domingo, novembro 21, 2010

Uni Duni Tê

Bernardo:

- Mãe, tudo na vida é lógica, Uni Duni Tê, se você fizer o cálculo, já sabe quem vai ganhar.




Eu pensando:


"E que cálculo a gente faz pra ser feliz?"

terça-feira, novembro 09, 2010

Querido John*

* Se você não leu o livro, não viu o filme (e ainda pretende faze-lo), não leia o post.


Então que acabei de ler Querido John (Nicholas Sparks), li em dois dias. Não eu não vi o filme ainda, e nem sei se vou ver, uma vez que sou a pessoa mais atrasada em filmes que conheço (O Ensaio sobre a Cegueira, ainda esta na minha lista). Gostei do livro, mas mesmo não tendo assistido ao filme, lá pela metade já previ o final. Isso não impediu claro que eu chorasse, risse e torcesse por algo que estava previamente anunciado que não iria acontecer.

Em cima do tema principal do livro – quando se ama verdadeiramente, se abre mão em função da felicidade do outro – era este o único final esperado. Eu sei que tenho essa coisa, e tento não aparentar ser nem um cadim romântica, mas eu sei (e alguns de vocês sabem) que lá no fundo tenho a minha veia de água com açúcar bem acentuada, então mesmo achando o livro lindo, eu esperava algo grande no final, algo feliz, um conto de fadas bem do tipo “viveram felizes para sempre”. Não que eu tenho me decepcionado, não foi, pois como disse, se propôs ao que veio.

Mas nem era sobre isso que eu queria falar. O que me deixou pensando é que seu eu seria altruísta a esse ponto sabem? Se eu deixaria O grande amor da minha vida, simplesmente para que esta pessoa fosse feliz (com outra claro). E eu me dei conta que eu já fiz isso, que uma vez na minha vida eu tive esse “nobre” sentimento e deixei ir. E quis mesmo que fosse feliz com outra. O que eu acho que nunca comentei por aqui é que me arrependo muito disso. Eu deixei todo meu altruísmo (se é que existiu um dia) e assumi que sou egoísta.

Hoje eu não abriria mão facilmente, hoje eu não seria tão complacente. Hoje eu não desejaria a felicidade dele, mesmo eu estando um caco. O que mudou? Sei lá, perdi um pouco da ingenuidade, ganhei umas pontinhas de rancores, assumi meu lado egoísta... Eu sinceramente não sei.

Mas fico me perguntando, será que fui sincera quando abri mão de quem eu amava em função da sua felicidade? Será que no fundo eu não estava esperando apenas ser recompensada de alguma forma?

Tsc!