veio ao mundo...

- Ta me plagiaram, mas o mais interessante foi constatar que nenhum texto da guria tem comentário. Porque alguém copia textos alheios se ninguém vai lê-los? Satisfação pessoal? Sei lá, a magueirinha do chuveiro pode causar o mesmo efeito...

quarta-feira, junho 04, 2008

Plágio

Ai que eu estava procurando um post antigo meu que eu não achava e fui ao google pra ver se ele me dava uma luz... Então ao digitar a frase do post, aparece outro blog também, por curiosidade fui ver. Além deste texto em específico, tem outros tantos meus, com as mesmas imagens e sem os devidos crédios...


http://carinaguinato.spaces.live.com/category/Momentos+__x1__x1__x1/feed.rss


Titulos dos post que são meus (alguns ela modificou):

- Falsidade
- Por quê?
- Pra quem fica... Beiju!
- ...
- Aqueles dias
- Sem inspiração (com modificações no post)
- !!!!!!!!!!!!!!!
- Bom feriadão!!
- Sem muito assunto
- Quebra-cabeça
- Blog temporariamente fechado! Pra quem fica... Bju!
- Casca
- Babel
- Abstração

Nessa categoria:
http://carinaguinato.spaces.live.com/?_c11_BlogPart_BlogPart=blogview&_c=BlogPart&partqs=cat%3dSempre%2blembrar%2b...

- Roda viva
- ...
- Bobagens... mas como é bom fazê-las
- Pra não dizer que não falei das flores
- Ai... Ai (post que tem uma conversa do msn entre mila e eu...)

E aqui:
http://carinaguinato.spaces.live.com/?_c11_BlogPart_BlogPart=blogview&_c=BlogPart&partqs=cat%3d%25e2%2599%25a5%25e2%2599%25a5%2bminhas%2bcoisinhas%2b%25e2%2599%25a5%25e2%2599%25a5

- Escrevo
- " … Porque as estrelas caem do céu / toda vez que você passa/ porque como eu / elas desejam estar perto de você …”

E tem mais...

Tsc!


* Se clicar no link tem que escolher a categoria ao lado, após a página aberta...

Por um fio...

Sabe, eu acho que vou falar cada vez menos possível. Eu ando tão azeda. Tão sem paciência que em uma hora duas pessoas me bloquearam no msn. Não que eu me arrependa de alguma coisa que eu disse. E muito menos que eu me importe, é verdade. Confirmo tudo, mas ninguém mais ta preparado pra ouvir comentários verdadeiros. Ai dramatizam, fazem aquele teatro todo do ser ofendido, e eu perco mais a minha paciência. O povo te fala um monte de merda e quer que você sorria e concorde. Lamento, eu ando sorrindo bem menos do que o normal. Mas eu ouço tudo que me falam, tem pessoas que me puteiam (algumas com razão) e eu ouço, concordando ou não, se eu a respeito, eu escuto. Não faço teatro, não me sinto ofendida, não dou piti. O que esse povo espera é complacência, é concordância. São macacos esperando que os outros macacos riam e achem graça. Eu juro que tento ignorar. Fazer cara de paisagem, dar um sorriso de pena e seguir minha vida. Mas pessoas assim precisam se sentir aprovadas, não entendem os sinais, e insistem, insistem... E eu, que nunca fui lá muito delicada, acabo sendo direta apenas. Não que eu seja mal humorada. Eu sei que é difícil de acreditar, mas não sou (e alguns que me lêem comprovam) é que ultimamente ando cada vez mais ácida e picante... Entre açúcar e pimenta? Me traz a malagueta!

terça-feira, junho 03, 2008

Só pra dar sinal de vida...

"Estou sentindo uma clareza tão grande que me anula como pessoa atual e comum: é uma lucidez vazia, como explicar? assim como um cálculo matemático perfeito do qual, no entanto, não se precise. Estou por assim dizer vendo claramente o vazio. E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior do que eu mesma, e não me alcanço. Além do quê: que faço dessa lucidez? Sei também que esta minha lucidez pode-se tornar o inferno humano — já me aconteceu antes. Pois sei que — em termos de nossa diária e permanente acomodação resignada à irrealidade — essa clareza de realidade é um risco. Apagai, pois, minha flama, Deus, porque ela não me serve para viver os dias. Ajudai-me a de novo consistir dos modos possíveis. Eu consisto, eu consisto, amém.”

. Clarice Lispector in Aprendendo a Viver .


I've cried in the shower...
É mais digno.


Agora vou ali me enfiar em baixo da cama e esperar isso tudo passar... Fazendo minha cara de paisagem...
Lucidez de merda...
Tsc...