terça-feira, outubro 07, 2008

Ode a nós.

Então que quando você em toca, eu estremeço. Eu perco o senso de direção. Perco o rumo. Mas por saber o ponto exato, o toque perfeito, o momento certo, não me perco, me acho. Temos o encaixe, a sintonia certa. Você age e meu corpo reage na proporção mais intensa que conheço. Me desligo do mundo, esqueço da vida, só consigo me conectar em você, ouvir meus gemidos, teus sons. Não sei que música toca, mas sei cada compasso da minha respiração, da sua respiração. Não ouço nada, mas escuto plenamente o silêncio e cada parte do meu corpo que pulsa. Entende como é escutar a pulsação de apenas dois corpos? Eu poderia dizer que sinto e escuto o sangue preenchendo cada espaço. È tão intenso, tão natural que perco as contas. Parei de contar lá pela oitava vez que meu corpo relaxou de prazer, mas estou certa que foi o dobro disso. Na cama, eu estremeço e relaxo na fração de um toque certo. A cada sussurro um arrepio que percorre o corpo. A água quente cai em mim e eu nem sinto, acho que fervo mais que ela. Que o calor que me ocorre é mais forte. Faz a sacanagem ser purificada e santificada quando me beija na boca e me olha nos olhos no momento certo do meu prazer. Depois, deitada no teu peito, cansada, só preciso fechar os olhos e dormir. Foi perfeito. “Tenho um sorriso bobo”, escuto aqui dentro de mim...

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