terça-feira, novembro 04, 2008

Se for assim não brinco mais.

Se a vida é isso, daqui a minha bola, acabo o jogo e vou pra casa jogar sozinha. Eu to aqui num mar de problemas remando apenas pra tentar não me afogar, já que nadar, infelizmente, eu nunca aprendi bem. Apenas o suficiente pra entrar em piscina que não dou pé e boiar pra não morrer afogada. Boiar é uma coisa que eu faço bem. Muito bem, e ultimamente é o que mais tenho feito. Aquela cara de perplexidade ante as coisas que a gente não entende, apenas bóia (apesar do ar blasé de estar tudo sob controle). É aquela sensação que se tem quando estamos com a cabeça na água, você respira, pois esta com o nariz fora d’água, mas os ouvidos estão submersos então você não escuta bem, é tudo tão vago e distante que até a nossa própria voz fica meio distorcida. Entendem? E vou assim boiando na vida, porque não entendo ninguém tão pouco meu umbigo e esse estranho dialeto que pareço falar (já que ninguém compreende a mais simples frase). Mas se é assim, se essa coisa toda é assim – a vida - vou mergulhar bem fundo, segurar a respiração ao máximo e quando não agüentar mais eu volto, solto o ar, pego a bola e vou pra casa. Jogar com a parede.




E eu que queria apenas uma resposta para uma pergunta que na verdade é composta por umas três...

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