quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Invisível - O post deletado

Vem, pega esse maldito avião e vem logo encurtar essa distância. Vem me abraçar, me beijar e sussurrar sacanagem no meu ouvido. Vem me despir inteira, me arrastar pra cama e passar horas intermináveis comigo. Vem me amar, vem mandar em mim (só na cama ok?), vem arrepiar meu corpo, suar minha pele e descompassar minha respiração.

Vem, pega logo esse avião, ta esperando o que? Vem logo pros meus braços. Te abraçar forte e te dizer olhando nos teus olhos que você não volta mais. Vem calar minha insegurança, vem espantar os fantasmas que tenho, vem me chamar de boba por cada crise de ciúmes. Vem me mostrar que realmente você não se importa com tudo aquilo que me tira do sério. Ou melhor, vem me tirar do sério por bons motivos.

Vem que eu quero beijar essa sua boca bem desenhada, que quero te encher de sorrisos intermináveis, que quero tocar teu corpo, mas enxergar a tua alma. Vem pra que eu possa te mostrar que naquela soma que fazes eu acho o mesmo resultado. Porque preciso te mostrar que tenho o fôlego pra subir a ladeira e até te puxar por um pedaço do caminho. Porque eu preciso de você agora, aqui, pra me colocar no colo (e esquece, pois não vou ficar quietinha), beijar minha nuca e me mostrar que é realmente meu.

Vem, pega logo esse avião porque meu coração ta pequeno e apertado de vontade, porque preciso de você aqui para expandi-lo. Vem logo porque meu corpo esta ardendo. Vem?

Quem sabe assim, na ilusão de quem ninguém lerá, eu possa te dizer tudo isso...

Hipe! Hipe! Urra!!

Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho os meus amigos não pela pele nem outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito ou os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco!
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e a outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto.
E velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos.
Nunca me esquecerei de que “normalidade” é uma ilusão estéril.

Oscar Wilde

Essa amiga com certeza escolhi pela loucura. Uma louca tão igual a mim. Que entende, porque também vive isso, o que é ter um amor e não querer-lo de volta. Que não condena nenhum ato surreal meu, pois ela mesma seria capaz de comete-los. Que gasta horrores em conta telefônica, pois quis o destino que morássemos longe. E se morássemos perto viveríamos bêbadas e roucas! A pessoa que tem a gargalhada mais gostosa e mais longa que eu conheço.

Louca de pedra. Como eu. Verdadeira ao extremo. Como eu. Acho que por isso a amo (sim amo, declaração de amor rasgada e explicita). Porque ri comigo, porque sei que pode chorar comigo (se bem que a gente fala tanta coisa que chorar vai ser difícil). Encontro de almas. Irmã gêmea separada na maternidade e criada longe. Assim é ela. Metade loucura, metade santidade. Nem seu gosto por vestidos de oncinha me abala! Mas as sandálias de salto de acrílico transparente eu mandei ela jogar fora, era demais pra minha cabeça!

Então, todos dando muitos vivas \O/\O/\O/\O/\O/\O/\O/ a essa louca maravilhosa!

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Deletado

Post deletado
Me sentindo completamente idiota
Isso que dá acreditar em contos de fadas

Um ninuto de verdade...

Eu minto pra mim mesma, eu me engano. Melhor do que ser enganada por alguém. Eu digo que não te quero mais, e repito isso de forma automática o dia todo. Uma espécie de mantra. Porque tenho que manter a pose. Porque tenho que ser fodona. Porque todo mundo espera esse meu ar blasé de quem não se importa se agora, nesse exato momento, você esta teprando com outra na cama, no quarto que eu escolhi. Porque eu digo que de nós dois você perdeu mais (talvez sim, talvez não), porque não me merecia, não merecia o amor que te dava, ou que tentava te dar, já que você sempre teve esse ar frio, auto-suficiente. Porque não mereceu quando tentava preservar a tua individualidade. Porque não mereceu nenhum dos meus recuos de olhar o teu celular enquanto você tomava banho. Você merece o que tem hoje, essa mulher, que atende teu celular e decide a tua vida. Essa mulher que trepa com você numa cama escolhida por outra, que deita a cabeça no travesseiro que eu comprei pra mim, justamente por não gostar de dormir naquele teu travesseiro mole demais. Uma mulher que não se importa de armar barracos em via pública. Estranho que você esteja hoje com uma pessoa que tem todos os defeitos que você odiava. Uma pessoa completamente oposta de mim. Com certeza deve trepar muito bem. Mas eu também trepo bem. Então não entendo. Por não entender é que visto essa armadura de que está tudo ótimo, de que você passou e não tem mais nenhuma importância pra mim. Por isso minto pra mim. Mas tem aquele momento do dia, aquele milésimo de segundo em que a verdade aparece na minha frente, em que sou obrigada a reconhecer, que muito disso é despeite meu. Pois só aprendi a deixar e não a ser deixada. Pois sou eu que machuco, não que sou machucada. Pois sempre fui eu que fui, e não eu que ficava.

