domingo, agosto 29, 2010

Reencarnar


Deixemos de lado toda questão religiosa e a eterna pergunta “o que existe do outro lado?”, pois este não é o ponto do texto e nem o motivo para usar a palavra. Seguindo a linha do texto publicado pela Clara-Lu, onde : “alguns períodos existenciais são tão bem delimitados que se pode dizer que saímos de uma vida pra começar outra. (Sobre!) vivemos coisas que, de tão fortes, encerram um ciclo e dão início a outro” – fiquei digerindo a idéia de escrever sobre minhas reencarnações, em todos aqueles momentos que me quebrei em pedacinhos e me juntei novamente, colando caquinho por caquinho, que sabemos nunca fica igual ao original, é um novo ciclo, uma nova “vida”... Um reencarne.

A primeira vez que morri, tinha 10 anos e simplesmente me acordaram de madrugada para uma nova vida, uma nova realidade, eu não tinha mais pai. Parafraseando novamente Clara-Lu “dormi criança e acordei adulta”. Foi a primeira vez que vi e me dei conta que era possível ser completamente devastada e tínhamos que continuar acordando e seguindo em frente. Foi a primeira vez que senti raiva e dor da/pela mesma pessoa. E foi a primeira vez que me vi descrente de tudo.

Minha segunda morte se deu, quando me dei conta que minha rebeldia era injustificada, que o mundo não era contra mim, que absolutamente ninguém tinha culpa, que ninguém era o carrasco. Foi então que voltei pra casa.

Eu acreditava no amor, eu estava feliz e eu simplesmente não queria outra vida. Foi assim que morri pela terceira e quarta vez. E eu explico. Na terceira me arrancaram toda essa felicidade, pois simplesmente não é possível sentir por dois. É impossível querer por dois e sem sombra de dúvidas o amor de um nunca vai ser suficiente. Foi nesta minha morte “imposta”, que tive minha quarta morte. Por vontade própria tentei literalmente morrer. E não tendo conseguido passei um bom tempo no limbo até entender, a duras penas, que assim como não se pode amar por ambos é indispensável que saibamos amar nós mesmos.

Minha quinta morte. Uma morte feliz. Aprendi que a única pessoa que podemos amar mais do que nós mesmos são aquelas que colocamos no mundo. Então veio Bernardo e me mostrou que um novo ciclo, por mais dificuldades que pode trazer, pode ser imensamente gratificante. Vi que por este amor valeria a pena morrer.

Pela sexta vez, uma morte bem menos traumática, mas ainda um novo iniciar. E esta quase todos vocês acompanharam por aqui. Foi quando depois de uma casa montada eu fui simplesmente trocada. Doeu? Na época sim. Mas hoje vejo que sofremos muito por coisas que simplesmente não temos o que fazer. Por orgulho de ter que assumir seus próprios erros.

Quando tive que sair do meu apartamento, para vir morar no cu do cu do mundo, morri pela sétima vez. Tenho que engolir sapos, engolir a língua e conviver forçadamente com gente que não quero. Tenho que aceitar as regras alheias e tenho praticado todo dia o dom do silêncio para evitar mais brigas.

Fiz as contas e ponderei, e acho que ainda não renasci, estou aqui ainda do outro lado, no limbo, esperando a hora, a chance, o jeito de reencarnar e encarar minha oitava vida.


Não é um bocado de vida pra caber tudo em uma só?

quinta-feira, agosto 26, 2010

E Eu?


- To aqui tentando parir um texto, que um dia eu prometo que sai, mas parece parto de burro, 11 meses

- To ensinando o colega novo de outra filial, a fazer 1/3 do meu serviço pela filial dele (e eu acho que não vai rolar)

- Como to dando uma de professora, todas as minhas coisas estão paradas, e eu to cada vez mais ferrada

- To com uma puta dor de estômago, porque ando estressada

- To bemmmm feliz porque meu chefe ferrou com meu feriadão e marco reunião na filial do interior dia 03/04 de setembro

- Como podem ver eu estou ótima!

sexta-feira, agosto 06, 2010


Então que estou esperando meu aumento de salário há quase quatro meses.Ontem o gerente aqui da filial me chamou pra falar que saiu:

- Conseguimos, com muito esforço, teu aumento, por puro merecimento, pela competência.. bla bla bla bla

Falou, falou e não disse de quanto ia ser o tal do aumento. OBVIO que eu perguntei... Eu devo ter olhado para ele com olhos assassinos e expressão de
"como é que vocês tem coragem de me oferecer isto?", porque ele tentou remendar: "são muitos caminhos a serem galgados..."

Tava tão fula, mas tão fula que perguntei se ele realmente concordava com o aumento oferecido pela Matriz, se ele realmente achava que meu trabalho valia aquilo e se era somente eu que enxergava um monte de supervisores por aqui passando emails o dia todo sem fazer nada, ganhando um gordo de um salário,  enquanto eu estava fazendo uma média de 10/12 horas diárias, resolvendo não só as minhas questões, mas também coisas de mais duas filiais, sendo que nestas tinham pessoas encarregadas para fazer isso, ganhando o mesmo salário que eu ganho e que simplesmente não davam conta, mesmo com o fluxo três vezes menor que o meu. Em dois anos que estou aqui, minhas funções quadruplicaram e em nenhum momento eu deixei de cumprir a minha parte. Terminei simplesmente perguntando se ele achava realmente justo, se ele simplesmente acreditava que era isso o merecido?

Ele disse que não era justo, mas que não podia ir contra a decisão da Matriz, contra a escala cargos e salários e que era por isso que agora este mês  a empresa iria fazer a Pesquisa de Opinião do Colaborador, para que todos possam dizer o que pensam....

Eu agradeci, e acabei dizendo que eu poderia dizer o que eu pensava para ele mesmo e que se ele prestasse atenção aos funcionários não era necessário nenhuma pesquisa de opinião para saber o que estava acontecendo: "Insatisfação e desânimo. Quando chega o final de ano e estamos contando (e nos matando) em função do PPR é simplesmente absurdo que a empresa compre estoque para o ativo, simplesmente para não distribuir aos funcionários o PPR, mesmo sendo dois meses depois da diretoria ter se dado ao trabalho de vir aqui falar do belo trabalho que fizemos e dos ganhos que teríamos com o PPR; Que era frustrante ver alguns com salários astronômicos e tantos com salários tão baixos; Que era no mínimo absurdo ter um pedido de compra recusado por contenção de despesas quando todos sabem que a empresa paga a TV fechada e a luz particular dos seus gerentes... (alguns bla bla bla depois)... Mas que pra mim o que era decepcionante mesmo é ver que a pessoas para protegerem o "seu" deixassem de brigar pelos seus.

E sai da sala.

Desci, obviamente, vindo arrumar as minhas coisas porque depois desta era certo que eu tava na rua. Mas não, me mandou um email dizendo entender a minha revolta e com um monte de bla bla bla explicando o porque de não poder fazer nada.

Agora me diz! Como um gerente de filial, com mais de 30 anos de empresa não tem voz ativa???
E Papai Noel vai bem?

Tsc!

domingo, julho 25, 2010

Desmoronando

Ando tão cansada. Tão vazia. Meio indo sem saber onde. Deixando me levar, pra lá, pra cá. Não importa mais. Tão descrente em qualquer coisa superior que olhe por alguém, por mim. A boa mocice não me adiantou de nada, deve ajudar alguém, deve atrair sim, coisas boas. Mas sei lá, não aconteceu comigo.

Cansei mesmo. Nada muda, e tudo piora. Eu ando escrevendo tão pouco aqui, pra não ficar me queixando, lamentando. Porque ninguém tem obrigação de ler isso, mas então vi que essa porra é minha, se não querem ler, sintam-se a vontade, e saiam, vão fazer algo bem mais proveitoso. Sabe um peido pra quem já ta cagado? A gente diz que não liga, não faz diferença. Mas é uma baita de uma mentira. Qualquer peido é uma merda total.

Meus pecados devem ser enormes. Se existe mesmo outras vidas e carmas a serem pagos, eu nessa encarnação to pegando todos. Se a gente escolhe mesmo o que viver, eu sou uma idiota total e completa. Porque eu podia dividir em trocentas vidas, mas resolvi passar tudo nessa.

Eu só quero que venha tudo de uma vez, sabe? Porque essa coisa de ir piorando a prestação, não agüento mais não. Prefiro a enxurrada completa. Depois você se seca, cura a gripe, mas deu, acaba. O que não suporto mais e essa coisa conta gota. Não são sou forte como alguns pensam, o que eu tenho é, pra muitos, uma boa fachada. E somente bem poucos sabem que não sou nada disso.

Será que existe um limite? Um limite para se surtar, eu to quase lá. Eu to quase perdendo a vontade de levantar todo dia, ou de voltar pra casa. Sabe, se desse pra sumir, eu sumia.

Não da mais pra engolir os sapos meus de todo dia. Não consigo mais olhar pra cara dessa gente todo dia e fazer cara de paisagem. Família? Eu não sei o que isso significa a muito tempo. O coração, um cactus. E eu nem to ligando.

Eu desejo coisas horríveis pra uma pessoa, e nem consigo me arrepender disso. Eu não consigo achar isso ruim. Eu acho que isso seria a solução. Nada louvável não?


Eu não consigo mais, é isso.

sexta-feira, julho 16, 2010

Eu vou, eu vou...

Pra Curitiba agora eu vou!

É isso ai gente, semana que vem estou em Curitiba.

Bem afim de uns programas legais... Chop? Um japa? Um fondue?

Alguém? rs


PS: Annna!!! Já é certo que a gente se encontra né...
Ps2: Gente eu vou viajar a trabalho! hahahahaha

quinta-feira, julho 08, 2010

Duplo Sentido

Então eu estava lendo o texto Duplo Sentido - Fabricio Carpinejar , e defini que sou meio como ele: "Uma palavra certa e a vontade não me larga mais o pensamento".

Guardada claro, as diferenças diretas entre homens e mulheres,principalmente no assunto relacionamento sexual, sendo eu (principalmente na adolescência) a convencida e não a que convence... E outras coisas obviamente impossíveis (eu não sou retrátil) do texto, me vi nele. Onde uma palavra basta pra me atiçar o pensamento...

E ultimamente só o pensamento, porque eu ainda ando numa castidade absurda...

sexta-feira, julho 02, 2010

E o Brasil?


- Eu odeio dizer isso, mas bem que eu avisei...

- É isso que dá, foram colocar um colorado para dirigir a seleção! Quando era um gremista a gente trouxe o penta...

- Aquele Felipe Melo tem titica de galinha na cabeça não tem?

- O Kaka e o Luis Fabiano estavam em campo? Eu juro que não vi!

- Aquele juiz deveria ter dado mais 5 minutos de acréscimo só pelo tanto que conversou na partida, te contar.

