segunda-feira, outubro 18, 2004

Amor Além da Vida...

Este domingo foi à missa de 7° dia de falecimento do Alexandre, fiquei em dúvida se ia ou não, resolvi não ir. Sei que a família de Alexandre é muito católica, mas ir a uma missa dessas a mim não acrescentaria em nada, acredito sim na oração diária, na mentalização para o desenvolvimento do espírito (e pra mim há uma grande diferença entre alma e espírito).

Acho que todas as formas de nos comunicarmos com Deus é válida, respeito todo e qualquer tipo de religião e credo, mas sigo os meus princípios. No domingo fiz um rito no qual eu acredito, estive com ele da forma que eu acredito, da forma que me fez sentir bem, que fez minha alma se sentir leve e meu coração mais calmo. Pra mim quando morremos e subimos para o plano espiritual, vamos para Colônias (que seriam espécies de cidades espirituais) nesse lugar, por um tempo tratamos de nosso espírito, cuidamos dele, para que ele se livre dos vícios carnais (fome, sede, sono...), cuidam do espírito para que ele não sinta mais dor. Reencontraremos pessoas de nosso passado, de outras vidas e que passaremos a ajudar da melhor forma possível espíritos menos desenvolvidos no Umbral (umbral seria um local onde ficam espíritos sem luz, que não evoluíram nada na terra, que não acreditam que estejam mortos ou que tenham acabado com a própria vida - Um bom filme para quem quizer ter uma idéia é "Amor além da vida" - que mostra um pouco como seriam esses outros planos), ou estaremos nos preparando para reencarnar, se assim ficar decidido.

Sei que o espírito dele está recebendo todo tratamento e ajuda que necessita nesse momento e elevei meu pensamento, emitindo energias positivas para que ele logo possa estar ajudando e trabalhando na Colônia que a ele for destinada. Acredito na grandeza de seu espírito, na fonte de luz que ele é. E sei que se for seu destino reencarnar, virá mais desenvolvido, seu coração bom e (agora sim) sua alma nobre me garantem isso. Liguei para a mãe dele no domingo, expliquei o porque não iria à missa. Fiz o que acreditei ser melhor para meu coração e sei que sua família fez o mesmo. E todos nós de maneiras diferentes estivemos presentes com ele.

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