quarta-feira, julho 12, 2006

Apelando

Nome? Janaina
Data de nascimento? 25 de março de 1979
Local de nascimento? Porto Alegre/RS
Residência? Porto Alegre
Olhos? verdes e míopes
Cabelos? crespos, castanhos, longos
Altura? 1,65 e meio (o meio é muito importante)
Destra ou canhota? destra, mas sei fazer algumas coisas interessantes como a esquerda hahaha
Ascendência? com certeza italiana, mas deve ter mais coisa misturada ai.
Signo e ascendente? áries e aquário
Sapatos que usou hoje? to morrendo de dor nas pernas da academia, to de sapatênis.
Fraqueza? aii são tantas... Sushi, sashimi, sorvete de chocolate, chocolate, coisas gordurosas e engordantes.. (isso pra falar de comida)
Medos? perder as pessoas que amo, de não conseguir dar o melhor pro meu filho, de altura e de escuro, entre outros
Objetivo que gostaria de alcançar? estabilidade financeira e emocional (quero pouco!)
Frase que mais usa no MSN Messenger? ultimamente ando numa fase de ostracismo com o MSN, quase não entro
Melhor parte do corpo? no meu? Olhos e colo. No deles? Bundas e coxas.
Pepsi ou Coca? Coca Light Mc
Donalds ou Bob's? MC, aqui o Bob's não emplacou não.
Café ou capuccino? capuccino
Fuma? fumei durante 11 anos, parei, fiquei quase dois anos sem, e ultimamente ando fumando (stress pessoas)
Palavrão? Porrrrraaaa do Caralho!!! Putaqueopario!!!! É de foder!!! (entre vários)
Perfume? eu sou a pessoa mais desligada pra perfumes, mas ultimamente, tenho usado Flowers, Angel e um que ganhei de lang-lang (que não lembro o nome)
Canta? e espanto!
Toma banho todo dia? e vc não?
Gostava da escola? gostava
Quer se casar? no papel não, na igreja queria um dia. Sonho idiota...
Acredita em si mesmo? deveria acreditar mais
Tem fixação com saúde? com a minha não
Se dá bem com seus pais? me dava bem com meu pai, com a minha mãe não muito
Gosta de tempestades? se estiver dentro de casa e bem acompanhada, sim.
No último mês...
Bebeu álcool?bem menos do que do costume, sake e chopp
Fumou? sim
Usou drogas? depende do que vc considera droga
Fez saliência? se não fizesse não estava aqui hahaha
Foi ao shopping? fui, para ir ao cinema
Comeu um pacote inteiro de Oreos? não, nem sei que raios é isso
Comeu sushi? sim!!! Segunda.
Subiu ao palco? não... essa faz tempo
Levou um fora? alguns quase foras hahaha
Fez biscoitos caseiros? tenho cara de ter dotes domésticos?
Pintou o cabelo? sim
Roubou algo? claro que não
Já tomou um porre? um só não!
Já apanhou? já
Já bateu? eu levo, mas revido hahaha
Número de filhos? um
Como você quer morrer? na verdade eu não queria, mas se tiver que ser, de alguma forma rápida e indolor
Onde você fez faculdade? Ulbra
Piercings? não, não
Tatuagens? sim, um ideograma japonês no pescoço que significa sentimento e orquídeas no pé.
Cicatrizes no corpo? nos dois joelhos (depois do acidente de moto, tenho eles de platina e pinos), da retirada do apêndice, de uns pontos no braço (devido a uma queda de frescura na piscina) e uma na sola do pé (prego).
Do que você se arrepende de ter feito? se for me arrepender das burradas que fiz não vivo.
Qual sua cor favorita? azul, preto...
Me fale sobre um talento ou habilidade que você tem e que eu ainda não vi ou descobri: se vc não viu ou não descobriu, foi que eu não quis!!! hahaha
Qual sua disciplina favorita na escola? português
Diga um lugar no qual você nunca esteve, mas que gostaria de visitar algum dia (aqui ou no exterior): aqui, Nordeste. Lá, Espanha
Você é uma pessoa matutina ou noturna? vespertina e noturna
Os astronautas pousaram mesmo na Lua ou foi tudo armação? não tava lá, mas dizem que pousaram hahahaha
O que você tem no bolso? (Ou, se não há nada no momento, que tipo de coisas geralmente estão lá?) no momento, o telefone que um carinha me deu (obviamente não irei ligar), algumas moedas e uma bala de menta.
Em 10 anos, você se vê... 10 anos mais velha!
Falta energia e você não tem um gerador. Isso quer dizer nenhum eletrônico: computador, TV, vídeo, aparelho de som, etc. O que você faz para se manter aquecido, contente e entretido? durmo
O que você jamais comeria? carne humana, coco e coisas nojentas
Quanto tempo de TV você assiste por dia? ultimamente, bem pouco, algum filme interessante que passe.
Fale sobre um filme ou programa de TV obscuro e diga por que deveríamos assisti-lo. o que vc considera obscuro?
Fale sobre uma banda ou talento musical obscuro e diga por que deveríamos ouvi-lo. sinto uma obsessão por obscuridade
Se tivesse que escolher, você preferia estar com muito frio ou com muito calor? prefiro o frio
Um dia haverá um evento em sua vida tão grande que lhe arrancará da obscuridade e fará seu nome conhecido em todo mundo. Especule sobre o que vai lhe trazer seus 15 minutos de fama. quem disse que vivo na obscuridade?
Qual seria a sua última refeição se você estivesse no corredor da morte? Um número 4 com coca cola e fritas grandes. Ou quem sabe, sushi e sashimi. Talvez massas. Um pouco de tudo então.
Qual sua lembrança mais antiga? na casa do meu avô, uns 3 ou 4 anos, sentada no chão da sala e descruzando os dedos dos pés dele.
Se você tivesse direito a 3 desejos, qual seria o terceiro? que pudesse realizar mais 3 desejos
Qual seu vegetal favorito? não sou muito de vegetais, mas simpatizo com brócolis
Qual o seu time, e por quê? sou gremista, porque sou oras
Qual sua canção favorita no momento? Ando numa fase Cássia Eller
Onde você morou? Curitiba
Quando criança, quais eram o seu brinquedo, livro, programa de TV e personagem de desenho animado favorito? affe tanta coisas, gosta de brincadeiras de guri (taco, bolinha de gude), desenhos, Xuxa, e adorava os Smurf's
Se você pudesse roubar algo, certo de que não seria pego, o que seria? dinheiro, oras, muito
Se você pudesse vandalizar algo sem medo de ser pego, o que seria? acho que não sinto vontade disso
Se você pudesse entrar em um lugar onde não tivesse permissão e ninguém descobrisse, qual seria? passo
Existe algum assunto do qual você sabe mais do que qualquer pessoa que você conheça pessoalmente? não sou prepotente a esse ponto.
Você testemunhou contra a Máfia e tem que deixar o país. Aonde você iria para começar sua nova vida, e que carreira iria tentar? e eu lá ia conseguir me esconder da Máfia?
De quais eventos olímpicos você gosta mais e menos? eu não sou muito chegada a eventos olímpicos Se você pudesse incluir ou criar um novo esporte olímpico, qual seria? Inércia, por tempo máximo
O que você está ouvindo neste momento? Ana (Engenheiros do Havaí)
Qual foi a última coisa que você comeu? um pão de queijo e tomei um Mokka
Primeira coisa que você nota no sexo oposto? o cérebro, se quiser algo. A bunda, se quero apenas sexo.
Bebida favorita? Coca
Bebida alcoólica favorita? vinho e sake
Você usa lentes de contato? sim, e óculos tb
Irmãs ou irmãos: 1 irmã (de ambas as partes), 9 irmãos (por parte de pai) e 2 irmãos (por parte de mãe)
Mês favorito: agosto
Comida favorita: churrasco
Último filme a que assistiu no cinema: Código da Vinci
Você consegue tocar seu nariz com sua língua? não, mas consigo fazer um canudinho com ela.
Qual a primeira coisa em que você pensa quando acorda pela manhã? geralmente que gostaria de dormir mais tempo
Como é o seu wallpaper? A Docinho, das meninas super poderosas
Sugira algo para ler, algo para assistir: Para ler: Gabriel García Márquez, Zibia Gasparetto, Clarice Lispector Para assistir: Teria vários pra indicar, se tivesse alguma memória pra gravar nomes de filmes.
O que lhe irrita acima de tudo... ignorância me irrita... estupidez me irrita... indiferença me irrita... atraso me irrita...
Admita, você não é perfeito... O que você faz e que deixa as pessoas irritadas? não preciso admitir, sempre soube. Agora pra saber o que faço pergunte aos outros, pois sei que tenho um gênio difícil.
Nasceu em que dia da semana? nasci num domingo
Ator favorito? putz, tem muitos
Instrumentos que toca? quando estudava tocava escaleta e lira, mas sempre quis aprender a tocar violão
Internação em hospital? quando Bernardo nasceu, quando tirei o apêndice, quando operei os joelhos...
Religião? espírita
Qual seu aparelho eletrônico favorito? celular, computador
Beijos pessoas!

segunda-feira, julho 10, 2006

Da série: Os homens da minha vida...

