terça-feira, agosto 19, 2008

Ah lê ai e tenta entender... Que não vou desenhar.

Eu to com sono. E com vontade de comer Mc Donald’s. Número 4 com coca cola. E claro, isso não é importante. Só to enrolando pra contar que ontem me aconteceu algo que não me acontecia desde os meus... 13 anos? Me senti uma adolescente. Eu uma quase 30, aqui envolvida em perguntas destinadas a adolescentes... Quem diria... Eu, nunca! Prova que a vida anda em círculos. E falei também de coisas que me são difíceis, assim meio aos supetões, meio sem respirar e com certeza sem dar vírgulas, só pra ver se saia. E não falei outra coisa que me ficou engasgada na garganta, trancou. Aquela coisa de não assustar com meus segredos. Eu só ri, ri porque sei que seria louca se contasse. Eu mesma acho que foi uma das loucuras mais idiotas que já fiz nessa porra da minha vida, então como criticar? Na verdade eu acho tudo isso uma grande loucura. Mas como sempre que eu ouço a voz infame da minha consciência, eu me fodo. Dessa vez ela que fique lá berrando até ficar afônica. Mas é sim, loucura. É aquela coisa de dar murro em ponta de faca. E insistir naquilo que comprovadamente não funciona na sua vida. Algo meio masoquista... Mas a gente insiste, insiste... Fazer o que estamos nessa vida pra que? Pra se foder, pra insistir até que não suporte mais a dor de um caminho errado, para então mudar de caminho. Até que um dia a gente acerta o caminho. Teoricamente. E eu aqui, que tenho várias teorias sobre vários assuntos que não me adiantaram de nada, estou meio que deixando de lado todas elas. Algumas das minhas cretinices, e uma parte de minha escrotice. Não da pra largar tudo assim de vez, não seria eu se fizesse. Mas to tentando ser menos critica, principalmente comigo. Menos cachorra. E um cadim mais esperançosa? Não. Acho que seria de mais me pedir isso tudo de uma vez. Mas assim, um cadim menos cretina, eu garanto. É talvez aquela coisa toda de que se merece um pouco mais.. Ou talvez não seja nada disso. Eu não tenho como saber se não ir né mesmo? E eu to cá indo, assim. Indo simplesmente. Como nos tempos de vovó. Com pedido e tudo. E algumas sacanagens no meio, porque eu não sou a moça da vovó. Vocês entendem?

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