Eu não sou fodona. Nem um pouco, apenas me faço, da porta pra fora.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

De volta ao mundo real...


- Voltei. Domingo fez um dia lindo e hoje ta um sol do caraleo. Hunft.

- Vou colocar todos os comentários em dia, prometo, apenas tenham paciência.

- As coisas aqui no escritório estão quentes. Vão realmente bloquear o MSN (alias obrigada pelas dicas, assim que fizerem a merda eu vejo se funciona). Batatas estão assando por aqui e eu to sem a mínima vontade de ficar sorrindo feito égua;

- Humor do cão!

- Volto pra academia semana que vem, fechando a boca desde já. Desesperadamente precisando emagrecer.

- Nada de surfista. Alias, eu nem sei porque esse papo de surfista. Não gosto da categoria. Aquela coisa de ficar sentada na areia horas a fio, faça chuva ou faça sol, esperando o ser desgramado voltar do mar, não é meu lance. Prefiro um intelectual (simpático, charmoso, moreno, alto, forte...), que no máximo iremos compartilhar livros e uma bela taça de vinho.

- Se eu não gostasse tanto de p*, eu virava lésbica. É sério!

- Ando estressada. Sei lá. Talvez algumas ausências, talvez ver gente que prega uma coisa e faz outra, tudo ta me tirando meio do sério.

- Por mais que se tente tem coisas que é difícil esquecer.

- Não tirei uma foto minha nas férias. Não gosto de fotos, e sem ter quem tirar de surpresa não tem nenhuma. Em compensação do Bernardo têm várias!

- Estou meio sem ter o que falar, pois apensar de ter sido bom pra descansar, mudar de ares e ver caras diferentes, não aconteceu nada de especial na minha ausência. E as outras coisas que gostaria de falar, são direcionadas a pessoas, provavelmente roles papos no msn...

- Minha mãe voltou pra casa, apesar de ser mais prático com ela em casa, estou com saudades de ficar sozinha. Gosto de estar eu comigo mesma.

- Será existe Tensão Pós Menstruação?

- Alguns comentários que ando lendo por ai estão me chateando. Para um bom entendedor, meia palavra basta.

- Sei que vocês esperavam alguma coisa mais interessante pra ler na minha volta, mas pra isso preciso sentar e escrever com calma, Mas calma é coisa que hoje esta sendo impossível.

- Bernardo não voltou comigo da praia, voltou com o pai dele que estava de passagem por lá. Fiquei com o coração apertado.

- Uma das coisas que mais me tiram do sério é gente que se acha O BOM. Ainda mais quando essa criatura é teu visinho de banco, na volta da praia, que simplesmente sem você nem ter olhado na cara, começa a discursar sobre política, miséria mundial, e crises. Falou tanta merda que quase perguntei se era político. Claro que depois de 20 minutos de monólogo tive que lançar mão da minha educação de lady.

- Onde foi que se esconderam os homens bonitos? Cada bichinho na beira da praia, que eu tinha até pena... (não que eu seja lá um exemplo de beleza, mas nem precisavam me achar bonita eu só queria refrescar os olhos).

- Já enchi muita lingüiça. Quem sabe amanhã não tem algo decente pra ler por aqui...

Até pessoas!

sábado, fevereiro 24, 2007

Direto do barco...

Isso não é um post, isso não é uma volta, é só alguém matando tempo em uma lan (claro que tive que quase pegar um barco pra chegar aqui). Poisé vida de pobre é algo!! Bem eu até que tentei achar um surfista gato e vagabundo mas parece que eles estão escondido em casa jogando cartas (e eu nem fui convidada pro streep poquer!!!), Pois é de 7 dias aqui só vi o mar 1 dia e meio, e sim, mesmo com essa mereca de tempo eu estou um camarão!!! Com certeza amanhã quando eu estiver no ônibus, deve abrir um sol maravilhoso, mas tem surfista que mora no asfalto, então é minha esperança, pois já que é vagabundo, deve voltar de ônibus.... hahaha

Bem, não tive dias magnificos de sol, mas o que eu li, o que comi e o que bebi... Nem tudo é perfeito, então volto sem surfista e sem sol...