Alexandre II
Confesso que de todos que escrevi, ou ainda vou escrever, esse foi o único que quis pular, não por ter algum receio de falar, mas pq ele, ou pessoas direta e indiretamente poderão vir a ler. Mas como ninguém tem nada com a minha vida, e se não gostar do que estiver escrito, favor entrar na fila de reclamação.
Eu estava fazendo cursinho, e um colega de aula me convidou para uma festa. Ele estava nitidamente querendo me comer, eu estava nitidamente querendo me divertir. O erro dele? Convidou um ser bem mais bonito e interessante pra ir junto. E fomos nós 3 no carro do ser mais interessante. Danceteria legal, festa rolando, e eu dando maior mole para o ser interessante e o ser nada, quando tava quase achando que o ser gostava da mesma fruta que eu decidi fazer uma investida, fui ao banheiro e na passada enchi a mão na bunda do moço, com tudo, e tentei fazer a minha melhor cara de safada. Na volta o moço já tinha entendido o recado e descobri que a sua não ação devia ao fato do colega estar querendo me comer, como o que um não quer, dois não fazem, fiquei com o moço bonito.
Final de festa, entregue em casa, passo meu telefone pra ele. Dias depois até tinha esquecido da criatura, o telefone toca, foi uma boa surpresa. Começamos a sair. Só que ele tinha namorada. Dei um ultimato: "gosto de vc e essa situação não me faz bem". Ele terminou com ela, e começamos a namorar. Foi paixão, paixão intensa. Foi algo completamente inexplicável. Poucos meses, que simplesmente me tiraram do eixo. Mas brigávamos de mais, na mesma intensidade que era apaixonada. Durou pouco. E quando acabou perdi meu rumo, meu centro. E fiz a maior bobagem que alguém podia cometer a si mesmo. Num dia, sem ao menos pensar nas conseqüências, tomei todas as merdas que uma pessoa poderia tomar pra acabar com a sua vida.
Trabalhava em uma grande empresa na época, onde havia livre acesso a uma farmácia, que tinha todas as merdas possíveis e imagináveis, tomei, tudo, e no meio do dia, fui pra casa, sem explicar nada, sai e fui embora, cheguei em casa, deitei e dormi. Acordei com minha mãe aos berros, e contei pra ela o que tinha feito. Desespero, correria, liga pra um, liga pra outro, inclusive pra ele. Fui para o hospital, me enfiaram um tubo, fizeram uma lavagem, me entupiram de medicação.
Depois disso, imaginei que talvez tivéssemos uma chance, minha infantilidade achar isso. Comecei a fazer análise, e fui perceber que mais que acabar com a minha vida eu queria era chamar a atenção dele, de modo completamente errado. O namoro acabou, e mesmo seguindo a minha vida, nunca havia me recuperado totalmente, dizia a todo mundo que ele tinha sido o único cara que eu realmente quis, e tinha sido exclusivamente culpa minha não estarmos mais juntos. Quando meu filho nasceu, não sei como ele ficou sabendo, me ligou, e foi me visitar, foi estranho, mas naquele momento eu estava centrada em outras coisas. Quando Bernardo era bem pequeno, me ligou dizendo que tinha se casado, a ficha havia caído, e percebi que mesmo passando tanto tempo, eu ainda esperava que pudéssemos ficar juntos. (Vim descobrir depois a verdade desse casamento, e muitas outras verdades).
Puro engano, vim a perceber muitos anos depois. Por obra dessas do destino, logo depois que conheci meu atual namorado, o Alexandre reapareceu do nada na minha vida, me mandou um email dizendo que lia meu blog, e que depois de tudo que havia acontecido entre nós não sabia qual seria minha reação. Foi de surpresa, de muita surpresa. Decidimos ir almoçar juntos, e apesar de tantos anos, muita pouca coisa havia mudado. Conversamos sobre nossas vidas, eu falei do inicio de relacionamento, ele falou de uma ex, que veio depois de mim, e com quem ainda existia um lance, sempre a pintando de louca. Falou que havia conhecido uma outra pessoa, mas não era nada, pois não queria envolvimento com ninguém no momento. E tivemos um remember. Saímos algumas vezes, transamos. Ele sempre com o papinho "não quero me envolver com ninguém" e eu vesti a carapuça de que também não queria. Era mentira, eu achava que poderíamos agora terminar a nossa história, que pra mim ainda estava inacabada. Outra mentira. Tirei minhas férias, e durante esse período, recebi alguns torpedos dele, todos com conotação sexual, em contra partida, recebia torpedos do meu namorado (que na época não era ainda), eram torpedos carinhosos, preocupado em saber como eu estava. Comecei a perceber a diferença entre ambos e me encher daquela relação toda. Cortei o Alexandre e decidi dar uma chance pro carinha que havia conhecido quando voltasse de férias. E assim o fiz. Mas acabei pisando na merda e saindo com o Alexandre mais uma ou duas vezes. Acabei descobrindo pelo orkut algumas mentiras sobre o que ele me dizia, e finalmente disse pra mim mesma que não queria mais isso. Engatei de vez o meu novo namoro. A história pra mim estaria terminada.
Outro engano.
A vida nos prega peças que é complicado explicar. Uma dessas mentiras era em relação essa ex namorada dele, descobri que na verdade eles ainda estavam juntos e ele tava pisando na bola com ela, bem pisado. E a vi sofrendo lá. Nem sei porque resolvi escrever um email, foi um email onde eu a consolava, pois sabia o que estava passando. Ai as máscaras começaram a cair. Vou tentar resumir, pois e algo confuso e longo. Essa ex namorada não veio logo depois de mim como eu pensava. Ela veio durante o nosso namoro. Ele havia me trocado por ela. Mais isso não foi o que mais me enfureceu, foram as mentiras que me chocaram, através dela, conheci outra ex namorada dele e fiquei sabendo das coisas. Mentiras como eu e ele nunca termos tido realmente um relacionamento, que nem havíamos chegado a transar. Descobri que ele tinha se adonado de um promessa que minha irmã havia feito e ele contava como dele, inventando histórias mirabolantes sobre isso. Descobri que eu havia sido casada, e meu marido havia morrido na lua de mel. Descobri que a namorada que ele me dizer ter escondido os remédios dele, depois de uma cirurgia, havia na verdade escondido as boletas que ele tomava pra emagrecer. Descobri que o carro importado azul que ele disse ter sido roubado num assalto nunca havia existido. Descobri, que nesse remember, quando ele estava comigo, estava com a ex dele, e mais com a que hoje é a atual. E descobri muitas outras coisas que me fizeram perceber, que perdi muito tempo em análise, que eu posso realmente ter cometido erros naquele relacionamento, mas nunca menti, enganei, e acreditei em alguma fantasia que minha mente doentia tenha criado.
Finalmente minha ficha havia caído, eu era muito melhor que ele e sua doença. Pois pra mim isso é doença. Em fim estava livre de tudo aquilo. Hoje sei que ele namora, e tenho pena dela. Que mentiras ele não estará contando? Ainda sou amiga de uma das ex namoradas, e infelizmente com uma não me relaciono mais, por outros motivos, que vão além dele. Ainda nutro um carinho muito grande por ela, pois foi com ela que comecei a abrir meus olhos.
Beijos pessoas!

sexta-feira, julho 07, 2006


Começo a achar que ele estava certo quando cantava...

"Mentiras sinceras me interessam..."









Inté pessoas. Bom finde.

quinta-feira, julho 06, 2006

Ginástica...

Já que a minha cabeça não consegue voltar pro lugar...
E eu estou sem saco pra post's profundos e filosóficos...
Vamos falar da minha vidinha sem graça mesmo...

Ontem começei a fazer academia, depois de uns 213133123812038120 sem fazer nada.
Hoje dói cada músculo do meu corpo... Sou um vegetal. Mas a cara do professor gostosão-sarado-vitaminado-com nome de chocolate me dando tchau ontem, e falando "te espero amanhã com todo gás" esta me fazendo pensar na idéia de ir lá no posto, tomar gás na veia... Só não quero encher os pneus (tosco! hahaha).
Beijos pessoas!

quarta-feira, julho 05, 2006

E pra não dizer que não falei em Copa...

"Vi gente chorando na rua, quando o juiz apitou o final do jogo perdido; vi homens e mulheres pisando com ódio os plásticos verde-amarelos que até minutos antes eram sagrados; vi bêbados inconsoláveis que já não sabiam por que não achavam consolo na bebida; vi rapazes e moças festejando a derrota para não deixarem de festejar qualquer coisa, pois seus corações estavam programados para a alegria; vi o técnico incansável e teimoso da Seleção xingado de bandido e queimado vivo sob a aparência de um boneco, enquanto o jogador que errara muitas vezes ao chutar em gol era declarado o último dos traidores da Pátria; vi a notícia do suicida do Ceará e dos mortos do coração por motivo do fracasso esportivo; vi a dor dissolvida em uísque escocês da classe média alta e o surdo clamor de desespero dos pequeninos, pela mesma causa; vi o garotão mudar o gênero das palavras, acusando a mina de pé-fria; vi a decepção controlada do Presidente, que se preparava, como torcedor número um do país, para viver o seu grande momento de euforia pessoal e nacional, depois de curtir tantas desilusões de governo; vi os candidatos do partido da situação aturdidos por um malogro que lhes roubava um trunfo poderoso para a campanha eleitoral; vi as oposições divididas, unificadas na mesma perplexidade diante da catástrofe que levará talvez o povo a se desencantar de tudo, inclusive das eleições; vi a aflição dos produtores e vendedores de bandeirinhas, flâmulas e símbolos diversos do esperado e exigido título de campeões do mundo, e já agora destinados à ironia do lixo; vi a tristeza dos varredores da limpeza pública e dos faxineiros de edifícios, removendo os destroços da esperança; vi tanta coisa, senti tanta coisa nas almas..."
Drummond escreveu este texto, tão absolutamente atual, em seguida à derrota do Brasil para a Itália na Copa de 1982. E acrescentou uma lição que vale aprender:
"Chego à conclusão de que a derrota, para a qual nunca estamos preparados, de tanto não a desejarmos nem a admitirmos previamente, é afinal instrumento de renovação da vida. Tanto quanto a vitória, estabelece o jogo dialético que constitui o próprio modo de estar no mundo. Se uma sucessão de derrotas é arrasadora, também a sucessão constante de vitórias traz consigo o germe de apodrecimento das vontades, a languidez dos estados pós-voluptuosos, que inutiliza o indivíduo e a comunidade atuantes. Perder implica remoção de detritos: começar de novo."
Talvez essa lição valha muito mais do que para o fim de uma copa do mundo... Talvez valha para vida...
Beijos Pessoas

segunda-feira, julho 03, 2006

Da série: Os homens da minha vida...

