sexta-feira, junho 30, 2006

Ego...

Este post é dedicado ao Ego,
aquela parte de nós que continua a se preocupar,
que vive na dúvida,
que é cheia de receios,
que julga os outros,
que tem medo de confiar,
que precisa de provas,
que acredita apenas quando lhe convém,
que não consegue dar continuação as coisas,
que se recusa a praticar o que prega,
que precisa ser salva,
que quer ser vítima que dá verdadeiras surras no "eu",
que precisa estar certa o tempo todo
e que insiste em se agarrar àquilo que não funciona...
Este é o seu aviso prévio...
SEUS DIAS ESTÃO CONTADOS!
Bom finde pessoas!

quarta-feira, junho 28, 2006

Caos...


Somos o resultado de nossas próprias escolhas, ninguém é responsável pelo que nos tornamos, além de nós mesmos. Não somos coitados, não somos superiores... não somos nada, apenas vivenciamos o futuro de nossas próprias vontades. Mas não estamos sozinhos nessa caminhada, por mais solitários que aparentamos ser, temos um mentor, um guia, um anjo, um Deus - como preferirem - que é nosso companheiro nessa viagem, ele nos aconselha, ele nos escuta, mas cabe a nós a decisão do que fazer. Então temos que aprender a conviver com isso. Temos que aprender a conviver com nossas escolhas mal sucedidas, com nossas mancadas, e até com a nossa "infelicidade". Ou aprendemos a conviver com isto, ou mudamos, mas em ambos, a decisão é nossa. Se por exempo seus relacionamentos (sejam eles amorosos, pessoais, profissionais) dão errado, um seguido do outro, lembre-se do que eles tem em comum- você- claro que nenhuma dessas outras pessoas são perfeitas e imune a erros, mas não transfira à ninguém a responsabilidade que lhe cabe. Paremos de achar que outras pessoas tem que resolver nossos problemas, e paremos de carregar os problemas dos outros em nossa cabeça. A vida de ninguém, o problema de ninguém é responsabilidade nossa. Temos o livre arbítrio e o dever de resolver apenas as coisas que dizem respeito intimamente a nós. Não vamos mudar o mundo, não vamos salvar o mundo, não vamos nem mexer na vida do nosso vizinho com isso.... Mas podemos salvar a nós mesmos.
Se você pudesse mudar algo em sua vida daqui para frente - esqueça o passado - se a mudança pudesse acontecer a partir desse exato minuto, escolha algo simples, algo pequeno, que você tenha certeza de que irá conseguir, pois saiba que para uma mudança realmente acontecer ela precisa de 90 dias de treino. Se você pudesse agora mudar algo, o que mudaria?
Beijos pessoas

terça-feira, junho 27, 2006

Afinidade

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente... Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retorna a relação, o dialogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido...
Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o natural. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial... Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade...
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento...
Afinidade é sentir com, nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o seu amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios... Sentir como é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando falar, jamais explicar. Apenas afirmar...
Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com o masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar...
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas...
Afinidade é retornar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.
Beijos pessoas!

segunda-feira, junho 26, 2006

Da série: Os homens da minha vida...