Segunda apareço por ai!

Mila, valeu pelo secretariado, mas claro, vc lucrou, fez até marketing por aqui... Mas depois a gente ve esse pagamento...

Beijos a todos

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Aviso!

Pessoal, a Jana ainda não montou o escritório na praia, embora todas as evidências indiquem que ela fugiu ou largou tudo por um surfista gato e vagabundo (até porque, ninguém é perfeito. Ou se é rico, ou bonito, ou bom de cama, ou trabalhador. Difícil tudo isso num cara só, vocês sabem disso).
Enfim, vim aqui só pra avisar vocês que ela volta na segunda. E também, é claro, aproveitar pra passar o link do MEU blog (ou vocês acham que o serviço de secretariado executivo é na faixa?). Pois é, enquanto ela não volta, vocês se divertem por lá.

www.onelastcigarette.blogspot.com

Beijos,

Mila

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Vamos a la praia...




Eu to indo.
Volto dia 26.

Ou não

Pois ontem ouvi um papo do chefe com um técnico que após o carnaval vão bloquear o acesso ao orkut e ao msn, não duvido nada que incluam blogs nessa restrição. Nem to puta, povo não tem mais nada pra implicar. Claro isso é uma multinacional importantíssima onde as pessoas trabalham muito, recebem melhor ainda e não tem tempo nem de respirar... Sem comentários sobre a minha felicidade. Alguém ai conhece aqueles esquemas pra burlar esses softwares que querem destruir a nossa felicidade?

Bem deixo pra me preocupar com isso quando voltar (mentiraaaaaaa!).

Vou lá, pegar sol, fazer festa, matar a saudade de uma boa caipirinha e no carnaval ir atrás do bloco dos meninos sarados!
No meio de tudo isso eu pretendo descansar!

Beijos pra quem fica! E não chorem de saudades!

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

101 Coisas

Algum tempo atrás escrevi 101 coisas sobre mim, vocês pode conferir aqui, tanto a idéia original com a idéia do repeteco foram roubadas dela. Então está ai mais coisinhas sobre mim.