Alexandre I
Então eu fui pra Curitiba. Deixa pra trás um casamento, um ex-noivo, uma família em fúria... Me muni de coragem, joguei os dados e estava tentando a sorte... Quando chegamos, fomos direto para o apartamento dele, um lugar completamente novo pra mim, um lugar que não era minha casa, mas deveria se tornar... Ele tinha que ir a empresa, e eu fiquei lá tentando me situar ao novo ambiente. Estava arrumando minhas coisas quando a campainha tocou.
- Oi.
- Oi. (dizia pra mim uma loira, com uma cara de surpresa). O Alexandre ta ai?
- Não, ele foi na empresa. E vc quem é?
- Sou a namorada dele.
- (juntando os pedaços, tentando entender o que acontecia...) Olha, acho que vc deve ser a ex namorada agora, por que nós estamos morando juntos.
- (ela mais perplexa do que eu) Posso entrar? Como é que ele pode fazer isso? Quem é vc? Me devem uma explicação!
- Olha, pode entrar, mas as outras perguntas vc deve perguntar pra ele.
- Tenho que pegar as minhas coisas, que estão aqui...
- Pega, alias, vc conhece a casa melhor que eu... Ela pegou as coisas dela e saiu batendo a porta.
Eu com a raiva taquei mão do telefone e liguei pro Alexandre, cobrando uma explicação. Era sim a namorada dele, mas ele esperava terminar com ela, não imaginou que ela apareceria assim na casa dele. De qualquer forma o namoro estava acabado.
No inicio foi difícil lidar com a distância de casa, num lugar diferente, com pessoas frias, quantas vezes peguei o ônibus errado e fui parar no outro lado da cidade... Mas as coisas foram se ajeitando, eu comecei a trabalhar, fiz amigos, a nossa relação ganhou intimidade e cumplicidade, éramos felizes.
Havia pouco mais de um mês que estava lá, recebi uma caixa enorme de presente, imaginando ser o Alexandre, abri toda feliz, quando me deparo com uma caixa cheia daqueles cocos falsos com uma bilhete da ex "muita merda pra vocês!". Fiquei fula, e meses pensando o que iria fazer para dar o troco, pois é claro que não ia deixar barato, o Alexandre conciliador como era, tentava me convencer de deixar pra lá, mas eu como sou, nunca iria fazer isso. Descobri o dia do aniversário da dita, e mandei de presente pra ela um buquê enorme de rosas vermelhas com um lindo cartão que dizia: "Na vida, cada um dá o que tem... Te desejo flores." Nunca soube da reação da pessoa, se entendeu ou não a sutileza do cartão, mas sei que nunca mais tive problemas com ela.
Vivíamos em mar de rosas, já havia voltado as boas com a minha família, já tínhamos vindo a POA visitar e conhecer a sua família, era clima de felicidade pura, o amava. Fazia 8 meses que estávamos lá, ele foi transferido definitivamente para Porto Alegre. Ai começaram os problemas, a família dele como visita era ótima, mas para ter por perto era a visão do inferno. E as brigas começaram.
Claro que não posso responsabilizar a família por todos os problemas que tivemos. O buraco era mais embaixo, bem mais embaixo. Era a diferença de amor e paixão. Eu o amava, mas ele, ele acho que foi apenas apaixonado por mim. E a paixão acaba, ou transforma-se em algo, no caso dele, acho que transformou-se em amizade. Sofri horrores, mas o amava tanto que o mais importante era vê-lo feliz, por isso aceitei a sua decisão e até de certa forma, continuamos amigos.
Ele começou a namorar novamente, e vi em seus olhos o brilho do amor que eu não via por mim. Por mais que me doesse nunca me afastei, pois vi que ele estava feliz, e era isso que importava pra mim. Talvez ele mesmo nunca tenha notado a dor que me causava vê-lo assim, transbordando felicidade.
Quando resolveu se casar, fui convidada pra ser madrinha, e fui, nunca chorei tanto em um casamento, minha ficha estava caindo, entendi que no fundo, nunca havia me afastando esperando que esse sentimento que ele sentia por outra, pudesse se tornar meu. Nunca se tornou, eu tinha perdido. Comecei gradualmente a me afastar e a tocar minha vida, comecei a me libertar de tudo que sentia por ele e me fazia mal, e um dia consegui.
Consegui me apaixonar, consegui amar, e consegui compreender, que mesmo sendo amor o que sentia por ele, era algo quase doentio. Eu consegui ser novamente livre e dona de mim. Tinha encontrado minha paz. Quando decidi encerrar meu antigo blog, Os Meus Momentos, e iniciar o Entre Tantas Eu, tive a noticia, de que ele havia sofrido um acidente de carro e não havia sobrevivido. Desmoronei pela segunda vez, uma coisa era saber que eu nunca estaria com ele e superar isso, outra era saber que ele nunca mais estaria no mundo. O último post do blog antigo, é sobre a morte dele, um resumo do que vivemos, da dor que eu sentia, e o segundo post do blog novo é sobre a missa de 7° dia dele, a qual, apesar de avisada não quis comparecer, preferi ficar com as lembranças boas que tinha...
Beijos pessoas!

sexta-feira, junho 30, 2006

Ego...

Este post é dedicado ao Ego,
aquela parte de nós que continua a se preocupar,
que vive na dúvida,
que é cheia de receios,
que julga os outros,
que tem medo de confiar,
que precisa de provas,
que acredita apenas quando lhe convém,
que não consegue dar continuação as coisas,
que se recusa a praticar o que prega,
que precisa ser salva,
que quer ser vítima que dá verdadeiras surras no "eu",
que precisa estar certa o tempo todo
e que insiste em se agarrar àquilo que não funciona...
Este é o seu aviso prévio...
SEUS DIAS ESTÃO CONTADOS!
Bom finde pessoas!

quarta-feira, junho 28, 2006

Caos...


Somos o resultado de nossas próprias escolhas, ninguém é responsável pelo que nos tornamos, além de nós mesmos. Não somos coitados, não somos superiores... não somos nada, apenas vivenciamos o futuro de nossas próprias vontades. Mas não estamos sozinhos nessa caminhada, por mais solitários que aparentamos ser, temos um mentor, um guia, um anjo, um Deus - como preferirem - que é nosso companheiro nessa viagem, ele nos aconselha, ele nos escuta, mas cabe a nós a decisão do que fazer. Então temos que aprender a conviver com isso. Temos que aprender a conviver com nossas escolhas mal sucedidas, com nossas mancadas, e até com a nossa "infelicidade". Ou aprendemos a conviver com isto, ou mudamos, mas em ambos, a decisão é nossa. Se por exempo seus relacionamentos (sejam eles amorosos, pessoais, profissionais) dão errado, um seguido do outro, lembre-se do que eles tem em comum- você- claro que nenhuma dessas outras pessoas são perfeitas e imune a erros, mas não transfira à ninguém a responsabilidade que lhe cabe. Paremos de achar que outras pessoas tem que resolver nossos problemas, e paremos de carregar os problemas dos outros em nossa cabeça. A vida de ninguém, o problema de ninguém é responsabilidade nossa. Temos o livre arbítrio e o dever de resolver apenas as coisas que dizem respeito intimamente a nós. Não vamos mudar o mundo, não vamos salvar o mundo, não vamos nem mexer na vida do nosso vizinho com isso.... Mas podemos salvar a nós mesmos.
Se você pudesse mudar algo em sua vida daqui para frente - esqueça o passado - se a mudança pudesse acontecer a partir desse exato minuto, escolha algo simples, algo pequeno, que você tenha certeza de que irá conseguir, pois saiba que para uma mudança realmente acontecer ela precisa de 90 dias de treino. Se você pudesse agora mudar algo, o que mudaria?
Beijos pessoas

terça-feira, junho 27, 2006

Afinidade

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente... Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retorna a relação, o dialogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido...
Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o natural. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial... Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade...
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento...
Afinidade é sentir com, nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o seu amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios... Sentir como é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando falar, jamais explicar. Apenas afirmar...
Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com o masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar...
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas...
Afinidade é retornar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.
Beijos pessoas!

segunda-feira, junho 26, 2006

Da série: Os homens da minha vida...

Cristian
Quando fui iniciar este post fiquei horas pensando como o conheci, e definitivamente eu não lembro, isso é estranho se tratando do cara que foi seu noivo. Pois é não me lembro como conheci meu noivo, só sei que conheci de alguma forma, era de um família tradicional de Porto Alegre, família cheia de convenções, mas eu nunca liguei. Namoramos, e quando estávamos fazendo um ano juntos, ele me fez uma bela surpresa "um noivado surpresa", cheguei na casa dele, tava minha família em peso, tinham colocado participações no jornal e eu, a babaca aqui sem saber de nada. Eu não disse não, em consideração a todo mundo que estava presente, mas a minha vontade era de mandar ele tomar no cu. Não pelo noivado, eu até gostei, mas cara sem me perguntar?? Sem ao menos sondar se eu tb queria isso? Como se minha vontade não valesse nada. Mas estava feito, eu, que nunca fui de convenções, de coisas certas, estava noiva, dentro de todos os conformes que a sociedade achava correto. Eu era uma careta!
Foi ai que começou o meu inferno, por ser uma família rica e cheia de frescuras começaram a planejar mil coisa pro casamento, a mãe dele, que mais parecia a visão da madrasta da Branca de Neve, começou a fazer mil planos, o local, a lista de convidados, o vestido, a festa... E eu que sou delicada como um elefante em uma loja de cristais fui cortando as asinhas da bruxa.
- Ahh vamos fazer a festa no Leopoldina...
- Não, a festa vai ser em um lugar simples, minha família é acostumada com lugares simples.
- Então vamos contratar um ótimo buffet...
- Não, vai ser churrasco, sopa de capeletti e bufett de doces. Vai estar frio e eu já falei com o pessoal da churrascaria que vou contratar.
- Seu vestido! Estilo princesa...
- Não, ele vai ser bem simples, sem babado, sem nada!
- Vamos fazer uma trança entrelaçada com fita!
- Não, cabelo solto, com tiara, e sem véu.
E assim era tudo, vcs podem imaginar que a santa bruxa me amava! Mas teve uma coisa que não fui capaz de escapar, a família dele, católica praticante, não imaginava em hipótese alguma não casar na igreja e como ele, o noivo, era afilhado de um bispo, o tal bispo iria celebrar o casamento. Acontece que eu espírita, não tinha primeira comunhão e nem crisma. Quando falei isso a mulher teve um pré surto e eu me vi dentro de uma sala de aula, tendo catecismo. Bom em 6 meses eu estava fazendo a primeira comunhão e crisma, e com certeza deixei o cara que ministrava as aulas um pouco mais velho com as minhas discussões.
Convites prontos, tudo arranjado, vestido esperando a ultima prova, noivo vai viajar a trabalho e eu vou pra festa com as amigas. Eis que na festa eu tenho uma visão do cara perfeito, alto, moreno, sarado, gostoso, daqueles que te olham e tu para até de respirar. Não escondi nada do cara, que era noiva, que ia me casar em trinta dias e tals. Como o noivo só voltava em uma semana, ele - o cara - me propôs uma aventura de uma semana apenas, pois estava morando em Curitiba e ficara esse tempo apenas em Porto Alegre. Eu que precisava de uma adrenalina na minha vida topei. Depois de uma semana perfeita, veio um convite inusitado:
- Não case, e venha comigo pra Curitiba.
Perguntei se era sério, e como vi que sim, tive apenas uma semana para conseguir transferência do meu emprego para a filial do Paraná, cancelar todo casamento, devolver os presentes que já haviam sido entregues, conversar com o noivo, agora ex-noivo. Claro que a reação dele foi péssima, claro que ele queria me matar. A bruxa da mãe dele, chegou a sugerir que casássemos e nos separássemos depois, apenas para evitar o escândalo...
Minha família pensou em me internar, e pela segunda vez fiquei sem falar com a minha mãe.
Soube muito depois que o Cristian tinha se casado e tinha uma filhinha, fiquei feliz, pois sei que fiz muito mal pra ele, mas até então eu não tinha noção do que era amor, e só fui descobrir depois dele...
E eu? Fui pra Curitiba, mas isso é história pra semana que vem
Beijos Pessoas

