terça-feira, junho 30, 2009

Eu nego!


Eu confesso que queria um Edward (sim, o do livro adolescente) ácido, completamente apaixonado e eterno pra mim. Mas juro que se alguém comentar isso por ai, nego de pés juntos e de joelho no milho. (Assim como nego – aos menos íntimos- que já li 2 vezes todos os livros suspirando como uma adolescente)

Se um dia alguém contar que confessei querer uma declaração de amor de parar o trânsito, daquelas bem bregas, eu prometo que sirvo de testemunha para sua loucura.

Coitado do vivente que ao menos pensar que eu tenho desejo secreto de ser acordada com café na cama e bilhetinho romântico, eu finjo que o excluo da minha listinha de “pretes”. É eu também acho que engano alguém, com essa coisa de listinha de caras disponíveis que eu nem tenho.

Se alguém sequer supor que eu ando cansada dessa minha eterna mania de querer ler entrelinhas e esmiuçar as coisas até total entendimento. Eu faço minha melhor cara blasé e digo que isso é papo de gente rasa.

Nem pense em falar que esse meu ar de independência é carência. Que essa minha arrogância é medo. Que essa minha verborragia é insegurança que eu nego até a morte! E pra completar processo por calúnia e difamação.

E nem ouse falar em um tom mais alto que sou romântica! Eu nego!

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