terça-feira, janeiro 25, 2005

Amar...


Amar é permitir sempre, amar é deixar que o outro vá - ou que fique, se assim o desejar. Amar é ter um respeito absoluto pela própria liberdade e pela liberdade do outro. Amar é compreender sempre. E isso não significa só entendimento racional, vai além, muito além: Amar é reconhecer afetuosamente o direito que o outro tem de fazer suas escolhas. (Mesmo que essas escolhas eventualmente me excluam.) Quem não concorda com tal idéia de amor não merece o meu. Aliás, eu recuso terminantemente o amor de quem não ama a própria liberdade antes mesmo de me amar. E o amor tem que ser livre - em todos os sentidos. Se não for livre, chame-o de outro nome, menos de amor...
Ontem à noite tentando escrever algo que transparecesse a forma que me sinto, tentando explicar para vocês os que se passa aqui dentro, tudo que consegui foi um amontoado de bolinhas de papel.
Pela primeira vez não consigo expressar o que sinto, não consigo encontrar as palavras para falar de algo que a muito achei estar resolvido, morto e enterrado. Sinto-me limitada, sufocada, as palavras não parecem ser suficientes para colocar pra fora essa dor que trago no peito, o quando confusa me sinto, o quanto é insuportável estar assim.
Poucas vezes na minha vida precisei "jogar", e nunca esta palavra esteve tão presente nos meus dias como ultimamente... Eu descobri que sou péssima jogadora... Não sou fria o suficiente, não tenho a estratégia necessária...
Desculpe-me por não conseguir me expressar de forma melhor, e deixar muitos de vocês sem entender. Apenas saibam que dói muito, tanto que por vezes parecem estar me faltando o ar.
Pela primeira vez meu pranto não será dividido, será apenas meu... Pela primeira vez minhas lágrimas não ganharão palavras. Estou perdida dentro de mim... E não sei quando descubro o caminho de volta...

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