- O mal de fazer gol no início do jogo é isso, Brasil sempre acha que ta com a vida ganha... como todo brasileiro...

- A parte mais chata é que agora é todo mundo trabalhando até as 18hs de novo...

- O que vão fazer com todas as vuvuzelas compradas? Atucanar a vida do Dunga no regresso é uma boa ideia.

- Anotem ai, a Argentina leva essa copa e vamos ter que aguentar los hermanos por 4 anos!

quinta-feira, julho 01, 2010


Quando você recebe seu contracheque (holerite) grampeado com propaganda da uma financeira, você percebe que finamente a empresa se deu conta que te paga mal, muito mal.

Mas ai você também tem certeza que ela não vai fazer nada sobre isso...



Nada além de mandar você se virar sozinha!

terça-feira, junho 29, 2010

Rapidinhas


 - Então, querem ver que agora que eu de fato me animei com a copa o Brasil desanda?

- Será que o Elano joga? Saudades do Elano...

- Eu tava vendo o jogo da Holanda, não lembro o nome de nenhum jogador, mas tem cada coisa linda naquele time!

- Esse esquenta/esfria/esquenta/esfria do tempo só serviu pra ferrar de vez a minha garganta. Aqueles que já falaram comigo por tel sabem que naturalmente minha voz já é rouca, agora multipliquem por 3... ta algo bem pior que a Cicarelli.

- Porque trabalhar com mulher é tão difícil?? Aqui na empresa tem meia dúzia em mais de 100 funcionários, destas sobram umas duas que não cuidam da vida alheia, o resto passa mais tempo fazendo intriga no corredor do que de fato trabalhando.

- Eu to a quarenta minutos com o email aberto pensando no que vou escrever ... E tudo que consigo pensar era que deveria estar na minha cama, com um chá bem quentinho e desligada do mundo.

- É isso, desisto, vou pra casa, tomar chá, deitar e me fingir de morta até amanhã.

domingo, junho 20, 2010

No jogo do Brasil

- Vontade de socar aquele bando de jogadores da Costa do Marfim, que não tem um pingo de espírito esportivo, e perdendo, partiu para agressividade e ataque aos nosso jogadores.
- Vontade de socar o Dunga, que não me tira o Kaka antes da expulsão! O Kaka tava lá de cabeça quente como qualquer mortal, o treinador que tinha que poupá-lo
- Vontade de socar aquele juiz que entrou na fita dos jogadores da Costa do Marfim e expulsou o Kaka.
- Vontade de beijar o juiz quando se fez de cego e não viu "a mão de Deus" do Luiz Fabiano.
- Enfim o Brasil parece mais parecido com o que a gente espera da selação. Ainda não conveceu, mas que já melhorou e muitooo, isso sim.
- Gente, eu adoro o Elano. Acho bonitinho, acho fofinho, acho boa gente... Dó de mais quando saiu carregado... Deixa eu ir lá cuidar dele, deixa Dunga?
- Bem eu só espero que contra Portugal o Brasil entre pra jogar de verdade e não ficar tocando bola só porque ta com a vaga garantida...

quarta-feira, junho 16, 2010

Patati... Patata

- Todo mundo sabe que eu adoro frio. A única coisa que me incomoda é esse povo que assim que começa esfriar, saca os casacos do armário, sem nem lavar ou ao menos pegar um sol... Perfume de naftalina impregna no ar... Uma beleza minha gente, uma beleza!

- Desesperadamente com vontade de comer fondue... Eu até poderia ir comer aqui em POA mesmo.
Mas na verdade, queria comer lá em Gramado, com uma cia maravilhosa... Ai que a coisa complica...

- Eu nem ligo pra futebol, mas como é Copa do Mundo eu me animo, Mas ontem foi desesperador não foi?
Se a gente leva gol da Corréia, imagina de outro País com time de verdade?

- Se os coreanos trocassem as camisas no intervalo e voltassem com o time todo diferente, ninguém ia notar a diferença. Com exceção do feioso que chorou durante o hino.

- O que era aquele casaco do Dunga senhor????

- Este post (inútil) foi feito via email (pq agora eu sou chick benhê), e depois eu faço um passo a passo de como fazer... Mas é facim, acredite se eu consegui, qualquer um consegue rs.

segunda-feira, junho 14, 2010

Email

Descobri como postar via email! Agora ninguém me segura hahahaha
 
PS1: Eu sei, eu sou lenta pra essas coisas
PS2: No escritório o blogger.com é bloqueado!
 
Eu sou super! \o/

quarta-feira, junho 09, 2010

Eu, no estado boa moça


Ahhh como é difícil essa coisa toda de ser boa moça!

Por mais que me pareça o melhor para mim agora,o melhor para o que eu quero. É inevitável que eu me pegue pensando no que eu posso estar perdendo estando assim nesse estado de inércia, apenas esperando o que eu de fato possa querer/merecer.

Vejo a vontade passar e não pego. Fico aqui esperando, que caia um raio no meio da minha
cabeça e me dê a conciência de que eu preciso para sair dessa coisa de não saber nada.

De fato eu sei que ir lá conferir é apenas um risco de ser nada novamente, mas como saber se é? Eu não sei lidar com isso,eu sempre fui lá ver, sempre fui ali conferir, mesmo que depois eu colasse os eventuais cacos. Sempre fui de ação e não de espera.

Sempre fui de certezas (nada certas) e não de dúvidas (essas agora certas). Eu não sei
como lidar com o sentimento de as coisas estão acontecendo e eu estou aqui querendo algo
que nem sei ou certo se há de vir de algum lugar.

O ando sentindo é apenas querência ou é algo mais que vontade?

Como decobrir a resposta sem ter que me expor mais do que eu ando disposta, e correr os
riscos que estas suposta exposição pode me trazer?

Há de fato recompensa para os bons?

Eu não sei, e ultimamente não saber anda me sendo constante.

quarta-feira, maio 26, 2010

A quadrilha – Da vida real


Bernardo que gosta de Mariana

Mariana que gosta de Gabriel

Gabriel que gosta de Victória

Victória que gosta de Bernardo



O Bernardo em questão é meu filho... Porque desde pequeno os amores são complicados?



PS: Imagina meu susto com a confissão de que ele estava apaixonado?!

quinta-feira, maio 06, 2010

Boa menina, que seja eterno enquanto dure...


Eu fiquei assustada, mas não foi assim logo de cara. Primeiro fiquei ofendida. Depois anojada, da situação, de mim... E quando compreendi que tanto o que me anojou quanto o que me ofendeu não era nada novo, era algo dentro do comum, do normal... Do meu normal vejam bem, quando eu consegui compreender isso... Eu me assustei.

Foi ai que a coisa pegou e que começaram a jorrar perguntas (na sua maioria sem resposta). A mais importante claro a respeito do porque ter me ofendido, enojado e assustado tanto. Nesta eu pude obviamente chegar a conclusão (que foi particularmente dolorosa) de que eu nem quero e nem preciso mais de situações como a do fato. Que no fim acabavam por me deixar cada vez mais vazia. Eu mudei. Na verdade apenas (e como uma apenas pode fazer uma grande diferente) mudei minha visão sobre mim. Parei de me ver como um belo exemplar de cachorra. Foi isso, eu que antes me gabava de me bastar, de me contentar e de que me servia só o que queriam me dar, mudei. Não me basta mais, não quero mais e principalmente não me vejo mais assim. Eu mereço mais.

Se quero (ou preciso – mas isso é assunto pra outra hora) algo em específico, não da e nem tem sentido ir sempre completamente contra a isso. Se acredito mesmo que preciso de, devo então me focar e agir (mesmo que no momento o agir signifique não fazer nada) de modo a atingir isso. Seja por méritos meus, seja por alguém em algum lugar achar que é de merecimento. Ou quem sabe seja pela união dos dois.

Sinceramente nem sei bem a razão, mas passei muito tempo acreditando que não merecia mais do que as escrotices que me ofereciam. Baixa autoestima? Culpa dos relacionamentos fracassados que no final me deixavam me achando menos que o nada? Culpa minha mesma que em função destes relacionamentos, engoli meu orgulho, minha autoestima e o cadim de dignidade que eu pudesse ter, que em nome de uma possibilidade de salvação, que no fim se tornava minha danação? … Ficaria aqui horas apenas especulando... Mas importa descobrir o ponto? De uma forma ou de outra o importante é que, invariavelmente, a CULPA É MINHA.

Então mais petrificada fiquei quando que para conseguir as minhas precisâncias, eu deveria ser uma boa moça. Sabe, não santa. Mas tem mesmo necessidade de fazer a jaca de pantufa sempre? Preciso mesmo me auto sabotar? E principalmente, migalhas realmente me alimentam? Não sei qual foi o botão que ligou aqui dentro, mas sei que as migalhas não me servem, sei que não vou mais fazer este papel de cachorra, pois não cabe mais em mim. Porque não me vejo mais desta forma. E talvez demore algum tempo para descobrir o que em mim mudou (e talvez eu nem descubra)

É isso. Parei de flertar com o guri comprometido do escritório, simplesmente porque é divertido e me faz bem ao ego. Chega de me contentar com fast food que no fim acabam nem matando a fome e nem sendo saborosos. E definitivamente, nada, mas nada da nova comida mexicana Tacos Moles (como diria Clara-Lu). Acabou-se a fase de topar a parada. Foi pro beleléu a cachorra que morava em mim. Clara-Lu me falou a pouco no nosso msn corporativo que alguém lhe disse que temos que oferecer aos outros o que queremos em troca. Utópico eu sei, e completamente rosa. Mas quem sabe não seja o certo? Eu passei tanto tempo não oferecendo nada, e aceitando qualquer coisa que me dessem que a rotina, tornou-se um hábito. É hora de oferecer o que quero, e nada de aceitar menos que isso em troca. Pelo simples fato de que eu não mereço menos que isso.

Essa mudança não esta sendo tão simples quanto aparenta, é complicadíssimo. Dói admitir algumas coisas sobre mim e o pior me deixa meio perdida, pois não sei como agir sendo uma boa moça (talvez eu perca metade dos meus parcos leitores depois disso rs). Eu ainda tenho que lidar com o que eu quero versus o que eu preciso. Eu ainda tenho que conseguir enxergar exatamente o que eu preciso, quais as minhas precisâncias...

Sabem qual o mais irônico? O que eu acredito precisar é tão simples que acaba complicando tudo e se tornando difícil. É muito mais fácil ter de alguém o que se quer, mas o que se precisa é duro. Pois acaba que os quereres vem da nossa superficialidade e nossas precisâncias de algum lugar bem mais fundo, que estou descobrindo (enfim!) só agora.

Confusão não? Eu apenas mudei de padrão, não de personalidade.

domingo, abril 18, 2010

Azar ou teoria de conspiração?


