quarta-feira, abril 23, 2008

Das banalidades que me tiram do sério

Tem esses dias que gostaria de quebrar pescoços tão recheados de infinita escrotice e imbecilidades...

Não suporto gente feliz sem motivo: tá feliz? Sorria. Não tá? Chora, cacete! Coisa mais irritante essa doutrina Paulo-Coelho-Zélia-Gattai-auto-ajuda-de-merda-estou-sempre-bem-porque-o-que-eu-penso-acontece... Quanta pretensão!

Outra coisa que me irrita: Pretensão desmedida. Sim, porque quando é pouca eu posso debochar. A vida é a vida (profuuuundo), não é péssima e nem perfeita. Apesar de em alguns momentos ser as duas coisas. Mas agora, aqueles que a julgam de um jeito ou outro todo o tempo têm problemas. Sérios.

Eu odeio um monte de coisas, pequenas coisas que ao se juntarem, viram essa lista quase infindável (eu disse quase). Tenho asco a pessoas que gostam de enumerar conhecimentos para impressionar outrem. Essa coisa de bom e mau é extremamente simplista. Achar que um ser humano se restringe a isso é realmente muito maniqueísmo.

Oras, o ser humano é maravilhosamente dotado de emoções. Por que não usá-las? A busca pela banalidade de certas pessoas me assusta. E me confunde ao mesmo tempo que se entrelaça com a mediocridade. Triste e real. A burrice é quase tangível e impressionantemente infinita.

No fim das contas, quase compreendo. Não fosse a ignorância, como poderíamos sorrir?

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