quarta-feira, março 26, 2008

Tópicos

- Parabéns por terem sobrevivido ao meu mau humor. Parabéns pra mim por ter sobrevivido!

- 50,15% essa foi a porcentagem que fez do Rafinha o dono de 1 milhão de reais. Agora me responde, eu fui a única que achou loucura um resultado tão apertado quando ele concorria com aquela lesa que só comia e dormia?

- “Porto Alegre é que tem / Um jeito legal / É lá que as gurias etc. e tal... Porto Alegre me faz / Tão sentimental...” Porto Alegre ta de aniversário hoje. Eu adoro minha cidade.

- Ontem, algumas ligações esperadas outras inesperadas. Algumas aguardadas ansiosamente, outras de surpresa... E no fim, uma noite de insônia até as 5 da manhã.

- O ser humano é um bicho esquisito. Como cachorro, que não quer comer o osso, mas não larga por nada desse mundo.

- Várias resoluções nada absolutas nessa noite de insônia. Mesmo querendo muito, quando alguma coisa me dói eu acabo deixando pra lá. Ta na hora de eu abandonar um barco ai, sou péssima em nadar contra a maré. Espero que eu não morra afogada.

- Talvez eu dê um tempo daqui. Talvez não. Amanhã eu resolvo isso. Por hoje já resolvi coisas de mais.



“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade. Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. […] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”
Clarice Lispector in Aprendendo a Viver .

3 comentários:

Thiago Augusto" disse...

Eu dei um tempo... e realmente, tempo é bom.
Aliás, eu não dei um tempo, eu inexisti por um tempo...
rs
Mas sumi de felicidade, tristeza traz inspiração, felicidade não.


Confuso não?

Estava Perdida no Mar disse...

Acho q dar um tempo é sempre bom. Sempre. Só uma coisinha....não se desfaz da sua nova língua espanhola, não. Se é que vc tá falando disso no post ou eu devo ter entendido errado. Acho que se tiver paciência funciona. Beijos

Estava Perdida no Mar disse...

Ai...é fogo lidar com uma situação destas. Sempre aprendi que brigar com mãe e com trabalho é perda de tempo. Pior é o lance de vc precisar dar sinal de fumaça. Bem, o único jeito é parar de dar os sinais mesmo e ver se ele percebe.
Beijos