Diz a Clara-Lu que coisas boas só começarão a acontecer na minha vida quando eu parar de ser escrota com os outros. E olha que eu nem ando sendo escrota (coisa que ela obviamente não concorda – é meu super ego, fazer o que?). Claro que não concordo com essa teoria, ou alguém me explica todas as coisas boas que aconteceram com as pessoas que foram escrotas comigo? Se a vida é injusta, porque nunca ela é injusta ao meu favor?

Como não acredito na teoria apresentada belo meu super ego. E acho muito cuti cuti essa coisa de que a vida é boa só para quem é sempre bom (afinal todo mundo tem seu diabinho de estimação), concluo que eu sou o ser mais azarado que eu conheço em toda face da terra.

Só isso para explicar que eu tenha viajado uma semana a trabalho e tenha conhecido o ser mais lindo que eu vi em carne e osso na minha frente. Com todos os “coisos” que me atrai, desde a altura, passando pela cor da pele e cabelo, acabando nos dentes perfeitos e olhos pequenos e puxadinhos. E ele simplesmente seja casado, apaixonado pela mulher (ok que é casado apenas há um ano e tudo é lindo...), mas precisava ser absolutamente caxias e nem um cadim cafajeste?

Precisava ser azarada o suficiente pra depois de ter superado o susto do cara mais lindo que vi em carne e osso na minha frente ter dona e enfim me dar conta que já que eu tava longe eu tinha mesmo que me divertir. Precisava depois de ter escolhido tanto, ainda ter escolhido o taco errado. Que mesmo depois de ter tentado tanto, noite toda, o taco não tenha funcionado nem com reza, nem com choro, nem com vela, nem com comprimido azul (ops comprimido azul eu não tinha pra tentar...) Precisava depois de eu estar frustrada, entediada e louca pra apertar o botão de ejetar dele ele quisesse dormir abraçadinho pra compensar? Que compensar o que criatura? Se eu quisesse compensação eu fazia sozinha!

Mas, precisava mesmo???

Ok. Agora eu fui escrota o suficiente pra aceitar que todas as coisas ruins que me acontecerem daqui pra frente seja resultado de uma conspiração do mundo e de todas as pessoas rosa que eu nem conheço contra mim e minha escrotice. Mas só agora ta?

domingo, abril 11, 2010

A Carol indicou e eu fui lá ver, gostei: Lúcidos



















PS: Esqueçam o texto abaixo, resultado de uma noite ruim

quinta-feira, abril 08, 2010

Impasse



Eu ando com tanta vontade de escrever, mas tanta... Mas não sai. Nem uma palavra, zero. A fonte secou?

Acaba que todas essas palavras não ditas encontram outro caminho para serem extravasadas. Lágrimas. Nunca chorei tanto! Lendo textos alheios, lendo coisas antigas, e-mails, relendo histórias vividas e não vividas... Uma merda!

Lágrimas por coisas que já vivi, pela droga toda do momento. Pelos 31 que já pesam sem o porto (o alegre, o seguro...). Pelo restinho da esperança de segurar a força o sentimento da esperança em mim. E junto pelas palavras que quero escrever e não escrevo.

Eu não vou dizer que eu volto. Porque eu não sei. Se a fonte secar e tiver irrigado as ideias, talvez. Enquanto eu continuar ridiculamente muda, não.






quinta-feira, março 25, 2010

Há 31 anos, de cabeça para baixo e aos berros me trouxeram para esse mundo louco!
(Acho que as coisas não mudaram muito até aqui...rs)

quarta-feira, março 03, 2010

A quem eu engano?





Mesmo que eu faça essa minha cara de blasé. E diga que eu não to ligando. Que a esperança ta trancada no escuro. Eu sei. Vocês sabem. Que no fundo to de dedos cruzados nas costas.






" Desistir não é nobre. E arduamente, não desistimos" Caio F.


quinta-feira, fevereiro 18, 2010

O gato comeu...

Inspiração, sabe? Então... Sumiu...




Ando meio fatigado de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis."
Caio F.

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Ano Novo II


Mas então que vem a realidade. E ela não nem parecida com o sonho. É tão cruel. Dói. Chega a doer fisicamente. Ao ponto chegar a olhar para o céu e perguntar: “ainda não esta bom?” Será que tem realmente alguém, alguma coisa lá que olha por mim? Meu karma seria tão grande que em mais de 30 anos não deu para pagar? Já não chega de cinza? Por quanto tempo ainda vou ter que bater os pés e as mãos desesperadamente para não me afogar? Quando vem o meu bônus por não fazer maldade, por não maltratar animais, não poluir o meio ambiente, não beliscar criancinhas?

Quando vão parar de dizer que tem gente pior? Tem horrores de “gentes” piores, mas eu não posso resolver o problema de ninguém, eu tenho é que me preocupar com os meus e tentar sobreviver. Quantos sapos ainda estão previstos no meu cardápio? Porque sabe, eu to cansada. Cansada mesmo, como nunca estive antes. Não é aquele cansaço físico. É a exaustão da alma, da crença, da fé. Total ausência da esperança.

Sempre, quando algo bom acontece, penso “é minha última chance”. Então agarro com unhas e dentes essa “chance”, de fazer, de conseguir, de ser feliz, de ser. Mas acho que agarro tão forte, tão apertado... que faço essa coisa, essa chance, virar pó. Puft! Desaparece como fumaça na minha frente. Então sofro como uma cadela, choro, me quebro em mil pedaços pra me colar depois. Fica o vazio que dói. Só que agora não é isso. É pior. Não há chance, não há coisa alguma. Nada pelo qual chorar não ter conseguido agarrar, fazer, conquistar, ser. Simplesmente nada. Só a fumaça. O vazio que dói a ponto de latejar aqui dentro. As lágrimas engolidas que se juntam na garganta e eu quase não respiro. Nenhuma “última chance” pra tentar pegar com unhas e dentes... Sem Puft! “Parece cocaína, mas é só tristeza.”



"... tenho uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso, não me venha com essas história de atraiçoamos-todos-os-nossos-ideais, nunca tive porra de ideal nenhum, só queria era salvar a minha, veja só que coisa mais individualista elitista, capitalista, só queria ser feliz, cara." Caio F.

sexta-feira, janeiro 01, 2010

Ano Novo


Primeiro de janeiro de 2010. Eu acordo despreocupada, pois meu chefe me informou que neste ano meu salário será quadruplicado e que receberei premiação por todo meu esforço. Tenho agora então mais motivos para fazer o que eu já gosto de fazer. Todos os meus processos estão fluindo maravilhosamente bem, ninguém empaca minha vida, e eu não tenho que esperar as providências alheias para tocar me frente minha rotina. Com o aumento de salário, não tenho mais dores de cabeça com as minhas contas, não tenho mais que ajustar meu orçamento e me esgoelar no final do mês. Não da pra virar madame, mas nunca quis realmente isso, mas dá pra ter a minha casa, o meu canto, o meu carro e ainda sentir alguns pequenos prazeres, me dar o direito de algumas futilidades. Tranquilidade.

Estou 10kg mais magra. Minha celulite evaporou com uma nova técnica. Posso dar pulos que minha bunda não se mexe. E agora com os braços definidos, dou tchau para todos os que conheço e os que não conheço. Meu cabelo esta lindo, hidratado e liso, sem que eu preciso morrer com o secador na mão. E eu me sinto ótima! Vaidade.

Já ganhei meu bônus de ter sido uma boa menina, enfim me acertei com o homem da minha vida, depois de tantos trancos e barrancos. Moreno, obviamente! Ele não é perfeito, não é rico e não é lindo. Não suportaria um homem perfeito. Tem defeitos, que aprendi a administrar, ele tem a tão falada estabilidade financeira e principalmente a tão esperada estabilidade emocional. Não faz jogos, não diz nas entrelinhas, apesar de entender as minhas. Ele me ama e me quer, do jeito que eu quero que me amem e me queiram. Não gosta de tudo que eu gosto, que é pra não enjoar, mas eu sei que não vai me magoar por maldade e não vai me ferir no final. Não é lindo, mas tem um charme sem igual, adora sushi, usa calças jeans justas com camisa para fora e incrivelmente sabe combinar os sapatos com as meias. Adora meu filho e ainda não decidiu se quer ter os dele. Um nosso é algo a ser discutido, mas que não é motivo de conflito. Estamos planejando juntar os trapos e eu sei que no fim dará certo. E mesmo depois de muito tempo, ele ainda fará minha respiração ficar suspensa. Ainda sinto formigamento nas mãos. Conhece cada pinta do meu corpo e nunca irá perder o tesão por mim. Toda a minha angustia se esvaiu pelos meus poros, todo meu medo evaporou como fumaça e toda minha fome foi saciada. Amor e Paz.

Minha mãe deixou de lado toda a amargura que lhe possuía a alma, e reaprendeu a viver. Tem uma saúde de ferro. Faz diversas atividades e no momento esta terminando o curso de artesanato que sempre quis fazer. Planeja uma viagem com as amigas e nem de longe lembra aquela pessoa infeliz que vagava pela casa. Minha irmã ganhou na loteria e vive muito bem obrigada. Meu irmão que quase já não da sinal de vida, deixou de ser um bundão e foi fazer tudo que empurra com a barriga. Nos encontramos esporadicamente, como deve ser em família. E ninguém incomoda mais ninguém. Harmonia.

Bernardo... Bem, Bernardo continua o mesmo, com um pouco menos de manha, um cadim menos da sua timidez e um tiquinho menos de genialidade leonina. Tenho certeza que terá boa saúde para sempre, que realizará todos os seus sonhos. Que será bem sucedido e feliz. Nunca lhe faltará nada. Assim como sei terá suas pedras no caminho, pois é preciso te-las para aprendermos a levantar. Mas vai se levantar com facilidade. No seu caminho só terão pessoas boas. Não se envolverá com drogas, não terá o coração machucado. E viverá 100 anos, com lucidez e saúde. Felicidade.

Aquela mesa de canto com Clara-Lu, Mônica, Candice, Annna, não é mais desejo. Vai ser bimestral e cada vez em uma cidade diferente! Paramos de nadar no raso. Matamos nossa fome. Atingimos nossas metas. Encontramos nossos caminhos... Mas continuamos assertivas como antes. Clara-Lu encontrou seu porto e sua calma. Mônica sua tranquilidade numa historia antiga. Candice esta quase de malas prontas para estudar na Espanha. E Annna, por incrível que pareça convenceu o namorado, a mãe, o cachorro e o gato a mudarem para o Sul, mas continua falando sem parar. Renata e Mila são minhas vizinhas de porta. Cada uma com seu cada qual. Encontro ambas todas as sextas, pois Renata dança aos sábados e para Mila este é o dia da “loucura de amor”. Honey esta chegando em turnê na cidade. Trapézio e malabares são as especialidades dela. Estou planejando, para o final do mês, uma festa com todos estes tipos tão diferentes e tão iguais. Amizade.

