Então o encontro que não foi encontro, pois apesar de quase 30 ainda ajo como uma adolescente de 17 anos. Fingi que não te vi. Sim! Descaradamente, assim como você também o fez. Pois é a gente vive nesse jogo de esconde-esconde, pois na verdade não temos mais nada pra nos dizer, já gastamos as palavras, todos os verbos. E sempre que nos encontramos acabamos não nos falando, acaba sendo aquela coisa toda que nós dois sabemos onde acaba... Mas agora não dá mais. Você agora tem outra vida. E eu, apesar de você nem ninguém entender, continuo dizendo que não vou te esquecer nunca, mas dificilmente traria você inteiro pra minha vida. Não dá mais. Foi pra você que dediquei as minhas melhores palavras e os meus melhores sentimentos. De amor durante toda a minha vida tive dois, mas você foi o mais forte, o mais amor. Passou? Sim. Deixou de ser amor? Nunca! Amor nunca deixa de ser, apenas sofrem mutações. Perde-se o desejo de posse, fica a sensação boa. Fica-se a lembrança de um tempo onde tanto eu e você éramos outras pessoas. Não quis esse encontro, pois não quero mais abrir a minha Caixa de Pandora, que incita a minha curiosidade, mas que é (sabemos nós) preferível não abrir. Porque mesmo nesse não encontro, onde me vesti de adolescente e te deixei passar, senti o seu olhar sobre mim. E doeu. Porque me dói. Vez enquando ainda dói.
sexta-feira, abril 20, 2007
Caixa de Pandora (a explicação do porque da frase do Caio)
Então o encontro que não foi encontro, pois apesar de quase 30 ainda ajo como uma adolescente de 17 anos. Fingi que não te vi. Sim! Descaradamente, assim como você também o fez. Pois é a gente vive nesse jogo de esconde-esconde, pois na verdade não temos mais nada pra nos dizer, já gastamos as palavras, todos os verbos. E sempre que nos encontramos acabamos não nos falando, acaba sendo aquela coisa toda que nós dois sabemos onde acaba... Mas agora não dá mais. Você agora tem outra vida. E eu, apesar de você nem ninguém entender, continuo dizendo que não vou te esquecer nunca, mas dificilmente traria você inteiro pra minha vida. Não dá mais. Foi pra você que dediquei as minhas melhores palavras e os meus melhores sentimentos. De amor durante toda a minha vida tive dois, mas você foi o mais forte, o mais amor. Passou? Sim. Deixou de ser amor? Nunca! Amor nunca deixa de ser, apenas sofrem mutações. Perde-se o desejo de posse, fica a sensação boa. Fica-se a lembrança de um tempo onde tanto eu e você éramos outras pessoas. Não quis esse encontro, pois não quero mais abrir a minha Caixa de Pandora, que incita a minha curiosidade, mas que é (sabemos nós) preferível não abrir. Porque mesmo nesse não encontro, onde me vesti de adolescente e te deixei passar, senti o seu olhar sobre mim. E doeu. Porque me dói. Vez enquando ainda dói.
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7 comentários:
amor amor amor... texto lindo... amor simplesmente muda de cor... diria que ainda amo tbm... mas como vc nao traria de novo inteiro a minha vida... ha coisas que devem ser guardadas pelo gosto bom que nos deixam... mas devem ser guardadas la... bem la... pra nao sugir sempre aquela velha lembrança que traz junto com ela o sentimento de perda... ou que ainda resta algo
tomaaaaaare senhorita Jana... tomareeeeee... mas nao pretendo me arrepender... so nao continuar me magoando por alguem que permance de olhos fechados e prefere perder alguem que por mim seria trilhoes de vezes mais importante do que qualqueres outras do mundo... beijos
Boa sorte com ele. Quem sabe esse amor ainda vive...
Só resta ter coragem e atitude.
mas ambos, senão não vale =)
Kisses.
Que essa dor não apareça mais.
O amor não se conjuga no passado, quem ama, ama para sempre, ou não ama verdadeiramente.
Achei interessante comentar aqui...
Quase...
Luís Fernando Veríssimo
Ainda pior que a convicção do não, é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase!
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e na frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor.
Mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio-termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Para os erros há perdão, para os fracassos, chance, para os amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando..
Fazendo que planejando...
Vivendo que esperando...
Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
É bem isso ai Jana, e abraços por mim no seu Bernardo.
Ô coisa difícil amores mal resolvidos... e quem disse que a gente cresce com relação a eles?
Beijos!!
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