1. Nasci em 25 de março, mas minha certidão de nascimento consta 25 de abril;
2. Voltei a fumar há 6 meses depois de quase dois anos;
3. Consigo suportar a dor;
4. Mudei de religião, em junho do ano passado;
5. Meu manequim é 40;
6. Quero ser cremada, uma parte das cinzas joguem no mar, outra façam uns patuás e distribuam aos amigos;
7. Meu número preferido é 7 – o infinito;
8. Tenho uma pulseira com o símbolo do infinito;
9. Raramente confesso minhas fraquezas;
10. Nasci numa madrugada de um domingo em 79, minha mãe, que não podia mais ter filhos, quase morreu;
11. Quando tinha 10 anos me perdi durante 2 dias com meus primos na fazenda;
12. Sempre fui boa aluna;
13. Uma grande frustração foi ter amamentado o Bernardo apenas 30 dias;
14. Não sou fotogênica;
15. Tenho paladar infantil;
16. Quero uma piscina de bolinhas pra mim;
17. Adoro parque de diversões, mas odeio circo;
18. Digo que não gosto de comemorar aniversários, mas é mentira;
19. Nunca tive uma festa surpresa;
20. As pessoas me irritam facilmente;
21. Quero as coisas sempre a meu modo;
22. Confesso que tenho um gênio do cão;
23. Minha mãe e eu divergimos em pontos importantes;
24. Apesar de me fazer de desentendida, sei tudo que acontece a minha volta;
25. Se me chamarem pelo nome, acho que estão bravos comigo;
26. Não sei arrotar;
27. Me acham forte, mas isso é só fachada;
28. Prefiro fazer a mandar fazer;
29. Os problemas dos meus amigos são meus problemas também;
30. Adoro o Jô Soares, mas achei todos os livros dele chatíssimos;
31. Paulo Coelho pra mim, é uma fraude;
32. Tem dias que simplesmente não funciono;
33. De cartas só sei jogar pife e canastra;
34. Adoro supermercados;
35. Adoro jogar general;
36. Detesto caminhar;
37. Não suporto gente que levanta bandeiras, que vivem a filosofia do “carpe deam”, que não chutam o balde nunca;
38. Falo sempre o que penso, e não tenho problema em ouvir o que não gosto;
39. Não suporto indiferença, não sou indiferente a ninguém, me ame ou me odeie, prefiro assim;
40. Não acredito em felicidade eterna;
41. Sou vingativa;
42. Já joguei sujo e jogaria novamente se fosse preciso;
43. Odeio cozinhar, apesar de saber;
44. Não vivo sem comida japonesa uma vez por semana;
45. Bebo como homem;
46. Entre trabalhar com mulheres ou homens, prefiro homens;
47. Se não gosto de alguém não consigo disfarçar;
48. Normalidade é relativo;
49. Defendo as minhas opiniões até o fim, ou até, sozinha, mudar de opinião;
50. Não sou influenciável;
51. A pior traição é a dos princípios;
52. Lealdade é muito mais importante do que fidelidade;
53. Sei meus números de documentos de cabeça;
54. Tenho muitos conhecidos e poucos amigos;
55. Perdôo, mas não esqueço nunca;
56. Não suporto sertanejo, axé e pagode;
57. Gosto da Alcione e do Fábio Júnior;
58. Daria pro Marcelo Antoni e pro Matthew McConaughey facinho, facinho;
59. Cresci ouvindo Chitãozinho e Chororó, acho que por isso odeio tanto eles;
60. Não acho Roberto Carlos brega;
61. Amo comer cerejas em calda com fios de ovos;
62. Minha cor preferida é azul;
63. Queria ganhar na Mega Sena, mas não jogo nunca;
64. Sou consumista, adoro uma loja;
65. Sofro de insônia;
66. Não tenho problema em emprestar roupas, sapatos...;
67. Mas, a não ser que esteja na minha seleta lista, não me peça livros emprestados;
68. Amizade pra mim não se qualifica pelo tempo;
69. Só peço desculpas se realmente estiver errada, mas não tenho problemas com isso;
70. Meu pai não sabia ler nem escrever, mas sabia ganhar dinheiro;
71. Depois que meu pai morreu meu nível financeiro caiu vertiginosamente;
72. Nunca morei de aluguel;
73. Meu carro me faz imensa falta;
74. Fui uma adolescente pá virada;
75. Minha infância foi maravilhosa;
76. Acho preconceito a coisa mais boçal do mundo;
77. Tem coisas da minha vida que ninguém sabe;
78. Vou fazer mais duas tatuagens;
79. Não tenho paciência com crianças, nem com a minha;
80. Nunca subestime a minha inteligência;
81. Tenho um amor que nunca vou esquecer, mas isso não quer dizer que o queria, e não espero que ninguém compreenda;
82. Guardo quinquilharias do meu passado;
83. Pai do Bernardo é um verme, não fede nem cheira;
84. Desço do salto se precisar;
85. Por amor, acho que ainda seria capaz de algumas loucuras;
86. Tenho guardado a participação que saiu no jornal do meu futuro casamento, que nunca aconteceu;
87. Sou desconfiada com quem não conheço;
88. Aprendi a usar lentes de contato recentemente;
89. Acredito que tenha TOC, tem coisas que preciso fazer religiosamente;
90. Não tenho frescuras e odeio gente fresca;
91. Simplesmente não consigo conversar com quem fala miando;
92. Nunca em minha vida me verá de cabelos loiros, simplesmente não combina comigo;
93. Este ano irei fazer duas plásticas;
94. Sempre que começo algo termino;
95. Nunca deixei de fazer nada em função de alguém;
96. E hoje só deixaria em função do Bernardo;
97. Nado mal, o suficiente pra não me afogar;
98. Adoro os gibis da Turma da Mônica;
99. Odeio música eletrônica e não penso em colocar meus pés numa rave nunca;
100. Às vezes procuro cabelo em ovo;
101. Às vezes procuro sarna pra me coçar;

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Só coisa inútil...



- A bermudinha do meu pijama hoje pela manhã, quando fui recolher a roupa meio dormindo, caiu to telhado da área da vizinha que me odeia e vice versa. Ou seja, ou arrumo uma vara de pescar pra pegar a tal, ou compro outro pijama (eu tenho outros, mas gostava daquele pô), ou vou dormir pelada o resto da minha vida!