Neste ano novo, todos os meus ex escrotos se estreparam. Foram chutados, magoados, traídos ou faliram. Cada um onde aperta o seu calo. E eu tive a minha vingança. Porque não virei santa, nem cor de rosa. Ainda acho que aqui se faz e aqui se paga. Como Murphy felizmente esqueceu de mim, já era hora dele se preocupar com outras pessoas. Justiça (a minha).

Tenho todos os livros dos meus autores preferidos. Ainda amo Caio F., mas as coisas que ele escreveu já não caem mais como uma luva na minha vida. Clarice não me perturba mais, me parece agora uma lembrança distante de um tempo complicado, mas que me trouxe até aqui. Conquistas.

Aquele buraco que teimava em crescer no meu estômago foi preenchido por borboletas. Aquele bolo que insistentemente me trancava a garganta foi dissolvido por todas as taças de champagne que tomei em cada um dos “tim-tim” de comemoração. Seja por um desejo realizado, seja por uma conquista alcançada, seja para brindar um amigo. Ou simplesmente pelo prazer de sentir as bolinhas fazerem cócegas na garganta. Prazer.

É primeiro de janeiro de 2010 e eu (ao que parece) encontrei a plenitude.


Porque minha gente, SONHAR NÃO PAGA IMPOSTO!

Que em 2010 possamos sonhar e realizar quase todos eles. E que provemos muito do delicado da vida!



PS: A única coisa que não exagerei no sonho ai em cima foi o cabelo. Começo realmente com um corte novo (infelizmente ainda não inventaram a pílula do cabelo liso, ainda encaro o secador), mas ele esta bem mais curto, na altura do pescoço...(depois eu mostro para vocês).

segunda-feira, dezembro 28, 2009

Orixás de 2010


Nem todo mundo acredita, nem todo mundo se importa, mas todo mundo sempre tem a curiosidade de saber que Orixá regerá o ano que esta chegando. Então que 2010 será o ano da minha mãe Iemanjá, que vem acompanhada de Ode, seu filho mais querido.


Iemanjá, Deusa da nação de Egbé, nação esta Ioruba onde existe o rio Yemojá (Iemanjá). Conta à lenda que Iemanjá seria a filha de Olokum, deus (no Daomé, atual Benin) ou deusa (em Ifé) do mar. Em uma história de Ifé ela aparece casada pela primeira vez com Orunmilá, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei do Ifé, com o qual teve supostamente dez (10) filhos.


Iemanjá, cansada de sua permanência em Ifé, foge mais tarde em direção ao oeste. Outrora, Olokum lhe havia dado, por medida de precaução, uma garrafa contendo um preparado com a recomendação de quebrá-la no chão em caso de extremo perigo. E assim Iemanjá foi instalar-se no Entardecer da Terra, o Oeste. A lenda diz que Olofin, rei de Ifé, lançou o exercito à sua procura, o que fez Iemanjá, no esconderijo, quebrar a garrafa. Teria, então, na mesma hora, se formado um rio que a tragou, levando-a para Okum, o oceano - morada de seu pai Olokum.

Mãe da maioria dos Orixás é considerada a dona da maternidade, do casamento e família e Mamãe Universal, Iemanjá reina nas águas do mar e tudo que está relacionado a ele. Com certeza não existiria outro elemento da natureza para representar e ser o habitat deste Orixá, como o mar. O mar é lindo, fascinante e belo, porém na maioria das vezes severo e perigoso quando não respeitado ou usufruído da maneira correta, características diretamente relacionadas com a Grande Mãe.


As Características Dos Filhos De Iemanjá


Pelo fato de Iemanjá ser a Criação, sua filha normalmente tem um tipo muito maternal. Aquela que transmite a todos a bondade, confiança, grande conselheira. É mãe. Sempre tem os braços abertos para acolher junto de si todos aqueles que a procuram. A porta de sua casa sempre está aberta para todos, e gosta de tutelar pessoas. Tipo a grande mãe. Aquela mulher amorosa que sempre junta os filhos dos outros com os seus.


O homem filho de Iemanjá carrega o mesmo temperamento: é o protetor. Cuida de seus tutelados com muito amor. Geralmente é calmo e tranqüilo, exceto quando sente-se ameaçado na perda de seus filhos, isto porque não divide isto com ninguém. É sempre discreto e de muito bom gosto. Veste-se com muito capricho. É franco e não admite a mentira.


O maior defeito do filho de Iemanjá é o ciúme. É extremamente ciumento com tudo que é seu, principalmente das coisas que estão sob sua guarda. Gostam de viver num ambiente confortável e, mesmo quando pobres, pode-se notar uma certa sofisticação em suas casas, se comparadas com as demais da comunidade de que fazem parte. Apreciam o luxo, as jóias caras e os tecidos vistosos e bons perfumes. A força e a determinação fazem parte de suas características básicas, assim como o sentido de amizade. Apesar do gosto pelo luxo, não são pessoas ambiciosas nem obcecadas pela própria carreira, detendo-se mais no dia a dia, sem grandes planos para atividades a longo prazo. Pela importância que dá a retidão e à hierarquia, Iemanjá não tolera mentira e a traição. Assim sendo, seus filhos demoram a confiar em alguém, e quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no seu verdadeiro círculo de amigos, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas.


Não esquecem uma ofensa ou traição, sendo raramente esta mágoa esquecida. Um filho de Iemanjá pode tornar-se rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais. Fisicamente, existe uma tendência para a formação de uma figura cheia de corpo, um olhar calmo, dotada de irresistível fascínio (o canto da sereia). Enquanto os filhos de Oxum são diplomatas e sinuosos, os de Iemanjá se mostram mais diretos. São capazes de fazer chantagens emocionais, mas nunca diabólicas. A força e a determinação fazem parte de seus caracteres básicos.


São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e costumam, por isso casar ou associar-se cedo. Mas nem tudo são qualidades em Iemanjá, como em nenhum Orixá. Seu caráter pode levar o filho desse Orixá a ter uma tendência a tentar concertar a vida dos que o cercam - o destino de todos estariam sob sua responsabilidade. Gostam de testar as pessoas.


Saudação: Omio dô!


Dia da Semana: Sexta-feira


Número: 08 e seus múltiplos


Cor: azul claro e prata


Oferenda: canjica branca e cocada branca


Adjuntós: Iemanjá Bocí com Ogum Adiolá, com Xangô Agandjú, com Odé, com Ossanha e com Oxalá Dacum, Iemanjá Bomí com Oxalá Bocum ou Oxalá de Orumiláia, Nanã Burukun com Oxalá Bocum


Ferramentas: todos adornos femininos em prata, peixe, leque, caramujos, barco, âncora, leme, conchas, lua, moedas e búzios


Sincretismo: Nossa Senhora


Portanto pessoas, apostem no prata e no azul em todas as suas tonalidades, inclusive azulão, cor que caracteriza Ode, Orixá que acompanha Iemanjá em 2010.

quinta-feira, dezembro 24, 2009

Natal

FELIZ NATAL E AQUELE BLÁ BLÁ BLÁ TODO!
EU DESEJO DE CORAÇÃO PARA VOCÊS. APESAR DE EU NÃO ESTAR ASSIM TÃO TÃO PARA O NATAL (como sempre...)

segunda-feira, dezembro 14, 2009

10 Livros!!

Pessoas!

Me ajudem a ganhar 10 livros!!!

É só se cadastrarem: http://www.skoob.com.br/promocao/codigo/100175

Além de me fazerem feliz como pinto no lixo, vocês ainda podem concorrer aos 10 livros também!


Tks!!

quinta-feira, novembro 26, 2009

A Cantada

Colega do trabalho que serve para alimentar meu ego, mas que nem não penso em alimentar outra coisa...

- Será que tem como ser ácida e doce o mesmo tempo?

- Hummm, acho que o mais parecido com isso seria agridoce.

- Você é agridoce então... (fazendo olhinhos de "vem cá te quero")... Será que o gosto é bom?

- Você pode tentar experimentar chocolate com limão e tentar imaginar!

- Ácida! Agora cadê meu doce?

kkkkkkkk

Eu mereço mesmo!

quarta-feira, novembro 04, 2009

Das verborragias que eu sei que vou me arrepender, mas não aguento...

Eu não deveria estar escrevendo isto, estou meio bêbada. Mas é uma boa desculpa estar alta, ser 3 horas da manhã e eu não ter resistido ao meu propósito de viver de luz nos próximos meses e ter quase terminado com a garrafa de Marula que o vendedor da empresa me deu. Uma boa desculpa para falar o que bem entendemos para morrermos de arrependimento depois...Foi assim que comecei a escrever este texto, as três horas da manhã. Mas agora são exatos 17:32 e eu estou aqui arrumando, relendo, mudando, pensando, o que torna este início ridículo e irrelevante. Começamos de novo:

Eu não devia estar escrevendo isso, mas eu tenho a idiota necessidade de ser verborrágica com coisas que tenho absoluta certeza de que vou me arrepender de escrever. Mas fazer o que se sou masoquista? (além de louca e egoísta – mas isso o texto mostra).

Então que o cheiro não mudou, o mesmo amadeirado que eu tinha gravado na memória. Mas tantas outras coisas tão diferentes... Você mudou, não mudando. E eu não sei se gosto. Não que eu não goste das suas mudanças, você me parece de forma geral, mais maduro. Desta eu gosto. É o resto.

Desde quando você beija com barulho? Quando foi que você virou tão objetivo? Onde eu estava que não vi esta frieza chegar? Em que dia o seu gostar de mim deixou de existir? Não que, para você, isso importe pifas na circunstância atual. Mas eu gostava da lembrança que eu tinha. Além do cheiro, eu gostava de lembrar de outras tantas outras lembranças: do sapo amarelo roubado; de você tocando guitarra na minha barriga; do barulho esquisito que você fazia com a boca e eu nunca consegui aprender...E você nem faz mais isso! Quando foi que parou?

Eu não sei vocês, mas eu sou completamente a favor do celibato para pessoas que passam na nossa vida. Tenho um sentimento de posse sobre as pessoas que estão ou passaram na minha vida, que uma vida reclusa e celibatária seria o melhor... Para mim, pelo menos.

O que eu sei é que é um choque quando a gente sempre pensa em uma pessoa, mas na verdade estamos pensando na lembrança dela, no modo que ela era e agia e de repente você simplesmente vê que... Simplesmente vê que... Porra! Você vê que não fez falta. Pronto!

Ok, orgulho ferido. Tem muito disso claro. Eu sei também que fui eu que não quis, eu que mandei você ir. Não posso nem abrir a porcaria da minha boca para reclamar... Mas, droga! Você tinha que ser tão obediente? Essa objetividade adquirida, tenho que assumir, te deu uma confiança que você não tinha. E isso é bom.

