segunda-feira, outubro 12, 2009

Minhas impressões sobre Annna e Curitiba

Já tinha estado em Curitiba antes, mas muito rápido, não deu tempo de ver nada. Agora fui com mais tempo, mas ainda a trabalho, então só vi a cidade à noite. A cidade é linda, dei uma de turista e fui aos lugares que todo turista tem que ver (fotos quando me mandarem, porque não levei a máquina). O Jardim Botânico estava rosa, lindo, limpo – aliás, Curitiba é toda limpa, é da cultura do povo, ninguém joga lixo nas ruas e tem lixo a cada esquina – e mesmo sendo noite, estava aberto. Fui o museu do Olho do Oscar Niemayer (chamado assim, pelo formato, obviamente de olho), no centro – que me impressionou o fato de se caminhar à noite sem problemas, nunca faria isso aqui, tem uma praça bem legal, onde, o chão é de vidro e se vê o solo original.

Curitibano adora um vidro, e o lugar que mais gostei é todo de vidro e ferro: Ópera de Arame, um teatro totalmente de vidro, que abriga um café (infelizmente estava fechado) e deve ser muito legal ver qualquer coisa lá. (foto ao lado)

Como só visitei a noite, muitos lugares estavam fechados, mas tenho algumas curiosidades de lá. Adorei as paradas de ônibus, você paga ao entrar nelas, assim, nos ônibus é dispensado a figura do cobrador. Os ônibus bi articulados, achei também muito legal. Em Curitiba não se vê mendigos na rua, e quase não há gente negra.


Quem for a Curitiba deve ir ao Bar do Alemão, no centro da cidade, e pedir um submarino. Um chopp que vem com uma canequinha de stannheguer dentro (ai do lado) – as canequinhas você pode levar pra casa, no fundo esta escrito “este caneco foi honestamente roubado” - eu adorei, mas o troço é forte, eu só consegui duas canequinhas rs.

Agora o povo de lá, contar pra vocês, o gente mais ou menos pra festa. Quase não saem durante a semana, o que me fez penar pra ter cia. São desanimados para festa e deve ser por isso que casam cedo. Quase todas as gurias de vinte e poucos anos que falei, são casadas e com filhos. Como não tem saco para festa, se casam com o primeiro que aparecem e vivem socadas em casa, um porre!

O que me leva a Annna (to me batendo porque não tirei uma foto), que graças a Deus não é curitibana e sim carioca! Mas o que esperar de alguém com tantos “n” no nome? Annna é muitas, é mais, é verborrágica, ligada em 220 e claro, como todas nós, doida de pedra! Tão doida que convenceu a família (que inclui, mãe, avô, irmão, gato, cachorro, passarinho...) a embarcar numa história de amor dela e trocar o Rio de Janeiro (que mal ou bem, tem um povo animado pra cacete) por Curitiba (gente desanimada e cidade chuvosa). Não acredita que lê seja doida? O que vocês acham de uma pessoa que ao descobrir que o nome de uma criatura não tem nada de incomum e mesmo assim continua chamando a Candice de “Cendice” (assim puxando, puxando... sei lá pra que, porque acha que tem mais glamour)? Doida de pedra!

Annna fala, fala, fala, enrola os cabelos com os dedos, olha pra todos os lados, tudo isso falando e mudando de assunto o tempo todo. Pessoa animada, inquieta, engraçada. E como ri! E como faz rir, de doer os carrinhos da boca da gente! Infelizmente meu tempo com ela foi curto, apenas um jantarzinho, sem mesa de canto, sem calçada, mas com promessas e planos de juntarmos todas nós (Ela, Clara-Lu, Mônica, Regina, Candice, e eu – esqueci alguém?) em algum lugar no meio do caminho, pra então termos a nossa mesa de canto. Que vai ser uma suruba verborrágica com certeza!

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