terça-feira, junho 20, 2006

Se somos tudo que amamos...

Sou Bernardo. Sou noite. Sou céu estrelado. Sou banho quente. Sou sono acompanhado. Sou comida picante. Sou soverte. Sou chocolate. Sou Leonor. Sou meus amigos. Sou dia frio. Sou filme abraçadinho. Sou praia deserta. Sou pôr-do-sol. Sou girassol. Sou risada aberta. Sou Natháli. Sou Adriana. Sou suco de abacaxi com menta. Sou fast food. Sou massas. Sou pizza de banana com gemada. Sou chuva fina. Sou cheiro de terra molhada. Sou Clarice, Florbela, Jorge, Quintana. Sou batata em qualquer derivação. Sou cheiro de madeira. Sou borboletas e ideogramas. Sou Engenheiros. Sou Legião. Sou Chico, Caetano, Gil e Adriana. Sou banho de açude. Sou cavalgada no fim do dia. Sou brincadeiras. Sou manga madura. Sou e-mails carinhosos. Sou ligação inesperada. Sou pastelina. Sou bala azedinha. Sou livros. Sou Cd's. Sou lagartear no sol. Sou chimarrão, churrasco. Sou Orestes. Sou Elódio. Sou cartas. Sou a voz dele no meu ouvido. Sou Piano Bar. Sou Ira. Sou Turma da Mônica. Sou folha em branca e lápis na mão. Sou dia livre.Sou sexo. Sou olho no olho. Sou mãos dadas. Sou gosto cítrico. Sou vinho tinto. Sou parque de diversões. Sou arroz doce. Sou beijo na boca. Sou abraço apertado. Sou cheiro de pão. Sou milho verde com manteiga. Sou poesia. Sou meus amigos. Sou serra e mar. Sou tia. Sou mãe. Sou amante. Sou recordações. Sou choro de amor, felicidade, saudade. Sou reencontro. Sou viagem. Sou maça do amor, algodão doce, pipoca caramelada. Sou vento frio no rosto. Sou independência. Sou dirigir. Sou tempestade. Sou arco-íris. Sou conversa fiada. Sou mesa de bar. Sou chope gelado. Sou paixão. Sou amor. Sou vida...

Beijos pessoas!

segunda-feira, junho 19, 2006

Da série: Os homens da minha vida...

Juliano
Eu tinha saído da minha fase de drogada e como dois extremos estava na fase saúde total. Ok, eu já me assumi uma mulher de fases. Essa fase consistia em comida integral, muita água e esportes. Meu novo brinquedo era andar de rooler, e acreditem eu andava bem, até pq naquela época eu não tinha esses 10 kg a mais sobre meu corpo que me fazem hoje ser uma completa monstra desengonçada em qualquer esporte. Eu andava bem e tenho a sorte de morar perto de dois grandes parques de Porto Alegre, em um desses tinha uma pista exclusiva para patins e para me encontrar era só ir lá.
Um dia andando por lá, fiz amizade com uma guri bem feinho até, mas as pernas o salvavam de um desastre total. Bem vcs já devem ter percebido que tenho uma queda por tipos estranhos. O Juliano, Kdu, como era chamado, andava melhor que eu, apesar de ser desengonhaçado, um dia passamos a tarde toda andando de rooler juntos. Fim do dia, como chovia, decidi pegar um ônibus pra ir pra casa, em vez de ir patinando. Ele foi esperar o ônibus comigo, e feito, foi uma agarração desenfreada na parada, digna de buzinadas dos motoristas, e passou um, dois, três ônibus e nós lá, no maior agarra-agarra. Típico, trocamos telefones, e no inicio da noite ele me liga, pois estava sozinho em casa com os dois irmãos e as respectivas namoradas, me convidou pra aparecer lá.
Fui, prédio legal, apartamento legal, irmãos... Bem os irmãos, legais, mas ele tinha um que era algo de bonito, inacreditável ser da mesma mãe e pai, de tão gato que era o infeliz, nada a ver isso, apenas pra constar que a feiúra dele era acaso e não genética. Lá descobri que apesar de andar de rooler ele ainda estava na fase de drogado, nunca vi tanta maconha junto, como não condeno ninguém, pq tb vivi isso, um não foi suficiente. Curti a noite, começamos a sair com certa regularidade e acabamos namorando.
Freqüentava mais a casa dele do que a minha, adorava aquela família, me sentia melhor lá do que qualquer outro lugar. Foi um namoro recheado de barracos, de brigas enormes e de vai e vem, bem típico da idade que estávamos. Viajei junto com a falia dele nas férias, e pude constatar que gostava mais da família do que dele próprio. Mas até que o namoro rendeu, acho que uns 8 meses, até que eu um dia, depois de um barraco, tomei um belo pé na bunda por telefone. Passou. Nunca mais vi. Doeu mais a separação da família do que dele propriamente dito.
Anos depois, eu tinha um rolo com um outro Juliano, coisa boba de dar uns pegas vez ou outra... To sentada bem bela na minha casa, interfone toca, era o Juliano. Eu o excomungando, como um peguete aparece na minha casa sem avisar, mandei subir... Quase morri de susto, pois o Juliano não era o peguete e sim o esquisitão de anos atrás, do nada, ressurgindo na minha frente. Disse que estava passando e resolveu parar. Tinha mudado, estava mais bonito, tinha casado, separado e tinha tido uma filha. Pude constatar depois que realmente tinha mudado, principalmente no que dizia respeito ao sexo, o tempo foi extremamente generoso com ele. Voltamos, mas dessa vez durou bem pouco, coisa de 3 meses, pois acabei conhecendo outra pessoa, e mesmo com a dor de novamente ter que me separar daquela família que eu adorava, foi minha vez de dar um pé na bunda por telefone...
E ele apenas concluiu... "O telefone nunca foi algo bom pra nós..."
Não mesmo baby...
Beijos pessoas

sexta-feira, junho 16, 2006

Bolhas de sabão...



O que gosto das bolhas é que elas tem a forma que a gente dá, que nossa imaginção cria... São como os momentos de felicidades, vem, voam e vão... Como bons momentos devem ser... Eles vão para que novos venham Façam bolhas no fim de senama...
Da forma e cores que vocês conseguirem imaginar...
Beijos pessoas!

segunda-feira, junho 12, 2006


E ai? O que vocês estão fazendo por aqui?
Sabem que dia é hoje??
Dia de fazer bobiça minha gente!!
Vamos! Vai!! Pq eu to indo!!!
Beijos e até amanhã....
Pretendo voltar toda assada!!!

quinta-feira, junho 08, 2006

É claro que o sol vai voltar amanhã...

Porque me disseram isso

Porque estou tentando acreditar nisso

Porque parece que senti um raiozinho fraco aparecendo por aqui

Porque não sou de entregar os pontos

Porque decidi que uma virgula agora se faz melhor que um ponto final

Porque estou aguardando os acontecimentos

Porque nem tudo depende de nossa vontade

Porque a vida sempre corre o curso que tem que seguir

Porque se ela - a vida - nos coloca em algumas situações é porque é preciso

Porque não posso sofrer por antecipação

Porque estou esperando Porque vou pagar pra ver

Porque confio no meu taco

Porque sei que posso

Porque posso porque sei o que quero

Porque mesmo não concordando e melhor apaziguar do que ir contra

Porque não adianta ficar tentando me antecipar aos fatos

Porque decidi que vai ser um dia de cada vez, sem me preocupar com o futuro

Porque a maré segue seu curso

Porque resolvi seguir a maré e aguardar

Porque a dor é inevitável, mas o sofrimento opcional

Porque além de mim, vejo que também estão pensando Porque as coisas lentamente estão melhorando

Porque apesar de tudo, acho que agora estou em paz

E principalmente:

Porque a Mônica além de me chamar de insana, me mandou tomar no cu

Porque a me comoveu com seu choro

Porque a Grazi está lá sangrando ajoelhada em pregos enormes enferrujados, pontudos e afiados a suplicar a minha volta

Porque o Bill além de me pegar pelos cabelos esta ameaçando quebrar meus dentes

Porque a Loira em Fuga fez uma campanha "quero post no Entre Tantas Eu"

Porque vocês todos pediram, mostraram um grande carinho...

E eu não resisti Estou voltando pessoas, aos poucos...

Mas estou voltando...

Beijos e obrigada a todo mundo.

segunda-feira, junho 05, 2006

Ponto Final...



Sempre gostei de três pontinhos... Pra mim sugerem que tem uma continuação, que existe algo mais, três pontos que nos fazem pensar no que vem além... E eu os uso muito, muito mais do que graticalmente, uso na minha vida... Nela coloco muitas reticências, é o que não foi dito, o que se deixou subentendido, é a vontade do algo mais, a espera do que há por vir... É quase um vício, por mais que tente me livrar deles, não adianta, as reticências, estão sempre presentes, a cada frase dita, a cada vontade expressada, na esperança de que o ouvinte ou o leitor, entenda que em cada ponto daquele contém inúmeras palavras não colocadas, inúmeros sonhos a serem realizados...