Não que eu tenha começado a acreditar no amor e uma cabana. Nada disso, mas confesso que ando tão cansada, que acho que acreditar seria uma boa. Seria algo, além de desespero...Não que eu esteja pedindo para você ficar. Mas que droga, eu tenho um monte de “ses” dançando na minha cabeça!

O que me enlouquece também é não saber a impressão causada. Porque se você mudou, eu também mudei – eu acho. Mas eu ainda não gosto de gérberas (pelo mesmo motivo que me levaram a não gostar), ainda odeio caminhar, amo o inverno e realmente eu ainda acho que foi uma pena que a vida não podia ser resumida no meu apartamento. Me enlouquece eu não ter perguntado o que queria ter perguntado, porque porra, eu estava insegura com a resposta. Me diz, teve um momento que os papéis se inverteram? Ou estou ficando louca?

Você falando da raiva porque te chamava de menino, e eu olhando para você ainda te achando um menino, mas procurando o menino que eu conheci. Só meninos conseguem mudar tanto, eles crescem de pressa de mais. Eu lá vendo mais além que só isso, e pensando nas palavras que ia te dizer... Alias, palavras, uma merda que no fim só fica isso.

Sabe qual foi o ponto em que eu percebi que não era mais “o meu você” que estava ali? Quando você nem teve curiosidade de reler o que me escreveu! Porque neste instante, eu vi que realmente não fazia diferença alguma o que você um dia, tinha colocado naquele papel. E eu queria ter te perguntando tanta coisa sobre outras tantas que estavam escritas lá, nem pude! Que droga era o TUDO que você escreveu que precisava me falar e eu nunca soube? O tudo de antes, deve ser o nada de agora. Conclui eu.

Eu não sei se minhas opiniões daquela época para agora mudaram, se eu acho que daria certo, se eu acho que era mais do que foi. Eu sinceramente não sei. Eu ainda acho que faltam alguns “ses” (olha eles de novo), que são escrotos, mas que infelizmente fazem parte da pessoa que eu sou. Não pensei e nem quero pensar sobre o assunto. Me parece tão fora de propósito isso agora. Talvez puro medo de achar a resposta tarde de mais. Ou de que talvez tenha que enfim assumir a minha superficialidade.

Eu sinceramente nunca me importei tanto em não ser compreendida. Eu até gosto quando ninguém entende muito do que eu quero dizer. Mas só dessa vez eu queria que desse para entender esse emaranhado de coisas ditas (e não ditas) e que eu simplesmente algo tão confuso soasse claro.

Com toda clareza que eu consigo ter comigo neste momento (sem ter que mentir descaradamente para mim):

Eu não sabia que ia sentir falta do teu gostar por mim. Eu sou egoísta e maluca para assumir que tenho um sentimento de posse latente, e que se não fosse ridículo, acharia o celibato uma boa ideia. Eu queria que apenas dois dos meus “e se...” fossem verdade, ai eu não precisaria ser tão escrota. Não foi das mudanças que eu não gostei. Foi da sensação de perda que elas me trouxeram.

Deu. É o máximo que eu consigo. Mais que isso, vou mentir para vocês, só para não assumir para mim.

segunda-feira, novembro 02, 2009

Recado para Desire...



Desire, ele continua com o mesmo cheiro amadeirado...
Mas diferente em tantas outras coisas...






N.A:

Algumas questões a considerar sobre isso, mas adoro manter a curiosidade...

Desire, espero ter acertado o teu nome rsrsrsrs


segunda-feira, outubro 12, 2009

Minhas impressões sobre Annna e Curitiba

Já tinha estado em Curitiba antes, mas muito rápido, não deu tempo de ver nada. Agora fui com mais tempo, mas ainda a trabalho, então só vi a cidade à noite. A cidade é linda, dei uma de turista e fui aos lugares que todo turista tem que ver (fotos quando me mandarem, porque não levei a máquina). O Jardim Botânico estava rosa, lindo, limpo – aliás, Curitiba é toda limpa, é da cultura do povo, ninguém joga lixo nas ruas e tem lixo a cada esquina – e mesmo sendo noite, estava aberto. Fui o museu do Olho do Oscar Niemayer (chamado assim, pelo formato, obviamente de olho), no centro – que me impressionou o fato de se caminhar à noite sem problemas, nunca faria isso aqui, tem uma praça bem legal, onde, o chão é de vidro e se vê o solo original.

Curitibano adora um vidro, e o lugar que mais gostei é todo de vidro e ferro: Ópera de Arame, um teatro totalmente de vidro, que abriga um café (infelizmente estava fechado) e deve ser muito legal ver qualquer coisa lá. (foto ao lado)

Como só visitei a noite, muitos lugares estavam fechados, mas tenho algumas curiosidades de lá. Adorei as paradas de ônibus, você paga ao entrar nelas, assim, nos ônibus é dispensado a figura do cobrador. Os ônibus bi articulados, achei também muito legal. Em Curitiba não se vê mendigos na rua, e quase não há gente negra.


Quem for a Curitiba deve ir ao Bar do Alemão, no centro da cidade, e pedir um submarino. Um chopp que vem com uma canequinha de stannheguer dentro (ai do lado) – as canequinhas você pode levar pra casa, no fundo esta escrito “este caneco foi honestamente roubado” - eu adorei, mas o troço é forte, eu só consegui duas canequinhas rs.

Agora o povo de lá, contar pra vocês, o gente mais ou menos pra festa. Quase não saem durante a semana, o que me fez penar pra ter cia. São desanimados para festa e deve ser por isso que casam cedo. Quase todas as gurias de vinte e poucos anos que falei, são casadas e com filhos. Como não tem saco para festa, se casam com o primeiro que aparecem e vivem socadas em casa, um porre!

O que me leva a Annna (to me batendo porque não tirei uma foto), que graças a Deus não é curitibana e sim carioca! Mas o que esperar de alguém com tantos “n” no nome? Annna é muitas, é mais, é verborrágica, ligada em 220 e claro, como todas nós, doida de pedra! Tão doida que convenceu a família (que inclui, mãe, avô, irmão, gato, cachorro, passarinho...) a embarcar numa história de amor dela e trocar o Rio de Janeiro (que mal ou bem, tem um povo animado pra cacete) por Curitiba (gente desanimada e cidade chuvosa). Não acredita que lê seja doida? O que vocês acham de uma pessoa que ao descobrir que o nome de uma criatura não tem nada de incomum e mesmo assim continua chamando a Candice de “Cendice” (assim puxando, puxando... sei lá pra que, porque acha que tem mais glamour)? Doida de pedra!

Annna fala, fala, fala, enrola os cabelos com os dedos, olha pra todos os lados, tudo isso falando e mudando de assunto o tempo todo. Pessoa animada, inquieta, engraçada. E como ri! E como faz rir, de doer os carrinhos da boca da gente! Infelizmente meu tempo com ela foi curto, apenas um jantarzinho, sem mesa de canto, sem calçada, mas com promessas e planos de juntarmos todas nós (Ela, Clara-Lu, Mônica, Regina, Candice, e eu – esqueci alguém?) em algum lugar no meio do caminho, pra então termos a nossa mesa de canto. Que vai ser uma suruba verborrágica com certeza!

quarta-feira, outubro 07, 2009

Mode: Twitter

Estou em Curitiba.
Conheci Annna


Notas mentais:

Contar as minhas impressões, sobre Annna e sobre a cidade.
Escrever um post, sobre entrerros em Porto Alegre e Rio de Janeiro (as diferenças)
Escrever um post sobre as perguntas que não querem calar sobre "paus".
Ao menos volto com assunto.

Acho que explodi os 140 caracteres, não sirvo mesmo para Twitter.

quinta-feira, outubro 01, 2009

Eu dava

Eu dava pro Alexandre Pires, e dava também para o Fábio Jr.
Sobre o Fábio Jr. eu já tinha comentado num finado blog, que acho o coroa sexy e gostoso. E mesmo envelhecendo eu o acho charmoso pra caramba, já confessei que fui a shows dele e quando ele cantou "senta aqui", morri de vontade de sentar ... Sim, eu tenho meu lado brega e Fábio Jr. com seus trocentos e tantos anos da um sopão na minha panela.

O Alexandre Pires até eu fiquei surpresa, estava no consultório médico, e passava um DVD dele (nada de música chata de médico, pagode mesmo...). Foi ai que ele chamou o Fábio Jr. Eu olhei os dois ali juntos e... Eureka! Eu dava para os dois. Mesmo o Alexandre Pires tendo a maior cara de quem tem mais cremes no banheiro do que eu. Mas o que mexe aquele homem, imaginem só?

Um branco, um preto. Um velho, um novo. Pagode e brega... Em comum? O charme. Não se aprende, se nasce.



(Coisa mais inútil para postar, mas to viva, pensando muito, escrevendo pouco e desistindo de fazer promessas que responderei os comentários – não vou, ao menos agora. Me odeiem ou me amem.)

sábado, setembro 12, 2009

Todas as cores do mundo

Nota:
O texto abaixo mal foi publicado e já foi plagiado: http://meuiceberg.blogspot.com/. Gostou? Ótimo! Fico feliz! Quer copiar, adptar? Tranquilo! Mas, por favor, de os devidos créditos, não dói nada! O que me irritou muito foi o fato da dona do blog não ter nem sistema de comentários, o que me impediu de dizer tudo que eu queria, e o que faz pensar, que plagio seja bem recorrente por lá!
***

Quando escrevemos, sempre há um sentimento envolvido, tristeza, dor, amor, alegria, raiva, qualquer sentimento serve, qualquer sentimento tem a necessidade de expressar, de ser posto pra fora, de dar vazão a coisa toda, de agredir a quem tem que agredir, de tocar... Essa coisa toda... Vocês me entendem. Mas como se escreve sobre o nada? Não se escreve, dirão vocês...

Exato. É por isso (e não só por isso) que ando tão quieta no meu canto. Não da pra falar do nada, não tem como externar o vazio. Mesmo que seja um nada cheio de tudo, um vazio tão repleto de coisas como o meu.

O branco é a mistura, a confusão de todas as cores, que juntas indecisas e incertas, viram nada. O meu nada é isso, é uma mistura de tantas coisas que nem sei se quero realmente externar e colocar aqui.

Minhas cores são tantas, algumas gritam, como o meu vermelho; de raiva, de ódio, de inconformismo com tanta coisa, que me descem rasgando, como os sapos que engulo diariamente porque simplesmente, neste momento, não posso fazer diferente. Então engulo, me corta a garganta, embrulha o estômago, vira vômito, enche a boca e eu engulo de novo, porque estou inerte, incapaz de fazer outra coisa.

Eu podia falar do meu rosa, podia contar pra vocês que troco olhares com o colega casado que me olha furtivamente no escritório, mas, que não tenho a mínima intenção de ir além disso, porque ele não me interessa em nada. Apenas é meu rosa, aquela coisa leve do dia-a-dia, que me mostra que to viva, que ainda tem algo aqui que atrai algo ali. Massagem diária no ego, recomendo a todos.

