quarta-feira, outubro 08, 2008

A Saga da Banana Split

Então que vocês sabem que eu precisava comer banana split. Não qualquer banana, tinha que ser a banana split do Mercado Público, da Banca 40, como a melhor nata de sorvete de todos os anos dos últimos tempos. Eis que eu tinha me programado pra comer na sexta-feira, quando saísse da senzala aqui, mas no meio do caminho mudei de planos e não fui, fui pra casa ficar cheirosa e gostosa e patati patata. Ai que planejei ir no sábado a tarde matar a vontade absurda de comer a tal coisa maravilhosa com namorado, ai que por atos fora do meu controle e alheios a minha vontade (já que namorado atrasou 5 horas, tsc) eu não fui de novo. No domingo a naba lá não abre e eu nada de ver a banana. Nessa altura da coisa toda, se eu tivesse grávida, meu filho nasceria com duas rodelas de bananas no lugar dos olhos, dois tubetes enfiados no nariz e muita nata, muita nata na cabeça. Eu já estava tendo pesadelos à noite, e sonhando com bananas splits gigantes a me perseguir. Segunda tava frio aqui e eu tava meio zumbi nem pensei muito na coisa pra não surtar. Mas eu precisava comer, era coisa de sentar e chorar de vontadezinha. Ai que namorado tinha reunião no centro ontem e combinei de encontrá-lo para enfim matar o que estava me matando. Mas... Claroooo que tinha um mas, a reunião demorou mais do que eu imaginei que iria demorar e quando cheguei lá já estava fechado. Senta e chora!!! Fui comer Mc Donald’s, só pra comer algo e ocupar a boca, já que a cabeça tava nas bananas em rodelas, com três bolas de sorvete, nata, tubetes e castanhas. Hoje fui ao centro, no horário do almoço para comprar os presentes de dia das crianças, da afilhada e do Bernardo, porque meu filho tem o dom de escolher coisas que nunca tem em loja alguma. Quando em fim achei a naba do jogo, olho pro relógio e eu ainda tinha 30m pra voltar ao trabalho. Dá tempo pensei. E sai descompassada pela rua! A cabeça trabalhando, 5 minutos pra chegar até o Mercado, uns 20 pra comer a banana... Chego 10 minutos atrasada! Dá tempo, dá certo. Correndo pela rua, sem enxergar mais nada na frente, e pedindo a Deus que aquele povo que caminha como barata tonta se desentegrasse, enfim cheguei! Sentei, pedi, e fiquei cá ansiosa esperando, nesses minutos até pensei em tirar uma foto pra mostrar pra vocês, mas eu tenho cabeça gorda, então quando o garçom a colocou na minha frente, não processei mais nada, esqueci de qualquer idéia de fotos... Mente gorda é isso, cega a gente, a gente pensa com a boca. Comi, comi, comi. Matou minha vontade? Não, talvez se ela fosse um cadim maior... Ai ai ai gordaaaaaaaaaaaaaa!

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