Mas existem momentos na vida que as reticências de nada adiantam, nada resolvem, apenas se resume na esperança... Na esperança idiota que os mistérios ali contidos serão desvendados e então esses três pontos se transformarão em um virgula para darmos continuidade na dissertação de nossa vida.

E há momentos que essa mutação nunca irá ocorrer, e é então importante, sabermos que um ponto final se faz necessário. Ultimamente ando querendo colocar muitos pontos finais, aqui no blog, no orkut, e também na minha vida, e por mais que me doa, acho que ela anda precisando de um ponto final, de uma página em branco, de um parágrafo novo.

Não sei se volto pessoas, talvez seja realmente um ponto final, tal vez apenas três pontos, um sobre o outro... Mas hoje, não sei responder.

Beijos

quinta-feira, junho 01, 2006

"Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade"
Clarice Lispector - A felicidade Clandestina

segunda-feira, maio 29, 2006



Minha vontade de postar, minhas idéias...
Tudo desceu por ai...
Quando as coisas melhorarem por aqui eu volto.
Por enquanto é hiatus!
Beijos pessoas e cuidem-sem!

sexta-feira, maio 26, 2006

Nota mental: Lembrar de não subir as escadas novamente. O tombo é grande de mais.

Se eu entrar em hiatus não se assustem ok?!

Bom final de semana pessoas.

quinta-feira, maio 25, 2006

quarta-feira, maio 24, 2006

Enquanto isso no mundo de Yogurte...

Sorte de hoje: Você nunca mais precisará se preocupar em ter uma renda estável.

Deus, como eu esperei ouvir isso!!

Cabe agora saber se vai começar a chuver dinheiro Se vou conseguir contruir uma máquina pra fabrica-lo

Ou Se vou me conformar com a ninharia que eu ganho!

Um bom dia pessoas!

terça-feira, maio 23, 2006

Não me rotule... Sou incomum

Recebi um email ontem de uma moça que diz ler meu blog com certa regularidade, e se mostrou chocada, pois estaria eu fazendo apologia às drogas. Eu? Quem sou eu pra dizer, use ou não use determinada coisa! Não faço apologia a nada! Ou melhor, apenas a cada um de nós ser o que realmente é, e dessa forma tentar ser feliz.
Eu não faço apologia às drogas. Mas eu não posso riscá-las da minha vida, essa foi e será sempre minha vida. Eu fumei maconha (e até dou uns pegas vez ou outra ainda), eu cheirei lança-perfume, eu cheirei cocaína (e sinceramente não acho nada de mais quem vez ou outra pega umas gramas pra se divertir em casa). Me orgulho disso?! Não, talvez não, mas esse foi o meu passado e não tenho como mudar.

Ninguém me vê aqui dizendo, "use drogas, é legal", "eu uso drogas e acho divertido". Não sou nenhuma formadora de opiniões e ninguém aqui é maria-vai-com-as-outras, eu não faço pq vc faz e vc não vai fazer só pq eu faço! Não me dê bandeiras que não vou carregar, não me rotule sem me conhecer, pois vc me conhecendo, verá que sou impossível de rotular. Não condeno, nem absolvo as pessoas, cada um sabe o que lhe convém e o que lhe serve, não interferindo na vida de ninguém, não ferindo alguém, vc nunca me verá dizer que esta errado. Eu fiz da minha vida o que achei que fosse certo, errando ou acertando, eu decidi meus passos, ninguém me obrigou a usar nada do que usei, usei pq quis e assumi todas as conseqüências que isso possa ter me trazido.

Somos livres até o ponto que nossa liberdade invada a liberdade de alguém, e acho que a minha não invade a de ninguém. Aqui não incentivo ninguém a usar coisa alguma, apenas falo da minha vida, e não acho que minhas experiências fariam alguém fumar maconha, ou cheirar cocaína, ou tentar se matar (pq sim, eu tb já tentei isso!).

E respondendo a sua pergunta, seria utopia minha querer proteger meu filho disso, criar uma redoma em volta dele em vez de protegê-lo tornaria-o despreparado para mundo. Afinal nossos filhos são do mundo! E seria burrice minha pensar que ele um dia não venha a ter contatos com drogas. Minha vantagem é que sei na prática de todos prós e contras disso, mas ninguém precisa saber, uma boa educação, instrução e principalmente espaço pra que ele possa se abrir é suficiente. E ele terá tudo isso, educação, instrução e espaço. Espaço pra mesmo conhecendo tudo a respeito, pra mesmo sabendo os prós e contras, querer experimentar. Se eu quero isso? Claro que não, por minha vontade ele nunca teria essa curiosidade, mas não é assim que acontece. E sinceramente se ele um dia tiver vontade de fumar um baseado, eu mesma fecharei um com ele, fumaremos juntos, dentro de casa, sentados na sala. Melhor assim, sob meus olhos e com total abertura, do que e ruas escuras com pessoas que ele mal conheça, como foi meu caso. Não fazendo terrorismo contra drogas a ele, e sim, de uma maneira real e direta, com verdade. Acho que assim o protejo mais. Quem sabe não falta um pouco disso a você e a todos os pais de meninos e meninas que se perdem nesse caminho? Antes de serem pais, sejam amigos, e amigos servem para fumar um back de vez enquando.

Beijos pessoas.

segunda-feira, maio 22, 2006

Da série: Os homens da minha vida...

Josias
Foi numa fase nebulosa da minha vida, aos quatorze anos briguei com o mundo, com a família e fui morar num JK que um tio doido de uma amiga alugou em seu nome, claro pq com 14 anos ninguém alugaria um JK pra mim. Na minha casa você encontrava, um colchão, um frigobar, maconha, água e miojo, e muita gente. Como era a única que morava sozinha, logo aquilo virou uma republica e sozinha eu não estava nunca. Mesmo com toda essa pinta de rebelde eu nunca larguei a escola, pois queria provar pra minha mãe que ia conseguir e que as palavras dela, de que não seria ninguém na vida nunca iam acontecer. Como o que eu ganhava mal dava pra me sustentar, foi nessa época depois de 30 dias morando sozinha que aprendi a fazer gato de luz, ou pagava o aluguel e comia, ou pagava a luz, resolvi fazer gato da vizinha, uma senhora idosa que nunca desconfiou de nada. Hoje tenho pena dela, pagou minha luz por quase 6 meses.
Meio que pra tentar me encontrar e dar uma de cult, comecei a fazer um curso de teatro e foi lá que o conheci. Ele era mais velho que eu e feio, muito feio mesmo, baixinho, magrinho, completamente esquisito. Era o palhaço do grupo e foi o primeiro a vir falar comigo, nos tornamos amigos e ele meio que se chocou com o modo que eu vivia. Fazia o estilo careta, na verdade na época era o único amigo careta que eu conhecia, me fazia rir muito numa fase que não via muita graça nas coisas. Começamos a sair e eu ficava com ele, ficava mais pq sinceramente não tinha nada melhor a fazer e levava ele no oba oba, sumia muitos dias sem dar explicação e nem precisava mesmo, pq na minha cabeça não tínhamos nada, ele era apenas um amigo esquisito que eu dava uns beijos de vez em quando.
Um dia ele se encheu disso e disse, ou assumimos algo ou paramos por aqui, pq não agüento mais isso. Bem, assumimos, estávamos namorando e eu ao seu lado me achando uma ET, pois não tínhamos nada parecido, com ele não fumava maconha, não apresentava meus amigos doidos, era meu lado certo de uma vida incerta. Mas foi ele tb que me mostrou que o caminho talvez não fosse esse que tinha escolhido, como cabeça dura, ouvia tudo e mesmo concordando com algumas coisas discordava de tudo. Com ele não usava minhas roupas pretas, não usava coturnos, geralmente era normal em me vestir, mais por ele do que por mim.
Costumo dizer que ele era um santo, pois quase 6meses de namoro não tínhamos transado, apesar de todos, inclusive ele, acreditarem que não era mais virgem, um dia dormindo na casa dele ele veio todo se chegando e eu disse que nunca tinha transado, pude ver na cara dele o choque, pois sinceramente eu passava uma idéia de que isso tinha acontecido a muito tempo. E ele teve toda a paciência comigo, nunca vi alguém gastar tanto em motel pra nada acontecer.
Porque a cena era a seguinte: Vamos? Vamos! Saíamos pra jantar e íamos dormir fora, pq minha casa era sempre uma zona e na casa dele havia os pais. Chegávamos no motel, era arreto, arreto e tentativa, pq na hora H sempre dava pra trás. Por pudor? Não, por dor mesmo! Caralho, pq dói pra caramba viu! E ele nunca se importou, sempre disse: "Relaxa outro dia tentamos de novo."
E foram diversas tentativas assim. Muitas mesmo! Até que um dia eu cansei de ser a virgem rebelde e disse: "Escuta aqui, hoje vai, mesmo que eu disser pra parar continua, pq aquela merda não pode ser de chumbo". E assim foi, quase morri de dor e quando rompeu o hímen a única coisa que eu queria era que ele não se mexesse e gritava : "Tá já entrou, agora para, não te mexe, não sou mais virgem, mas tira esse troço de dentro de mim."
Com o tempo claro que as coisas foram melhorando e eu começando a gostar do babado. Já estávamos a um ano juntos e ele inconformado com aquela situação de eu não falar com a minha mãe, tomou a iniciativa de nos aproximar. Confesso que queria muito isso, que sentia saudades de casa, mas nunca daria o primeiro passo. Um dia sem eu saber promoveu um encontro entre nós duas e entre muitas palavras duras, agressões, lágrimas e desculpas voltamos as boas. Tanto ele quanto minha mãe queriam que eu voltasse pra casa, mas continuei no meu canto por mais alguns meses, mais por cabeça dura e menos por vontade.
Depois que voltei pra casa, as coisas entre nós melhoraram, eu deixei de lado o meu lado rebelde que nunca existiu na verdade e seguimos em frente.
Estávamos há quase dois anos juntos quando descobri que não o amava mais, e foi duro tomar a decisão de terminar. Era a primeira vez que terminava um relacionamento e desde ai descobri que é muito mais difícil dar do que receber um fora. Durante a conversa vendo um homem feito chorar como bebê quase voltei atrás diversas vezes, mas não o amava mais como homem, ele tinha se tornado um grande amigo e o queria apenas dessa forma.
Continuamos no grupo de teatro e confesso que foi difícil pra mim vê-lo daquele jeito, ele literalmente estava sofrendo, como percebi que aquela convivência estava fazendo mal pra ele decidi dar um tempo no teatro, tínhamos acabado de encenar uma peça e pedi pro diretor uma licença de 4 meses. Cortei durante esse período todo e qualquer tipo de contato, não atendia as ligações, nada. Não por maldade, mas por querer que ele ficasse bem.
Quando retornei ao grupo ele dava de casinho com outra menina, muito bonita por sinal, e fiquei feliz por ele. Acontece que no fundo me deu uma dor, acho que foi mais orgulho do que qualquer outra coisa. Claro que ele nunca soube disso, eu tinha voltado a ser a Jana amiga novamente e não estava disposta a retomar algo que pudesse nos fazer sofrer novamente
Fiquei mais um ano no grupo, e mesmo o namoro dele com essa menina tendo terminado nunca mais rolou nada, pq tb comecei a namorar outra pessoa.
Depois que sai de lá, nunca mais o vi, mas guardo um carinho todo especial por ele, pois foi ele o responsável por grandes mudanças na minha vida.
Legendas a pedidos:
JK - São aqueles conjugados de quarto e sala, ou melhor, cozinha-sala-quarto, tudo uma coisa só!
Beijos pessoas e uma boa semana