Cristian
Quando fui iniciar este post fiquei horas pensando como o conheci, e definitivamente eu não lembro, isso é estranho se tratando do cara que foi seu noivo. Pois é não me lembro como conheci meu noivo, só sei que conheci de alguma forma, era de um família tradicional de Porto Alegre, família cheia de convenções, mas eu nunca liguei. Namoramos, e quando estávamos fazendo um ano juntos, ele me fez uma bela surpresa "um noivado surpresa", cheguei na casa dele, tava minha família em peso, tinham colocado participações no jornal e eu, a babaca aqui sem saber de nada. Eu não disse não, em consideração a todo mundo que estava presente, mas a minha vontade era de mandar ele tomar no cu. Não pelo noivado, eu até gostei, mas cara sem me perguntar?? Sem ao menos sondar se eu tb queria isso? Como se minha vontade não valesse nada. Mas estava feito, eu, que nunca fui de convenções, de coisas certas, estava noiva, dentro de todos os conformes que a sociedade achava correto. Eu era uma careta!
Foi ai que começou o meu inferno, por ser uma família rica e cheia de frescuras começaram a planejar mil coisa pro casamento, a mãe dele, que mais parecia a visão da madrasta da Branca de Neve, começou a fazer mil planos, o local, a lista de convidados, o vestido, a festa... E eu que sou delicada como um elefante em uma loja de cristais fui cortando as asinhas da bruxa.
- Ahh vamos fazer a festa no Leopoldina...
- Não, a festa vai ser em um lugar simples, minha família é acostumada com lugares simples.
- Então vamos contratar um ótimo buffet...
- Não, vai ser churrasco, sopa de capeletti e bufett de doces. Vai estar frio e eu já falei com o pessoal da churrascaria que vou contratar.
- Seu vestido! Estilo princesa...
- Não, ele vai ser bem simples, sem babado, sem nada!
- Vamos fazer uma trança entrelaçada com fita!
- Não, cabelo solto, com tiara, e sem véu.
E assim era tudo, vcs podem imaginar que a santa bruxa me amava! Mas teve uma coisa que não fui capaz de escapar, a família dele, católica praticante, não imaginava em hipótese alguma não casar na igreja e como ele, o noivo, era afilhado de um bispo, o tal bispo iria celebrar o casamento. Acontece que eu espírita, não tinha primeira comunhão e nem crisma. Quando falei isso a mulher teve um pré surto e eu me vi dentro de uma sala de aula, tendo catecismo. Bom em 6 meses eu estava fazendo a primeira comunhão e crisma, e com certeza deixei o cara que ministrava as aulas um pouco mais velho com as minhas discussões.
Convites prontos, tudo arranjado, vestido esperando a ultima prova, noivo vai viajar a trabalho e eu vou pra festa com as amigas. Eis que na festa eu tenho uma visão do cara perfeito, alto, moreno, sarado, gostoso, daqueles que te olham e tu para até de respirar. Não escondi nada do cara, que era noiva, que ia me casar em trinta dias e tals. Como o noivo só voltava em uma semana, ele - o cara - me propôs uma aventura de uma semana apenas, pois estava morando em Curitiba e ficara esse tempo apenas em Porto Alegre. Eu que precisava de uma adrenalina na minha vida topei. Depois de uma semana perfeita, veio um convite inusitado:
- Não case, e venha comigo pra Curitiba.
Perguntei se era sério, e como vi que sim, tive apenas uma semana para conseguir transferência do meu emprego para a filial do Paraná, cancelar todo casamento, devolver os presentes que já haviam sido entregues, conversar com o noivo, agora ex-noivo. Claro que a reação dele foi péssima, claro que ele queria me matar. A bruxa da mãe dele, chegou a sugerir que casássemos e nos separássemos depois, apenas para evitar o escândalo...
Minha família pensou em me internar, e pela segunda vez fiquei sem falar com a minha mãe.
Soube muito depois que o Cristian tinha se casado e tinha uma filhinha, fiquei feliz, pois sei que fiz muito mal pra ele, mas até então eu não tinha noção do que era amor, e só fui descobrir depois dele...
E eu? Fui pra Curitiba, mas isso é história pra semana que vem
Beijos Pessoas

terça-feira, junho 20, 2006

Se somos tudo que amamos...

Sou Bernardo. Sou noite. Sou céu estrelado. Sou banho quente. Sou sono acompanhado. Sou comida picante. Sou soverte. Sou chocolate. Sou Leonor. Sou meus amigos. Sou dia frio. Sou filme abraçadinho. Sou praia deserta. Sou pôr-do-sol. Sou girassol. Sou risada aberta. Sou Natháli. Sou Adriana. Sou suco de abacaxi com menta. Sou fast food. Sou massas. Sou pizza de banana com gemada. Sou chuva fina. Sou cheiro de terra molhada. Sou Clarice, Florbela, Jorge, Quintana. Sou batata em qualquer derivação. Sou cheiro de madeira. Sou borboletas e ideogramas. Sou Engenheiros. Sou Legião. Sou Chico, Caetano, Gil e Adriana. Sou banho de açude. Sou cavalgada no fim do dia. Sou brincadeiras. Sou manga madura. Sou e-mails carinhosos. Sou ligação inesperada. Sou pastelina. Sou bala azedinha. Sou livros. Sou Cd's. Sou lagartear no sol. Sou chimarrão, churrasco. Sou Orestes. Sou Elódio. Sou cartas. Sou a voz dele no meu ouvido. Sou Piano Bar. Sou Ira. Sou Turma da Mônica. Sou folha em branca e lápis na mão. Sou dia livre.Sou sexo. Sou olho no olho. Sou mãos dadas. Sou gosto cítrico. Sou vinho tinto. Sou parque de diversões. Sou arroz doce. Sou beijo na boca. Sou abraço apertado. Sou cheiro de pão. Sou milho verde com manteiga. Sou poesia. Sou meus amigos. Sou serra e mar. Sou tia. Sou mãe. Sou amante. Sou recordações. Sou choro de amor, felicidade, saudade. Sou reencontro. Sou viagem. Sou maça do amor, algodão doce, pipoca caramelada. Sou vento frio no rosto. Sou independência. Sou dirigir. Sou tempestade. Sou arco-íris. Sou conversa fiada. Sou mesa de bar. Sou chope gelado. Sou paixão. Sou amor. Sou vida...