Nem tudo tem cor nessa confusão. Tenho meu preto. E quem não tem? Mas sempre o nosso preto parece mais escuro do que qualquer outro breu. O meu me dói, cada osso, cada músculo, e quase me convence que acabou. Me cansa tanto, que eu chego quase acreditar que esta tudo acabado, que não tem nada lá na frente, que a minha vida é essa, que eu tenho mais é que aceitar “que a vida não nos foi justa”, como minha mãe (que infelizmente só tem preto no seu nada) tenta me convencer.

E só não me convenço e aceito tudo isso, porque meu quase é verde. Verde de esperança, como toda esperança deve ser. Porque vejo alguém, que é tão diferente, mas tão igual a mim, deixando seu branco com rajadas lilás (e lilás é meu tudo de bom). Se aconteceu pra essa pessoa tão parecida, mas que tem entre o meu jeito e o jeito dela, existe um abismo, também pode acontecer comigo. Porque ela me mostra (talvez mesmo sem saber) que a gente não sabe nada das cores que a vida pinta pra gente.

São tantas cores... Meu roxo, que pra mim nunca foi de raiva, e sim de falta de ar; a gente fica roxo se deixa de respirar. Meu amarelo, apenas alguns momentos do dia, epifanias, como se me provasse que “o sol sempre volta amanhã”, mas que como toda boa epifania, sempre se vai e deixa o gosto azedo do bege, nos provando que a vida é toda momentos. E muita cheia de beges.

Meu azul, tão fraco ultimamente, mas que tenta se misturar com minhas epifanias (meu amarelo) e minha esperança (meu verde) e quem sabe resultar num azul mais forte, que dure o tempo suficiente pra se tornar futuro e que eu possa algum dia desses, quando me perguntarem como estou, responder sinceramente que esta tudo blue.

Por enquanto, tudo misturado, engolido a força, no estomago formando o nada: o meu total branco.

terça-feira, agosto 25, 2009

Um conto nada de fadas...

Bernardo lendo para mim um conto de fadas chamado "A Pele de Burro":


- Então a princesa se casa com o rei...


- Acabou?


- Sim, você não viu que eu disse que a princesa se casou com o rei? Queria que eu dissesse que foram felizes para sempre?? Não dá né! A gente nem sabe o que veio depois do casamento. E se eles não foram felizes, e se brigaram, separam... A gente não sabe! Não posso contar uma mentira...




Me pergunto: Onde enfiaram a ilusão dessas crianças? Serão elas melhores pessoas, melhores amantes do que nós somos?

domingo, agosto 16, 2009

A resposta

- Eu tenho que responder um trilhão de comentários;


- Décadas sem postar, e sem idéia alguma pra escrever algo que preste;


-Várias vezes com o dedo no del pra madar essa bagaça pelos ares, e só não fiz, pq sou muito egocentrica pra isso;



A resposta:





Quando esvaziar, eu volto.

quarta-feira, julho 29, 2009

Anormalidade



Sexta, médico ao telefone:

- Teremos que refazer o exame, o resultado foi inconclusivo.

Terça, médico ao telefone:

- Negativo para células... Mas teremos que refazer daqui a três meses, devido a anormalidades que apareceram.


Conclusão:

Até no microscópio sou inconclusiva e anormal... E eu ainda tento me entender, tsc!

sábado, julho 18, 2009

Na modinha!


Então, eu agora tenho um treco desses, Twitter, confere aqui
Renata que meu deu, para me sentir incluída e mais gente integrada.
Agora eu to na modinha!

A coisa boa? Difícil não ter o que dizer com apenas 140 caracteres, toda inspiração sobrevive. O ruim? Não é um blog, a vontade de dizer mais...

Não troco aqui por lá, mas paguei com a boca, o troço é divertido.


****

Fora isso, umas coisas por aqui pegando, e eu meio que torcendo pra Murphy ter esquecido de mim, ao menos por hora!

quarta-feira, julho 08, 2009

Parece cocaína, mas é só...*


Ontem chorei embaixo do chuveiro, abraçando as pernas. Hoje chorei no ônibus. Esses dias chorei no trabalho lendo um e-mail. Choro, choro, choro... Virei especialista em chorar sem ser percebida. Ninguém nota, ninguém percebe. E se, não comentam, e eu silenciosamente agradeço. Não da pra explicar algo que nem sei como começar. Não choro por ninguém além de mim. Mas não por mim no sentido de autopiedade, não sou disso. É só choro, pra por pra fora. Pela epifania perdida. É porque nessa porra da minha vida ando vivendo de migalhas de epifanias. É por não suportar mais isso. É por ter pedaços e não inteiros, e de pedaços já me basta eu. Porque todo mundo acha que é tudo bobagem, que sou craque em me colar, mas ninguém percebe que cada vez mais são tantos outros pedaços que não encaixam perfeitamente. É de solidão. Pelo vazio. Pelo hiato. Pelo buraco no peito. Pelo nó na garganta. É pela certeza burra de que de fato só se ama uma vez na vida. Daquela forma livre e sem medo. E pela constatação que O amor da minha vida já passou. E adquiri os medos, o desespero, os traumas. E mesmo amando de novo e de novo, é diferente, não é mais O amor, não é mais A pessoa. Nada pode ser mais. Pelo rumo que as coisas tomaram. Pela minha vida que perdi a direção, que perdi a rédea. E que não acho o fio da tal meada. Pelo desespero que a idade te traz, em vez da tal serenidade que nos prometeram. Apenasmente pelo fato de ter que me convencer de que essa coisa de amor é feita pra alguns e não pra todos. Carma, dedo podre, falta de sorte. Não interessa. Algo assim não poderia ser pra todo mundo. Se fosse pra todos, poetas estariam acabados, sertanejos não venderiam discos, psicólogos morreriam de fome, os laboratórios farmacêuticos iriam à falência sem antidepressivos, e as mulheres (tão cruéis como sempre) não teriam quem chamar de mal amada. Eu sempre gostei de filme com finais felizes, mas são os de finais tristes os mais bonitos, os mais vistos. A gente precisa de amor e falta de amor. É do ser humano. O que seria da compaixão? Então eu choro, e me encho de perguntas sem respostas e respostas afirmativas sem pergunta alguma. Constatações doem, é fato. A vida no fim dói. Eu fico vendo essa gente que me acha e me rotula tão diferente de como sou. Acho tão patético. Ninguém diria nada do que diz se pudessem realmente saber e viver o que sou. Ninguém diria que passa, que é fase, que é a vida, que sou forte, e esse monte de merda que a gente diz nos dias ruins dos outros, mesmo que de fato um dia passe, que seja fase, que a vida seja assim e que no fim, talvez eu seja forte... Porque como disse um sofredor otimista qualquer ai, não há mal que dure para sempre... Mas o que ninguém sabe é que eu sempre gostei mais de outro dito: “pimenta no cu dos outros é refresco!”


* Título plagiado do post do Ed

sexta-feira, julho 03, 2009

Me irrita

Não sei o que me irrita mais:


- Ter tirado conclusões erradas

- Terem me feito tirar conclusões erradas

- Não saber quais das duas acima é verdade


Ou simplesmente


Todos os "ses" que vão ficar suspensos sem que eu saiba se poderiam se tornar "sidos"

terça-feira, junho 30, 2009

Eu nego!


Eu confesso que queria um Edward (sim, o do livro adolescente) ácido, completamente apaixonado e eterno pra mim. Mas juro que se alguém comentar isso por ai, nego de pés juntos e de joelho no milho. (Assim como nego – aos menos íntimos- que já li 2 vezes todos os livros suspirando como uma adolescente)

Se um dia alguém contar que confessei querer uma declaração de amor de parar o trânsito, daquelas bem bregas, eu prometo que sirvo de testemunha para sua loucura.

Coitado do vivente que ao menos pensar que eu tenho desejo secreto de ser acordada com café na cama e bilhetinho romântico, eu finjo que o excluo da minha listinha de “pretes”. É eu também acho que engano alguém, com essa coisa de listinha de caras disponíveis que eu nem tenho.

Se alguém sequer supor que eu ando cansada dessa minha eterna mania de querer ler entrelinhas e esmiuçar as coisas até total entendimento. Eu faço minha melhor cara blasé e digo que isso é papo de gente rasa.

Nem pense em falar que esse meu ar de independência é carência. Que essa minha arrogância é medo. Que essa minha verborragia é insegurança que eu nego até a morte! E pra completar processo por calúnia e difamação.

E nem ouse falar em um tom mais alto que sou romântica! Eu nego!

domingo, junho 21, 2009

Das percepções


O ser humano é uma coisa fantástica... Somos tão mutantes, que apenas num espaço de tempo nossas percepções sobre algo ou alguém simplesmente podem acordar diferente. Isso depende do nosso estado no momento, do nosso objetivo ou (como Clara-Lu me disse num texto off) apenasmente da nossa urgência emocional? Cisma, carência, vontade, independência... Tanta coisa pode influenciar em cada coisa que percebemos no momento exato e que carregamos conosco até que a vida (ou o momento) nos mostre que podemos perceber aquilo de outra forma. A coisa toda pode ter cor, ser leve, ser bonita, ser esperançosa... E numa vírgula, num olhar que se cruza... BOOM! Uma sutileza, um brilho que você pergunta onde estava que não viu isso antes...

Eu não tenho as respostas, e talvez se tivesse me assustaria com sua simplicidade... Mas sei que hoje, essa leveza, esse meio sorriso, é resultado de uma nova percepção adquirida, num momento completamente despretensioso, onde só queria resolver meu tédio atual, me preocupando apenas com meu umbigo (e outras coisinhas mais). Mas ai, seja pela urgência emocional, seja pelo momento, seja apenas pelo olhar diferente sobre o mesmo tema... Ou apenas por me perguntar “porque não?” algo aconteceu.

Porque viver insistindo em coisas inférteis, apenas pra massagear meu super ego? Porque cismar até perder a paciência com pessoas que não perdem um minuto do seu tempo? Porque continuar achando desculpas onde se tem fatos? O que tem de errado em aceitar o que querem me dar sem que eu tenha que mexer um músculo, sem que eu tenha que brigar, cismar, querer, entender, perguntar, esmiuçar as entrelinhas...

Quem disse que a simplicidade da coisa dita, sem entrelinhas, sem nenhum jogo não pode me agradar? Porque não posso simplesmente reconhecer que o vi diferente do que há dois anos atrás, e realmente me assustei absurdamente comigo? Uma vez na vida não posso querer a coisa fácil que me bate a porta? Tudo tem que ser grave?

Pois é, eu simplesmente posso... Porque não?

quinta-feira, junho 11, 2009

E tua alma? Tem peso do quê?


Candice perguntou... Claríssima respondeu e me indagou a responder...