- Bem, preparando vocês psicologicamente. Saio na sexta feira e só volto segunda pós feriado. Praia. Uma semana apenas. Que seja o suficiente pra tirar a cor de parede de escritório.

- Sexta vem uma menina pra treinamento. Ficar aqui nas minhas férias. E eu sem a mínima paciência pra ensinar a infeliz. Ainda mais na sexta feira. Jesus me chicoteia!

- O que era o desespero da menina ontem no BBB (não, eu nem assisto, tava passando no boteco ontem : P) quando o pseudo-namorado saiu do programa? Menos de um mês de envolvimento e o povo já ama como se fosse morrer. Será que to virando um ser insensível e sem coração?

- Sabe aquela sensação de estar na vitrine de uma confeitaria com água na boca pra comer o doce e não ter grana pra comprar? Pois então, assim to eu...

- Inicio da semana tive insônia, então eram 4 da manhã e eu estava fuçando em umas caixas, e aquele velho ditado “quem procura acha”, caiu de sola. Escondemos tantas coisas de nós mesmos, pra serem vistas “no dia que estiver preparada” e de repente tudo despenca na nossa cabeça. Ai que não dormi mesmo!

- Mas além do meu passado na cabeça, caiu também um vestidinho jeans que não sabia onde havia socado, e incrivelmente ele serve em mim! Ok que não sou mais um ser adolescente pra andar de vestidinho hiper-mega-super-ultra curto, mas eu vou pra praia, e lá eu posso!

- “Talvez tudo isso seja apenas falta de sexo”, me disse uma amiga ontem no boteco... Será? Pode ser, pode ser kkkkkkkkkk


E pra ninguém dizer que nesse corpo não tem cultura, estou lendo:

"O ímpeto de crescer e viver intensamente foi tão forte em mim que não consegui resistir a ele. Enfrentei meus sentimentos. A vida não é racional; é louca e cheia de mágoa. Mas não quero viver comigo mesma. Quero paixão, prazer, barulho, bebedeira e todo o mal. Quero ouvir música rouca, ver rostos, roçar em corpos, beber um Benedictine ardente. Quero conhecer pessoas perversas, ser íntima delas. Quero morder a vida e ser despedaçada por ela. Eu estava esperando. Esta é a hora da expansão, do viver verdadeiro. Todo o resto foi uma preparação. A verdade é que sou inconstante, com estímulos sensuais em muitas direções. Fiquei docemente adormecida por alguns séculos e entrei em erupção sem avisar." Anais Nïn

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Classificados

Precisa-se: de um milagre, de um carro, de várias cifras na minha conta bancária, de vitamina c, de uma faxineira pra dar um jeito na casa, de atenção, de cor, de borboletas no estômago, de um paracetamol, de abraço apertado, de amigos perto, de beijo na boca, de uma massagem, de paz, de um café bem forte, de boa companhia, de algo novo, de frio na barriga, de um corte de cabelo, de pés e mão feitos, de muitos quilos a menos, de uma noite inteira de sono, de dançar até não sentir mais os pés, de água de coco, de balanço de rede, de sushi e sashimi, de livros, de chocolate, de cafuné, de uma pintura no apartamento, de roupas novas, de um perfume novo, de muito sexo, de uma caixa de lápis de cor e de alguém disposto a pintar meu coração, de banho de chuva, de rir até doer a barriga, de colo, de algum esquecimento, de uma surpresa, de encantamento, de algumas certezas, de uma virada de 180°.


*Idéia roubada de um post antigo dela


segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Amor descartável!

Não, eu não me contento com 10%! Isso é coisa que se dá à garçom por bom atendimento. Eu não estou prestando atendimento algum. Não estou aqui pra servir e agradar. Na verdade faço questão de nem agradar muitas vezes. Não sou escada. Não sou descartável. Não sou tentativa. Não sou o “eu posso vir a sentir...”. Não tente me amar por simplesmente precisar desesperadamente amar alguém. Ou pior, pra esquecer alguém. E sobre tudo, já disse, não subestime a minha inteligência. Ou sinta ou não sinta. Sei ver as palavras quer não me são ditas. Não sou areia pra tapar buraco dos outros. Minhas próprias feridas curo sozinha. Sem que ninguém assopre. Então não espere que eu assopre as suas. Não enfio o dedo na ferida também. Mas já venha com elas cicatrizadas. Ninguém é chave de salvação. E eu não sou. Pra que me querer, tem que querer só a mim. Alguma reclamação, entre em contato com o SAC.