sexta-feira, maio 19, 2006

Porque...

Porque você me surpreende quando estou quase jogando tudo pro espaço
Porque você se cala quando quero brigar
Porque você troca de lado na cama, quando quero ver tv até tarde
Porque você liga pra me dar bom dia
Porque você se preocupa com meu filho e com a minha mãe
Porque você não se importa de ir a um restaurante só pq gosto
Porque você mesmo com todos os defeitos têm qualidades que os superam
Porque você é prático pra resolver as coisas
Porque você pode até não falar, mas faz
Porque você me puxa pra realidade quando sonho de mais
Porque você me faz sonhar quando a realidade esta dura
Porque vocême salva de várias enrrascadas
Porque você entende meu silêncio
Porque você entende ainda mais minha verborragia desenfreada
Porque você aprendeu a conviver com meus ataques de fúria
Porque você acaba no fim fazendo as minhas vontades
Porque você olha filmes que não gosta só pra me ver feliz
Porque você acha bobo mas me consola quando choro em filmes
Porque você muitas vezes faz mais do que é preciso
Porque você não reclama do meu lado consumista
Porque você entende quando meu não quer dizer sim
Porque você me respeita do mesmo modo que te respeito
Porque você traz chocolate pra nós e ri quando como tudo sozinha
Porque você me faz feliz e pronto.

quarta-feira, maio 17, 2006

Roda Viva...


E caso alguém sinta minha falta, hoje, eu estou ali no canto achando a vida meio sem graça. E ela - a vida -, por sua vez, me achando mais sem sal ainda.

terça-feira, maio 16, 2006

Nem sempre...


"Quem conheçe um verdadeiro sorriso Sabe que nem todo palhaço é feliz"






Nem sempre dá pessoas, inté

segunda-feira, maio 15, 2006

Da série: Os homens da minha vida...

Ricardo

Foi meu primeiro namorado de verdade. Passava pro problemas pessoais bem sérios, fazia menos de um ano que tinha perdido meu pai, nosso nível financeiro havia caído bastante e tive que sair de um colégio de freiras para um colégio estadual que eu odiava. Estava na sexta série e tinha começado meu processo de rebeldia "eu sou uma incompreendida e vou chocar todo mundo", tudo aparência, no fundo era uma menina acuada. Ele tb estava na sexta série, mas em outra sala, até o dia em que uma amiga fez todo o rebu que fez eu nunca tinha notado que ele existia
Nesse dia essa amiga da sala dele interrompeu a aula de Português que tinha após o intervalo, pedindo pra falar comigo, o professor que ia com a minha cara me liberou, sai da sala com cara de quem não esta entendendo nada, e ela disse que o Ricardo da sala dela tava afim de mim e queria levar um papo. Eu simplesmente fiz cara de paisagem, disse que não sabia quem era o guri e que se ele queria falar comigo que viesse falar e não mandar pombo correio... Aproveitei que tava fora da aula e fui no banheiro, quando sai do banheiro dei de cara com um guri de cabelos cacheados, olhos puxadinhos que sorriam (até hj amo olhos puxados), trancando a passagem, pedi licença e ele disse que estava ali pra falar comigo já que eu não gostava de pombos...
Confesso que achei ele charmozinho, sorriso safado e olhos pequenos me chamaram a atenção. Com cara de desdém disse que estava em aula que no fim da aula falávamos... No final da manhã ele estava me esperando na porta da sala, saímos da escola conversando e ele me convidou pra ir na casa dele a tarde, fiquei pasma quando ele me disse onde morava, era na mesma rua que eu! Como eu nunca tinha notado essa criatura que morava na mesma rua, com 2 quadras de diferença e estudava naquele cu de escola comigo. Meio da tarde apareci lá na frente da casa dele, ele desceu e ficamos conversando nos degraus que davam pro prédio dele, o pai dele era engenheiro e tinha construído o prédio que tinha o nome do irmão. O tempo passou rápido, ele me fazia rir muito (adoro homens que me faça rir) e quando estava vindo embora ele perguntou se queria namorar com ele (Sim! Naquele tempo ainda perguntavam!), eu disse que tinha que pensar, toda fazendo charme, mas na verdade eu tinha que perguntar pra minha mãe se ela deixava (hahahhahahaha).
No jantar cheia de onda perguntei pra mãe se ela deixava eu namorar, pq tinham me pedido em namoro, ela perguntou todas as referências e deixou... No outro dia, na hora do intervalo, ele veio falar comigo, disse que aceitava e fomos ficar juntos atrás do ginásio. Fomos o burburinho daquele cu de escola naquele dia! Voltando do intervalo a mesma amiga que tinha servido de cupido fechou a porta da minha sala na cara do professor pra que pudéssemos nos despedir, virei zoeira na hora.
Nas primeiras semanas, conheci a família dele, fui a um casamento da prima, ele viajou comigo pra fazenda (foi o único namorado que já levei lá). Era o típico relacionamento de adolescentes, vivíamos socados um na casa do outro, passávamos o tempo todo juntos na escola, eu acabava fazendo todos os trabalhos dele, e era recheados de brigas, de tempos, de idas e voltas. Numa dessas brigas ele ficou com uma loira aguada da sala dele, quase surtei quando vi ele com ela sentados na frente do prédio... Virou minha inimiga número um.
Foi a primeira vez que sofri por alguém, eu realmente gostava dele, chorei noites inteiras, fiquei apática e o rolo dele com a loira terminou, voltamos e ficamos bem, mas eu sempre com o fantasma da infeliz.
Sim, se vocês querem saber, foi com ele que deixei rolar a mão boba, nos arretávamos mas nunca passou disso, eu tinha só 12 anos né!! E foi com ele que tive meu primeiro arreto-orgasmo...
Depois que voltamos, depois de mais umas idas e vindas, acabamos de vez. Ou melhor ele me chutou, apenas terminou, sem maiores explicações, sem maiores esclarecimentos... Ele foi jogar bola e eu fui me trancar no quarto e chorar...
Foi a primeira de muitas vezes que achei que ele era o único homem da minha vida (bem coisa de adolescente)... Continuamos estudando na mesma escola e por muito tempo eu gostei dele, gostava tanto que quando eu soube que ele tava namorando de novo(a loira aguada da sala dele), sai da aula ao prantos... Passava na casa dele infinitas vezes, era algo meio masoquista, de ficar procurando pra sofrer mais.
Nunca mais nos falamos, apesar de nos cruzarmos sempre...
Quando estava no segundo grau, vi ele passando por mim, rolou apenas um oi, mas aqueles olhos puxados ainda sorriam...
Depois disso nunca mais....
Beijos pessoas.
Uma boa semana pra vocês!

sexta-feira, maio 12, 2006

- Mãe eu te amo!

Dito assim depois de uma bronca danada, te amolece as pernas, te enche os olhos d'água e te faz sentir culpada pela bronca que vc agora já acha que foi desnecessária...

*****

Começa com um abrir de papel, a confirmação de que agora você já é mãe, geralmente essa sensação vem recheada de enjôos e desejos esquisitos, depois nos tornamos a figura típica de mãe com aquela barriga enorme, tudo lindo, mas esquecem-se das pernas inchadas, do cansaço, da dor nas costas, da briga em tentar arranjar uma posição confortável na cama. Também tem a mágica de saber que outro ser está crescendo e ganhando formas dentro de nós. Por mais que me expliquem de forma científica, pra mim, isso é um milagre, criar unhas, cabelos, um coração, mãos, pés e braços dentro de mim??? Não existe nenhuma explicação científica que me convença.

E eles vêm ao mundo e nos sentimos felizes e assustadas, como cuidar daquele ser tão pequeno, tão indefeso. Como adivinhar que choro é aquele, dor, fome, sono, ou apenas choro de colo? Mas aprendemos, aprendemos a superar esse medo, e nos deliciamos a cada nova careta, quando esbosam um sorriso e chegamos ao ápice do prazer quando ouvimos sua boca pequena dizendo "mamãe".

E eles crescem e tornam-se nossos, você sabe que eles estão em segurança no quarto, dormindo, acompanham a todos os eventos familiares.

Mas mãe é também dizer muito mais não do que sim, é saber que existe uma grande diferença em amar, e educar com amor. É segurar o braço forte na hora de dar vacina, é deixar que mesmo com todo amor sentido nossos olhos transpareçam aquela ponta de desapontamento. É ficar duas horas em pé esperando que eles arrumem o quarto, tarefa que faríamos em 15 minutos. É fazer com que eles paguem as balas que pegaram no mercadinho da esquina. Que comam na mesa, salada, carne, arroz e feijão.

