Quando se mostrou presente novamente, eu hesitei, tentei fugir... Resistir em seguir nessa viagem... Em uma encruzilhada sem saber qual caminho seguir: Embarcar novamente nessa estrada que sabia seria meu remédio e minha perdição. Ou se apenas seguia minha vida não tão sossegada, mas sem grandes riscos.
Como nunca fugi da raia, paguei pra ver. Estou pagando. Escolhi o caminho difícil... Só que não encontrei em você a doçura que outrora conheci... Perdeu-se no caminho...
Em teus olhos ainda se encontram profundos, mas sem o calor que lhe era habitual. Eles estão frios... Em teu toque ainda o poder de me levar à loucura, mas não há mais carinho... Em teus beijos apenas bocas que se encontram e sentimentos que se perdem...
Eu sei, eu fiz a escolha. Aceitei as regras, eu li as letrinhas minúsculas, sabia o que estava assinando... Colho as lágrimas dessa escolha que eu mesma fiz...
Nesse desejo inconseqüente, não existem culpados e nem inocentes... Jogamos então... As regras são suas... E eu me submeto... É um jogo... Sempre haverá o momento do tudo ou nada... Dá jogada final... De blefar.. De perder... E de desistir do jogo....
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