Ah! Desculpe, também não prestamos esse serviço.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

A quem interessar possa...

Se você quer estar comigo tem que estar por inteiro. Se você quer vir tem que vir com tudo. Nada de meia boca, nada de cuidado. Entra de sola. Mas tenha certeza disso. Do que quer. E não me use. Não pise nos meus calos. Porque eu vou lá e te esmago. Assim como amo, odeio na mesma proporção. Escreve palavras que sejam pra mim. Ao menos no começo. Até me sentir segura. Não me deixe um pingo de dúvida. Pois entre a vontade de arriscar e o medo de me machucar. Eu ando fugindo. Mas antes de tudo, tenha certeza de suas escolhas. Depois a gente não tem como voltar. Não gosto de jogos. Mas sei jogar. Geralmente acredito no que me dizem. Aqui pode estar a tua gloria ou a tua perdição. Se for pra ser sincero, nos encontramos depois da curva. Se for pra jogar, eu só jogo pra ganhar.

Escrevo


Escrevo antes de tudo pra mim, porque meu cérebro entope, porque meu estômago embrulha, e eu vomito. Vomito coisas sem nexo, sem parâmetros e sem explicações. Algumas com tempo e espaço definidos, outras apenas divagações, desejos, alma expressa.

Tenho fases verborrágicas. Não estou aqui pra salvar o mundo, pra salvar vocês, pra alegrar ou entristecer alguém, estou tentando apenas me salvar do meu vômito quente. Ou então me perder nele.

Falo sobre utopias, sobre surrealismo, sobre fatos, sobre vontades, sobre acontecimentos, e ao menos que eu deixe isso claro, ninguém tem como saber do que estou falando. Escrever é de certa forma um ato egoísta, pois temos o controle, pois damos ou tiramos informações, por ora nos doamos mais, ora gozamos sozinhos. Nem tudo é exatamente da forma como descrito, nem tudo acontece no mesmo segundo que você esta lendo. Nem tudo é realidade. E nem tudo é ficção.

Cada um interpreta o que lê da forma que lhe cabe, de acordo com suas experiências, de acordo com seus princípios. Minha vida é uma obra aberta, com direito a muitos sonhos, muitos enfeites e muitas coisas não ditas. Onde me dou o prazer de me perder em devaneios e pensamentos. Me dou a liberdade de sonhar abertamente, de expressar vontades e desejos como algo concreto, como realidade já vivida. Não tentem me situar (e muito menos minhas palavras) em tempo e espaço. A não ser que eu faça isso.

Talvez seja apenas um sonho. Daqueles que se tem medo de acordar.

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." Clarice Lispector

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Pra você...



Essa coisa de escrever da gente, sobre nós, me trouxe preocupações. Já temos um nós? Em que momento o “eu e tu” se perde em palavras, sentimentos e sensação, em que momento passamos a conjugar juntos, a pensar juntos, a querer juntos? Não sei. Talvez venha, a saber, com você, talvez não. Mas sei que você foi com uma brisa leve, bem lá dentro. Aquele frio no coração. Não na barriga, coração, bem mais intenso.

Loucura acreditar nisso? Meu lado racional grita desesperadamente dentro de mim pra sair correndo agora daqui. Mas aquele lado que passou tempo adormecido sussurra que devo ficar, que devo ir, um sussurro tão baixo, tão baixo... Mas que eu me esforço pra ouvir. Porque no fundo eu quero. Cedo demais? Arriscado? Mas você sabe, é oito ou oitenta. Eu sei o que quero de você. O que quero com você.

Eu quero ser feliz. Você, como eu, sabe que, por melhores que sejamos, conseguimos boas doses de felicidade nessa vida quando estamos tentando dividir o melhor de nós com alguém. E deve saber também que poucas coisas na vida podem nos fazer sentir mais seguros do que achar alguém que conheça os nossos defeitos e nos ajude a usá-los a nosso favor; alguém que tenha paciência com os nossos maus dias; alguém que goste de viver e nos dê alegria; alguém que saiba reparar em nós o que ninguém mais vê; e alguém que nos faça morrer de desejo. É isso que eu quero de você. Que você me olhe, por todos os ângulos, em todas as curvas, em todas as poses. E em troca, eu olho pra você. E, quem sabe, nos olhando, possamos nos encantar... Até nos apaixonar.