É ouvir que a mãe da fulaninha deixa a amiga ficar na festa até mais tarde e mesmo assim ficar firme no seu limite de horário e ser taxada de cruel... Ser mãe é deixar que nossos filhos caiam, para que aprendam a andar com as próprias pernas.

E eles aprendem, e crescem, sei que o meu vai crescer também, e vai pro mundo, porque na verdade os criamos para isso. E sei que a noticia diária passará a ser por telefonemas, que as visitas serão espaçadas e que a saudade aumentará a cada dia.

E eles crescem tornam-se homens e mulheres de bem, porque ouviram muito nãos pela vida e cresceram com isso, porque ensinamos os valores que eram necessários para esse crescimento... Então somos recompensadas pelo bom trabalho, tornamo-nos avós, mães com açúcar, onde não temos a obrigação de educar, quando não sentimos a dor de dizer não, quando ai então podemos nos deliciar com os "sin's" dessa vida, para desespero de todos os nossos filhos....

Para todas as mães e avós (e para mim tb né) que por aqui passam, um excelente dia da mães!

quinta-feira, maio 11, 2006

Cada Qual



"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo pouco importa; o essencial é que saiba amar." Machado de Assis

quarta-feira, maio 10, 2006

Quando os mortos resolvem assombrar

O que ouvi ontem foi algo que esperei por tanto tempo..
Só que nesse momento não tem mais sentido, não tem mais razão...
Me pareceu apenas palavras desconexas e sem nenhum objetivo...
Desculpa, você perdeu o prazo....
Seu amor venceu e já te tirei da prateleira...
Mas foi bom, obrigada...
Serviu pra te mostrar que eu estava certa.
Você me fez lembrar de palavras que te disse há muito tempo, de como eu previ que esse dia chegaria...
E esse dia chegou...
Foi ontem...
E eu estava certa, como disse que estaria...
Mas já era tarde...
Tenho que confessar, me deu prazer em dizer que era muito tarde pra você!
Agora conviva com isso...
Porque com a idéia de que eu tinha razão eu sei conviver muito bem...

UPI DEITE:
Tá tudo mundo confundindo.... Isso nada tem a ver com o namorido... Foi um ex, que resolveu resurgir...

segunda-feira, maio 08, 2006

Da série: Os homens da minha vida...

Daniel
Então, ele era o irmão mais velho da minha melhor amiga, a Lu, estudávamos na mesma escola, mas era na casa da Lu que tínhamos o maior contato, até pq eu não saia de lá nunca. Alias ela era perfeita de irmão, tinha 4, todos homens, uma escadinha de cara bonito, o Daniel era o mais novo dos 4, estava na quinta série, moreno, de olho verde e boca carnuda, não era necessáriamente lindo, mas tinha seus atrativos.
No meio da febre do Rafa ela veio com um papo pra mim desencanar e me ligar nas pessoas. Quase a obrigando a falar ela me disse que o Dani, era a fim de mim, mas tímido que só ele ficava só naquelas brincadeiras de amigo. Ia ter o aniversário dele e eu já estava convidada, uma festa na casa dele, as tão famosas reuniões dançantes, o que eu não sabia era que já estava certo que ele chegava em mim na tal festa. Me bateu o pavor, pois eu era o que os adolescentes de hoje chamam de LV (língua virgem), BV (boca virgem) eu não era mais pois tinha dado o selinho no Leo, só que eu não podia chegar no dia sem ter beijado e sem saber onde enfiar a minha língua. Claro que na teoria eu sabia tudo, pq bem antes de existir Capricho eu lia Carinho, uma dessas revistinhas de adolescentes, mas na prática, bem na prática eu só imaginava o que era.
Bem, como cabeça de adolescente viaja, a Lu e eu chegamos a conclusão que eu tinha que desvirginar a boca, mas não podia ser com qualquer um, tinha que ser com alguém que já tivesse beijado. Ai me veio a idéia: "Vou pedir pro Chico!". Ela ficou apavorada, já que o Chico era outro irmão mais velho dela, aliás bem mais velho que eu, ago em torno de 6 anos. Mas eu disse que já tinha decidido e que depois da aula eu ia na casa dela e falar com o Chico.
Almocei lá, nunca passei tanta vergonha, mas eu era meio da pá virada, cheguei pro Chico e disse: "Senta aqui que o papo é sério, eu to afim do teu irmão, e teu irmão ta afim de mim, a gente vai ficar no aniversário dele, mas eu nunca beijei assim de língua e como tu já, eu quero que tu me beije e me mostre como é, claro que o Dani não pode saber, ninguém pode saber, só a Lu sabe. E não vem com historinha pq isso não tem nada a ver é só um acordo e pronto. Não tenho como pedir pra mais ninguém, vai vc mesmo", disse sem nem respirar, ele lógico achou cômico e depois de várias insistências minhas e da Lu ele topou.
A Lu nos deixou sozinhos no quarto e ele veio me ensinar, tudo muito mecânico, tudo muito sem graça, tudo muito nojento (eu tava odiando aquela língua!!!), tudo sem magia, mas pronto eu tinha dado meu primeiro beijo com o irmão do cara que eu tava afim só pra não fazer feio. Estava feito, não era mais LV. A Lu veio saber como era, disse que era horrível, e não sabia pq gostavam tanto... Mas que algo de bom eu deveria descobrir um dia é.
No dia do aniversário do Dani, claro com tudo certo, e confirmado que eu não diria não pra ele, a gente foi dançar uma música lenta (hj em dia nem dançam mais isso), e a música foi esquentando, ele me abraçando, beijando minha orelha e foi... Tive meu primeiro beijo de verdade, com vontade, com quem eu achava legal... E descobri o que o beijo, o que aquela língua tem de bom, tem que ser dado com vontade em quem vc quer
E foi assim, ficamos juntos por um bom tempo, 1 ano e poucos, não éramos namorados, éramos ficantes contínuos, ficávamos juntos na escola, nas festinhas, mas não fazíamos programas de fim de semana, e não nos cobrávamos nada. Foi uma fase boa, não tinha nada de mão boba pra lá, ou pra cá, era apenas beijos bons, uns mais intensos que outros, mas uma fase que eu aproveitei muito. Brigávamos vez que outra, mas sempre ficávamos juntos na festa seguinte.
No final do ano seguinte eu sai da escola, perdi contato com a Lu e com o Dani, fui reencontrá-lo já no segundo grau, estudávamos perto, ai sim rolou um remember bem mais interessante, com muita mão boba e tudo que tinha direito...
E posso dizer que pra ele o tempo foi muuuuuiiiito generoso. Foi bom matar a saudade....
Beijos Pessoas

sexta-feira, maio 05, 2006

Assim...

Ontem tive uma noite perfeita! Fui com duas amigas num restaurante japonês. Me diverti horrores, comemos muito, rimos, brincamos, encontramos o Seninha e o Ronaldinho Gaúcho (o primeiro proprietário do local, o segundo rapaz que trabalha no restaurante e é a cara o craque), queria saber que outras celebridades eles escondem lá. Tudo isso regado a muuuuuito sake. Me diverti horrores, enchi a cara e foi maravilhoso!

Cheguei em casa, com aquela quantidade de sake na cabeça só pensando em bobiça, namorido chegou e a noite... A noite eu só posso dizer que foi longaaaaa e deixaria a Bruna Surfistinha vermelha! Estou revigorada!! E namorido sem saber que bicho que me deu ontem!! Descobri a força do sake! Isso me fez pensar e ter uma tremenda dúvida... Como a Moniquinha conseguiu resistir?? (piada que só eu e ela vamos entender kkkkk)

Quem tem boca vai a Roma... Ou ganha template novo!! Sim!!! Funcionou e entraremos em obra para melhor servi-los!! Logo logo, o Entre Tantas estará de cara nova.... Alguém por favor pode me dizer o meu login e senha do Haloscan??? A ameba aqui não consegue lembrar!!! E caso a mente não funcione e nenhum de vocês saibam os comentários ficaram com a cara antiga, porque não vou fazer uma nova conta e perder tudo...

Agora deixa eu ver se consigo descansar um pouco, pq to com um pinguinho de ressaca e to com soninho, pq EU NÃO DORMI ESSA NOITE NÉ! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Beijos pessoas e um excelente finde!

quinta-feira, maio 04, 2006

Palhaços..

Ontem ao ler esta crônica da Martha Medeiros, publicada no Jornal Zero Hora, não pensei duas vezes pra dividí-la com vocês. Todo mundo sabe que não falo de politica aqui, porque esse blog não tem nenhum objetivo além de falar baboseiras sobre minha própria vida, mas esta eu não resisti. Bem vindos ao maior circo da terra, chamado Brasil!
Carequinha e Garotinho
Falou em "o maior espetáculo da terra", lembramos logo de circo. E desta vez o Brasil vai mesmo assistir a um espetáculo que faz jus a este nome. Em agosto desembarca em São Paulo e no Rio o Cirque du Soleil, que apresentará, em duas horas e 40 minutos, a tecnologia e a criatividade que revolucionaram a arte circense no mundo todo. Saem bichos amestrados, entram acrobatas que só faltam voar - e nem sei se não voam mesmo.
Nunca fui muito fã de circo. Gostava dos números no trapézio, mas macacos vestindo saiote de tule me davam pena, e os palhaços, nem se fala. Nunca vi a menor graça no figurino, na maquiagem e muito menos nas piadas, e seria hipócrita se dissesse que a morte do Carequinha, em abril último, me provocou alguma nostalgia. Quando soube da notícia, não senti nada. Só agora, com um mês de atraso, entendo a importância dele. Carequinha simbolizava o palhaço ingênuo, humilde, cujo único propósito era entreter a família brasileira e dar alegria às crianças. Fez televisão, gravou discos, participou de programas humorísticos, sempre levando em consideração o respeitável público, que ele respeitava mesmo. Bem diferente dos outros palhaços que nos restaram.
Agora temos Garotinho, que já nasceu com o nome perfeito para brilhar no picadeiro. Garotinho e sua pantomima, Garotinho e sua falta de senso do ridículo, Garotinho e sua inseparável partner, Garotinho e sua imensa platéia, que felizmente não o está aplaudindo, mas que está sendo forçada a engoli-lo. Ele faz greve de fome, mas a náusea é nossa.
Renato Russo perguntava "que país é este?". Estivesse vivo ainda, trocaria para "que circo é este?", onde uma mulher barbada dança em plenário para comemorar impunidades e os políticos fazem mágica pra sobreviver a tanto escândalo. Têm sido péssimos na arte do ilusionismo, ninguém mais acredita neles, mas seguem firmes em cartaz. O dono do circo, então, é o papagaio que fala. Repete sempre a mesma coisa, botando o público pra dormir. E o público, em surto hipnótico, dorme.
Hoje tem marmelada, amanhã terá marmelada, há marmelada pra dar e vender - principalmente vender -, e tem palhaço pra todos os gostos. Se é de pão e circo que precisamos, fico eu aqui sonhando com um Brasil mais ao estilo Cirque du Soleil, bem administrado, levando ao público cultura, beleza, profissionalismo, modernidade e magia sem palhaçada, mas aí abro o jornal, dou de cara com um pré-candidato à presidência estendido num sofá vagabundo fazendo o número do perseguido e me dou conta de que ainda vai levar algum tempo para o Brasil deixar de ser este circo dos horrores.
Beijos pessoas!

terça-feira, maio 02, 2006

Da série: Os homens da minha vida...