Beijos pessoas!

segunda-feira, junho 19, 2006

Da série: Os homens da minha vida...

Juliano
Eu tinha saído da minha fase de drogada e como dois extremos estava na fase saúde total. Ok, eu já me assumi uma mulher de fases. Essa fase consistia em comida integral, muita água e esportes. Meu novo brinquedo era andar de rooler, e acreditem eu andava bem, até pq naquela época eu não tinha esses 10 kg a mais sobre meu corpo que me fazem hoje ser uma completa monstra desengonçada em qualquer esporte. Eu andava bem e tenho a sorte de morar perto de dois grandes parques de Porto Alegre, em um desses tinha uma pista exclusiva para patins e para me encontrar era só ir lá.
Um dia andando por lá, fiz amizade com uma guri bem feinho até, mas as pernas o salvavam de um desastre total. Bem vcs já devem ter percebido que tenho uma queda por tipos estranhos. O Juliano, Kdu, como era chamado, andava melhor que eu, apesar de ser desengonhaçado, um dia passamos a tarde toda andando de rooler juntos. Fim do dia, como chovia, decidi pegar um ônibus pra ir pra casa, em vez de ir patinando. Ele foi esperar o ônibus comigo, e feito, foi uma agarração desenfreada na parada, digna de buzinadas dos motoristas, e passou um, dois, três ônibus e nós lá, no maior agarra-agarra. Típico, trocamos telefones, e no inicio da noite ele me liga, pois estava sozinho em casa com os dois irmãos e as respectivas namoradas, me convidou pra aparecer lá.
Fui, prédio legal, apartamento legal, irmãos... Bem os irmãos, legais, mas ele tinha um que era algo de bonito, inacreditável ser da mesma mãe e pai, de tão gato que era o infeliz, nada a ver isso, apenas pra constar que a feiúra dele era acaso e não genética. Lá descobri que apesar de andar de rooler ele ainda estava na fase de drogado, nunca vi tanta maconha junto, como não condeno ninguém, pq tb vivi isso, um não foi suficiente. Curti a noite, começamos a sair com certa regularidade e acabamos namorando.
Freqüentava mais a casa dele do que a minha, adorava aquela família, me sentia melhor lá do que qualquer outro lugar. Foi um namoro recheado de barracos, de brigas enormes e de vai e vem, bem típico da idade que estávamos. Viajei junto com a falia dele nas férias, e pude constatar que gostava mais da família do que dele próprio. Mas até que o namoro rendeu, acho que uns 8 meses, até que eu um dia, depois de um barraco, tomei um belo pé na bunda por telefone. Passou. Nunca mais vi. Doeu mais a separação da família do que dele propriamente dito.
Anos depois, eu tinha um rolo com um outro Juliano, coisa boba de dar uns pegas vez ou outra... To sentada bem bela na minha casa, interfone toca, era o Juliano. Eu o excomungando, como um peguete aparece na minha casa sem avisar, mandei subir... Quase morri de susto, pois o Juliano não era o peguete e sim o esquisitão de anos atrás, do nada, ressurgindo na minha frente. Disse que estava passando e resolveu parar. Tinha mudado, estava mais bonito, tinha casado, separado e tinha tido uma filha. Pude constatar depois que realmente tinha mudado, principalmente no que dizia respeito ao sexo, o tempo foi extremamente generoso com ele. Voltamos, mas dessa vez durou bem pouco, coisa de 3 meses, pois acabei conhecendo outra pessoa, e mesmo com a dor de novamente ter que me separar daquela família que eu adorava, foi minha vez de dar um pé na bunda por telefone...
E ele apenas concluiu... "O telefone nunca foi algo bom pra nós..."
Não mesmo baby...
Beijos pessoas

sexta-feira, junho 16, 2006

Bolhas de sabão...