E o que eu quero de você é que você se esforce para ser uma pessoa por quem eu possa me apaixonar e reapaixonar todos os dias; que você faça algo diferente que acenda mil vezes essa faísca; que você mostre pra mim algo que eu possa ver e admirar, mesmo que não seja algo que eu goste. E em troca, eu posso me esforçar também para ser alguém melhor e assim voltar a fazer você se apaixonar por mim. E, quem sabe, apaixonados, possamos seguir em frente.

Talvez eu seja chata e geniosa em alguns momentos. Em outros, posso falar demais. Em outros, posso não corresponder ao que você espera de mim. Em outros, posso parecer apática e triste. Posso precisar demais de você quando você não precisa de mim. Posso não querer fazer coisas que você quer que eu faça, ou querer de você coisas que você não quer fazer. Posso te deixar enciumado, posso te fazer sentir pequeno, posso te magoar. Posso ter sombras no olhar que você não entenda, posso querer voar quando você me quer no chão ao seu lado. Posso ter muito medo de algumas coisas, medos que eu não consiga superar. Posso esperar demais de você, atrasar, xingar, chorar. Posso não conseguir sorrir quando você precisar dessa luz. Tudo isso e muito mais pode acontecer. E nessas horas, o que eu quero é que você lembre que sou humana, e que estou tentando. E em troca, posso tentar te compreender sempre que você precisar, mesmo quando isso signifique eu esquecer de mim um pouquinho (só um pouquinho hahaha!). E quem sabe nos entendendo, cheguemos a nos amar.

E o que eu quero é que você mergulhe fundo em mim, que me conheça por inteiro, que me descubra, que me redescubra. Quero que me deixe mergulhar em você, ate o lugar mais fundo, o lugar inexplorado. Descobrir coisas suas, que ninguém chegou nem perto.

Quero que perceba que, às vezes, a minha carranca é proteção, minha extroverção (essa palavra existe???) é timidez, meu desdém é admiração, minha ausência manifesta saudade, meu pranto é alegria, minha alegria é fingimento, minha antipatia é precaução, minha verborragia é insegurança, meu silêncio é tristeza, meu isolamento é reflexão, minha falta de tempo é válvula de escape, minhas farras são apenas necessidade de afirmação, minha vaidade é baixa-estima, meus “enfins” são só “poréns”, meus pontos finais são apenas vírgulas, meus “nãos” são “sins”... Ou não! Talvez não seja nada disso! Quero alguém que entenda toda a antítese que eu sou, toda a confusão, a bagunça que há em mim e ainda assim me ame!


Quero um amor, maior que eu. Daqueles amores que marcam a pessoa, daqueles que não se esquece. Daqueles que entram pra história, mais forte que minhas manias, minhas filosofias, minhas cicatrizes. Um amor assim, pra ser forte, pra durar bastante, tem que morrer e renascer várias vezes. Precoce de mais falar isso tudo? Talvez. Mas antes de sair correndo, sem olhar pra trás, lembre-se que a idéia foi sua, aceite o risco. Eu levo a água e o açúcar.



“Na bruma leve das paixões que vêm de dentro,tu vens chegando pra brincar no meu quintal.No teu cavalo, peito nu, cabelo ao ventoe o sol quarando nossas roupas no varal.Tu vens... tu vens...Eu já escuto teus sinais.A voz de um anjo sussurrou no meu ouvido,E eu não discuto já escuto teus sinais,Que tu virias numa manhã de domingoE eu te anuncio nos sinos das catedrais...”

Oxigênio


Estou despressurizando. Preciso de oxigênio, pra me encher de algo, pra me dar ânimo, pra não me deixar morrer. Eu preciso de algo novo que me faça ver colorido. Lembra da história de estar bem sem estar amando? Balela, daquelas mentiras que a gente conta tentando enganar a gente. Eu tenho gente atrás de mim, não sou ninguém que anda catando pedra no asfalto, afinal, eu sou interessante, mas ninguém tirou meu centro, ninguém me virou de pernas pro ar. Eu preciso disso, alguém que não me seja apenas sorrisos, que não seja apenas corpo, alguém que seja alma também, que não seja raso, que queria mergulhar fundo, que me deixe mergulhar fundo. Gosto de profundezas. Eu morro se tiver que nadar no raso. Eu preciso de oxigênio! De alguém que me tire do eixo, que me de calafrios, que me acorde durante a madrugada e que eu não me deixe brava com isso. Mas que não me deixe morrer por falta de amor, por falta de paixão. Daqueles alguém, que me arrepiem o corpo, que me dêem taquicardia, que faça as minhas mãos suarem, que as palavras me faltem. Ando cheia de palavras, preciso de alguém que me roube à fala! Oxigênio por favor! Me puxe pela saída de emergência, e faça respiração boca a boca, se for o caso.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Aviso

Em caso de despressurização da cabine, máscaras de oxigênio cairão automaticamente...




terça-feira, fevereiro 06, 2007

Das lembranças inúteis...