Tem o peso das palavras não ditas e das gritadas. Tem o peso da vida nos ombros. Das escolhas certas e mais ainda de todas as erradas. Pesa os amores bem vividos, os amores mal resolvidos e principalmente os amores inférteis.

Me pesa tanto, que chegam a curvar os ombros, as obrigações mascaradas como favores, a falta de delicadeza e a estranheza nesse mundo. Aquela sensação de não fazer parte, mesmo forçada a estar no meio. A solidão que ninguém vê...

As lágrimas de alegria, as poucas de dores físicas e as tantas de dores mais doloridas. Mas me pesa mais as lágrimas guardadas. A fome que não se mata com comida e o buraco que ninguém tampa.

Os pontos finais, as vírgulas que trancam na garganta, as reticências de querer dizer algo mais... O peso da incompreensão das palavras, da necessidade de ter sempre que compreender além das palavras... O que quero dizer e não posso. O que não posso dizer e digo.

A incerteza de se ter um porto, de se ter o lugar, de se ter... Algumas das certezas dessa vida, àquelas que fincam e que não se pode fugir. O que pesa alma sempre nos é meio cinza, meio tempestuoso... As cores, as felicidades, as alegrias essas aliviam a alma do seu peso.

O vazio, este tem um peso absurdo, do tipo que só quem tem consegue medir, compreender, mas nem por isso suportar. A ausência dos seus, a saudade que não pode ser morta.

Tem o peso daquelas lembranças que a gente vê em preto e branco, sonhando ter colorida, das esperanças que se esvaem. Hoje tem o peso de não se ver a luz no fim do tão falado túnel...



N.A: Pesa saber que esse texto saiu mais sombrio do que talvez saísse há uma semana atrás. No fim, o que nos pesa a alma é o momento vivido...

quarta-feira, maio 27, 2009

domingo, maio 10, 2009

Que livro você é?

Então que a Clara-Lu deu o link e sai correndo para ver que livro eu sou!


"Moderninha e solteira, ou radiante de véu e grinalda? Eis a questão da jovem (ou nem tão jovem) mulher profissional, cosmopolita e, apesar de tudo, muito romântica. Eis a sua questão! Confesse: quantas horas semanais você gasta conversando sobre encontros e desencontros sentimentais com as suas amigas? Aliás, conversando não. Analisando, destrinchando... Mas isso não quer dizer que você só questione a existência de príncipe encantado, não. A vida adulta hoje não está fácil para ninguém, como bem mostram as 100 crônicas de "Doidas e Santas" (2008), que retratam os sabores e dissabores da vida sentimental e prática nas grandes cidades."

E não é que parece comigo?


E vocês que livro seriam?

domingo, maio 03, 2009

Putaqueopariu!


Antes um aviso: Não espere lógica. Agora que já estão todos devidamente avisados...

Mas agora o cerumano, não tem uma vez que comente aqui que não seja pra criticar. Todo mundo sabe que não to nem ai pro que acham o deixam de achar. Mas tem hora que o copo transborda! Uma hora é pra dizer que se eu quero beijar não tenho que anunciar. Filho, a boca é minha, se quiser ponho até no jornal, faço leilão ou beijo pedra! Outra é pra dizer que Caio é coitado?? Ah pelo amor de Deus! O cara sofria por amor, penava com suas dúvidas, filosofava sobre a vida. Bebia, fudia, cheirava... Saca, ser humano? Assim como todo mundo? Cheio de defeitos e qualidades? Então, a diferença entre ele, você e eu, é que ele tinha uma puta de uma piração e sabia por pra fora o que muita gente não sabe ou não tem coragem... Você pode também chamar de talento! Mas claro que você nunca vai conseguir ver isso... Assim como não consegue ver que usar uma frase pra expressar um pensamento nem de longe significa que eu fico sentada chorando... Até porque quem bem me conhece sabe que só choro de raiva.

*****

Saca o maluco da evolução humana? Aquele doidão que dizia que sempre vamos nos adaptar ao meio? Então, contar pra vocês, BALELA! Daquelas coisas idiotas que eles inventam e todo mundo, por falta de algo mais inteligente pra dizer, concorda. Sou a prova viva, a experiência humana que há meios em que o ser humano nunca vai adaptar! Eu não consigo viver aqui, essa distância, esse povo, essa ignorância, esse contentamento com a vida fudida que levam... Isso não é pra mim! A palavra que traduz essa gente do cu do mundo que eu moro é conformismo. E taí uma coisa que nunca vai entrar no meu dicionário, sou a eterna inconformada. E olha, ta mais que bom assim. O dia que eu me sentar e dizer, ta tudo perfeito, me interna ou me enterra. Ou enlouqueci, ou morri!

*****

Essa coisa de não conformismo que ta me deixando meio longe de tudo isso aqui. Uma matemática simples. Trabalho de forma enlouquecida + Poucas horas de sono + Tentativa de resgate da vida social (sem muita eficácia no momento) + Algumas crises motivada pelo não conformismo = Zero de inspiração e saco.

*****

É isso, o pobrema é meu!

Se fosse de vocês era probrema! (A empregada do Ed que disse!)

segunda-feira, abril 27, 2009

domingo, abril 19, 2009

Te contar...

Eu preciso beijar na boca!!!


E umas coisinhas mais...


De preferência, pra ontem!



Pronto, falei!



Mas agora eu tenho 30 e todas as minhas resoluções de mulher de
30...

quarta-feira, abril 15, 2009

Das coisas sobre morar no cu do cu do mundo – “Delivery’


Eu que habitualmente já sou recordista na prova da inércia e da preguiça crônica para caminhadas, na atual conjectura de estar incapacitada de utilizar toda minha capacidade motora, ando mais vagabunda do que o normal. Do ponto de ficar meia hora com sede, apenas esperando alguém passar para que eu possa pedir um copo d’água.

Eis que há umas duas semanas perto da minha casa, aqui nesse lugar repleto de gente bonita e mega inteligente reparei que um ser, por iluminação divina, teve uma idéia que prestava. Umas três quadras de onde eu resido abriu um mercado Delivery, e eu realmente achei a idéia uma sacada de gênio, porque aqui não tem nada e o único supermercado que presta é longe. Um mercado Delivery! Pensei cá com meu umbigo que esse sujeito ia se dar bem. Anotei o telefone por comodidade típica de alguém que a-d-o-r-a caminhar com sacolas.

Eis que sábado, estava eu jogada no sofá, precisando de coisas importantíssimas, tasquei mão do telefone e liguei pro mercado:

- Delivery
- Por favor, o senhor pode anotar meu pedido?
- Diga ai moça.
- Leite condensado, creme de leite, caixa de chocolate para cobertura (eu pretendia fazer um mousse de chocolate), coca-cola, rufles, trident de morango, miojo.
- A moça vem pegar?
- Não, vocês podem entregar na Rua Fiofó, n° 136. Cundimundópoli...
- Ô moça! A gente não tem entrega não...
- ....

E eu aqui tendo esperança nessa gente!














PS: Eu sei que promessa minha não ta valendo um centavo, mas eu prometo que essa semana dou um jeito de responder os comentários...

sábado, abril 11, 2009

A prova de que Murphy me ama... Ou ... Um raio cai duas vezes no mesmo lugar.


Então que eu ando mancando por ai. Obra de Murphy e culpa da boca, boca aberta minha. Cai (sou bondosa comigo mesmo, porque na verdade eu me espatifei no chão, como uma jaca) duas vezes no mesmo lugar, num intervalo de 1 hora. A primeira vez, tive sorte e meu pé ficou apenas levemente dolorido. Mas como sou uma pessoa nada desastrada e afobada me esborrachei de novo no mesmo lugar (que estava encerado, o que isenta parte da minha basbaquice), o que fudeu geral com meu pé. O primeiro tombo foi sem platéia, o que me livrou de um mico total, o segundo tive que contar com a cara de piedade (e de riso contido) do supervisor administrativo que viu tudo.

Tentei segurar a onda e continuar andando em cima do meu salto, mas às três da tarde meu pé parecia explodir na sandália, e juro que se não tivesse em público, caia no choro com direito a gritos de “ta doendo”, mas apenas admiti que precisava ir ao médico.

Médico gatinho, com jeito estressadinho, e eu lá fazendo cara de durona, que durou apenas 1 minuto, pq quando ele apertou meu pé eu gritei de dor. Raios-X e o escambal todo, médico gatinho: “boa notícia, não quebrou... má noticia vou imobilizar mesmo assim”. Nem pensar doutor, nem por esses teus olhos cor de mel, e esses cachinhos. Não pode, eu tenho que trabalhar, eu preciso caminhar, sem chance de ficar de muleta e bla bla bla bla bla bla...

Resultado, tendões torcidos, R$ 110,00 mais pobre, por conta da compra de uma bota ortopédica. Sou a prova de que um raio cai duas vezes no mesmo lugar...

Consolo? Eu volto a ver o médico gostozinho com olhos cor de mel e cachinhos na quarta-feira.

segunda-feira, abril 06, 2009

Alguém anotou a placa?

Exausta, completamente exausta. Semana passada fui a São Paulo, apenas 5 horas na capital paulista, desculpe se não liguei pra ninguém, um dia em Santa Catarina e três dias em Curitiba, onde só vi o hotel, a empresa e um bar chamado Peggy Sue (ou algo assim, o legal é o nome do bairro, Batel!), porque minha gente, meu sobrenome é trabalho! No intervalo disso tudo, eu trabalhei. Se no fim-de-semana eu não estiver como nesse último (pensem em uma pessoa acabada!), prometo que venho com algo decente e visito vocês!

sábado, março 28, 2009

Resumo da Semana

Agora é assim gente, resumo da semana. Vai ser impossível passar aqui com a regularidade de antes. Trabalhando, trabalhando muito, nem tempo de pensar em msn, orkut, blog... Uma loucura, over produtiva. Bernardo de braço quebrado, quebrou quinta na escola e ta achando a coisa mais legal do mundo, quero ver daqui a quatro semanas, prazo do médico para retirar o gesso. Precisando emagrecer urgentemente, fui experimentar as minhas roupas de inverno e quase cavei um buraco pra me enterrar em desespero, ou enriqueço ou emagreço, refazer guarda roupa agora não dá. Bem, se eu enriquecer eu refaço meu corpicho e não o guarda roupa! Hoje teve sessão mulherzinha no salão, unhas, depilação, acabei fazendo uma progressiva, ta liso escorrido, mas semana que vem conto o resultado depois da lavagem (ai tão mulherzinha cuti cuti esse papo). To trabalhando como uma mula, correndo como uma cadela, mas há tempos não me sentia tão bem. Pra fechar com chave de ouro precisava de uns beijos na boca... Mas essa fase mulher de trinta super resolvida não me deixa beijar qualquer boca, então tem que ser Aquele ser que se materialize na minha frente... Eu sento e espero...


