sexta-feira, junho 06, 2008

Das confissões inconfessáveis...

Sabe, pra dizer exatamente o que eu queria dizer, teria que usar um texto que não é meu. Mas não posso. Não posso pq a própria dona do texto não vai usá-lo. Ela não agüentaria tamanha exposição da sua (da nossa?) pieguice. Então lá vou eu tentar dizer do meu jeito truculento e nada delicado, as coisas que ela consegue com uma delicadeza que eu nunca, nem no mais remoto sonho, conseguiria...




Então que nesse mundo que roda no centro do meu umbigo, e no qual eu trato de pintar de cinza, por achar simplesmente que cinza combina mais comigo, e principalmente achar que é uma boa forma de esconder todas aquelas cores que eu queria aqui pulsando da minha vida... Nesse mundo, acontecem momentos que eu me deparo com verdades incontestáveis sobre mim e que eu tento a todo custo negar e esconder, mas acabo confessando, que no fundo, em algum lugar perdido em toda essa minha cretinice, eu só queria que algumas coisas surpreendentes me acontecessem. Que mesmo com todos os “fiascos emocionais” (pra usar um termo que não é meu), nos quais eu tenho ativa participação, eu sempre quero e espero um pouco mais... Um pouco mais do que não sei nem o que é exatamente. Mas eu quero. E espero... Quem sabe que no meio de todo esse meu mundo cinza que roda no centro do meu umbigo, alguém me aparece com um algodão doce cor de rosa...

“...Desejo-o porque desejo. Estúpida. Latina. Bethânia...”
Fernanda Yung


* Foto do Thito

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