Eu lembro de um carinha que fiquei em um carnaval da adolescência, não lembro o nome dele, mas ele era a cara do Charlie Sheen. Lembro de uma redação que fiz no primeiro grau, onde falávamos dos nossos sonhos, e lembro que meu sonho já mudou tanto de lá pra cá. Lembro de todos os números dos meus documentos (ok, isso é realmente útil). Lembro de algumas conversas, de alguns hiatos. Lembro do meu primeiro porre, na escada de um clube, debatendo incansavelmente que o hoje ainda não é amanhã e não importa que seja além da meia noite. Pra mimo hoje só é amanhã depois que eu durmo ou depois que amanhece (e isso é ate hoje!). Lembro do salva vidas de um verão passado (uii!!), apesar de não lembrar do nome e nem da cara, lembro dos braços (uiii de novo!). Lembro de cor alguns telefones de pessoas que nem falo mais, mas não sei os números de pessoas que ligo todo dia. Lembro do cheio de serragem que tem lá na fazenda, aonde eu não vou a mais de 10 anos. Lembro do primeiro feijão que plantei no algodão e de como chorei quando ele morreu. Lembro de uma professora que contornava a boca com um lápis preto e ficava ridículo. Lembro do meu primeiro sutiã, e apesar de não lembrar tenho guardado a minha primeira calcinha, rosa, cheia de babados (como uma criança conseguia se sentir confortável com aquilo? Meu trauma com calcinhas deve vir dai). Lembro de um chinelo velho e fofo que meu pai usava. E me lembro da minha primeira piscina de plástico. Lembro que fiz uma coleção de pedras (pedra da rua mesmo), mas não lembro onde ela foi parar. Lembro de ter tido uma insolação bem num ano que namorei um surfista. Lembro de ter comigo lesma e ter odiado e cuspido tudo (e o povo lá com cara de comida chic), assim como lembro que experimentei caviar e achei igualmente ruim. Sim eu não sou nada fina pra comidas. Eu lembro os lugares que causam arrepios em corpos que nunca mais vou tocar. E lembro de toques que não vou ter mais. Lembro de um porta retrato que tinha na casa da minha avó, onde tinha a fotos dos meus bisavós, mas não lembro da cara deles, só do porta retrato. Lembro que teve uma época que ficar acordada a noite toda não me destruia no dia seguinte. Só não consigo me lembrar pra que comecei esse texto, acho que na verdade só queria falar do carinha que fiquei com a cara do Charlie Sheen, porque me lembrei dele esse fim de semana.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Na fata de tempo... Uma historinha ilustrada


A pessoa sai de casa para um simples aniversário...

Ai ela come, e come, e come mais um pouco...

Ai ela bebe, bebe, fuma, fuma

Fica com cara de louca...



E resolve afogar o Santo Antônio na cerveja


Tsc... Tsc..

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

De (in) utilidade pública...


- Trident rosa. É deste que eu mais gosto.

- Quantas vezes já disse por aqui pra me lembrarem de não beber durante a semana? Quantas??? Pô! Vocês nem pra me lembrar de amarrar o barbante no dedo!

- Eu já disse que cara feia pra mim é fome né? Então vai lá matar o que te mata e esquece da minha vida!

- Cuidado! Quem tem telhado de vidro não joga pedras para cima!

- To cansada dessa minha vida de quase virgem.

- Essa é a primeira vez em muito tempo que não amar alguém esta me fazendo bem. Quero da delicia de sentir as coisas mais simples.

- Não ando tendo compromisso nem comigo mesma.

- Minha alma é feita de luz e trevas; nada de brumas. Ou faz bom tempo ou há temporal; as temperaturas variáveis são de pouca duração.

- Você sabe? Então me diga: - Aonde é a saída? Pode ser a de emergência

"Não ando perdida, mas desencontrada." Cecília Meireles