Resumo sem menor importância, mas altamente relevante pra encher linguiça:

Gente do céu alguém me explica o que é aquele Rodrigo Lombardi?? Que Márcio Garcia o que! Eu chamo de meu marido e vaca todo dia antes dele sair casa! Fora isso, essa novela ta um c*! Dá pra perder a semana toda e nada muda.

Agoraaaaaaaaaaaaaaaaa! Nesse minuto no BBB o Marcelo Antony servindo de motorista pra Josi, me abana! Eu troco o Raj e a vaca santa por ele! O homem bom cacete!

Deu meu estoque de assuntos pra encher linguiça nesse blog se esgotou, gastando muito a mente pra aprender trocentos sistemas pra trocentas coisas que preciso fazer durante o dia, sobra nada de espaço pra usar em futilidades!

quarta-feira, março 25, 2009

Enfim, VINTE E DEZ!

Então que há exatos 30 anos
Com as pernas pro ar
E de cabeça pra baixo
me trouxeram pra esse mundo louco!!



Foi inevitável, enfim, VINTE E DEZ!

domingo, março 22, 2009

As últimas resoluções de uma “quase” balzaquiana



Então que daqui a menos de uma semana eu terei TRINTA anos, e ta pesando, de verdade, ta pesando um monte de coisas. Essa coisa de estar lá com um pé e meio de ser uma balzaca ta meio que me pirando. Não to nem um pouco preocupada com rugas, isso vem de dentro (como diz a Renata) um dia você acorda e ta lá, não tem o que se fazer. Meu sonho de ter uma pele sem estria e celulites acabou numa gravidez onde aumentei 28 kg. O que ta me pirando é todas as coisas subjetivas da coisa toda. Mas não se preocupem não vou fazer disso um chororó no estilo “mulher de quase 30 procura”!

Até porque uma das minhas primeiras considerações é essa, não procuro mais. É isso, não mexo mais um músculo atrás do dito cujo. Saio quando to afim, vou pra onde to afim, e confesso que muitas vezes nem vi o que aconteceu em volta. Não olho mais pra ver se tem alguém que eu goste, até porque vamos combinar, a noite anda uma cilada pra esse assunto, você tem 99% de chances de se dar mal. Então eu que não vou dar uma mãozinha pro destino. Não procuro, não faço esforço. Não entro mais em jogos, não fico lá esperando estar afim, não aturo mais gente enrolada. Eu simplesmente desisti. Agora se tiver que ser, o dito que se materialize na minha frente e tente me convencer que vale eu gastar meu tempo com ele. Acho que como uma balzaca eu tenho esse direito.

Eu já não era muito preocupada, agora então... nem me interessa saber o que você pensa, se concordam ou não concordam. Eu agora de fato to cagando. Com trinta não da pra ligar pra picuinha alheia, a gente tem as próprias picuinhas pra encher a cabeça. Com trinta o meu umbigo é definitivamente meu universo.

É meio como um balanço da vida, e nessa coisa toda de déficits e créditos, eu acho que estou em débito comigo. Com trinta não tenho/sou nem metade do que queria ter/ser, então é hora de parar de olhar pra algumas coisas, olhar mais pra outras, tampar os ouvidos pra uns tantos, meter a cara em algumas roubadas...

É isso, um peso, um medo, um pânico. Algumas decisões que podem ir mais facilmente do que vieram. A certeza incerta de sempre... E só para garantir eu encomendei a pouco um antirugas...

sexta-feira, março 20, 2009

Nota


Gente do céu, eu não abandonei vocês, eu andava na correria pra contratar alguém pra ficar no meu lugar e acreditem entrevistei cada coisa! Mas me foquei, precisava contratar alguém com potencial pra não me ligar de 5 em 5 minutos, e foi com essa visão que eu fiz todas as entrevistas, e juro que depois dessa experiência eu serei mais complacente com recrutadores, porque cada coisa que eu ouvi, de respirar fundo e pedir perdão! Depois passei quase duas semanas catando documentos para nova empresa, desde vacina antitetânica a certidão de que eu não matei ninguém nessa vida!

No meio de tudo isso tive que ir a uma reunião na escola do Bernardo, ele e outro menino se estranharam desde o primeiro dia de aula, e o tal do guri tava passando dos limites, nunca mandei meu filho revidar nada, mas já de saco cheio, disse: “da próxima vez que ele encostar o dedo em ti, pode socar”, bem, ele socou... E lá fui eu explicar a coisa toda, disse que sim, mandei socar, porque todas as tentativas junto à escola (mil bilhetes pedindo atenção ao fato) não resolveram, levando em conta que a escola tem um Diretor de Disciplina e eu mesma havia ligado e conversado e mesmo assim ele me aparece com os dois joelhos fodidos escorrendo sangue, eu mandei sim socar o menino, duvido que agora ele faça algo...

Então, pessoas é isso, to aqui, organizando a vida, pretendo colocar o blog em dia esse fds e postar algo decente, porque isso ta um coco.

E eu to perdendo trocentas coisas dessa blogesfera, Ed com caxumba, Renata sambando e Phyna grávida!! Aiii onde eu tava??? Ho ho ho

terça-feira, março 10, 2009

UHUUU!!


Olha, vocês são bons cruzadores de dedos hein! Agradeço mesmo cada dedinho cruzado, cada desejo de boa sorte! Simplesmente deu certo!!! Em uma semana to largando essa senzala! Passei por um processo filha da mãe nas últimas semanas, mas eu venci (música do Rock Balboa, por favor!). E no final do mês começo um novo desafio. Irei acordar uma hora mais cedo, trabalharei o triplo, mas (sim tem o “mas bom”), vou para uma grande empresa, ganharei inicialmente o dobro do que eu ganho e nunca mais, nunca mais, terei que olhar pra cada do meu apêndice! Isso me deixa tão feliz, mas tão feliz que nem to ligando pelo fato de que ao pedir demissão eu não irei ver um centavo do meu FGTS de 7 anos de trabalho!

Valeu mesmo todas as cãibras de vocês!



Agora o resultado do post anterior:




1. Até os meus 12 anos eu era magricela, e sempre fui uma aluna CDF!

VERDADE. Eu fui magricela (de seca mesmo) até os meus 12 anos, e com a mesma idade deixei de ser CDF (ao menos aquele tipo assumido rs)

2. Quando fui ao Rio me apaixonei pela cidade e secretamente sempre quis morar lá.

MENTIRA. A primeira vez que fui ao Rio eu não gostei de lá. A cidade tinha passado por uma enchente e tinha lixo por todo lado. O trânsito é a sucursal do inferno e eu não sei como não morri. Sentada na praia levei um susto quando vi aquele ônibus despencando gente de suga na beira da praia. Mas o ponto alto foi um tiroteio que encontramos no caminho na linha amarela, ou vermelha, não lembro mais. Fizeram-me atravessar a linha do trem no mercado de Madureira! Eu estar lá quando faleceu a avó da minha anfitriã só me fez ter mais pavor, nem nos meus sonhos os enterros de lá se comparam aos daqui. Acrescente a tudo isso, o fato de lá o inverno ser quente! Jurei que para morar no rio só se fosse dentro do condomínio que eu estava hospedada. Nas outras vezes achei até melhor, a noite legal, a cidade para turista é linda, mas não moraria lá.

3. Não sou uma pessoa organizada com finanças, por este motivo, quebrei todos meus cartões de crédito e não uso talão de cheques.

VERDADE. Para desespero de todos. Eu sou completamente desorganizada financeiramente, então quebrei tudo, e não uso cheques. Se tiver grana eu compro, se não tiver não compro.

4. Meu segundo dedo (ao lado do mínimo) do pé esquerdo é muito torto (apontando para a esquerda) em função de uma fratura mal curada.

VERDADE. Eu chutei meio dormindo uma parede (achei que o Bernardo estivesse na janela) quebrei três dedos do pé esquerdo, e apesar das infiltrações, um deles nunca voltou ao lugar...

5. Troco qualquer programa pra ficar em casa fazendo nada.

MENTIRA. Apesar de ser meio preguiçosa, odeio ficar em casa, se o programa for fazer nada sentada na Redenção eu to dentro. Apesar de ter ficado mais caseira depois de ter mudado para o cu do mundo (pq lá não tem absolutamente nada pra se fazer) eu ainda prefiro sair de casa, se for pra vir para civilização.

6. Adoro caminhar, se da pra ir a pé eu vou.

MENTIRA. Eu tenho pânico de caminhar. Odeio. Odeio. Odeio. Quando vendi meu carro, gastei os tubos de táxi, pq simplesmente me recusava a caminhar!

7. Já apresentei uma peça de teatro no principal teatro de Montevideo.

VERDADE. Fiz teatro durante a adolescência, e já me apresentei no Teatro Solís em Montevideo. E depois de 2 anos apresentamos outra peça lá, numa co-produção Brasil/Uruguai, que acontecia dentro de um ônibus.

8. Eu não sei o nome de todos os caras que já fiquei.

VERDADE. Por conta de um salva-vidas num remoto carnaval, eu não sei o nome de todos os caras que já fiquei...

9. Quando tinha 7 anos fugi de casa e fui atropelada na esquina.

VERDADE. Bem minha cara né? Decide fugir de casa aos 7 e para no hospital! Ao menos a preocupação geral da família, me livrou da bronca pela fuga!



Quem acertou de cara: Thaís MM (guria deixa o link do blog nos coments!), Mônica, Thiago Augusto. Vocês me conhecem mesmo! rsrs

sexta-feira, março 06, 2009

Verdades X Mentiras

Renata me passou e eu como estou de mau com a minha inspiração, topei.

Você diz 9 coisas aleatórias a seu respeito, não importando a relevância. Sendo 6 verdades e 3 mentiras. Passo a coisa de indicar o povo pra fazer, e roubo a idéia da Rê, eu digo nove coisas e vocês podem chutar o que acham ser verdade e mentira, depois eu conto no próximo post.

Vamos lá:



1. Até os meus 12 anos eu era magricela, e sempre fui uma aluna CDF!

2.Quando fui ao Rio me apaixonei pela cidade e secretamente sempre quis morar lá.

3. Não sou uma pessoa organizada com finanças, por este motivo, quebrei todos meus cartões de crédito e não uso talão de cheques.

4. Meu segundo dedo (ao lado do mínimo) do pé esquerdo é muito torto (apontando para a esquerda) em função de uma fratura mal curada.

5. Troco qualquer programa pra ficar em casa fazendo nada.

6. Adoro caminhar, se da pra ir a pé eu vou.

7 . Já apresentei uma peça de teatro no principal teatro de Montevideo.

8. Eu não sei o nome de todos os caras que já fiquei.

9. Quando tinha 7 anos fugi de casa e fui atropelada na esquina.


PS: Eu sei que vocês já devem estar com cãibras, mas continuem de dedos cruzados, que a coisa toda ainda esta rolando, prometo que conto assim que acontecer ou não acontecer...