O que gosto das bolhas é que elas tem a forma que a gente dá, que nossa imaginção cria... São como os momentos de felicidades, vem, voam e vão... Como bons momentos devem ser... Eles vão para que novos venham Façam bolhas no fim de senama...
Da forma e cores que vocês conseguirem imaginar...
Beijos pessoas!

segunda-feira, junho 12, 2006


E ai? O que vocês estão fazendo por aqui?
Sabem que dia é hoje??
Dia de fazer bobiça minha gente!!
Vamos! Vai!! Pq eu to indo!!!
Beijos e até amanhã....
Pretendo voltar toda assada!!!

quinta-feira, junho 08, 2006

É claro que o sol vai voltar amanhã...

Porque me disseram isso

Porque estou tentando acreditar nisso

Porque parece que senti um raiozinho fraco aparecendo por aqui

Porque não sou de entregar os pontos

Porque decidi que uma virgula agora se faz melhor que um ponto final

Porque estou aguardando os acontecimentos

Porque nem tudo depende de nossa vontade

Porque a vida sempre corre o curso que tem que seguir

Porque se ela - a vida - nos coloca em algumas situações é porque é preciso

Porque não posso sofrer por antecipação

Porque estou esperando Porque vou pagar pra ver

Porque confio no meu taco

Porque sei que posso

Porque posso porque sei o que quero

Porque mesmo não concordando e melhor apaziguar do que ir contra

Porque não adianta ficar tentando me antecipar aos fatos

Porque decidi que vai ser um dia de cada vez, sem me preocupar com o futuro

Porque a maré segue seu curso

Porque resolvi seguir a maré e aguardar

Porque a dor é inevitável, mas o sofrimento opcional

Porque além de mim, vejo que também estão pensando Porque as coisas lentamente estão melhorando

Porque apesar de tudo, acho que agora estou em paz

E principalmente:

Porque a Mônica além de me chamar de insana, me mandou tomar no cu

Porque a me comoveu com seu choro

Porque a Grazi está lá sangrando ajoelhada em pregos enormes enferrujados, pontudos e afiados a suplicar a minha volta

Porque o Bill além de me pegar pelos cabelos esta ameaçando quebrar meus dentes

Porque a Loira em Fuga fez uma campanha "quero post no Entre Tantas Eu"

Porque vocês todos pediram, mostraram um grande carinho...

E eu não resisti Estou voltando pessoas, aos poucos...

Mas estou voltando...

Beijos e obrigada a todo mundo.

segunda-feira, junho 05, 2006

Ponto Final...



Sempre gostei de três pontinhos... Pra mim sugerem que tem uma continuação, que existe algo mais, três pontos que nos fazem pensar no que vem além... E eu os uso muito, muito mais do que graticalmente, uso na minha vida... Nela coloco muitas reticências, é o que não foi dito, o que se deixou subentendido, é a vontade do algo mais, a espera do que há por vir... É quase um vício, por mais que tente me livrar deles, não adianta, as reticências, estão sempre presentes, a cada frase dita, a cada vontade expressada, na esperança de que o ouvinte ou o leitor, entenda que em cada ponto daquele contém inúmeras palavras não colocadas, inúmeros sonhos a serem realizados...

Mas existem momentos na vida que as reticências de nada adiantam, nada resolvem, apenas se resume na esperança... Na esperança idiota que os mistérios ali contidos serão desvendados e então esses três pontos se transformarão em um virgula para darmos continuidade na dissertação de nossa vida.

E há momentos que essa mutação nunca irá ocorrer, e é então importante, sabermos que um ponto final se faz necessário. Ultimamente ando querendo colocar muitos pontos finais, aqui no blog, no orkut, e também na minha vida, e por mais que me doa, acho que ela anda precisando de um ponto final, de uma página em branco, de um parágrafo novo.

Não sei se volto pessoas, talvez seja realmente um ponto final, tal vez apenas três pontos, um sobre o outro... Mas hoje, não sei responder.

Beijos

quinta-feira, junho 01, 2006

"Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade"
Clarice Lispector - A felicidade Clandestina