Uma vez. Uma vezinha só eu queria que as coisas fossem simples pra mim. Eu juro que se um dia alguma coisa for simples, assim como é pra todo mundo, uma única vez, eu nunca mais reclamo da minha vida. Eu juro bem jurado, que nunca mais eu digo que Deus tem implicância comigo. E eu começo acreditar que o que acontece pros outros pode acontecer pra mim também. Uma única vez eu queria que a minha vida tivesse dentro do roteiro!
Eu quase acreditei que dessa vez a coisa toda ia ser simples. Eu tive até uma esperança de que dessa vez eu ia ser igual a todo mundo, onde as coisas acontecem e funcionam mais ou menos dentro do previsto. Mas Murphy me adora lembram-se? E mesmo eu tendo feito tudo bonitinho, não dando uma de louca insana, tendo dito as coisas certas nas horas certas e nada daquela loucura que passava na minha cabeça, mesmo assim tinha que complicar na curva.
Não, as coisas não estão assim perdidas (nem nunca estiveram), mas não estão assim como eu gostaria que estivessem. Eu vou ter que vestir aquela capa do “deixa rolar” e deixar rolar, mesmo que isso diminua meu coração, mesmo que isso me cause insônias intermináveis. Porque eu juro que olho grande pega e alguém não pode ver as coisas assim simples, simplesmente acontecendo, e tinha que colocar uns desafios no meio do caminho, como eu tirar paciência do útero e bancar essa coisa blasé que eu não sou.
Se eu tenho escolha? Claro que tenho. Eu posso também chegar pra ele e gritar: Ei cara acorda! To caída por você! Pare já com essa frescura de que eu não tenho que me preocupar tanto. Eu me preocupo sim, porque a queda é longa e eu já conheço bem. Então pare agora com essa coisa toda de deixar acontecer, de relaxar e curtir o momento. Porque além do momento eu quero curtir o depois. E essa felicidade toda de momento, me preenche, mas não me completa. Não complique tudo, vem me amar e fazer as coisas simples...
Mas essa é uma opção? Não... Não é. Porque eu não tenho a sorte das coisas simples.
Eu quase acreditei que dessa vez a coisa toda ia ser simples. Eu tive até uma esperança de que dessa vez eu ia ser igual a todo mundo, onde as coisas acontecem e funcionam mais ou menos dentro do previsto. Mas Murphy me adora lembram-se? E mesmo eu tendo feito tudo bonitinho, não dando uma de louca insana, tendo dito as coisas certas nas horas certas e nada daquela loucura que passava na minha cabeça, mesmo assim tinha que complicar na curva.
Não, as coisas não estão assim perdidas (nem nunca estiveram), mas não estão assim como eu gostaria que estivessem. Eu vou ter que vestir aquela capa do “deixa rolar” e deixar rolar, mesmo que isso diminua meu coração, mesmo que isso me cause insônias intermináveis. Porque eu juro que olho grande pega e alguém não pode ver as coisas assim simples, simplesmente acontecendo, e tinha que colocar uns desafios no meio do caminho, como eu tirar paciência do útero e bancar essa coisa blasé que eu não sou.
Se eu tenho escolha? Claro que tenho. Eu posso também chegar pra ele e gritar: Ei cara acorda! To caída por você! Pare já com essa frescura de que eu não tenho que me preocupar tanto. Eu me preocupo sim, porque a queda é longa e eu já conheço bem. Então pare agora com essa coisa toda de deixar acontecer, de relaxar e curtir o momento. Porque além do momento eu quero curtir o depois. E essa felicidade toda de momento, me preenche, mas não me completa. Não complique tudo, vem me amar e fazer as coisas simples...
Mas essa é uma opção? Não... Não é. Porque eu não tenho a sorte das coisas simples.
2 comentários:
Quem disse?...Entropia, filha, entropia...
Se eu fosse vc dizia...mas não gritava. Pode ter ums diferença bem simples, mas fundamental, entre uma coisa e outra. Vai que dá certo!
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