quarta-feira, setembro 17, 2008

Do barulho da ficha

Sabe, você tentando explicar a situação, de como se sente, do que ta sentindo falta... Você falando, falando e a pessoa diz que é birra, que é mimo. Ai você fica com raiva, porque não é nada daquilo. Mas no fundo machuca. Porque a gente se expõe, se abre, se mostra... E acaba sendo, pra alguns olhos, apenas mimada. É o preço que se paga. Magoa, mas sei lá a gente acaba ficando meio calejada nessas coisas. É meio complicado quando te fazem querer, e você se da conta que talvez, no meio de tudo, você quer sozinha. Da um choque entendem? Mas nada de comentários auto-ajuda, porque sabem que eu detesto isso. Eu to bem. De verdade. Ainda não to precisando de companhia pra ficar jogada em casa, comendo sorvete e reclamando da vida. Até porque, sei lá, essa coisa de auto-piedade nem faz meu estilo. Um saco de areia me funciona melhor como terapia. Então, por favor, sem aquela coisa toda de “você vai ficar bem”, simplesmente porque eu estou bem. É apenas a constatação que se tem quando finalmente a ficha tilinta. De quando a gente consegue se responder o que vem antes pro outro.





Recado para Ana Paula (irmã do peixe): Guria, claro que você pode mandar o texto pra progenitora de vocês, afinal o peixe é dela não? Como você pediu autorização, até tentei, mas, não deixaste email (esperteza de família, precebe-se kkkk)... Taí a autorização.

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