Rafael
Foi na quarta série, ele era repetente, loiro, olhos azuis, magro, esguio... Lindo. Pra variar cai de 4. Ele foi o causador de 2 grandes traumas da minha vida.
Tínhamos um amigo em comum, Ricardo, era o Relações Públicas da sala. Um dia já não agüentando mais e por conselho da melhor amiga da época, Luciana, acabei contando pro Ricardo que era afim do Rafa, mas implorei, supliquei pra ele não contar nada, apenas sondar o terreno.
E alguém ai já viu homem manter segredo entre eles?
Em menos de 2 horas a sala toda já sabia que eu era afim do cara. E pasmem... Segundo o Ricardo ele também me achava bonitinha, o problema era meu cabelo, que era crespo. Nunca tinha ligado pra isso, mas cara nesse dia comecei a sonhar com a pílula do cabelo liso. Trauma número um instalado na pessoa aqui, adolescente e toda neurótica.
Comecei a fazer toca (para os homens que nem sonham o que é isso: Há milênios antes da chapinha ser inventada, existia uma técnica pra alisar as madeixas, a gente enrolava o cabelo em volta da cabeça, como uma toca, para tentar ter algo parecido que aquelas loiras aguadas que sempre temos de colegas tinham naturalmente). Meu cabelo ficou liso, e eu pensava que meus problemas todos estavam resolvidos... Santa ignorância
Na verdade o cara, tava era se divertindo com a situação, e a boboca aqui correndo atrás dele como cadela no cio, cada vez ele inventava uma coisa,e eu ia lá tentando como uma desesperada solucionar o "problema". Foi assim quase a metade do ano.
Até que eu acordei pra vida... Ou melhor, apareceu uma carinha bem mais experiente a fim de mim, e como nessa época as paixões eternas acabam de um dia para o outro... Eu mudei de paixão.
Esse outro carinha é irmão mais velho da Luciana (lembram aquela lá do início do post), estudava na quinta série, mas isso é assunto para segunda que vem.
Só sei que por causa dele, deixei de lado o anjo de cabelos loiros e olhos azuis. Ué? Mas cadê o outro trauma, vcs devem estar se perguntando... O Rafael foi o único ser loiro que me chamou atenção, depois disso criei na minha cabeça uma mensagem subliminar que nenhum loiro presta, que são todos uns dissimulados, e mesmo passando vários anos e chegado a conclusão de que esse é um problema dos homens em geral, não consigo até hoje achar um loiro atraente, nem o Brad Pitt!
Não to cuspindo no prato que comi, pq alias deste eu nem provei, mas encontrei ele no orkut, e acho que todas as minhas pragas jogadas a cada fora que eu levava dele, surtiram efeito... Digamos que o tempo não foi nada generoso com ele...
Pois é, minhas pragas pegam!!! Cuidado!
Beijos pessoas, e uma boa semana!

sexta-feira, abril 28, 2006




"Ah, se já perdemos a noção da hora.

Se juntos já jogamos tudo fora

Me conta agora como hei de partir

Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios

Rompi com o mundo, queimei meus navios

Me diz pra onde é que ainda posso ir

Se nós, nas travessuras das noites eternas

Já confundimos tanto as nossas pernas

Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão

Se na bagunça do teu coração

Meu sangue errou de veia e se perdeu..."

(Ana Carolina/Chico Buarque - Eu te amo)

Beijos Pessoas, um bom feriado, e que o sol brilhe por ai!

terça-feira, abril 25, 2006

101 coisas sobre mim

Eu não posso ver uma lista que já quero sair fazendo.... Roubei essa lá da Vaca Mor.

1. Acredito em destino, mas acredito mais no livre arbítrio;
2. Esmaltes, só se for renda ou tons de vermelho escuro;
3. Deixei de fumar a mais de um ano;
4. Aprendi a tocar escaleta na banda marcial da escola;
5. Não tenho mais amídalas e nem apêndice;
6. Com raras exceções, não sei nada de música internacional;
7. Quer me fazer feliz, como pinto no lixo? Me de livros de presentes;
8. Apenas a pouco tempo descobri que o DVD toca CD;
9. Uso bucha vegetal e óleo amêndoas a cada banho;
10. Quando engravidei, engordei 28kg, e nunca mais voltei a minha antiga forma;
11. Sou a caçula de 12 filhos, mas tenho apenas uma irmã de ambos os lados;
12. Bebo chimarrão o dia todo;
13. Sempre quis me vestir de noiva, mas já desisti da idéia;
14. Fiz teatro durante 4 anos, já me apresentei em Montevidéu e São Paulo;
15. Tenho fobia a escuro, breu total nunca;
16. Durmo do lado esquerdo da cama;
17. Tenho verdadeira paixão por sapatos;
18. Não sei controlar meus gastos;
19. Sou impulsiva ao cubo, depois eu penso no que deu;
20. Tenho verdadeiro pânico de baratas;
21. Meu pai me faz imensa falta;
22. Uma vez tentei me matar, tomando remédios;
23. Fiz terapia durante muitos anos;
24. Meu relacionamento com minha mãe sempre foi conturbado;
25. Sou espírita;
26. Odeio meu nome;
27. Sou gremista;
28. Odeio meias;
29. Por mais frio que esteja, não consigo dormir de roupa;
30. Não uso relógio;
31. Não saio sem brincos;
32. Amo dançar, apesar de fazer bem menos do que gostaria;
33. Sou muito mais emoção que razão;
34. Adoro frio, prefiro serra à praia;
35. Tenho habilitação tipo A e B;
36. Já tive motos;
37. Já fiquei um ano sem andar por conta de um acidente de moto;
38. Calço 36;
39. Prefiro as verdades, mesmo que doam;
40. Não sei ficar de boca fechada;
41. Sou extremamente sensível e chorona;
42. Não uso calcinhas;
43. Adoro comprar;
44. Tenho uma mancha de nascença nas costas e outra na coxa;
45. Sou amiga pra todas as horas, até que vc me decepcione;
46. Sou nervosa e muitas vezes perco o controle;
47. Sou faixa marrom no karate;
48. Gravo números com facilidade;
49. Odeio exatas;
50. Já cursei psicologia, e larguei na metade do curso;
51. Cursava direito, e tive que trancar;
52. Volto a estudar em 2007, mas não sei o que ainda;
53. Esqueço nomes com facilidade;
54. Não desligo o celular nunca;
55. Sou ariana, com ascendente em aquário e lua em peixes;
56. No horóspoco chinês, sou carneiro;
57. Já fim meu mapa astral;
58. Tentei fazer yoga e não agüentei;
59. Falo muito palavrão;
60. Não levo desaforo pra casa;
61. Adoro dar presentes;
62. Já me deram um outdoor de presente;
63. Quer me conquistar? Fondue e vinho;
64. Sou romântica, apesar de quase nunca admitir isso;
65. Sou carente, e todo mundo sabe;
66. Prefiro lápis a caneta;
67. A última coisa que tenho que fazer antes de dormir é xixi;
68. Sofri de insônia por quase 10 anos;
69. Não me vejo morando no interior;
70. Meus joelhos são de platina;
71. Sou uma negação em qualquer esporte;
72. Não ligo muito pra opinião alheia;
73. Sou teimosa e cabeça dura;
74. Já namorei um negro só pra contrariar a família preconceituosa;
75. Quebrei a perna 9 vezes;
76. Sou desastrada;
77. Choro em qualquer tipo de filmes;
78. Já usei drogas;
79. Girassóis são minhas flores preferidas;
80. Já terminei um noivado a um mês do casamento por causa de outra pessoa;
81. Sempre acho que tem algo por trás do que estão me dizendo;
82. Sou de juntar as coisas, tenho várias caixas com "lembranças";
83. Minhas tatuagens pra mim tem grande significado;
84. Nunca quis ser mãe, hoje quero mais um filho;
85. Gramado (Serra Gaúcha) é meu lugar especial;
86. Perdi a virgindade aos 15 anos, apesar de muita gente achar que foi antes;
87. Lavo os meus cabelos todos os dias;
88. Adoro comer bem, mas odeio lugares cheios de frescuras;
89. Já li Água Viva (Clarisse Lispector) 23 vezes;
90. Sou pouco organizada;
91. Depois que cismo com uma coisa, ninguém me faz mudar de idéia;
92. Sou ciumenta;
93. Tem dias que queria sumir;
94. Sou míope e não consigo usar lentes;
95. Lavo minhas mãos a cada meia hora;
96. Palavras machucam mais que tapas;
97. Sei ser cruel, quando quero;
98. Odeio serviços domésticos, mas tem dias que me baixa a "Maria";
99. Não sei ser superficial e nem indiferente;
100. Se é pra ir, tem que ser até o fim;
101. Tento sempre ser feliz, mesmo que vá colecionando pedras...

É isso pessoas, beijos!


Sabe como descobrimos que precisamos emagrecer? Quando passamos por aqueles rapazes simpáticos da contrução civil... E nenhum deles diz aquelas frases delicadas pra você! Pois é, nunca pensei.... Mas deprimi! Muito triste isso pessoas!!!